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Você range os dentes enquanto dorme? Pode ser bruxismo!

Dor de cabeça, nas mandíbulas, nas gengivas e desgaste dos dentes. Estas são as consequências de um quadro chamado bruxismo. A palavra caracteriza o hábito de ranger os dentes. Geralmente, a situação ocorre enquanto o paciente dorme, mas nem sempre. Dependendo do grau, o ato de ranger dentes pode ocorrer fora da hora do sono e pode acometer pessoas de qualquer gênero ou idade, apesar de ser menor frequente na população idosa e mais observado já na fase infantil.

O movimento de ranger, apertar ou bater dentes é involuntário e realizado de forma inconsciente pelo paciente que, muitas vezes, pode não se dar conta até que alguém o aponte. Ou até que tenha outros sintomas como dores de cabeça e maxilar, devido à tensão provocada.

O quadro não é grave, porém pode ocasionar transtornos como problemas dentários e as dores. O tratamento geralmente é não invasivo, como o uso de um protetor dentário para dormir. Vejamos mais informações sobre o bruxismo.

Causas do bruxismo

Geralmente, o quadro não se desenvolve devido a uma doença prévia, mas pode vir de um quadro de tensão, stress ou ansiedade (pontual ou não). O bruxismo também pode aparecer devido a formação anormal da parte maxilar ou do alinhamento dos dentes.

No caso do bruxismo noturno, a causa pode surgir também da genética ou fatores neurológicos e respiratórios. Os hábitos podem fazer toda a diferença, pois excesso de consumo de cafeína, álcool, fumo, drogas e outros estimulantes pode atrapalhar o repouso e causar o quadro de bruxismo.

Quando procurar o médico

A consulta médica regular, bem como do dentista, é fundamental para prevenir ou identificar problemas logo no início, facilitando qualquer tratamento. Em casos leves de bruxismo, há algumas ações que podem ser efetivas em um autotratamento, como veremos a seguir, porém é importante a avaliação de um profissional competente, principalmente no aparecimento dos seguintes sintomas:

  • Desgaste, danificação, sensibilidade ou amolecimento de dentes;
  • Dores no maxilar, queixo, gengiva, ouvidos ou cabeça;
  • Ruído ao dormir;
  • Mandíbula travada (não abre ou fecha na totalidade).

O bruxismo, apesar de não ser uma doença maligna, precisa de tratamento adequado a fim de evitar o agravamento, transtornos e até mesmo o aparecimento de outras doenças, como a ATM.

Tratamento do bruxismo

Em casos mais leves e com causas ligadas ao hábito ou situação emocional, o paciente pode atuar no autotratamento. Nele é importante:

Identificar oportunidades para reduzir o stress no dia a dia;
Buscar apoio e ferramentas para reduzir ansiedade;
Adotar bons hábitos noturnos, sem o consumo de substâncias estimulantes ou ficar em frente a telas antes de dormir;
Aderir calmantes naturais como chá de camomila, florais, essências etc. podem ajudar a melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, o bruxismo.

Já nos casos mais agravados, que envolvem sintomas como dores e problemas bucais, o profissional identificará o melhor tratamento para reduzir o desconforto e amenizar os impactos. Um exemplo é o uso do protetor de mandíbula ao dormir, que evitará o desgaste dos dentes. Há ainda a prescrição de relaxantes muscular e, em situações mais extremas, a aplicação da toxina botulínica localmente.

Consulte regularmente seu dentista e médico para acertar o melhor tratamento para o seu caso e adote bons hábitos para melhorar sua saúde!

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Romã traz prosperidade? Saiba como surgiu a crença e mais detalhes sobre a fruta

A romã é uma fruta muito procurada nas passagens de ano. É da crença da população brasileira que o seu consumo, muitas vezes ligado a um ritual – chamado de “simpatia” -, pode trazer prosperidade para o novo ciclo. Por isso, sua procura é alta nos últimos meses do ano. Mas de onde veio esta crença?

A simbologia por trás da romã é milenar e originária de diversos países e culturas. Mas, principalmente, sua fama tem motivação no fato de o fruto possuir muitas sementes, sinal de fecundidade e fartura.

Na Grécia, diz a mitologia que a romãzeira, árvore que faz nascer a romã, veio da vontade de Afrodite. A deusa da beleza e do amor teria ordenado a criação desta árvore.

Já no judaísmo, a romã é consumida na passagem do ano novo judaico (comemorado em setembro) como símbolo religioso. A fruta traria esperança para um novo ciclo cheio de prosperidade. Há judeus que guardam os caroços da fruta embaixo dos travesseiros. No Brasil há pessoas, mesmo sem origem judaica, que guardam caroços também em suas carteiras esperando abundância para o novo ano.

Na antiguidade romana, a fruta era cercada de presságios de riqueza e mantinha uma imagem de nobreza, por isso estava na mesa dos reis e nobres em cerimônias especiais.

A fruta romã

A árvore que dá esta fruta é a romãzeira, nativa do Irã, por isso é muito presente no Oriente Médio e em parte da Ásia e Europa. Sua casca é dura e marrom brilhante. Em seu interior, há centenas de sementes vermelhas e brilhantes, separadas em bolsas. Seu tamanho é similar ao de uma laranja.

