Categorias
Banner Principal Home Cidadania home

Adoção ou doação: um ato de amor

Adoção

Pensando em adotar um pet? “Pense bem”, é o que dizem. O conselho não é em vão. Assumir o compromisso de ser tutor de um animalzinho é se responsabilizar por outra vida e por toda a vida. Avalie os seus principais motivadores para adotar o bicho e quais os recursos disponíveis para honrar a missão até o fim.

A adoção de um animal não deve ser baseada apenas na própria satisfação, pois o ato requer trabalho e gastos extras. Adaptar-se com um novo bichinho em casa leva tempo, energia, paciência e dinheiro. Ainda assim é sinônimo de alegrias na maioria dos casos.

Você sabia que o contato com os animais pode melhorar a sua saúde mental?

Animais domésticos tiram a sensação de solidão e carência afetiva. Eles defendem a casa de insetos e outros bichinhos indesejados. Trazem rotina e responsabilidades que mantém a pessoa equilibrada. Quer saber mais sobre esses benefícios?

Leia mais sobre o assunto em nosso portal:

Como os animais podem ajudar nossa saúde mental e emocional

Doação

Mas infelizmente há situações que os donos resolvem não ficar com o animal. O que fazer neste caso? Segundo o portal e ONG Arca Brasil, a estimativa é que, de mais de 55 milhões de cães brasileiros, 10% estão sem um tutor humano ou lar. São mais de 200 mil cachorros na cidade de São Paulo sem um teto e sem alimento garantidos.

Se a pessoa realmente não tem como manter o animal, o correto é encontrar um caminho menos doloroso e legal, afinal, abandonar animais é crime (Lei 9.605/98). Nas ruas, o bicho tem mais chances de pegar e transmitir doenças ou ser vítima de crueldade e de acidente. O animal terá a separação como um trauma, por isso, prepare-o da melhor maneira possível.

O que fazer antes de doar o animal:

• Prepare-o com castração, vacinas e vermífugos;
• Verifique se consegue encontrar um lar;
• Caso não encontre, procure uma ONG ou lar temporário e, se for o caso, ajude financeiramente o local.

Os sites abaixo são boas referências para ajudar com aconselhamento ou resgate:

Antes de recorrer a abrigos, conscientize-se de que estes lugares sofrem carências de todos os tipos. Verifique a possibilidade de acolhimento e ofereça ajuda financeira ao local, além de incentivar amigos a fazer o mesmo.

O que não fazer antes de doar o animal:

Em hipótese nenhuma entregue o animal para pessoas desconhecidas sem verificar se o animal terá os cuidados que merece. Pense que o amiguinho já está passando por um trauma. Minimize as chances de uma nova tragédia na vida dele.

Jamais jogue o animal em lares que já possuem outros animais. Muitas pessoas pensam “se já tem vários bichos, um a mais não fará diferença”. Além da crueldade com o próprio animal, há o malefício ao cuidador que, provavelmente, gosta de bichos e terá dificuldades para mantê-los.

Diversos sites oferecem caminhos para cuidados e encaminhamento dos animais. Pesquise e seja responsável:

Categorias
Banner Principal Home home Saúde Física

Diabetes infantil apresenta taxa crescente no mundo. Saiba mais e conscientize.

Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo que pode ter várias origens e é caracterizada por um quadro de falta de insulina ou quando esse hormônio não consegue exercer sua função de forma plena. O órgão produtor da insulina, hormônio responsável pela manutenção da glicose no metabolismo, é o pâncreas.

O diabetes se dá quando há déficit na metabolização da glicose devido à falta ou mau funcionamento da insulina. Isto faz com o que o paciente apresente hiperglicemia, ou seja, altas taxas de açúcar no sangue, de forma frequente ou ininterrupta.

No dia 26 de junho, órgãos de saúde unem-se em campanha pela conscientização do diabetes. Há vários tipos e graus da doença. Salientamos o tipo infantil, que acomete crianças no mundo todo e tem se tornado uma preocupação dos órgãos de saúde com o aumento do sedentarismo entre crianças e jovens, má alimentação e, mais recentemente, com a Covid-19.

Alguns estudos preliminares indicaram uma pré-disposição de crianças e jovens ao diabetes após serem contaminados pelo coronavírus. É o que diz a reportagem da revista Veja Saúde, que realizou levantamento em duas bases de dados científicas. A hipótese que justifica este efeito é que a Covid-19 pode deteriorar o funcionamento do pâncreas e a liberação de insulina, levando ao quadro diabético.

Fonte: Saúde Abril

Altas taxas de diabetes infantil

O mundo todo registra taxas cada vez mais altas de diabetes infantil. Dados da International Diabetes Federation (IDF), de 2019, mostram que mais de 98 mil crianças são diagnosticadas com a diabetes tipo 1 todos os anos, no mundo todo. Este número cresce ano a ano e é cerca de 14 vezes maior do que era há 10 anos.

