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Alergias: como surgem e como desaparecem?

A alergia é um tipo mais comum de distúrbio no funcionamento do sistema imunológico. Trata-se de uma manifestação que pode surgir tanto logo nos primeiros meses de vida como pode despertar de maneira abrupta em alguma fase da vida adulta sem qualquer episódio anterior.

As alergias podem manifestar-se como uma dermatite incômoda que surge de maneira inesperada após contato com um agente agressivo, ou, por exemplo, após ingestão de um alimento ou até mesmo como uma alergia respiratória sazonal.

Antes que você se pergunte por que as alergias surgem de maneira tão repentina, saiba que elas correspondem a uma ação, ou melhor, reação do seu sistema imunológico a uma substância que lhe pareceu danosa. Comumente o que ocorre é uma reação exacerbada do seu organismo a uma substância que normalmente poderia ser inofensiva para grande parte das pessoas.

Por falarmos em substâncias, as alergias podem ser desencadeadas por uma gama bem diversa de agentes, entre eles os agentes biológicos ou os sintéticos.
Dentre as causas mais comuns que podem desencadear quadros alérgicos estão o pólen, os ácaros, os alimentos, os medicamentos, os venenos para controle de pragas e as peles de animais.

O mecanismo de resposta para um quadro alérgico

Quando o nosso sistema imunológico está em pleno funcionamento, ele é capaz de identificar e combater invasores, por exemplo, vírus e bactérias que podem comprometer a nossa saúde.
Pessoas que possuem alergia apresentam problemas na resposta imunológica do seu organismo. Ao serem expostas, por exemplo, ao pelo do seu animalzinho de estimação, o seu organismo entende que está em contato com um agente que precisa ser combatido.

Ao entender que o corpo tem um invasor que pode comprometer a sua saúde, o sistema imunológico mobiliza esforços para eliminá-lo e aqui temos a resposta alérgica que o indivíduo apresenta.
Embora comumente haja um caráter hereditário por trás da manifestação de uma alergia, elas podem começar de maneira totalmente inesperada após a ingestão de um alimento, por exemplo, ou do contato com a pele ou pelo de um animal.

Dessa forma, a alergia e a sua manifestação, além do caráter hereditário do sujeito, leva em consideração também as características genéticas do indivíduo. Em outras palavras, você pode nascer com uma alergia, ou manifestar uma sem nenhum registro anterior em seu histórico.

Por que as alergias existem?

Se a alergia é uma resposta exagerada do nosso organismo a uma substância que é inofensiva para a maioria das pessoas, por que as alergias existem?

Uma determinada substância, biológica ou sintética, é alergênica a partir do momento que uma proteína sua, em totalidade ou fracionada, é capaz de ativar moduladores do sistema imunológico que respondem a esse estímulo. Essa ativação desencadeará os sintomas característicos de uma reação alérgica que quem possui conhece bem.

Para que uma substância alergênica estimule a resposta do sistema imunológico é necessário que ela passe pelas células epiteliais do sistema digestivo e das vias respiratórias.

Alergias podem desaparecer sozinhas?

Sim, embora possa parecer mito, há alergias que podem desaparecer sozinhas. O que acontece nesse caso é que o indivíduo alérgico consegue abandonar a sintomatologia apresentada anteriormente quando entra em contato com a substância alergênica. Igualmente ele pode substituir a manifestação dos sintomas por outros componentes.

Quando a alergia naturalmente some, sem tratamento, isso significa que o indivíduo foi dessensibilizado em relação à substância anteriormente alergênica. Essa dessensibilização ocorreu por meio da exposição natural à qual ele esteve exposto ao longo da vida. A exposição a alimentos no caso de alergia a alimentos consiste hoje na modalidade terapêutica mais utilizada para o tratamento de alergias infantis sobretudo a amendoim, ovo ou leite.

Segundo estudos clínicos realizados nos últimos dez anos, o percentual de crianças com alergia a tais alimentos apresentou resposta satisfatória através desse processo de intervenção clínica.

Alergia de causa emocional

A alergia também pode ter causa emocional. Nesse caso especialmente suas causas são bem definidas, ou seja, são bem claras. Ela pode ser desencadeada por estresse e também por ansiedade.
E a sua manifestação pode aumentar a presença de substâncias tais como catecolaminas que levam a liberação de substâncias no corpo que desencadeiam reações inflamatórias.

