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Dia do Nutricionista: a relevância desta área na promoção da saúde

Quando pensamos em ir ao nutricionista, muitas vezes, pensamos em emagrecimento. Muito além disto, o nutricionista é o profissional que estuda e orienta as pessoas para a alimentação saudável em todas as fases da vida: gestação, amamentação, infância, adolescência, fase adulta e terceira idade. E hoje, 31 de agosto, comemoramos o seu dia.

Para celebrar junto com esses profissionais, nada melhor que entender a importância de seu trabalho e orientações na construção de novos hábitos alimentares e melhor qualidade de vida.

Atualmente, temos uma infinidade de sites e aplicativos com dicas de saúde e alimentação. Facilmente, com apenas alguns cliques, qualquer pessoa pode ter acesso a diferentes e variados conteúdos sobre o tema. Entretanto, informações generalizadas não bastam para garantir a sua saúde, pois cada um tem uma necessidade. Nem sempre, tais descobertas são 100% garantidas e a má aplicação dos conceitos pesquisados pode causar mais danos do que benefícios ao corpo.

Quando o assunto é nutrição, o nutricionista continua sendo a fonte mais segura para a sua saúde.

A data comemorativa

O dia 31 de agosto foi escolhido em virtude da fundação da Associação Brasileira de Nutricionistas (ABN), que ocorreu nesta mesma data em 1949. A entidade foi criada com o objetivo de aprofundar estudos sobre a qualidade da alimentação e no campo da nutrição.

Posteriormente a ABN foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionistas e, atualmente, pela Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN).

O Dia do Nutricionista é anualmente celebrado com atividades de conscientização alimentar em diferentes Estados.

A importância e a atuação do nutricionista

A nutrição é o campo da saúde que estuda os alimentos e o efeito que eles produzem nos organismos. Dessa forma, o profissional da área tem o desafio de orientar seus pacientes com uma dieta saudável, diversa e gostosa, garantindo todos os nutrientes necessários de acordo com suas características individuais e estilo de vida.

Mas o nutricionista não atua apenas prescrevendo dietas. Cada pessoa precisa de uma quantidade individual de macro e micronutrientes para manter o funcionamento adequado do organismo e o equilíbrio do corpo. Por esse motivo, as escolhas alimentares do dia a dia são tão importantes para a manutenção da saúde e do bem-estar e devem ser orientadas por um profissional especializado.

Assim, este especialista pode atuar em diversas áreas, como: controle e manutenção do peso, acompanhamento nutricional de atletas profissionais, pesquisa, programas de vigilância sanitária, elaboração de produtos alimentares e de nutrição, controle alimentar de doentes, entre outros.

O comportamento a alimentar está diretamente relacionado a questões fisiológicas, metabólicas e ambientais. Por isso, compreender a importância das orientações nutricionais é essencial para ter uma vida mais saudável.

A alimentação saudável pode melhorar a sua qualidade de vida

Poucas vezes paramos para pensar na importância da alimentação em nossas vidas e, simplesmente, nos alimentamos por necessidade.

Entretanto, a alimentação não é apenas fonte de energia para o corpo, ela também ajuda a ter melhor qualidade de vida e, até mesmo, prevenir doenças.

Hábitos simples e saudáveis – como o consumo de alimentos ricos em vitaminas e nutrientes – podem ser muito úteis para aumentar a disposição, a concentração, o desempenho no trabalho, na academia e no ambiente social.

Veja outros benefícios do acompanhamento com nutricionista.

Melhora a qualidade do sono

A alimentação saudável e adequada inclui nutrientes que contribuem para uma noite de sono mais tranquila. Consequentemente, o momento de descanso se torna mais agradável, ajudando a equilibrar as funções do organismo. Isso reduz a necessidade de utilizar calmantes e supressores do sistema nervoso central.

Auxilia na prática de esporte

Praticantes de atividade física têm necessidades nutricionais específicas, de acordo com suas características individuais e a modalidade esportiva praticada. Portanto, o consumo de nutrientes adequados favorece o desempenho e condicionamento físico dos atletas.

Mais disposição e bem-estar

Manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é a melhor forma de ter mais energia e disposição, afastando o estresse e a fadiga. Com equilíbrio alimentar você se torna mais produtivo para exercer as tarefas cotidianas.

Controle e acompanhamento do peso

Controlar a quantidade de calorias consumidas diariamente não é muito simples. Por isso, contar com a ajuda do nutricionista pode ser fundamental para organizar melhor a dieta do dia a dia, garantindo que você consiga chegar ao equilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético.

A reeducação alimentar é o ponto chave tanto para quem quer emagrecer, como para quem quer engordar ou apenas manter o peso.

Previne doenças

Colesterol alto, diabetes, dificuldade de concentração e memorização, doenças cardiovasculares, obesidade, alguns tipos de câncer e gastrite são exemplos de males que uma refeição rica em nutrientes ajuda a prevenir. A variação de proteínas, carboidratos e minerais, é capaz de aumentar a resposta imune do organismo, fundamental na prevenção de doenças.

Melhora o funcionamento do intestino

Uma alimentação inadequada, rica em açúcar e gordura, favorece o crescimento de bactérias patogênicas no intestino, que pode ocasionar patologias que desencadeiam em carência de vitaminas e minerais, mais estresse, flatulência, processos alérgicos, entre outros.

