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Dislexia em crianças: diagnóstico e tratamento

A dislexia é um quadro difícil de ser compreendido e diagnosticado, pois trata-se de um transtorno de desenvolvimento que envolve diversas características e graus. A dificuldade em sua identificação também se dá pelo fato de não termos hoje na medicina, um exame ou um aparelho que traga um diagnóstico preciso com base em imagens cerebrais, por exemplo.

O transtorno também nada tem a ver com o grau de inteligência da pessoa, inclusive, ocorre, geralmente, em indivíduos muito inteligentes e criativos. Por isso a informação correta e o acompanhamento são importantes no caso de suspeita deste quadro. Saiba mais!

Suspeita de dislexia em criança

A principal característica da dislexia é a apresentação de anomalia na aprendizagem do tipo verbal. Confusões com símbolos, gráficos e códigos de linguagem fonológica podem atrapalhar a alfabetização e expressão da criança trazendo dificuldades na leitura e na escrita e falta de concentração.

O fato de que tais características podem estar ligadas apenas ao comportamento e perfil da criança, atrapalha o diagnóstico. Muitos pais podem subestimar os sinais de dislexia ao passo que outros podem superestimar situações que não necessariamente envolvem um quadro disléxico.

Para caracterizar dislexia, a criança precisa apresentar um conjunto de alterações no desenvolvimento, tais como:

Disfunções no cérebro que impactam a análise, integração e coordenação de processos que envolvem leitura e escrita;
• Falhas na percepção visual, auditiva e espacial;
• Falhas de memória;
• Dificuldades, confusão e lentidão na leitura;
• Confusão com sons e formas de letras;
• Fala “enrolada” ou de forma ininteligível (mesmo após acompanhamento de fonoaudiólogo).

A dislexia é mais comum nos meninos (mais de 60% dos casos) e possui relação com predisposição genética, segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Dislexia não é Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), porém muitas pessoas confundem, pois trata-se de uma parte do transtorno. A dislexia prevê um comportamento normal, porém com a dificuldade de concentração e aprendizado. Já o TDAH traz também as características de hiperatividade, que supõe ansiedade e dificuldades em permanecer parado, quieto.

Apoio aos familiares e ao disléxico

A ABD possuiu em seu site diversas iniciativas para apoiar a pessoa com dislexia e seus familiares. São informações sobre o transtorno, cursos e atividades que podem ajudar no acompanhamento e tratamento contínuo, de modo a promover uma vida plena e com qualidade ao paciente.

Pensando em diagnóstico e tratamento, alguns profissionais são importantes para o acompanhamento do disléxico, por exemplo:

  • Psicopedagogo: investiga e sugere caminhos para as situações de aprendizado. Orienta a família e esclarece sobre obstáculos que podem interferir no desenvolvimento do aluno;
  • Psicólogo: a terapia atua no desenvolvimento das capacidades sociais e nas perspectivas neurológicas, bem como na orientação familiar;
  • Fonoaudiólogo: intervêm nas questões relacionadas ao desenvolvimento da linguagem oral, além do tratamento auditivo, compreensão e memória.

Atualmente, há no mercado diversos materiais de apoio e conhecimento para pessoas com dislexia e seus familiares. Abaixo, uma seleção de livros para crianças com dislexia e pais:

Brincando de mindfulness: 50 exercícios para praticar a atenção plena com crianças

Brincando de Mindfulness PDF Patricia Calazans

Fonte: Amazon

Mindfulness é uma prática de atenção plena que promove a concentração no momento presente, reduzindo níveis de ansiedade e stress. Foco e concentração, até pouco tempo eram consideradas questões do mundo adulto. Porém, o mundo moderno trouxe à tona a necessidade de prover às crianças ferramentas para que melhorem tais questões. No caso de crianças com dislexia, a necessidade é ainda mais importante. Por isso, este livro pode ajudar pais, crianças e jovens a ampliar a consciência do momento presente e aumentar os níveis de concentração nos estudos e até mesmo nas brincadeiras.