Gravidade dos casos e dados

De acordo com dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 30% da população adulta apresenta algum tipo de alergia. Desse total, a maioria se concentra em alergias respiratórias e alimentares.
A gravidade de uma reação alérgica varia de um indivíduo para o outro e do nível de sensibilização que o seu sistema tem àquela determinada substância.

As manifestações alérgicas de modo geral podem variar desde pequenos incômodos na pele até a anafilaxia, que pode resultar em óbito. A alergia desencadeada por ácaro pode resultar em nariz escorrendo e olhos lacrimejando, por exemplo. A alergia alimentar por sua vez pode desencadear em urticária, formigamento e até mesmo falta de ar.

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Alimentação saudável no home office com dicas e cardápio da nutricionista

Com a pandemia do Coronavírus, muitas pessoas começaram a trabalhar em home office. Deste modo, um cenário que seria uma oportunidade para adoção de uma alimentação mais caseira e balanceada transformou-se em uma realidade de correria, delivery de fast-food e lanches fora da hora. Com isso, a alimentação saudável foi deixada de lado por muitos.

Estar em casa nem sempre significa mais tempo para preparar comida. Os profissionais tiveram que se adaptar ao home office, bem como as empresas. As famílias encontraram dificuldade em manter a rotina de crianças e jovens. Além disso, estando em um ambiente de descanso, é muito fácil procrastinar e atrasar o trabalho.

Quase 30% da população brasileira é obesa. O índice entre pessoas acima dos 20 anos de idade mais que dobrou entre 2003 e 2019: foi de 12,2% para 26,8%. No mesmo intervalo, a obesidade entre mulheres subiu de 14,5% para 30,2% e entre homens de 9,6% para 22,8% (dados de 21 de out. de 2020. Fonte: IBGE). Por isso, entender o comportamento alimentar em home office e tomar medidas preventivas se tornou essencial.

A nutricionista Bárbara Grandini traz informações importantes em relação a este tema e explicou como é possível manter uma alimentação saudável no home office. Confira a entrevista!

Com a pandemia e medidas de isolamento, uma delas o home office, muitas famílias que faziam as refeições fora de casa, passaram a comer em casa. Em sua opinião quais os pontos positivos deste movimento?

Com o home office, as pessoas têm a oportunidade de comer mais devagar, prestando atenção na mastigação. Esse ato é importante para que o processo de saciedade aconteça. Outro ponto é que as famílias podem aventurar-se na cozinha e descobrir novos ingredientes e sabores. Alguns até tomaram o ato de cozinhar como novo hobby. E, já que estão comendo em casa, as pessoas não estão expostas à variedade de preparações mais calóricas, como o pastelzinho do self-service.

E os pontos a ter cuidado?

O ponto mais arriscado é a falta de rotina e horários para se alimentar, que pode gerar o hábito de beliscar o tempo todo. Além deste ponto, destaco:

• Sedentarismo;
• Comer em frente ao computador, celular e televisão;
• Não ter horário para dormir e para acordar;
• Consumo de alimentos ultra processados;
• Falta de hidratação. A dica é fazer como no escritório: deixar uma garrafinha de 500 ml de água mineral/filtrada próxima.

Em relação aos quadros de ansiedade crescentes durante a pandemia por diversos motivos, sabendo que esta situação pode desencadear a alimentação por compulsividade, qual sua observação? E dicas?

Muitos pacientes têm relatado o aumento de consumo de alimentos, principalmente por doces, devido a ansiedade e estresse neste período.
Para auxiliar a amenização destes sintomas é interessante buscar práticas de relaxamento, concentração e equilíbrio das funções cerebrais como esportes e atividades físicas, meditação, yoga e cultivar momentos prazerosos ao longo do dia fora das telas (ler um livro, pintar, fazer artesanato etc.). Também é muito importante procurar apoio emocional em terapia.
Se a pessoa está em um momento de compulsão alimentar deve procurar também um nutricionista que irá estabelecer estratégias nutricionais e comportamentais e, em alguns casos, suplementação que possa auxiliar nesses casos.
Uma dica é não comprar ou não deixar acessíveis alimentos muito palatáveis (de consumo simples e rápido), como balas, salgadinhos, biscoitos e doces em geral.

Você poderia aconselhar uma rotina alimentar geral, identificando quais alimentos priorizar no café da manhã, almoço, lanchinhos e jantar? De preferência considerar opções práticas para quem está trabalhando em casa.