A dieta adequada é fundamental para manter a flora bacteriana em equilíbrio no organismo, gerando maior conforto e saúde.

Infância mais saudável

Hábitos alimentares saudáveis devem começar ainda na infância para que a criança cresça saudável e bem nutrida.

Envelhecimento tranquilo

Cada fase da vida exige uma orientação alimentar diferenciada. E o nutricionista é o profissional mais indicado para dar o direcionamento adequado, de acordo com as alterações fisiológicas provenientes do processo de envelhecimento. Garantindo, assim, um envelhecimento mais tranquilo e saudável.

O nutricionista tem como missão orientar seus pacientes na escolha de alimentos mais saudáveis, criando dietas personalizadas para a reeducação alimentar, conforme a idade, estilo de vida e necessidades nutricionais. É o especialista que está sempre em busca de uma melhor saúde e qualidade de vida para seus pacientes.

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Como melhorar a qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Conhecida como ELA, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma patologia neurodegenerativa. ELA atinge os neurônios, células responsáveis pelas funções do sistema nervoso, destruindo-os de forma progressiva e irreversível.

Não confunda ELA com “esclerose múltipla”, que é uma patologia limitada ao sistema nervoso central, composto de encéfalo e medula.

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é outra doença, que destrói os neurônios responsáveis pelo movimento dos músculos voluntários, ocasionando uma paralisia progressiva.

Segundo o Ministério da Saúde, anualmente a cada 100 mil pessoas aproximadamente 2,5 desenvolvem ELA.

Estima-se que apenas 10% dos casos tenham origem hereditária e que, quando aparece o primeiro sintoma, cerca de 80% dos neurônios responsáveis pelos movimentos motores já tenham sido perdidos.

O que é Esclerose Lateral Amiotrófica?

Para entender a ELA é útil compreender a nomenclatura. Esclerose significa cicatrização e endurecimento. Lateral diz respeito à região lateral da medula espinhal. A palavra amiotrófica está relacionada à fraqueza que provoca atrofia e reduz o volume do tecido muscular.

Em outras palavras, Esclerose Lateral Amiotrófica é uma patologia que atinge o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva, provocando paralisia motora de maneira irreversível.

Na prática os neurônios sofrem desgaste ou morrem, não conseguindo se conectar por meio de mensagens com os músculos.

Dessa forma, indivíduos com ELA sofrem paralisia gradual e perdem as capacidades de se movimentar, falar, engolir e respirar por conta própria. Apesar disso a doença dificilmente atinge as células responsabilizadas pelo raciocínio e percepção, mesmo nas fases mais avançadas.

Uma figura famosa, portadora de ELA e conhecida mundialmente, foi o físico britânico Stephen Hawking. Ele morreu em 2018, aos 76 anos, após passar décadas em uma cadeira de rodas vivendo com o auxílio de um respirador artificial.

Possíveis causas da ELA

Tirando os casos de origem genética, que correspondem a cerca de 10% dos diagnósticos, as causas da ELA ainda são desconhecidas.

A medicina supõe que a doença esteja relacionada a diversos fatores que, quando atuam em um indivíduo predisposto geneticamente, provocam a degeneração das células motoras.

Veja fatores que podem estar ligados com a doença:

  • Mutação dos genes;
  • Desequilíbrio químico na região cerebral, ocasionando situação tóxica para as células nervosas;
  • Doenças que são autoimunes.

Como identificar possíveis sintomas

Com raras exceções, como a do Stephen Hawking que foi diagnosticado aos 21 anos, a doença é mais prevalente em indivíduos com idade entre 55 e 75 anos.

Entre os sintomas estão:

  • Perda gradual da coordenação muscular e força;
  • Incapacidade de realizar atividades de rotina, como andar;
  • Dificuldade para respirar e engolir;
  • Engasgos recorrentes;
  • Baba;
  • Gagueira;
  • Cabeça caída;
  • Cãibra muscular;
  • Contração muscular;
  • Dicção dificultada, com fala lenta ou arrastando as palavras;
  • Alterações da voz;
  • Emagrecimento.

É importante observar que a ELA não atinge os sentidos (olfato, audição, visão, paladar e tato) e raramente afeta o funcionamento dos intestinos e da bexiga.

Mas o diagnóstico ainda é demorado e complicado, normalmente realizado por meio de histórico médico e complementado por alguns exames físicos.

A dificuldade se dá pela falta de um exame específico para detectar a doença e por que os primeiros sintomas podem ser facilmente confundidos com diversas doenças diferentes.

Tratamento adequado para a “Esclerose Lateral Amiotrófica”

Infelizmente não há cura para a ELA. Dessa forma, cuidados e medicamentos são paliativos, com o objetivo de retardar a evolução da doença, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente.

Esse tratamento deve ser iniciado com um medicamento distribuído de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que desde 2009 garante assistência e medicamentos gratuitos, de forma integral, aos indivíduos diagnosticados com ELA.

Aproximadamente 20% dos pacientes vivem por mais de cinco anos após o diagnóstico e 10% conseguem viver por mais de dez anos com o suporte médico. Por isso uma equipe multidisciplinar é fundamental para acompanhar o paciente nos cuidados paliativos.