Segundo o órgão, na América Latina há 127,2 mil crianças e jovens convivendo com o diabetes. No caso do Brasil são 95,5 mil casos, sendo o maior número, sem considerar a proporção em relação à população. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos e Índia no mundo.

As causas do aumento são variadas e complexas. Os maus hábitos alimentares e a falta de atividades físicas frequentes entre crianças e jovens são os principais causadores do aumento de peso da população nesta idade. Por sua vez, o sobrepeso ou obesidade eleva o risco de diabetes. Também há fatores socioeconômicos e culturais envolvidos nesta dinâmica.

O diabetes

A consequência direta do quadro diabético é a elevação do nível de açúcar no corpo, sendo que, em condições normais e em jejum, a taxa deve permanecer abaixo de 100 mg/dl. Quando esse número segue elevado por muito tempo, o corpo do paciente pode ter outras consequências como danos em vários órgãos e disfunções, por exemplo, doenças cardiovasculares, falta de circulação (que pode levar à necessidade de amputações de membros inferiores), insuficiência renal, problemas de visão e sistema nervoso, entre outros problemas de saúde crônicos ou pontuais.

A doença é controlável, dependendo do nível, porém é preocupante. No caso de crianças e jovens, os sintomas podem ficar mascarados. Por isso, é importante que meninos e meninas com pré-disposição genética ou que apresentam sobrepeso/ obesidade, realizem acompanhamento médico.

Para evitar o aparecimento da doença, o melhor caminho é adotar hábitos saudáveis de vida como boa alimentação, atividades físicas constantes e consumo de água frequente. A criança e o jovem devem passar por monitoramento médico anual. Quadros de estresse e ansiedade também devem ser mapeados e devidamente acompanhados por profissionais.

Um estilo de vida mais equilibrado pode ajudar toda a família a manter longe o diabetes e outras doenças. Por isso, cuide-se e cuide de suas crianças e jovens!

Este artigo tem como objetivo informar e conscientizar. As informações contidas neste portal não devem substituir a consulta médica.

Categorias
Banner Principal Home home Saúde Física

Julho Verde: conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço

A conscientização sobre o câncer, geralmente, passa pelo estímulo ao monitoramento médico para diagnóstico precoce e pela correta informação ao paciente e familiares, a fim de desativar mitos e fomentar o tratamento adequado. No mês de julho é a vez de propagar conhecimento sobre o câncer de cabeça e pescoço. A campanha Julho Verde, organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e pela Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) no Brasil há 7 anos, vem reforçar ações e cuidados.

Com a pandemia de Covid-19, que demora para ir embora de vez, o cuidado com outras doenças acaba ficando em segundo plano. O câncer é uma patologia que acomete mais de 1,5 milhão de pessoas no Brasil e mais de 15 milhões no mundo (dados do hospital Oswaldo Cruz, 2019). Apresenta variados tipos, de acordo com a parte do corpo, grau e tumor. Para qualquer tipo de câncer, o diagnóstico precoce é importante para a maior chance de cura e melhor resposta do tratamento.

No caso do câncer na região de cabeça e pescoço, os sintomas são, muitas vezes, subestimados, o que faz com que o início do tratamento seja tardio. A ACBG afirma que isto ocorre em mais de 60% dos casos, o que pode causar a redução da eficácia do tratamento e mais chance de sequelas, sejam funcionais ou psicológicas.

O câncer de boca e garganta

A ACBG realiza campanha nacional a fim de estimular atitudes preventivas chamadas de “boca a boca”, afinal a boca é o local da doença e é de onde sai o alerta de pessoa para pessoa.

De acordo com índice apurado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de boca, laringe e similares é o segundo mais presente em homens, ficando atrás somente do câncer de próstata; já nas mulheres, fica dos cânceres de mama, tireoide, cólon e reto, ocupando o quinto lugar.

Algumas das causas deste câncer é o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além de exposição inapropriada aos raios solares. O HPV é também uma possível causa e, por isto, a presença deste tipo de câncer está se tornando mais frequente entre jovens.

Prevenção ao câncer de boca e garganta

Tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer de boca e todo seu interior até a garganta, considerando língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais.

Este tipo de câncer pode causar impactos irreversíveis na estética da face, no ato de deglutir e em toda a alimentação, além da voz do paciente.

Medidas de prevenção passam por:

• Evitar o tabagismo;
• Consumir bebidas alcoólicas com moderação;
• Manter alimentação saudável e natural;
• Praticar atividades físicas a fim de manter bom peso corporal;
• Manter bons hábitos de higiene bucal;
• Proteger-se do sol em horários de pico;
• Usar preservativo também no sexo oral;
• Não fumar;
• Vacinar-se contra o HPV (meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos).

Este artigo tem caráter meramente informativo e não deve substituir o acompanhamento médico.

Cuide de sua saúde!

× Como posso te ajudar?