Menino Tinoco, uma história sobre TDAH

MENINO TINOCO, UMA HISTÓRIA SOBRE TDAH eBook : LESSA, MARILIA , MORAES,  SCARLETT: Amazon.com.br: Livros

Fonte: Amazon

O conto mostra o TDAH de forma simples e leve, apostando no lúdico para promover conhecimento sobre diagnóstico e tratamento com as crianças. O objetivo da autora é desmistificar o tema e dar a cuidadores e pais o poder de atuar frente ao transtorno.

João, preste atenção!

Joao preste atencao

Fonte: Associação Brasileira de Dislexia


João tem nove anos e tenta se adaptar às dificuldades de aprendizado. Com a ajuda de uma psicóloga, amiga de sua mãe, ele conseguiu ter uma vida normal na escola e sensibilizar seus amigos e professores para suas necessidades. Leitura com foco em trazer a sensação de “normalidade” para crianças diagnosticadas com dislexia que, muitas vezes, se sentem um “peixe fora d’água”. O livro tem distribuição gratuita pela ABD, leia em PDF.

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Dia Mundial e Nacional da Osteoporose: Momento de se informar e prevenir

O dia 20 de outubro é marcado pela conscientização da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da osteoporose. A campanha tem como objetivo informar a sociedade em geral sobre a doença, seus impactos e as alternativas para que os pacientes tenham a melhor qualidade de vida possível.

O nome osteoporose é a junção de “osteo”, que vem de osso, com “porose”, que significa porosidade. Trata-se, portanto, da porosidade do osso ou a fraqueza causada por perda de massa óssea e muscular. A doença pode apresentar quadros leves, que necessitam de acompanhamento e tratamento brando, ou graus mais avançados, que provocam impactos sérios como incapacidade de realizar tarefas cotidianas e dores.

A doença, silenciosa no início, é um ponto de atenção no Brasil, pois atinge mais de 15 milhões de pessoas, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com uma população em envelhecimento crescente, não apenas neste país, mas também no mundo, é necessário estar alerta. Afinal, a osteoporose, se não for bem acompanhada e diagnosticada precocemente, causa problemas para a pessoa idosa e seus familiares.

Tipos de osteoporose

A osteoporose afeta, principalmente, pessoas mais velhas, acima dos 70 anos. No caso das mulheres, o quadro pode despontar mais cedo, devido às mudanças hormonais. Os principais tipos da doença são: pós–menopausa, senil (acima de 70 anos) e secundária, que teria origem em outras doenças ou como efeito colateral de tratamentos.

Pontos de atenção em relação à osteoporose

O maior cuidado que se deve ter com alguém diagnosticado com osteoporose é em relação às fraturas. Estima-se que uma fratura aumenta em até cinco vezes o risco de uma nova fratura (dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Reumatologia). As partes do corpo mais comuns de sofrerem fraturas são o fêmur, antebraço e a coluna.

Para diagnosticar precocemente e prevenir os quadros de osteoporose, recomenda-se realizar a densitometria óssea, principalmente caso a pessoa apresente fatores de risco ou idade acima de 50 anos. Os principais fatores de risco para o aparecimento da doença são: consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo, menopausa (mulheres), baixos níveis de cálcio ou vitamina D, que por sua vez pode ser causada por baixa exposição ao sol.

Os hábitos preventivos passam pela compensação dos fatores de risco e fortalecimento muscular. Portanto, anote a lista para a prevenção desta e outras doenças crônicas:

• Alimentação equilibrada com boa ingestão de cálcio pelo consumo de leite e derivados e folhas verde escuras;
• Exposição ao sol em horários adequados para estimular a produção de vitamina D. Em caso de baixos níveis desta vitamina, avaliar com médico a necessidade de suplementação;
• Evitar consumo de álcool, sal e industrializados em excesso;
• Parar de fumar;
• Praticar atividades físicas de fortalecimento muscular e melhora de coordenação motora/ equilíbrio. Manter-se ativo é a melhor prevenção para diversos tipos de problemas senis.