Além do atendimento neurológico, o acompanhamento dos seguintes profissionais colabora para a qualidade e expectativa de vida do paciente: clínico geral, pneumologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta (trabalhar capacidade motora e respiratória) e terapia ocupacional.

Há outros profissionais que auxiliam no bem-estar do paciente com ELA. O nutricionista é um deles, pois a dificuldade de deglutição pode fazer com que seja difícil se alimentar adequadamente.

Fisioterapia e reabilitação também são importantes para retardar a avanço da perda funcional, possibilitando ao paciente cuidar de si mesmo por mais tempo.

Por meio do SUS, o Ministério da Saúde oferece reabilitação com soluções para a dor, prevenção de contraturas musculares e articulares tratamento para dificuldade de fala, deglutição e respiratória, além de suporte à família.

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Psicólogos e sua atuação nos cuidados com a saúde

Derivado do grego “psyche” – que quer dizer mente ou alma – e “logos” – que significa conhecimento, razão ou estudo – psicologia é a ciência que estuda a alma e a mente das pessoas. Seu campo de atuação é diversificado e trabalha aspectos comportamentais para ajudar pacientes a terem uma vida melhor.

Hoje comemoramos a atuação desses profissionais, não somente daqueles que trabalham com atendimento clínico em consultórios, como também os que atuam em hospitais, no esporte, nas escolas, em corporações, na educação, na área jurídica, entre outros campos de atuação.

A história do Dia do Psicólogo

O dia 27 de agosto foi escolhido para comemorar o Dia do Psicólogo no Brasil por ser um marco vitorioso para a profissão.

Nessa mesma data, em 1962, João Goulart, então Presidente da República, sancionou a Lei 4.119 que oficializou a psicologia como uma profissão. O marco foi consequência da mobilização e luta de diversos profissionais da área, que foram determinantes na luta por esse reconhecimento.

Entretanto, vale ressaltar que, apesar da conquista, somente em janeiro de 1964, a lei foi realmente regulamentada pelo decreto 53.464. Já o Conselho Federal de Psicologia (CFP) foi formalmente criado apenas 7 anos depois, em 1971.

Mente saudável equivale a equilíbrio e bem-estar

Apesar da importância indiscutível da profissão do psicólogo, ainda hoje existem preconceitos e desconfianças sobre sua atuação.

Há quem diga que terapia com psicólogos é coisa para loucos. Muitas pessoas que sofrem com distúrbios ou desequilíbrios psicológicos acreditam que não precisa de ajuda de desconhecidos para solucionar questões pessoais ou que estas situações vão se resolver sozinhas com o tempo.

Os psicólogos ajudam seus pacientes no entendimento de seus conflitos internos. Nem sempre é possível enxergar soluções, às vezes, relativamente simples, com a devida clareza, sem a ajuda de um profissional.

Esses profissionais trabalham aspectos comportamentais e da personalidade levando em consideração o contexto atual do indivíduo.

Por meio de diversas linhas da psicologia, que envolvem escuta e/ou questionamentos, eles promovem no paciente, o vislumbre de sua situação de maneira mais clara, criando reflexões que podem ajudar o paciente a ter mais harmonia e sensatez em seu jeito de agir.

Seu foco é entregar ferramentas ao indivíduo para que este supere seus problemas, favorecendo o desenvolvimento pessoal.

Relação “psicólogo x paciente” durante período de distanciamento social

A pandemia da COVID-19 não é apenas um surto viral. Gera também surtos psicológicos, pois traz consigo o aparecimento ou agravamento de problemas e sofrimentos psíquicos aos indivíduos.

Quando somos obrigados nos mantermos “presos e isolados”, a sensação de liberdade, o senso temporal e a rotina se perdem. Assim, o confinamento pode gerar desequilíbrio mental e, consequentemente problemas na saúde mental do indivíduo.

A solidão é outro grave problema. Estar sozinho pode ser angustiante para algumas pessoas. Nesse contexto, agravam-se transtornos de ansiedade ou outras síndromes que pedem atenção especial.

Incertezas, inseguranças, frustração, tédio também são sofrimentos psíquicos que se agravam em cenários como esse.

Há outras dificuldades que deixam as pessoas mais ansiosas e preocupadas, como o medo de ser contaminado, podendo causar estresse, afetando sua qualidade de vida.

Além disso, a ausência ou redução do contato social podem provocar desânimo ou nervosismo. Em situações mais extremas, pode haver um aumento descontrolado da produção de cortisol, hormônio voltado ao controle do estresse. Sua produção em altas doses ou em “picos” causa dores musculares e de cabeça, sentimentos depressivos, predisposição à obesidade, gatilhos para consumo de substâncias alcoólicas e drogas, entre outros.

Por isso, é fundamental olhar com calma e serenidade para o momento atual. Neste contexto, buscar uma terapia ou outras ferramentas com foco no equilíbrio interior significa investir em si mesmo.

Apostar em terapias à distância é uma solução que gera um acolhimento positivo durante esse período de distanciamento social. O contato e a conexão com especialistas facilitam o enfrentamento de conflitos psíquicos e o equilíbrio da saúde mental.

A psicologia, neste caso, auxilia os indivíduos a lidarem com a montanha russa de sentimentos e emoções.

