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Dia Mundial do Doador de Sangue: tudo o que você precisa saber para doar

O Dia Mundial do Doador de Sangue, instituído em 14 de junho, vem conscientizar a população e reforçar anualmente a importância do ato de doar sangue. O sangue humano é utilizado no tratamento pós-cirúrgico, principalmente em transplantes, em casos de câncer e até mesmo em complicações por covid-19. Não há substituto para as células do sangue humano, portanto, apenas a doação pode ajudar no tratamento destes pacientes.

O Brasil já possui baixos níveis de estoque de sangue, devido ao número reduzido de doadores frequentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que cada país tenha de 3% a 5% da sua população em doação de sangue ativa. Entre os brasileiros, o percentual fica em 1,9%, dizem os números do Ministério da Saúde (2020).

Com a pandemia e as restrições de saída de pessoas, os estoques despencaram ainda mais no país. Hoje, estima-se que os principais hemocentros operam com 50% da capacidade e com níveis críticos dos tipos mais procurados como O+, O- e B-. Lembrando que o tipo O- é doador universal, ou seja, este tipo de sangue atende a qualquer paciente. Mas todos os tipos sanguíneos são igualmente importantes para a distribuição a pacientes correspondentes, deixando os tipos mais universais àqueles que realmente necessitam.

Se você é elegível a doar sangue, doe! Uma pessoa que doa sangue pode ajudar até quatro pacientes.

Posso doar sangue?

Veja o que é necessário para ser um doador de sangue, segundo o site do Ministério da Saúde:

• Estar em bom estado de saúde;
• Ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 anos precisam levar a documentação necessária e os formulários de autorização preenchido por um responsável;
• Pesar no mínimo 50 kg;
• Estar descansado(a) e alimentado(a);

Doação de sangue, vacinas e covid-19

Se eu me vacinei contra covid-19 eu posso doar sangue? E a vacina de gripe? Se eu tive covid-19, também posso doar?
Veja quanto tempo é preciso esperar em cada caso:

• Pós-vacinação contra a gripe: esperar 48 horas;
• Pós-vacinação contra a Covid-19: caso tenha recebido a Coronavac, esperar 48 horas. Para as demais vacinas (Pfizer e AstraZeneca), aguardar sete dias;
• Pós-Covid-19: somente passados 30 dias após a recuperação clínica completa.

Quais outras ocasiões impedem a pessoa de doar sangue temporariamente?

Há muitos mitos sobre a doação de sangue que devem ser combatidos. Na dúvida, pergunte no hemocentro ao realizar seu agendamento ou cadastro de doador. Os profissionais realizarão triagem e entrevista para a doação. Basta ser sincero ao responder as perguntas e você só doará sangue se for elegível. Veja os impeditivos temporários para a doação:

• Presença de febre, sintomas de gripe ou resfriado e diarreia. Neste caso, aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas;
• Grávidas e mulheres no pós-parto, sendo que as mães que passaram por parto normal devem aguardar 90 dias e cesariana 180 dias. Em caso de amamentação, aguardar 12 meses após o parto;
• Ingestão de bebida alcoólica: aguardar 12 horas;
• Tatuagem e/ou piercing: aguardar 12 meses, sendo que piercing em cavidade oral ou região genital são impeditivos definitivos;
• Extração dentária: aguardar 72 horas;
• Demais cirurgias: consultar hemocentro e/ ou seu médico;
• Transfusão de sangue: aguardar 1 ano;
• Exposição a risco de infecções sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses após a exposição.

Agendamento para doação de sangue

Para evitar aglomerações nos postos de doação, alguns hemocentros adotaram o agendamento prévio. Verifique as regras no hemocentro de sua cidade/ estado.

Lista de hemocentros: Gov.br

Doar sangue não causa nenhum prejuízo ao doador: o sangue não “afina” nem “diminui”. Todas estas questões não passam de mitos sem nenhum fundamento. Tampouco a pessoa que doa uma vez é obrigada a doar sempre. Há um intervalo mínimo para a doação (três meses e até três vezes no ano para as mulheres; dois meses e até quatro vezes ao para os homens). Não há intervalo máximo.

A coleta de sangue é realizada dentro de procedimentos cuidadosos, por profissionais especializados e com material descartável, estéril e individual. Para garantir a segurança do doador, ele passa por avaliação adequada de sua condição física.

A doação de sangue é uma atitude voluntária e fraternal, que traz benefícios à sociedade como um todo. Doe!