Já no caso de pessoas mais velhas, com ossaturas mais enfraquecidas ou até mesmo já com quadro de osteoporose, é necessária avaliação das atividades cotidianas e dos ambientes a fim de mitigar riscos de queda e, consequentemente, fraturas. Algumas dicas são:

  • Evitar uso de escadas, bancos e outros apoios para “subir”. Por exemplo escadinhas de cozinha ou subir em bancos para limpar armários;
  • Retirar tapetes (podem enrolar e provocar quedas);
  • Instalar barras de apoio no banheiro.

A vitamina D, o cálcio e a osteoporose

O equilíbrio da vitamina D e do cálcio no organismo é fundamental para a prevenção da osteoporose ou para o não agravamento de quadros já diagnosticados. Por isso, o consumo de alimentos como ovo, salmão, atum e bacalhau, ricos em vitamina D, são essenciais. Lembrando que a liberação desta vitamina pelo organismo é estimulada pela exposição ao sol.

Em relação ao cálcio, a recomendação é ingerir 1200mg por dia, segundo a OMS, principalmente a partir dos 50 anos. Porém, não basta ingerir. É necessário promover a absorção do cálcio. Para isso, a vitamina C é importante. A dica é consumir laranja, limão ou morango próximo ao consumo de cálcio.

Outros nutrientes importantes para a formação óssea são a vitamina K, encontrada em folhas verde escuras e na lentilha. E o magnésio, que pode ser ingerido com as oleaginosas (amêndoas, castanhas e nozes) e beterraba.

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Nossa relação com o dinheiro: uma análise e um guia inicial para a saúde financeira

A educação financeira não é um fator priorizado nas famílias brasileiras. Nosso País aparece em 74º lugar no ranking global de educação financeira da Standard & Poor’s (S&P Ratings Services Global Financial Literacy Survey), que classifica a relevância que este fator recebe em 144 países. A lista mostra o Brasil atrás de países até menos desenvolvidos como Madagascar, Togo e Zimbábue. A falta de interesse na disseminação do assunto reflete na saúde financeira da população. No Brasil, o percentual de dívida das famílias em relação à renda chegou a 72,6% em julho de 2021 (no mesmo mês em 2020, eram 69%) entre aqueles com menores rendas. Na média, o percentual do comprometimento da renda com dívidas está em 30,5%, o maior índice desde 2017. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Cultura de escassez

Educação financeira é entendida, muitas vezes, como corte de gastos. Afinal, quando se fala em dinheiro, na maioria dos casos, dentro do Brasil, já se pensa em “falta”. A cultura de escassez traz o pensamento de que sempre falta dinheiro. Tal efeito é aumentado pela cultura do consumo que faz com que, a todo momento, a população seja incentivada a consumir e novas “necessidades” surgem nas famílias. O problema é que tais necessidades não existiam antes e, muitas vezes, são supérfluos que acabam sendo adquiridos de maneira mal planejada.

Claro que a questão cultural não é a única culpada pela relação problemática da população com o dinheiro. Conjunturas socioeconômicas levaram as famílias a construir um modelo mental passado de geração para geração. Várias trocas de moedas em poucas décadas e inflação descontrolada no passado trouxeram situações de insegurança às gerações passadas, que repassaram às gerações hoje em idade produtiva. Estas, por sua vez, estão educando crianças e jovens para pensarem da mesma forma no futuro. Nas últimas décadas o Brasil experimentou maior estabilidade, o que deu um pouco de espaço para outros modelos mentais surgirem a respeito de finanças, porém o recente contexto da pandemia trouxe um quadro de novas incertezas e, com elas, a cultura de escassez aumentando.

Mas do que trata a educação financeira e como ela pode ajudar em momentos de crise?

Ser educado financeiramente é mais do que saber economizar. É, em primeiro lugar, “fazer as pazes” com o dinheiro. Quando estamos de bem com alguém, queremos falar com aquela pessoa e passar mais tempo com ela, não é? É assim que ocorre com o dinheiro. Quando o assunto “finanças” não desagrada, queremos falar sobre isso, estudar e fazer planos consistentes. Portanto este é o primeiro passo para a saúde financeira.