Atendimento virtual e a lei

Por meio da Resolução CFP nº 011/2018, o Conselho Federal de Psicologia permite que profissionais da área realizem alguns serviços de forma on-line, como:

  • Consultas e atendimentos psicológicos;
  • Processos de seleção de pessoal;
  • Supervisão técnica e aplicação de testes psicológicos, quando devidamente autorizados pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI).


No início da pandemia, o CFP publicou a Resolução CFP nº 04/2020, suspendendo, de forma excepcional e temporária, alguns pontos obrigatórios da resolução de 2018. A ação flexibilizou a forma de atendimento psicológica por meio da internet.

A medida teve como objetivo garantir acesso ao atendimento psicológico à população, evitando a descontinuidade da assistência durante a pandemia. Reconhecendo a importância do serviço psicológico é também, uma forma de atenuar os impactos do vírus na sociedade.

Atendimento além das clínicas e consultórios

O campo de atuação dos psicólogos é bem amplo e diversificado. É inegável a importância da atividade desses profissionais em momentos de emergências e desastres. Entretanto, o acompanhamento clínico em terapias não é o único tipo de serviço que tem feito a diferença durante essa pandemia.

Psicólogos têm forte poder de ação na assistência social e saúde pública.

Em ambiente hospitalar, o profissional lida diariamente com as consequências emocionais do adoecimento, atuando para amenizar as sequelas dos pacientes e de seus familiares. Estas pessoas estão passando por momentos de grandes dificuldades, físicas e emocionais, por isso o acolhimento profissional de todo o conjunto é fundamental para a melhora do paciente.

Mas o papel da psicologia hospitalar na COVID-19 vai além. Estes profissionais também estão na linha de frente, lutando para salvar vidas. Além da atuação com os pacientes e familiares, que podem passar por uma internação de longo prazo, os psicólogos hospitalares também têm foco nos profissionais da saúde, que estão encarando extensos plantões e riscos de contágio.

A preocupação com a família ao retornar à casa e a falta de recursos para o atendimento são fatores que agravam os riscos para a saúde mental das equipes hospitalares.

O contexto da pandemia jogou luz à necessidade de compreensão da importância da atuação da psicologia, seja qual for o campo de trabalho.

Aproveitamos o dia de hoje para parabenizar todos estes profissionais!

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Dia do Cardiologista: comemore cuidando da sua saúde

Hoje, 14 de agosto, é dia de homenagear aquele que cuida do nosso coração.

A celebração marca a importância daqueles que cuidam desse órgão vital, que também é o símbolo do amor.

Além da comemoração, esta data também serve como uma chamada de atenção para os cuidados necessários com nossa saúde e de nosso corpo.

Cardiologista é o profissional da medicina especializado no diagnóstico, acompanhamento, tratamento e prevenção de doenças que afetam o coração, os grandes vasos sanguíneos e o sistema vascular.

São exemplos de doenças tratadas por este especialista: arritmia, pressão alta, insuficiência cardíaca, derrame e infarto.

Dada a importância desses profissionais, a Sociedade Brasileira de Cardiologia instituiu, em 2007, a data de 14 de agosto para marcar a necessidade de atendimento cardiológico, assim como reforçar os cuidados necessários e indispensáveis para a saúde do coração, com foco na prevenção.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a hipertensão atinge mais de 30 milhões de brasileiros e quase 30% das mortes registradas no país são em decorrência de doenças cardiovasculares.

É importante lembrar que pessoas de qualquer idade podem apresentar problemas no coração. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental para evitar grandes complicações de saúde.

Doenças cardíacas, isolamento social e coronavírus: sinais de alerta

Após vários estudos em pacientes com COVID-19, sabe-se que essa infecção desencadeia uma série de reações que desequilibram doenças cardiovasculares, mesmo as que já estavam controladas. Por isso, pacientes com doenças cardiovasculares prévias, como hipertensão e insuficiência cardíaca, podem apresentar alterações em seu sistema imunológico, fator que pode agravar a evolução da infecção.

Isso não significa que esse grupo tem maior risco de ser contaminado pelo COVID-19. O risco de contaminação é o mesmo que o de qualquer pessoa. Indivíduos com doenças cardíacas têm maior risco de desenvolver formas mais graves da doença. Por isso, compõem um grupo de risco precisa de atenção redobrada.

É recomendado seguir todas as orientações de prevenção, como evitar aglomeração e ficar em casa sempre que possível (inclusive trabalhar em casa, se a atividade profissional permitir). Toda e qualquer atitude preventiva é importante neste momento para qualquer pessoa, principalmente, para aquelas dos grupos de risco.

Complicações além da doença

O risco de infecção não é o único fator preocupante relacionado ao novo coronavírus. Com as medidas de isolamento social, espaços públicos ao ar livre, academias e centros ginásticas ainda estão com acesso restrito e não são recomendados aos grupos de risco. Sendo assim, o isolamento traz um outro problema: o sedentarismo ou o agravamento dele.

Mas a necessidade de ficar em casa não é desculpa para ser totalmente sedentário. É possível executar movimentos diários para exercitar o corpo e se fortalecer em relação às doenças cardiovasculares e à própria infecção. Exercícios físicos de rotina são fundamentais para reforçar a imunidade e são uma das formas de prevenir doenças cardíacas.

Portanto, mesmo em tempos de recolhimento, manter as atividades é essencial para a saúde do corpo e da mente. Acompanhe nosso site para ver ideias para se exercitar em tempos de isolamento.