Otimize seu tempo e evite comer alimentos que não são saudáveis. É possível! Veja:

• Faça um cardápio para a semana e faça as compras dos itens no final de semana;
• Se possível, no próprio final de semana, cozinhe as preparações e congele as marmitas;
• No dia anterior organize a alimentação do dia seguinte.

O café da manhã, almoço e jantar são as principais refeições do dia, portanto, é importante que elas sejam compostas por carboidratos integrais, proteínas magras, gorduras boas e reguladores (frutas, legumes e verduras).

Sugestão de cardápio prático com alimentação saudável

A nutricionista Bárbara Grandini passou diretrizes e dicas para montar um cardápio diário simples, variado e saudável. Veja!

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Veganos: o que são, como vivem e o que comem?

O número de pessoas que aderem ao veganismo está crescendo, porém não há dados específicos sobre esta categoria. Há apenas estimativas. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) com dados de 2018, apontou que um número próximo de 30 milhões de brasileiros são vegetarianos. O índice mostra um crescimento de 75% em relação a 2012, ano em que a população vegetariana ocuparia uma fatia de 8%. O vegano é diferente de vegetariano, mas segundo especialistas no assunto, o índice do veganismo cresce à medida que sobe o número de vegetarianos, visto que um movimento derivaria o outro.

Mas qual a diferença entre o vegetariano e o vegano? O que mais envolve este estilo de vida? Vamos conhecer um pouco mais sobre esta escolha, cada vez mais comum, porém ainda considerada uma atitude exótica em nossa sociedade.

Quem são os veganos?

Atualmente, no significado oficial, o veganismo é um modo de vida que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com os animais para alimentação, roupas ou qualquer outro propósito.

As principais razões que levam as pessoas a serem veganos são:

Ética

Recusa do consumo de qualquer produto de origem animal por respeito a outros animais como seres sencientes. Procura excluir “na medida do possível e praticável” todas as formas de exploração e crueldade com animais destinados a alimentos, roupas ou qualquer outro propósito e, por extensão, promove o desenvolvimento e o uso de alternativas livres de animais.

Ambiental

Evita o uso de produtos de origem animal com o fundamento de que a captura ou reprodução industrial de animais é prejudicial ao meio ambiente. Dietas à base de plantas são mais sustentáveis do que dietas de origem animal, uma vez que usam menos recursos naturais e causam menos impacto no meio ambiente. Globalmente, a pecuária é uma das principais causas de perda de biodiversidade, emissões de gases de efeito estufa e a principal fonte de poluição da água em países desenvolvidos e em desenvolvimento (dados da WWF Brasil, 2019).

Vegetariano x vegano: quais as diferenças?

Um vegetariano não come carne. Sua dieta, o vegetarianismo, exclui todos os produtos que vêm do abate de animais: carne, peixe e frutos do mar. Um vegetariano não quer consumir um organismo que estava ou que esteja vivo e que possua um sistema nervoso central.

A maioria dos vegetarianos são ovolactovegetarianos, ou seja, eles comem ovos e leite. No entanto, alguns vegetarianos excluem ovos, mas consomem leite: são lactovegetarianos. Aqueles que comem ovos, mas não produtos lácteos, são ovo vegetarianos. Pesco-vegetarianos, por outro lado, comem peixe e frutos do mar de vez em quando.

Em suma, todo mundo faz seu próprio cardápio, mas todos têm uma coisa em comum: eles não comem carne! Os vegetarianos encontram suas fontes de proteína em cereais e leguminosas e, portanto, não têm deficiências proteicas quando a dieta vegetariana é bem controlada.

Essa prática alimentar remonta ao período da Grécia Antiga, com o filósofo Pitágoras. Outros famosos também escolheram ser vegetarianos: Leonardo da Vinci, Gandhi, Albert Einstein e, mais recentemente, Steve Jobs, Johnny Deep ou o boxeador Mike Tyson, entre muitos outros.

Já o vegano vai um pouco além do que um vegetariano. Esta pessoa integra uma dimensão ideológica em seu modo de alimentação, desejando proteger as espécies animais e o que elas produzem.