Também é necessário compreender o papel do dinheiro na sua vida e na de sua família. O dinheiro bem administrado pode garantir bem-estar e segurança para o futuro. Por isso, é contraproducente gastar um dinheiro que ainda não existe, acumulando dívidas e trazendo mais dificuldades para o futuro. Quando falamos em saúde financeira, falamos também de saúde mental e física. Os problemas financeiros podem gerar diversos tipos de situações complicadas como stress, brigas e até mesmo doenças.

Sendo assim, veja como você pode melhorar sua saúde financeira desde já:

  1. Faça as pazes com o dinheiro: pense, fale e estude sobre finanças com entusiasmo;
  2. Gaste menos do que ganha: é a regra de ouro. Não tem como ser diferente!
  3. Evite dívidas a todo custo: principalmente enquanto ainda está estudando e planejando. Existem dívidas (como financiamentos) que podem trazer retornos, porém se você não tem clareza de como elas se desdobrarão no futuro, evite-as!
  4. Livre-se das dívidas já existentes: faça contas, negocie, junte dinheiro para quitar, refinancie com juros menores etc.
  5. Busque outras fontes de renda: se estiver ganhando muito pouco, pense em como usar mais algumas horas para complementar renda. É necessário descansar e passar tempo livre com as pessoas de que você gosta. Porém, em tempos de crise, é preciso contingência!
  6. Pense muito bem antes de comprar qualquer item que não seja primordial: quer comprar uma roupa? Passar o fim de semana na praia? Pense bem antes e avalie se é necessário naquele momento. Se a vontade passar, é porque não era tão necessário assim.

Com este passo a passo, você já começa a ter uma vida financeira mais equilibrada e pode estudar meios de fazer seu dinheiro guardado render. Ao pensar em aplicações, investimentos e outras “oportunidades”, estude muito e não acredite em ganhar dinheiro fácil. Ao mesmo tempo, tire da cabeça que tudo é um sacrifício. A conta é simples: ninguém dá dinheiro para ninguém. Mas quem tem dinheiro sempre poderá “emprestá-lo”, ou seja, se você conseguiu guardar, poderá “emprestar” seu dinheiro ao governo ou ao banco e ganhar juros (com títulos do Tesouro, CDBs e outras aplicações).

Em momentos de crise, como o atual, é preciso avaliar junto à família, todas as oportunidades de encaixar os gastos dentro da renda de maneira planejada, evitando dívidas e fazendo sobrar aquela poupança. Esta sobra poderá ser destinada à reserva de emergência e planos futuros como aposentadoria complementar, viagens ou aquisições. Envolver os mais jovens é essencial para disseminar a educação financeira dentro do lar.

Nunca é tarde! Organize suas finanças e tenha uma vida mais equilibrada e saudável, física e mentalmente.

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Outubro Rosa: pintando o mundo para reforçar a importância da prevenção ao Câncer de Mama

O movimento internacional de conscientização para a prevenção e controle do câncer de mama, conhecido como Outubro Rosa, é uma das maiores manifestações dentre as campanhas de saúde. Iniciado em meados de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, o movimento vem sendo adotado em diversos países por autoridades públicas de saúde, pela iniciativa privada e por toda a sociedade. Com diversos tipos de ações, o objetivo é um só: promover a conscientização sobre a doença e o acesso a serviços de diagnóstico e tratamento da doença, reduzindo a taxa de mortalidade e aumentando o bem-estar dos pacientes.

Aqui no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão que encabeça a campanha, disseminando material informativo e promovendo ações. Durante o mês de outubro, o canal do INCA no YouTube divulgará palestras sobre o tema. Empresas privadas também participam patrocinando exames preventivos e outras iniciativas de conscientização para funcionários, familiares e comunidade.

