Em 5 de agosto celebramos o Dia Nacional da Saúde. Data escolhida para homenagear o médico e cientista brasileiro Oswaldo Cruz, que nasceu em São Luiz do Paraitinga (SP), em 05/08/1897. Pioneiro em diversos estudos, trouxe grandes contribuições para a saúde, no Brasil.
Neste período de pandemia por COVID-19, a “saúde” está em evidência, seja física ou mental. Todos estamos alertas para manutenção da força física e imunidade do corpo para o combate às doenças e melhorar qualidade de vida. Além do bem-estar psicológico, indispensável para que o indivíduo consiga cuidar melhor de si e de seus entes mais próximos.
É importante entender que ter saúde não se trata apenas da ausência de doenças diagnosticadas. Afinal, as doenças podem ser causadas por diversos agentes, de forma direta como vírus, bactérias e fungos; ou por algum gatilho externo como poluição, calor ou frio extremos, ar seco, etc. Há também a resposta de nosso corpo a estímulos danosos rotineiros como a má alimentação e o tabagismo. O cansaço extremo, o desânimo e o stress também são sintomas se opõem ao nosso bem-estar e são indicativos da falta de saúde.
As dicas de ouro
O compilado de orientações abaixo são indicações de especialistas modernos e outras repassadas de geração em geração, sendo algumas delas milenares – todas focando na saúde física e mental.
1. Começar bem o dia: várias culturas e povos têm seus próprios rituais para começar o dia de forma positiva. Há quem diga que o hábito de acordar cedo para conseguir tomar um café, um banho e vestir-se com calma traz mais saúde. Os orientais adotam diversas práticas matinais, como posições de yoga, ritos de preparação do corpo e meditação.
Seja qual for o ritual que você escolher para começar o dia, alguns aspectos são importantes como: um bom alongamento para preparar a musculatura (que ficou muito tempo parada), pensamento positivo (gratidão e apreço pelo dia que se inicia), ingestão de líquidos (água com limão), alimentos saudáveis (frutas) e mente calma para se preparar para os desafios que vêm por aí.
2. Movimentos corporais compensatórios: as pessoas estão constantemente em posições que agridem suas articulações e musculaturas. Esta agressão pode vir pelo excesso de tempo em pé (pessoas que trabalham nesta posição o dia todo) ou pelo excesso de tempo sentado (pessoas que trabalham com computador e estudantes). Em casos mais extremos, os danos vêm do excesso de esforço físico para realizar trabalhos operacionais.
Todos precisam de estímulos que compensem a posição na qual se passa grande parte do dia. Para quem fica muito de pé deve-se descansar elevando os pés, além de fortalecer as pernas e alongá-las. A natação é um bom esporte neste caso.
Quem fica muito tempo sentado deve realizar movimentos mais vigorosos para compensar o tempo sentado, como esportes, corridas e musculação.
Pessoas que estressam o corpo realizando trabalhos fisicamente pesados devem ter seu momento diário de alongamento e relaxamento.
Cada um deve encontrar a melhor atividade física para sua realidade, de modo que não seja mais um momento de stress e cobrança no dia.
3. Água: um dos melhores hábitos que uma pessoa pode adquirir é o de beber muita água. Quem vive em um local com água potável disponível deve ser grato por este excelente recurso e aproveitá-lo da melhor maneira, consumindo-o para sua saúde e jamais desperdiçando. É recomendável tomar cerca de dois litros diários, mas isso dependerá do porte corpóreo e do nível de atividade física.
4. Relaxamento longe de telas: o homem moderno pode passar muito tempo em frente a telas, inclusive em seu momento de relaxamento. Porém, tal relaxamento não é completo, visto que a mente continua sendo estimulada e os olhos permanecem em stress. Encontre um meio de relaxar sem telas, apreciando o mundo à sua volta, as pessoas que estão com você ou um bom livro.
5. Vícios: pessoas viciadas em drogas, lícitas ou ilícitas têm um nível de saúde inferior ao daqueles que não possuem estes vícios, mesmo que não percebam. A bebida, o cigarro e outras drogas reduzem as defesas do organismo e enfraquecem os órgãos, inclusive a própria pele, que demonstra o desgaste com o passar do tempo. Para ter mais saúde e vitalidade, livre-se de vícios.
6. Qualidade nos relacionamentos: um estudo iniciado em 1938 , na Universidade de Harvard, Estados Unidos, monitorou milhares de voluntários por 75 anos. Eles analisaram diversos aspectos de suas vidas e verificaram que aqueles que mantiveram laços consistentes de relacionamentos de qualidade estavam em melhores condições físicas e psicológicas na terceira idade. O convívio social de qualidade é importante para nossa saúde mental, pois nos estimula ao ânimo, ao desenvolvimento e à atividade física e mental. Além disso, a convivência nos propicia sentir afeto, nos trazendo sensação de proteção e apreço e elevando nossos níveis de hormônios do bem-estar.
Perceba que nenhum destes hábitos requer dinheiro ou tempo extraordinário. Todos eles podem começar com pequenas atitudes e compromisso consigo mesmo. Crie seus mecanismos para melhorar estes aspectos e você alcançará melhoras em sua saúde de maneira geral em pouco tempo.
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