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Semana do Meio Ambiente: Atitudes que realmente contribuem para a sustentabilidade

A Semana Nacional do Meio Ambiente foi criada em 1981 para levar a sociedade a um maior engajamento com os cuidados ambientais, preservação da fauna e flora brasileiras e sustentabilidade como um todo. O período compreende os primeiros sete dias de junho e, na ocasião, iniciativas pública e privada promovem campanhas e ações de conscientização.

Nestas comunicações são veiculadas orientações para que as pessoas possam fazer a diferença em seus hábitos cotidianos. Porém, muito se fala sobre certas questões críticas para o meio ambiente sem que o público conheça todos os aspectos que envolvem aquela orientação, criando mitos ou direcionamentos incompletos.

Vamos conhecer alguns temas muito falados nas campanhas ambientais e o que os órgãos especialistas no assunto orientam:

Sacolinha plástica

Há muitas orientações sobre a necessidade de substituir a sacola plástica do supermercado pelos “sacolões de feira” ou pelas mais moderninhas ecobags. Porém, se o indivíduo usa a sacola do mercado como saco de lixo, ele já está dando um duplo uso para o material e evitando a compra do outro saco plástico. Portanto, especialistas orientam que, se a sacola servir para embalar o lixo, seu uso é justificável. Mas se a sacolinha for pequena ou estiver “sobrando” em casa, é urgente reduzir o seu uso, adotando as sacolas retornáveis.

Fonte: Instituto GEA

Separação e higienização do lixo para reciclagem

As vantagens da reciclagem são muitas: redução da poluição, além do desenvolvimento de novos negócios e mercados. Mas há desvantagens como os custos de coleta e reprocessamento. Há também o processo de higienização necessário para que o material siga para reciclagem. Por isso, muitas pessoas lavam os itens em casa, mas sem saber que isto pode ser uma atitude contrária ao propósito da reciclagem. Afinal, o item terá que passar por higienização de qualquer forma e o uso de água e produtos químicos envolvidos nestas lavagens pode não “compensar” ambientalmente. Por outro lado, o descarte de embalagens com alimentos pode dificultar o processo de seleção, pois dependendo de quanto tempo ficam em depósito podem acarretar mau-cheiro e presença de bichos. O ideal seria higienizar superficialmente em casa quando necessário.

Fonte: Natureza Viva

Descartáveis como vilões

O produto retornável é sempre melhor que o descartável ambientalmente falando. Entretanto, é importante ter bom senso, pois o material retornável precisa ser higienizado e este processo também impacta o meio ambiente.

Fonte: Pensamento Verde

Descarte de pilhas, remédios e outros materiais “tóxicos”

Para descartar remédios, o ideal é levá-los a uma farmácia ou unidade de saúde, sabendo que nem todos recebem de volta remédios vencidos. Busque o melhor ponto de descarte próximo à sua casa. No caso de pilhas, é obrigação do fabricante seguir com a logística reversa, portanto busque estabelecimentos ou assistências técnicas autorizadas para repassar os itens.

Fonte: eCycle

Plantar árvores como salvação

Plantar uma árvore não necessariamente fará a diferença no planeta, pois a planta precisa de anos par atingir a chamada maturidade biológica, na qual ela estará apta a capturar e segurar o carbono. O problema é que não há espaço para tantas árvores que realizem toda a captura da quantidade emitida de carbono pelo ser humano. Conforme o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, o plantio de árvores pode reduzir até 5% das emissões globais de CO2. Por isso, é necessário verificar outras formas de captura e, principalmente, redução das emissões.

Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU)

Papel (e outros itens) reciclado

Não necessariamente o papel reciclado é melhor para o meio ambiente do que o branco. Há processos de reciclagem que possuem mais impactos ao meio ambiente do que o processo de produção de um papel branco. Uma atitude importante seria, ao comprar o papel, verificar os selos que garantem as boas práticas, desde o plantio das árvores usadas naquele material (plantas de reflorestamento) até a produção final. Exemplos de selos são o FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal) e o CERFLOR (Certificação Florestal).

Fonte: Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel

Complexo? Nem tanto!

Mudar atitudes para reduzir os impactos ambientais pode parecer complexo, mas, de maneira geral, há algumas “dicas de ouro” que se aplicam em qualquer caso:

1) Evitar o desperdício: criar hábitos que reduzam o desperdício é a melhor forma de apoiar as causas ambientais. Analise como está o índice de desperdício de alimentos em sua residência, de energia elétrica, de água, de remédios e de cosméticos que passam do prazo de validade etc.
2) Evitar o consumismo e a estagnação de materiais: atente-se às roupas, sapatos e outros objetos parados no armário sem uso. Renove o ambiente e coloque os itens para “girar”;
3) Informar-se: busque a educação ambiental para si e para sua família, amigos, filhos. Dê a real importância ao tema.

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