Redução das doenças cardiovasculares

Desde o início da pandemia, o Brasil registrou, de acordo com uma pesquisa da Rede Brasil AVC, uma queda de quase 50% nas consultas de rotina de pacientes com doenças cardiovasculares.

Porém, o estudo indica que não foi o volume de pessoas doentes que diminuiu. Entre os possíveis motivos para esse cenário estão o medo de sair de casa e a preocupação em priorizar a atenção médica aos infectados pela COVID-19.

É importante lembrar que algumas doenças cardiovasculares precisam de acompanhamento contínuo, cujo tratamento não pode ser abandonado, independentemente de circunstâncias externas. Portanto, por mais que o cenário demande cautela e isolamento social, o paciente com problemas no coração não pode deixar o tratamento de lado.

Dicas de cuidado e prevenção

Veja algumas dicas de bons hábitos e prevenção para você cuidar bem da sua saúde, especialmente nesse momento delicado de isolamento social e pandemia.

  • Mantenha-se dentro do peso adequado para seu porte físico e, se for preciso, mude seus hábitos alimentares;
  • Adote uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes grãos integrais, carnes magras e leguminosas;
  • Evite o consumo excessivo de açúcar e sal. Prefira temperar os alimentos com ingredientes naturais, com alho e cebola;
  • Consuma gorduras boas, pois elas ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL) e a diminuir o ruim (LDL), o que reduz a pressão arterial protegendo o coração. Dicas de alimentos: abacate, azeite de oliva, nozes, amêndoas, castanha-do-pará, castanha-de-caju, salmão, sardinha, truta, atum, linhaça e chia;
  • Evite o excesso de gorduras ruins, pois aumentam o colesterol e a pressão arterial.
    > Exemplos de alimentos que contêm gordura trans (evite): fast-food, industrializados, produtos processados, margarina, sorvete, pipoca de micro-ondas, etc.
    > Exemplos com gordura saturada (reduza): leite e iogurte integrais, nata, gema de ovo, queijos, linguiça, torresmo, carnes gordurosas, etc.
  • Pratique atividades físicas regularmente. O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para problemas de coração e obesidade;
  • Abandone o tabagismo e controle o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Reserve um tempo para relaxar e descansar. O estresse libera mais adrenalina e cortisol no organismo – substâncias que aumentam os batimentos cardíacos –, elevam a pressão arterial e favorecem o ganho de peso;
  • Tenha noites de sono tranquilas e durma em torno de 8 horas por noite;
  • Controle o diabetes;
  • Visite o cardiologista periodicamente para consultas médicas de rotina, pois doenças que acometem o coração são, muitas vezes, silenciosas.

O que você tem feito para cuidar do seu coração?

Desejamos que a data de hoje seja cada vez mais lembrada e que os cuidados com a saúde virem rotina na sua vida.

Aos profissionais da cardiologia, parabéns por se empenharem na manutenção da saúde cardiovascular de seus pacientes!

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Mês da saúde: dicas de ouro para ser mais saudável

Em 5 de agosto celebramos o Dia Nacional da Saúde. Data escolhida para homenagear o médico e cientista brasileiro Oswaldo Cruz, que nasceu em São Luiz do Paraitinga (SP), em 05/08/1897. Pioneiro em diversos estudos, trouxe grandes contribuições para a saúde, no Brasil.

Neste período de pandemia por COVID-19, a “saúde” está em evidência, seja física ou mental. Todos estamos alertas para manutenção da força física e imunidade do corpo para o combate às doenças e melhorar qualidade de vida. Além do bem-estar psicológico, indispensável para que o indivíduo consiga cuidar melhor de si e de seus entes mais próximos.

É importante entender que ter saúde não se trata apenas da ausência de doenças diagnosticadas. Afinal, as doenças podem ser causadas por diversos agentes, de forma direta como vírus, bactérias e fungos; ou por algum gatilho externo como poluição, calor ou frio extremos, ar seco, etc. Há também a resposta de nosso corpo a estímulos danosos rotineiros como a má alimentação e o tabagismo. O cansaço extremo, o desânimo e o stress também são sintomas se opõem ao nosso bem-estar e são indicativos da falta de saúde.

As dicas de ouro

O compilado de orientações abaixo são indicações de especialistas modernos e outras repassadas de geração em geração, sendo algumas delas milenares – todas focando na saúde física e mental.

1. Começar bem o dia: várias culturas e povos têm seus próprios rituais para começar o dia de forma positiva. Há quem diga que o hábito de acordar cedo para conseguir tomar um café, um banho e vestir-se com calma traz mais saúde. Os orientais adotam diversas práticas matinais, como posições de yoga, ritos de preparação do corpo e meditação.

Seja qual for o ritual que você escolher para começar o dia, alguns aspectos são importantes como: um bom alongamento para preparar a musculatura (que ficou muito tempo parada), pensamento positivo (gratidão e apreço pelo dia que se inicia), ingestão de líquidos (água com limão), alimentos saudáveis (frutas) e mente calma para se preparar para os desafios que vêm por aí.