As sementes são comestíveis, ricas em nutrientes como vitaminas (C, K e B), ácido fólico e antioxidantes. Seu uso é versátil: vai bem em saladas, sucos, sobremesas, no meio de outras frutas, iogurtes ou consumida pura.

Ritual com romã para atrair prosperidade

Principalmente no ano novo, há diversos rituais e simpatias envolvendo a romã. Veja uma maneira de atrair prosperidade e fartura no novo ciclo, segundo costumes tradicionais.

Abra uma romã utilizando faca. Escolha três sementes que te chamem a atenção. Na virada do ano, coloque as sementes escolhidas na boca sem mastigá-las, mentalizando três desejos para o ano vindouro. Quanto mais concentração, dizem, maior a energia colaborativa para o seu sucesso. Depois, retire as sementes da boca e envolva-as em um pano ou papel branco, guardando-as na carteira ou em um local próximo a você.

Se o ritual funciona, não há comprovação científica, porém se você concentrar boas energias nesta fruta tão rica e carregada de tantos simbolismos relacionados à fartura, certamente atrairá bons ventos.

Assim, além de fazer o ritual, que tal incluir a romã em sua alimentação? Muita prosperidade e saúde para você!

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Hanseníase: não negligencie, não tenha preconceito – Janeiro é roxo!

A informação de qualidade é a principal arma contra o preconceito e contra a negligência de doenças. No Brasil, temos cerca de 30 mil novos diagnósticos de hanseníase todos os anos. Como estes números são cumulativos, a doença é considerada muito presente no país, mesmo que demore a ser corretamente diagnosticada. Por causa dos altos números, foi criada a campanha Janeiro Roxo, tornando o primeiro mês do ano, um período para compartilhamento de informações sobre o quadro.

A hanseníase possui tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde, e o paciente pode ter uma vida normalizada e sem sequelas. Porém, assim como a maioria das doenças, as chances de isto ocorrer são bem maiores quando o diagnóstico é precoce e o tratamento é seguido corretamente. Além da qualidade de vida da pessoa infectada, a identificação da doença e a busca por informações e remédios adequados é fundamental para evitar a transmissão.

A doença possui diversas formas e algumas delas são contagiosas. Neste caso são as chamadas multibacilares. Já as não contagiosas são as paucibacilares. É importante conhecer os meios de transmissão, diagnóstico, principais sintomas e tratamento. Saiba mais!

Sinais de hanseníase

A bactéria da hanseníase busca hospedar-se na pele ou nos nervos periféricos e apresenta sintomas em cada uma das partes. Veja os principais:

Sinais na pele: manchas brancas, amarronzadas ou vermelhas; caroços e infiltrações; trechos de pele com alterações sensíveis em relação à dor, temperatura e toque; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca;
Sinais nos nervos: fisgadas, choque, dormência e formigamento dos membros; dores e espessamento de nervos.
Outros sinais: inchaço e dor nas mãos, pés e articulações; redução da força dos músculos; caroços; febre e mal-estar.

É importante ressaltar que as formas na pele são presentes em cerca de 95% dos casos de hanseníase. Já a ocorrência em relação aos nervos apresenta-se em uma minoria.

Transmissão da hanseníase

O fato de ser uma doença transmissível e visível faz com que os pacientes tenham sofrido muito preconceito ao longo da história, quando a doença era conhecida como “lepra”, e ainda sofrem. Mas é importante conhecer as formas de contágio, para evitar preconceitos infundados.

A forma de transmissão da doença é por meio do ar nos casos de contato próximo. A maioria das pessoas (cerca de 90%) possui bloqueios para este tipo de contágio. O mais importante é destacar que, quando o paciente realiza o tratamento correto, a transmissão cessa.

Diagnóstico da hanseníase

A identificação da doença é clínica e constatada por meio de exames complementares, por exemplo, a baciloscopia e a biópsia da pele. Estes exames são acessórios e não necessariamente servem para diagnosticar hanseníase.

Tratamento da hanseníase e qualidade de vida do paciente

O correto tratamento com antibióticos tem foco em eliminar as bactérias, fazendo com que a pessoa acometida com hanseníase passe a não transmitir a doença. O diagnóstico precoce é importante, além de impedir a transmissão, para o melhor prognóstico, uma vez que os remédios não têm o poder de reverter possíveis danos neurais. Estes danos podem, por sua vez, causar alterações de sensibilidade e motoras, impactar as regiões dos olhos e órgãos como o testículo, nos homens, além de articulações.

A hanseníase é uma doença que leva ao paciente diversos tipos de transtornos sociais, uma vez que pode causar incapacidades e deformidades físicas. A informação correta pode melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas e de suas famílias. Visite a página da campanha Janeiro Roxo, do Ministério da Saúde para se informar e compartilhe!

Reforçamos que apenas o médico pode diagnosticar corretamente a hanseníase e indicar tratamentos.

As informações contidas neste blog e nos links indicados advêm de fontes oficiais, como o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, porém não podem ser utilizadas para diagnosticar uma doença ou sugerir tratamentos.

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