Não só deixa de consumir carne, peixe e frutos do mar, mas também exclui tudo o que vem de animais: leite, ovos, mel e qualquer coisa que possa conter gorduras animais. Alimenta-se apenas de alimentos derivados de plantas. O veganismo às vezes também é chamado de “vegetarianismo estrito”. Em termos concretos, um vegano consome apenas plantas e produtos de origem vegetal: vegetais, frutas, cereais, cogumelos e leites vegetais.

Dicas para iniciar no veganismo

Se você se identificou com o veganismo ou já tinha vontade de adotar esta escolha em sua vida, considere alguns passos iniciais:

  • Mude de hábitos gradualmente
  • Algumas pessoas conseguem se tornar veganas da noite para o dia, porém são raras as situações de sucesso neste caso. O ideal é fazer um planejamento de exclusão de alguns itens da alimentação gradualmente. Não se preocupe se precisar de mais tempo e não se sentir confortável com uma mudança tão repentina. Tornar-se vegano requer, acima de tudo, se acostumar com esse novo ritmo, mas também saber o que funcionará bem para você.
  • Determine seus motivos para se tornar vegano
  • Para se tornar vegano e adotar esse novo estilo de vida, lembre-se sempre das razões pelas quais você quer se tornar vegano. Outro ponto importante é observar os benefícios que você sente desde que se tornou vegano. Ser vegano não é tão difícil quanto você imagina. No entanto, como em qualquer novo hábito, você pode ter dias mais difíceis. Dias em que você terá dificuldade em resistir à tentação de retornar a uma dieta mais convencional. Nesses casos, lembre-se de muitas razões pelas quais você optou por esse novo estilo de vida.
  • Obtenha informações
  • Boa informação é essencial se você quiser se tornar vegano. Saber como se tornar vegano, portanto, requer um processo durante o qual você aprenderá muito sobre sua saúde e seu corpo. A definição de veganismo já é fonte de muitas dúvidas e questionamentos para muitas pessoas. Por isso, antes de começar, é importante saber qual alimento você pode consumir e qual deles deve ser removido. Certifique-se de não ter deficiência nutricional e fornecer os nutrientes necessários para que seu corpo funcione corretamente.

Se você vai realizar esta escolha, boa sorte em sua jornada. Se você acredita que não é o seu momento ou que a renúncia à carne não é para você, repense seu prato: você está consumindo muita carne? Lembre-se de que o alto consumo de carne, além de não ser sustentável para o ecossistema, ainda pode trazer malefícios à sua saúde. Aprenda com os vegetarianos e veganos novas receitas e possibilidades. Encante-se com a variedade que os legumes e verduras trazem à nossa alimentação. Equilíbrio é tudo!

Acima de tudo: respeite as escolhas das pessoas, seja você carnívoro, vegetariano ou vegano.

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Horta em casa: 6 dicas práticas para criar a sua

O desejo de melhorar a alimentação e comer comida de qualidade, bem como cultivar alimentos como um hobby levam muitas pessoas a terem uma horta em casa. De fato, com os alimentos se tornando cada vez mais industrializados, ter uma horta caseira é uma alternativa para quem deseja se alimentar melhor.

A boa notícia é que criar uma horta em casa pode ser simples e ter baixo custo, além de prazeroso. Veja estas 6 dicas práticas para ter seus temperos e hortifrutis fresquinhos em casa.

