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Escolher adotar é escolher amar: campanha aborda adoção de crianças com deficiência

A campanha do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em 2022 teve como tema Escolher Adotar é Escolher Amar. A abordagem visa estimular a adoção de crianças e jovens com deficiência ou enfermidade. A adoção já envolve, naturalmente, diversas barreiras no Brasil. Os órgãos públicos têm empregado esforços para esclarecer os procedimentos e polícias de adoção, principalmente a adoção considerada “tardia” (crianças maiores de 3 anos), interracial, com irmãos ou com alguma deficiência.

Mas não somente os órgãos especializados devem atuar neste sentido. É necessário o comprometimento da sociedade em desmistificar certas questões e criar discussões em prol da percepção sadia da temática e do direito da criança e do adolescente. A adoção é um ato de amor e de generosidade. É uma oferta de acolhimento e proteção a uma nova vida dentro da família.

Dados do MMFDH de 2020 mostram que havia mais de 5 mil crianças e adolescentes prontos para a adoção no Brasil entre as mais de 34 mil abrigados em instituições de adoção e acolhimento. Quando não é possível que a criança ou jovem sejam adotados, há a possibilidade de encontrar uma família substituta, para prover, minimamente, uma convivência familiar e desenvolvimento pessoal.

Pessoas em qualquer estado civil podem adotar, sejam solteiras, viúvas ou casadas em união estável. Para verificar as diretrizes de adoção, há o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária que reúne informações importantes para os candidatos a adotar.

Busca ativa pela adoção

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma nova ferramenta para facilitar o processo de adoção por meio de uma busca ativa nacional. O intuito é promover o encontro de candidatos habilitados e crianças aptas à adoção cujas possibilidades via buscas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) já tenham se esgotado.

Adoção da criança com deficiência

Das crianças em situação de acolhimento, há mais de 2 mil que não encontram pretendentes por possuírem algum problema de saúde ou deficiência. São 1.825 na região Sudeste, sendo 44% do total, seguida pelo Sul, Nordeste Centro-Oeste e Norte.

Há mais de 33 mil pessoas no Brasil com interesse em adoção, segundo o banco do Ministério, porém os perfis mais procurados são bebês brancos, sem deficiência e sem irmãos. Famílias que desejam adotar uma criança com deficiência ou doença crônica têm prioridade legal no atendimento e trâmite de processos. O Estatuto da Criança e do Adolescente também reforça a importância da sensibilização da sociedade para a questão.

Uma cartilha lançada pelo Ministério da Família, traz explicações sobre o processo de adoção, custos, tempo envolvido e outros detalhes, além de incentivar a adoção chamada “tardia” e de crianças com deficiência ou doenças crônicas. O material traz especificidades para cada tipo de adoção e dicas de filmes e outros materiais em vídeo que contam histórias inspiradoras. O guia do site Adoção Passo a Passo também traz preciosas dicas e informações.

Adotar crianças e jovens de qualquer idade é um ato de amor que precisa de atenção e disposição para cuidar, assim como ter um filho biológico. Quando se fala em crianças mais velhas ou com características especiais, como deficiências ou enfermidades, o nível de cuidado é o mesmo, porém com algumas necessidades diferenciadas, além do tempo e energia dedicados a depender da situação. A recompensa, em qualquer caso, é imensurável.

Se deseja adotar, busque informação, conheça outros casos e peça apoio. Adotar um filho é oferecer um novo mundo a uma criança.

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Conheça o tema e o objetivo da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2022

Todos os anos, em agosto, a World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) – em português, Aliança Mundial pelo Aleitamento Materno – realiza a campanha global chamada Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). Em 2022 o mote será “STEP up for breastfeeding: educate and support”, em português, a tradução é Reforçar o aleitamento: educar e apoiar.

O foco é fortalecer, por meio da educação e sensibilização, a missão de toda a rede de apoio que a mãe deveria ter ao amamentar. A palavra STEP foi escolhida também como uma abreviação de: Support/ Time/ Education/ Place. Em português: Apoio/ Tempo/ Educação/ Lugar. Ou seja, educar para apoiar na hora e no local certos.

A campanha utilizará a hashtag #WBW2022 e é voltada a órgãos de saúde e autoridades do mundo todo para que possam reforçar diretrizes com toda a sociedade, como empregadores e famílias.

Amamentar é a melhor opção

O aleitamento materno é a melhor alternativa de nutrição ao bebê e é benéfico para a mãe, física e psicologicamente. O leite da mãe promove o desenvolvimento sustentável do bebê, garantindo segurança alimentar para todos. Ele reduz os impactos da desigualdade social, que pode impedir, por exemplo, uma família de comprar o leite adequado à criança.

O leite materno é o melhor e mais completo alimento do bebê recém-nascido, pois contêm o balanço exato de gorduras, proteínas e carboidratos necessários que se ajusta naturalmente a cada fase. O leite do peito promove o crescimento, desenvolvimento saudável e ganho de peso equilibrado.

Também são inúmeros os benefícios em relação a anticorpos e vitaminas que protegerão o bebê contra doenças, na primeira infância e por toda a vida. Caso o bebê necessite, por motivos de alguma doença, de alguma defesa em seu organismo, o leite materno também auxiliará em sua recuperação.

O aleitamento aproxima a mãe e o bebê afetivamente, potencializando a autoestima e a segurança que a criança sentirá ao se desenvolver.

Para a mãe, amamentar contribui para reduzir o peso extra adquirido na gravidez e minimizar chance de câncer de útero e ovários. Além disso, reduz o sangramento no período pós-parto e protege contra doenças cardiovasculares e osteoporose.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O aleitamento materno é um dos pontos mapeados dentro dos ODS 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), na parte que diz:

  1. Erradicação da pobreza – Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
  2. Fome zero e agricultura sustentável – Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
  3. Saúde e bem-estar – Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
  4. Educação de qualidade – Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

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