2. Movimentos corporais compensatórios: as pessoas estão constantemente em posições que agridem suas articulações e musculaturas. Esta agressão pode vir pelo excesso de tempo em pé (pessoas que trabalham nesta posição o dia todo) ou pelo excesso de tempo sentado (pessoas que trabalham com computador e estudantes). Em casos mais extremos, os danos vêm do excesso de esforço físico para realizar trabalhos operacionais.

Todos precisam de estímulos que compensem a posição na qual se passa grande parte do dia. Para quem fica muito de pé deve-se descansar elevando os pés, além de fortalecer as pernas e alongá-las. A natação é um bom esporte neste caso.

Quem fica muito tempo sentado deve realizar movimentos mais vigorosos para compensar o tempo sentado, como esportes, corridas e musculação.

Pessoas que estressam o corpo realizando trabalhos fisicamente pesados devem ter seu momento diário de alongamento e relaxamento.

Cada um deve encontrar a melhor atividade física para sua realidade, de modo que não seja mais um momento de stress e cobrança no dia.

3. Água: um dos melhores hábitos que uma pessoa pode adquirir é o de beber muita água. Quem vive em um local com água potável disponível deve ser grato por este excelente recurso e aproveitá-lo da melhor maneira, consumindo-o para sua saúde e jamais desperdiçando. É recomendável tomar cerca de dois litros diários, mas isso dependerá do porte corpóreo e do nível de atividade física.

4. Relaxamento longe de telas: o homem moderno pode passar muito tempo em frente a telas, inclusive em seu momento de relaxamento. Porém, tal relaxamento não é completo, visto que a mente continua sendo estimulada e os olhos permanecem em stress. Encontre um meio de relaxar sem telas, apreciando o mundo à sua volta, as pessoas que estão com você ou um bom livro.

5. Vícios: pessoas viciadas em drogas, lícitas ou ilícitas têm um nível de saúde inferior ao daqueles que não possuem estes vícios, mesmo que não percebam. A bebida, o cigarro e outras drogas reduzem as defesas do organismo e enfraquecem os órgãos, inclusive a própria pele, que demonstra o desgaste com o passar do tempo. Para ter mais saúde e vitalidade, livre-se de vícios.

6. Qualidade nos relacionamentos: um estudo iniciado em 1938 , na Universidade de Harvard, Estados Unidos, monitorou milhares de voluntários por 75 anos. Eles analisaram diversos aspectos de suas vidas e verificaram que aqueles que mantiveram laços consistentes de relacionamentos de qualidade estavam em melhores condições físicas e psicológicas na terceira idade. O convívio social de qualidade é importante para nossa saúde mental, pois nos estimula ao ânimo, ao desenvolvimento e à atividade física e mental. Além disso, a convivência nos propicia sentir afeto, nos trazendo sensação de proteção e apreço e elevando nossos níveis de hormônios do bem-estar.

Perceba que nenhum destes hábitos requer dinheiro ou tempo extraordinário. Todos eles podem começar com pequenas atitudes e compromisso consigo mesmo. Crie seus mecanismos para melhorar estes aspectos e você alcançará melhoras em sua saúde de maneira geral em pouco tempo.

Continue acompanhando nosso site para mais dicas e informações sobre saúde e bem-estar, de maneira integral para você.

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Especialista fala sobre dificuldades comuns no aleitamento materno

Uma delas é a pega correta do mamilo pelo bebê

A amamentação é fonte de benefícios para crianças e mães, além de ser ambientalmente segura e natural, mas há algumas dificuldades comuns entre elas no início desse processo. A coordenadora da assistência em aleitamento materno do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e enfermeira pediátrica, Maíra Domingues, mostra sinais que ajudam a revelar se o bebê está mamando da forma correta: troca de fraldas do bebê frequente, mama mais leve após a mamada e ausência de dor.

No entanto, em caso de dor e dificuldade na pega correta do bebê, ela ressalta que, em alguns casos, o melhor caminho é buscar ajuda profissional. “O ideal, muitas vezes, é a família buscar apoio e suporte especializados diante das dificuldades”, disse. Os 222 bancos de leite humano no Brasil são locais de apoio à amamentação para mães e estão realizando atendimento também por teleconsultas no período da pandemia. Eles estão listados no portal da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano e há ainda o SOS Amamentação, pelo telefone 0800 026 8877. Ela lembra que existem hoje objetos com a proposta de formar bico ou de ajudar o bebê a ter um bico, mas que todos eles atrapalham a amamentação e, por isso, não são recomendados.

Confira, a seguir, detalhes da entrevista da enfermeira pediátrica Maíra Domingues à Agência Brasil.

Agência Brasil: Quais são os benefícios da amamentação?
Maíra Domingues: A amamentação é considerada uma das principais intervenções com grande impacto para redução da mortalidade e morbidade neonatal e infantil. Os benefícios do leite materno são de conferir proteção para doenças diarreicas, infecções respiratórias, diminui o risco de diabetes e obesidade na criança, é um alimento que contém todas as propriedades nutritivas e imunológicas que a criança precisa. E esses benefícios também se estendem à saúde da mulher: tem uma proteção maior para câncer de mama, de ovário, o corpo da mulher retorna mais rápido ao que era antes da gestação com a amamentação, também reduz o risco de uma hemorragia após o parto.