O foco do Outubro Rosa é o reforço da importância da detecção precoce do câncer de mama. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito e o tratamento for iniciado, mais chances de cura e de tratamentos mais brandos. Isto ocorre em qualquer tipo de câncer. No caso do tipo de mama, a chance de cura dobra na detecção precoce (dados do INCA).

O que é o câncer de mama

Esta doença é causada pela multiplicação desordenada de células da mama e aparece, geralmente, na forma de nódulos (caroços) nos seios. No início, eles são indolores. Outras características do nódulo cancerígeno:

• É fixo;
• Pode apresentar vermelhidão;
• Pode apresentar retração ou uma textura de “casca de laranja” na pele do seio;
• Pode causar saída de líquidos ou sangue pelo bico do seio;
• Pode apresentar outros nódulos no próprio seio ou axilas.

O câncer de mama é o que mais acomete mulheres no mundo todo. Dados de 2020 da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) estimam o aparecimento de aproximadamente 2,3 milhões de casos naquele ano. O número representa 24,5% dos casos novos de câncer em geral em mulheres. No Brasil, o INCA previu mais de 6 mil casos novos da doença para 2021, o que equivale a mais de 43 casos a cada 100 mil mulheres.

Segundo estudos do INCA, as chances de desenvolver câncer de mama crescem com a idade, assim como a taxa de mortalidade. Esta é a primeira causa de mortalidade em mulheres no Brasil, sendo superada pelo câncer de colo de útero apenas na região Norte.

Conheça estudos disponíveis no Brasil sobre o tema:

Estimativa 2020: incidência do Câncer no Brasil, do INCA
Atlas da mortalidade, do INCA
Cancer today, do IARC (em inglês)

Prevenindo o câncer de mama

Algumas medidas de prevenção são comuns a qualquer tipo de câncer e a outras doenças. A adoção de hábitos saudáveis sempre trará benefícios em termos de prevenção e potencialização do tratamento.

Alimentação saudável com pouco ou nenhum consumo de bebida alcoólica, manutenção do peso corporal adequado e a prática regular de atividades físicas podem evitar cerca de 30% da incidência do câncer de mama, segundo estudo do INCA.

No entanto, fatores hormonais também pesam para a incidência do câncer de mama, como a questão do estímulo estrogênico, alterado pela menarca precoce (ocorrência da primeira menstruação antes de 12 anos) ou menopausa tardia (após 55 anos), pelo uso recorrente de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) ou pela terapia de reposição hormonal pós-menopausa (estrogênio-progesterona).

Entre os comportamentos de risco estão a ingestão recorrente de bebida alcoólica, sobrepeso e/ ou obesidade e a inatividade física. Destaca-se também, em casos pontuais, a exposição frequente à radiação ionizante. E o tabagismo, hoje, classificado pelo IARC como um fator carcinogênico com evidências limitadas para o aparecimento do câncer de mama. Isto significa que há evidências sugestivas sobre o aumento do risco deste tipo de câncer em fumantes. Exposição frequente a algumas substâncias como agrotóxicos, benzeno e campos eletromagnéticos e/ ou magnéticos também estão associados ao aparecimento do câncer de mama.

A carga hereditária também traz riscos, sendo preponderante em 5 a 10% de casos totais.

Portanto, anote os fatores protetores em relação a esse câncer:

• Manter uma vida saudável e equilibrada com o combo “alimentação saudável e atividade física”;
• Parar de fumar (se fumante);
• Consumir bebida alcoólica moderadamente (se for consumidor);
• Amamentar;
• Reduzir exposição ou utilizar equipamentos de proteção individual, no caso de profissões que exijam uma proximidade com substâncias nocivas, potenciais para o aparecimento de cânceres;
• Realizar exame diagnóstico com frequência, principalmente no caso de mulheres acima de 40 anos. As mulheres que possuem casos de câncer de mama na família, devem ter acompanhamento precoce. Informe-se com seu médico.

O câncer de mama tem tratamento e boas chances de cura se diagnosticado precocemente. Não descuide de sua saúde!

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