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Roncar é normal? Prejudica a saúde? Saiba mais!

Ronco é o nome dado ao som produzido ainda na faringe, por meio da vibração dos tecidos combinada com o estreitamento das vias respiratórias. Apesar de ser relativamente comum, pois estima-se que mais da metade da população adulta seja acometida pelo ronco, não é um quadro normal de saúde. Afinal, trata-se de um problema no fluxo do ar.

Para entender melhor, é preciso conhecer a anatomia das vias aéreas. Temos o nariz, mais externamente, e, depois, a faringe e laringe, esta última na altura da garganta. O ar tem que passar por toda esta estrutura na inspiração e voltar na expiração. Ao dormir, o movimento de entrada e saída do ar não é percebido e ele pode passar de uma forma “turbilhonada” por um local estreito e produzir o som do ronco.

As causas são muito variadas, daí a dificuldade no tratamento. Há pessoas que roncam devido a alterações fisiológicas, por exemplo, no céu da boca, amígdalas ou em qualquer parte da boca e aparelho respiratório. Pode ser originado também pelas alterações endócrinas e obesidade. Há quem ronque ao ingerir bebidas alcoólicas ou determinados medicamentos. Existem pessoas que roncam mais quando estão sob estresse ou com distúrbios do sono, alergias ou gravidez.

O ronco pode estar associado a uma flacidez muscular ou relaxamento da musculatura ligado a efeitos de remédios. Doenças alérgicas como bronquite, rinite e sinusite podem comprometer o quadro. Anatomia dentária alterada também é uma causa mapeada, seja no nascimento ou pelo uso de chupeta.

Homens podem apresentar o problema mais frequentemente, devido a uma característica de sua anatomia: sua faringe é maior, portanto, mais propensa. Já as mulheres podem roncar mais após a menopausa, devido às mudanças hormonais.

Diagnosticando as causas e o melhor tratamento para o ronco

O ronco é sinal de que algo não está equilibrado no organismo ou nos hábitos do paciente e precisa ser investigado. Até porque há uma patologia diretamente ligada a este sintoma: a Apneia Obstrutiva do Sono, que se trata da obstrução da via aérea na garganta, fazendo com que o paciente pare de respirar por alguns segundos e, em casos graves, pode sufocar.

Para diagnosticar corretamente o ronco ou apneia e suas causas, é preciso consultar o médico, que indicará exames e avaliações necessárias. O tratamento pode ser indicado pelo otorrinolaringologista ou por médico especialista em sono, e poderá incluir outros tipos de especialidade como a fonoaudiologia ou odontologia.

Qualidade de vida

O ato de roncar pode afetar a saúde física do paciente, devido à obstrução do ar e aos impactos na qualidade do sono; a saúde mental, devido ao estresse causado; e social, pois o cônjuge ou companheiros de quarto podem se queixar do barulho.

Em qualquer caso, alguns fatores incidem em mais ou menos “roncos”, como a posição de dormir. A maioria dos pacientes que roncam relatam que o problema aparece ou é maior quando dormem com a barriga para cima. O motivo é que a posição leva a língua para trás dentro da boca, comprimindo ainda mais as vias respiratórias.

Para melhorar o quadro do ronco e a qualidade de vida de maneira geral, o paciente precisa identificar se existem as seguintes necessidades:

• Perder peso
• Parar de fumar
• Reduzir ou excluir bebidas alcoólicas
• Melhorar a qualidade da alimentação
• Manter a pressão sob controle
• Praticar atividade física (melhora no equilíbrio hormonal e na qualidade do sono)
• Identificar causadores de estresse e ansiedade
• Realizar exercícios para a garganta, aparelho respiratório e bucal (fonoaudiologia ou fisioterapia)

Crianças, apesar de menos frequente, também podem apresentar apneia ou ronco. Neste caso, os pais devem monitorar e até mesmo gravar o som do ronco para avaliação médica.

Cada paciente, dependendo da idade e características, terá o tratamento mais adequado. Consulte um médico e realize exames. As informações contidas neste artigo são apenas orientações gerais.

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Esporte na infância: mais do que saúde física, é também saúde mental

O esporte é benéfico em qualquer idade. A prática esportiva, além de trazer inúmeros benefícios físicos, também promove melhorias na parte psicológica, como na inteligência emocional e no desenvolvimento intelectual, além dos ganhos sociais. Nas crianças, que estão em processo de crescimento e descoberta do mundo, é ainda mais importante.