Agência Brasil: Quais as principais dificuldades que as mães têm durante a amamentação?
Maíra Domingues: Muitas vezes elas podem sentir dor, o próprio choro frequente do recém-nascido gera insegurança e a dúvida se a produção de leite dela é adequada. Vale destacar que a grande maioria das mães produz leite em quantidade e qualidade suficiente, mas essa dúvida é muito comum entre as mulheres. Outra dificuldade que pode ocorrer é de posicionar e fazer o bebê pegar corretamente no peito e ter a certeza que ele está de fato ganhando peso.

Agência Brasil: Em relação à posição e pega correta, quais os cuidados que as mães devem ter?
Maíra Domingues: Não existe uma posição ideal, qualquer posição que a mulher queira amamentar seu bebê e ela esteja confortável e o bebê também, de forma a conseguir uma boa pega, é a posição melhor naquela mamada. Com relação à pega correta, existem alguns sinais indicativos. Por exemplo, o lábio inferior [do bebê] fica virado para fora, as bochechas ficam arredondadas, a gente consegue visualizar mais a aréola por cima da boca do bebê do que abaixo, o nariz não encosta na mama, o queixo encosta na mama e muitas vezes é possível ouvir o bebê deglutir – tem um som específico – e, claro, a mulher não sente dor. Se ela está sentindo dor, possivelmente a pega não está correta ou tem alguma outra intercorrência e, nesse caso, ela deve buscar apoio e suporte especializados precocemente para amamentar.

Agência Brasil: Você falou que não é normal sentir dor na amamentação, como prevenir fissuras e o que pode ser usado para aliviar o desconforto que isso traz?
Maíra Domingues: Não é normal sentir dor, a amamentação deve ser prazerosa. Então se está sentindo dor, procure ajuda. O que fazer diante da dor enquanto a ajuda não chega? Tentar corrigir pega e posição. Tira o bebê, coloca de novo, até conseguir não sentir ou diminuir a dor. Se já estiver ferido o mamilo, ela deve passar o próprio leite materno. O leito materno contém elementos que são cicatrizantes e bactericidas e protegem a mama não só de uma possível infecção, mas também auxilia na cicatrização da área que está ferida. Nós não recomendamos nenhum outro produto para cicatrização porque, de acordo com um estudo robusto em que foram avaliadas outras intervenções, como pomadas, foram comparados diversas estratégias para melhoria dessa dor no mamilo e o leite materno foi apontado como a melhor forma de tratar a fissura junto, claro, à correção da pega e posição.

Agência Brasil: Quais meios existem para que as mães busquem informações?
Maíra Domingues: Existem grupos educativos durante a gestação. Os bancos de Leite Humano oferecem gratuitamente esses cursos para casais grávidos, de orientação sobre o aleitamento materno ainda nesse período do pré-natal. É muito importante destacar que esses grupos educativos e cursos são um preparo para a amamentação, aliás, é o melhor preparo. Quando a mulher ouve, junto com o pai, os benefícios da amamentação, geralmente faz com que eles tenham maior possibilidade de ter sucesso com a amamentação e, quando apresentam dificuldades inicialmente, eles sabem onde procurar ajuda. Após o nascimento, uma boa forma de buscar ajuda é com o profissional de saúde que está acompanhando ela – o obstetra, pediatra ou enfermeiro – como também unidades básicas de saúde e os bancos de Leite Humano, que são verdadeiras casas de apoio à amamentação, oferecendo assistência clínica especializada.

Agência Brasil: Mulheres com mamilo invertido conseguem amamentar? Que cuidados elas devem tomar?
Maíra Domingues: Essa é uma dúvida de muitas mulheres. O que a gente sempre destaca é que independentemente do tipo de mamilo, a amamentação pode ter sucesso. O bebê deve pegar em toda ou quase toda aréola. Se ele pega no mamilo, ele fere, então independe de a mulher ter mamilo para dentro – que a gente chama de invertido –, mamilo plano ou mamilo para fora, que a gente chama de protuso. O que a gente deve ensinar ao bebê é pegar corretamente na aréola. Quando a mulher tem o mamilo para dentro, diante da dificuldade, o que vai acontecer é ele pegar e escorregar a boca até apreender a pegar corretamente. E quando a mulher tem o mamilo protuso – para fora – o que vai acontecer se ele pegar errado é que vai ferir. A gente atende muitas mulheres com mamilo invertido, não orientamos uso de bicos de silicone, nem de exercícios com a mama, não deve ser feito isso, muito menos utilizar bomba para formar bico, não é necessário nenhum tipo de objeto para formar o bico. O que é necessário é o apoio e suporte de um profissional de saúde especializado no assunto para que, de fato, ela possa ter a ajuda e, independente do tipo de mamilo, ter sucesso com a amamentação se ela assim desejar e escolher amamentar.

Agência Brasil: Como saber que o bebê mamou o suficiente?
Maíra Domingues: Alguns sinais mostram isso. O primeiro deles é que a amamentação aconteceu sem dor. Se o bebê está mamando, está sugando, sem dor, muito bom. O segundo sinal é que após a mamada a mãe sente uma leveza na mama, sente a mama um pouco mais murcha. E destaco: sempre vai ter leite no peito, sempre vai continuar leite no peito, mas ela sente essa leveza, porque o bebê realmente mamou. E, por último, um terceiro sinal importante para saber que ele está mamando bem é a frequência de troca de fralda ser ideal, o bebê geralmente urina por, pelo menos, cinco ou seis vezes em 24 horas. Então, se a mãe não está sentindo dor, se ela sente a mama mais leve e se ela depois vê que o bebê tem urinado, muito possivelmente ele está mamando e crescendo adequadamente. Agora, claro, o melhor indicador de crescimento da criança é o peso. A avaliação do crescimento acontece na consulta pediátrica ou na consulta com enfermeiro nas unidades de saúde. Nessa avaliação, vai se confirmar aquilo que a mãe e o pai já estavam suspeitando a partir desses três primeiros sinais, que já trazem certa segurança para os pais no domicílio, antes mesmo da consulta.