  1. Escolha cuidadosamente a localização da horta
    Antes de começar, estude cuidadosamente seu terreno. O local ideal é banhado por sol, com pouca sombra e bem exposto para aproveitar ao máximo a luz da manhã à da noite.
    A localização da horta também deve estar bem protegida dos ventos fortes. Sua horta pode, por exemplo, estar localizada contra um muro de pedra ou um abrigo. Lembre-se também de ter um ponto de água à mão para facilitar a rega diária.
  2. Delimite uma área de superfície razoável para sua horta
    Como iniciante, é melhor não pensar muito grande: 5X4 metros, ou seja, 20 metros quadrados, são suficientes para um teste em uma família de quatro pessoas. Melhor ter uma pequena horta de sucesso do que uma grande horta fracassada!
    Antes de começar, uma pequena preparação do local é necessária. Se você irá fazer uma horta pela primeira vez e sacrificar um pedaço do seu gramado, delimite uma superfície conforme sua conveniência e instale uma lona preta.
    Em um mês ou dois, a grama terá desaparecido e a terra estará pronta para ser trabalhada.
  3. Conheça bem o solo
    Antes de plantar, analise o solo. Para ter uma colheita com boas frutas e vegetais, sua terra deve ser fértil, rica em matéria orgânica e bem drenada.
    Em suma, o solo deve conter uma série de elementos fertilizantes: nitrogênio, potássio, fósforo, magnésio, minerais, entre outros. Se desejar, uma análise do solo pode ser realizada para conhecer seus componentes.
  4. Desenvolva um plano inteligente da horta
    Uma vez que a terra tenha sido preparada, é hora de esboçar um plano da horta. Na maioria das vezes, as hortas são desenhadas em quadrados ou retângulos, mas nada impede que você seja mais criativo.
    Em um triângulo, curva ou camadas, o importante é pensar que muitas vezes você terá que se mover entre plantas e, portanto, organizar corredores para facilitar o acesso. Então, cada plantação deve encontrar seu lugar de acordo com seu tamanho. É importante colocar plantas que precisam ser penduradas em estacas (por exemplo, tomates, feijão ou framboesas) no fundo, em frente a uma parede, se possível.
    Plantações médias (como berinjelas ou pimentões) aloque no meio e as plantações mais baixas (alface, cenouras ou morangos) vão na frente, para que todos possam desfrutar dos raios do sol.
    Não se esqueça de trazer também uma linha de plantas aromáticas (manjericão, salsa, estragão etc.) e adicionar algumas flores – por exemplo, girassóis – para compor lindos buquês!
  5. Equipe-se com ferramentas básicas
    Uma horta e uma boa colheita exigem algumas ferramentas. Não há necessidade de investir em uma grande coleção, mas favoreça itens essenciais de qualidade para mantê-los ao longo do tempo.
    Por exemplo, a enxada é obrigatória. Ela permitirá misturar compostos com o solo da horta.
    Cultivar uma horta no jardim ou no terraço não exigirá as mesmas ferramentas, mas aqui está o essencial: uma pá, uma enxada, um regador, uma tesoura de podar, um balde, um pulverizador, estacas e uma bela cesta para pegar as colheitas!
  6. Organize suas primeiras plantações na horta
    Após análise e reflexão, é hora de passar para a prática e fazer seus primeiros plantios.
    Os vegetais clássicos e fáceis de cuidar que crescem bem em uma horta caseira são, sem dúvida, cenouras, tomates, pepinos, rabanetes, couve, acelga, feijão e alface. Se você quiser experimentar um pouco, é até possível cultivar brócolis!
    Por outro lado, considere o espaço e a produtividade da planta. No caso do brócolis, uma planta produz apenas uma cabeça. É melhor avaliar suas possibilidades de acordo com o espaço que você tem e se você é capaz de cultivá-lo ou não.
    Além disso, não se esqueça das ervas! Entre as mais conhecidas, você encontrará manjericão, hortelã, salsa, cebolinha e coentro. Tudo é muito fácil de manter!
    Horta não significa apenas vegetais e ervas! Várias bagas são facilmente cultivadas e algumas plantas até voltam todos os anos se você cuidar bem delas, como framboesas e morangos.

Informações importantes para se considerar é como planta-las e o período de colheita. Veja abaixo um quadro sobre as principais hortaliças.

Fonte: Portal Amazônia. Bianca Galúcio, engenheira agrônoma do INPA

Ao se organizar bem, você será capaz de ter uma colheita de vegetais quase todo o ano. Boa sorte!

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A amamentação é uma responsabilidade que vai além da mãe, você sabia?

Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada. Este é o tema da Semana do Aleitamento Materno 2021, que vai de 1º a 7 de agosto. Esta campanha é global e tem como foco aumentar a conscientização e promover ações em temas relacionados ao aleitamento materno. A instituição que coordena esta semana é a Aliança Mundial para Ação em Amamentação – nome original em inglês: World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) – uma rede global de agentes dedicados à proteção, promoção e apoio à amamentação em todo o mundo.

As iniciativas da #WBW2021 estão alinhadas com a Estratégia Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). A hashtag foi adotada para a campanha deste ano. A sigla WBW vem do nome em inglês da ação: World Breastfeeding Week.