Soma-se à importância do esporte, o fato de muitas crianças e jovens atualmente passarem muitas horas em frente às telas e com hábitos sedentários. O desporto, neste caso, ameniza os efeitos nocivos do excesso de jogos eletrônicos e redes sociais.

Os benefícios do esporte

Além do favorecimento mais conhecido por pais e educadores, o esporte traz vantagens a curto, médio e longo prazo. Vamos conhecer os principais ganhos em relação à saúde física:

• Combate as práticas sedentárias e tornar a criança/ jovem mais inclinada a uma vida fisicamente ativa;
• Incentivar a alimentação mais saudável;
• Prevenir doenças crônicas e problemas de saúde futuros;
• Desenvolver força muscular e óssea, melhorando a qualidade de vida como um todo;
• Prover mais energia e disposição para os estudos e outras atividades.

Mas não é só em relação à saúde física que o esporte traz ganhos. Há também os benefícios à saúde mental, por exemplo:

• Redução de estress e ansiedade, por meio da liberação equilibrada de hormônios do bem-estar (endorfina e serotonina);
• Estímulo ao bom-humor devido aos momentos de diversão que o esporte propicia;
• Desenvolvimento de habilidades sociais, senso de coletividade e trabalho em equipe, principalmente nos esportes em grupo;
• Aumento da inteligência emocional, por meio a competitividade saudável;
• Aumento da força de vontade, por meio do estímulo a melhorar o desempenho, e da disciplina, no compromisso com os treinos.

Além destes há outros benefícios ligados à prática desportiva como:

  • Noções de cidadania com a sensação de pertencimento e entendimento dos papéis das pessoas e das regras, direitos e deveres que formam uma sociedade;
  • Aumento da percepção da diversidade;
  • Ética, por meio do conceito de “fair play”, que significa “jogo limpo”, no qual os atletas são ensinados a ter uma atuação íntegra na competição esportiva.

E a brincadeira, onde fica?

A brincadeira fisicamente ativa pode ser considerada um esporte. Pular, correr, manipular objetos e equilibrar-se, por exemplo, são movimentos que compõem as práticas desportivas e são igualmente benéficos. A decisão de matricular o filho em uma prática esportiva regular, como uma escola ou academia, deve ser pautada nos hábitos da família e na oportunidade que a criança tem de brincar livremente.

Na vida moderna, principalmente em grandes centros, muitas famílias não conseguem deixar seus filhos à vontade para “brincar na rua”, por exemplo, andar de bicicleta. Por isso, precisam recorrer a atividades programadas.

Qual esporte escolher?

A escola, como a educação física, tem papel fundamental na exposição dos pequenos a diversos tipos de atividade. Este pode ser um bom canal para os pais entenderem a inclinação dos filhos para determinados esportes. Perguntar o que gostam na aula de educação física pode ser um bom caminho. Atualmente, muitas escolinhas e academias permitem aulas-teste. Eventos esportivos – públicos ou não – também ajudam a promover experiências esportivas para crianças, jovens e adultos.

Cada esporte tem suas características, por isso, uma criança pode se dar muito bem na natação e não gostar de futebol, ou vice-versa. Há meninas que preferem fazer dança ou balé e outras que querem jogar futebol ou treinar artes marciais. Há meninos que gostariam de praticar ginástica rítmica, outros que preferem aulas de circo e aqueles que gostam do clássico brasileiro, o futebol.

Se seu filho ou filha é pequeno(a) pesquise as possiblidades que poderiam se encaixar em sua rotina e orçamento e leve-o para experimentar. Caso não possa pagar por uma atividade, pesquise ongs ou atividades promovidas pela prefeitura de sua cidade ou pelo SESC, próximas à sua residência. Grupos de pais também podem promover times para praticar algum esporte em parques ou quadras públicas. Que tal formar um grupo com pais da escola? Fique de olho também em ciclovias do seu bairro. Há algumas localidades que fecham parte das ruas aos finais de semana para os ciclistas.

Caso seu filho ou filha apresente algum tipo de limitação ou problema físico, consulte o médico. Converse também com o professor(a) de educação física da escola, se possível.

O mais importante é praticar a atividade física e o esporte de forma prazerosa e segura, com disciplina e motivação. Lembrando que os pais também são exemplos para os filhos. Se os pais forem sedentários, há grandes chances de os filhos também serem.