Agência Brasil: O ideal é ter horários para amamentação ou a livre demanda?
Maíra Rodrigues: Não existe tempo, não é recomendado amamentar em horários preestabelecidos. O nome disso é amamentação sobre livre demanda, lembrando que a livre demanda deve ser da criança, quando demonstrar sinais de fome – levando a mãozinha na boca, procurando o seio, botando a linguinha para fora -, mas também a livre demanda é feita pela mãe, quando ela está com a mama cheia ou quando ela quer amamentar mais cedo para poder descansar um pouco depois em outro horário. Então a livre demanda é quando a mãe ou o bebê quer que aconteça. A mamada em si também não deve ter tempo estipulado previamente, o bebê demonstra quando está saciado: ou ele larga o seio ou ele simplesmente dorme. Vale destacar que ela deve oferecer preferencialmente os dois seios por mamada, para que a mãe e o bebê tenham um bom descanso entre as mamadas e o bebê cresça adequadamente. Isso não é uma regra, mas geralmente a mãe deve estar oferecendo os dois seios a não ser que o bebê não queira.

Agência Brasil: Qual intervalo um bebê pode ficar sem mamar?
Maíra Domingues: O pediatra que está acompanhando o bebê na maternidade dará maiores esclarecimentos sobre a amamentação até a primeira consulta para avaliar o crescimento e o desenvolvimento da criança, que acontece por volta de 7 a 15 dias de vida. Destaco que se a mãe verifica uma boa frequência na troca de fralda e, além disso, o pediatra ou o enfermeiro avaliam um adequado crescimento para a idade na primeira consulta do bebê, ela não precisa se preocupar em acordar o bebê para mamar, pois ele mesmo irá acordar sozinho e demonstrar sinais de fome. Não existe intervalo preestabelecido para a amamentação. Existe a livre demanda.

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Dia Nacional da Saúde: cardiologista alerta para cuidados com o coração

Gláucia Araújo conversou com o cardiologista Gustavo Lenci Marques

Gláucia Araújo conversou com Gustavo Lenci Marques, cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, no programa Tarde Nacional desta quarta-feira (5) sobre os cuidados com a saúde do coração no Dia Nacional da Saúde.

Clique aqui e ouça a entrevista na íntegra

Cansaço excessivo, falta de ar e inchaço nas pernas podem ser sintomas de uma falência do coração, segundo Gustavo.

Não fumar, praticar atividades físicas e ter uma alimentação equilibrada são atitudes que influenciam na boa saúde do órgão.

A Rádio Nacional do Rio de Janeiro vem apresentando o bloco local do programa Tarde Nacional das 15h às 18h, com todas as informações sobre a pandemia de covid-19. A apresentação é de Gláucia Araújo.

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Bancos de leite reforçam importância da doação durante a pandemia

A pandemia da Covid 19 chegou no mês de março causando ansiedade, tristeza e principalmente medo. Esse foi o sentimento de Marcela Burali, sobretudo por ter em casa uma bebê de sete meses.

A bebê de Marcela está em casa, em segurança e tem o leite da mãe. Mas, e se o bebê está hospitalizado? E se, por algum motivo, a mãe não pode amamentar? É aí que entram os bancos de leite humano. Durante a pandemia, mais do que nunca, eles precisam cumprir sua função e ter em estoque o leite necessário para toda a demanda.

Doar leite humano é uma necessidade constante, pois muitas mães, por diferentes motivos, não conseguem amamentar o próprio bebê. No início do ano, os bancos de leite do Distrito Federal, por exemplo, estavam com um déficit que preocupava a Secretaria de Saúde.

Mas, durante a pandemia da Covid-19, uma surpresa: as doações aumentaram. Quem conta é a médica Míriam Santos, coordenadora das políticas de aleitamento materno do Distrito Federal.

Apesar da boa notícia, é importante reforçar o pedido de doação, porque muitas crianças estão internadas nas unidades de saúde e as mães, impossibilitadas de amamentar.

Lembrando que para doar o próprio leite, a mãe deve estar saudável. Mães com sintomas da Covid-19 devem suspender a doação e aguardar a recuperação.

O leite deve ser doado num frasco de vidro de boca larga e tampa de plástico. Para retirar o leite, a mãe deve usar uma touca ou um lenço para cobrir os cabelos; usar máscara sobre o nariz e a boca; lavar bem as mãos com água e sabão; e as mamas, apenas com água.

Para doar no Distrito Federal, a mãe pode fazer o cadastro no Disque Saúde 160, opção 4, ou pelo site Amamenta Brasília. Outros bancos de leite do país podem ser verificados no site da Fiocruz, na Rede de Bancos de Leite Humano.

Ouça o áudio sobre.

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