Mas, antes de falar sobre a responsabilidade em relação à amamentação, que não é só da mãe, vamos relembrar os motivos pelos quais a amamentação é a melhor opção para a criança e para a mãe. São muitos! Estes são apenas os principais:

  1. O leite materno já vem pronto, com a temperatura e o sabor ideais. Não dá trabalho para preparar;
  2. Possui os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento do bebê e é de fácil digestão;
  3. Protege contra infecções respiratórias e gastrointestinais, aumentando a imunidade;
  4. Diminui a incidência de alergias, risco de obesidade e de diabetes na vida adulta;
  5. Previne contra o câncer de mama, de ovário e de útero na mãe;
  6. Diminui o sangramento após o parto e ajuda a mulher a voltar mais rápido ao peso que tinha antes da gestação;
  7. Promove o desenvolvimento do cérebro da criança;
  8. O ato de sugar desenvolve e fortalece a musculatura facial do bebê;
  9. Promove o sentimento de segurança do bebê, além de reforçar o vínculo entre mãe e filho e favorecendo o desenvolvimento da criança.

O ato de amamentar não passa só pela mãe

O tema da campanha de Aleitamento deste ano vem reforçar uma questão crucial acerca da amamentação. A #WBW2021 está trabalhando quatro pilares:

• Informar as pessoas sobre a importância de proteger a amamentação;
• Apoiar a amamentação como uma responsabilidade vital de saúde pública;
• Articular-se com indivíduos e organizações para maior impacto;
• Potencializar ações para proteger o aleitamento materno para melhorar a saúde coletiva.

A campanha defende e reforça a importância do papel da chamada rede de apoio, como essencial para o aleitamento materno. Esta rede é formada por:

Pai: o pai faz parte do ato de amamentar quando apoia a mulher no dia a dia, ajudando-a a posicionar o bebê, oferecendo qualquer apoio que ela necessite como levar um copo d’água, providenciar um local confortável para a amamentação ou deixá-la em silêncio neste momento, se for preciso. O apoio psicológico do pai em acolher a mulher em momentos de dores ou incertezas é fundamental para que a mãe possa continuar amamentando;


Família e amigos próximos que convivem com a mãe: avós, avôs, irmãos, tios e tias, além dos amigos próximos podem apoiar a mãe ao compreender os seus momentos de amamentar, apoiar com pequenas gentilezas, oferecer suporte psicológico e jamais fazer comentários desencorajadores;


Órgãos e agentes de saúde: pediatra, enfermeiros e outros profissionais da saúde têm papel central na promoção das orientações corretas quanto às melhores práticas, aconselhamento e apoio psicológico à mãe;


Sociedade: o ato de amamentar é um ato natural e social. A sociedade, de modo geral, deve ter e promover a consciência de apoio a qualquer mãe que venha a amamentar seu filho onde quer que ela esteja;


Leis e políticas públicas: tramita no Senado um projeto de lei que aumenta para dois anos o período de concessão obrigatória do intervalo para amamentação durante horário de trabalho. Esta questão e outras devem ser constantemente apreciadas pelos legisladores e cobradas pela sociedade;


Imprensa e comunicação: veiculação de informações corretas sobre o assunto e sempre encorajadoras ao ato de amamentar.

Estes são alguns dos importantes papeis que cercam a responsabilidade pela amamentação. Mas o que cada indivíduo pode fazer pela campanha do aleitamento materno? Veja algumas atitudes que fazem toda a diferença se você tem alguma mãe em período de amamentação em sua família, trabalho ou círculo de amizades:

  • Jamais julgue o tempo de amamentação escolhido pela mãe ou o jeito de amamentar. Frases como as seguintes devem ser evitadas, pois são desencorajadoras e não refletem a realidade científica acerca do aleitamento materno: “Mas você ainda amamenta a criança com esta idade? ” “Duas horas para o bebê mamar? ” “Melhor amamentar só até 6 meses, pois depois disso os seios ficam muito caídos/ a criança faz a mama de chupeta/ a criança fica muito dependente.
  • Quando uma mãe precisa amamentar em público, deixe-a à vontade, pois o ato de amamentar é natural. Não seja proativo em cobrir os seios da mulher ou ajeitar algum lugar escondido para ela aleitar, a não ser que ela peça. Algumas mães não têm vergonha de amamentar em público e outras têm. Esta questão é pessoal e não pode vir acompanhada de desconforto de terceiros;
  • Informe-se em fontes confiáveis de modo a disseminar informações úteis e científicas para mães e pais a seu redor.

Deste modo, toda a sociedade poderá abraçar a sua parcela de responsabilidade em relação ao aleitamento materno.

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