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Setembro Amarelo: campanha pela saúde mental e prevenção ao suicídio

A campanha Setembro Amarelo traz luz a uma questão crítica e delicada: a prevenção ao suicídio e a importância de cuidar da saúde mental. O assunto é tabu em nossa sociedade, por isso, o foco da conscientização é desmistificar e informar, a fim de tratar o tema com a devida seriedade e cuidado. A abordagem é fruto da iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), sendo que o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!”.

Suicídio: um problema de toda a sociedade

O suicídio é um tema triste e que traz tensão para qualquer um, principalmente para aqueles que tiveram casos próximos. O fato traz impactos em toda a sociedade, pois choca as pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou em 2019 mais de 700 mil suicídios no mundo, sem contar casos notificados erroneamente pela intervenção de familiares, que não desejavam ter o motivo da morte de seu ente querido revelado.

No Brasil, os números cercam 14 mil casos por ano. É assustador pensar que, aproximadamente, 38 pessoas suicidam-se a cada dia. Há mais pessoas se suicidando do que morrendo de consequências de doenças como HIV ou câncer de mama, de guerras ou de homicídios. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta maior causa de morte, depois de acidentes no trânsito.

A importância de cuidar da saúde mental

Estima-se que quase todos estes casos estejam relacionados às problemáticas e doenças mentais. Nestes casos, muitos deles podem ter sido não diagnosticados ou tratados. Portanto, a conscientização para a importância de diagnosticar, não discriminar e orientar aqueles com necessidades de acompanhamento psiquiátrico pode salvar uma vida.

É necessária a sensibilização e o encorajamento de todos os indivíduos próximos para compreender o processo que um potencial suicida está vivendo. Segundo a ABP, alguns comportamentos são comuns ao indivíduo que decide terminar com sua vida: essas pessoas tornam-se obcecados com a ideia, como se o suicídio fosse a única solução para seus problemas. Estas pessoas estão sofrendo muito emocionalmente e, geralmente, dão sinais de seus planos. Por isso, a não negação da situação pelos familiares, amigos e pessoas próximas pode evitar um trágico desfecho.

Como tratar o potencial suicida?

A escuta ativa e sem julgamento é um bom começo. Demonstrar empatia pelo problema atravessado pela pessoa é fundamental, sem comentários que “diminuam” a gravidade da situação. É importante ter em mente que uma pessoa com este quadro está extremamente sensível aos julgamentos ou a comentários que ela possa entender como críticas. O ideal é encaminhá-la para o profissional de psiquiatria. Porém, muitas vezes, antes deste passo, é necessário o acolhimento por parte de um familiar, amigo ou psicólogo.

Portanto, vejamos os caminhos mais seguros ao lidar com o indivíduo que possa estar cogitando o suicídio:

  • Ouvir com empatia
  • Demonstrar interesse e consideração pela pessoa
  • Jamais julgar ou criticar
  • Jamais reduzir o problema ou tirar sarro
  • Abster-se de sugerir caminhos paliativos como chás, florais, cultos religiosos, livros de autoajuda etc. Tampouco medicar o paciente sem indicação médica.

► Todos os caminhos citados podem ser válidos e ajudar em outro momento, porém a seriedade do quadro de um potencial suicida requer tratamento profissional, com método e acompanhamento

► O fim deve ser sempre o encaminhamento ao profissional competente, porém com todo respeito ao paciente, a fim de obter melhores resultados

A campanha Setembro Amarelo

O suicídio é um problema da sociedade e o tema deve ter visibilidade dentro da saúde pública. Todos deveriam ter acesso a orientações sobre como ajudar aqueles que passam por momentos difíceis e falta de ânimo perante a vida.

Pensando nisso, a página oficial da campanha Setembro Amarelo traz material auxiliar a familiares, comunidade e profissionais da saúde. As informações são de uso público: são cartilhas orientativas, material para imprensa e diretrizes para que outros órgãos públicos ou privados possam aderir à campanha.

Este portal recomenda o acompanhamento profissional, médico e/ou especializado, a qualquer paciente com problemas de saúde física ou mental. As informações contidas nesta página são meramente informativas e fruto de pesquisa nas fontes citadas.

Cuide da sua saúde mental e de seus familiares!

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