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Doações de sangue e plaquetas para o Inca crescem 6,5%

De janeiro aos primeiros 15 dias de junho deste ano, o hemonúcleo do Instituto Nacional de Câncer (Inca) coletou 4.516 bolsas de sangue e concentrados de plaquetas, um aumento de 6,5% em relação ao obtido em igual período do ano passado, com 4.224 coletas.

O grupo etário jovem, entre 18 e 29 anos de idade, representou 30% do total coletado, com 1.300 doações. Incluindo os doadores adultos jovens de 30 a 39 anos de idade, que foram responsáveis por 1.100 doações, a faixa de 18 a 39 anos respondeu por mais de 50% do sangue e plaquetas coletados.

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A informação foi dada nesta segunda-feira (26) por Magda Adorno, tecnologista e farmacêutica bioquímica do Inca, que trabalha na parte de triagem clínica. Foram coletadas, ainda, cerca de 2 mil bolsas de sangue, divididas por doadores nas faixas de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos de idade.

Apesar do aumento registrado, a meta de coletar 70 bolsas por dia não está sendo alcançada, ficando 30% abaixo do necessário, o que dificulta o atendimento aos pacientes em tratamento nas quatro unidades hospitalares do Inca, disse Magda Adorno.

Ela informou que, em média, são coletadas atualmente entre 40 e 45 bolsas de sangue por dia. “Tem dias que está menos. Quando chove muito, quando tem feriado. Nos feriados emendados, tende a diminuir as doações e a frequência aqui também. O comparecimento é menor. Quando tem um feriado no meio da semana, não afeta tanto”.

Cada bolsa pode beneficiar até quatro pessoas, em média. “Porque isso depende das condições do doador. Se o doador toma anti-inflamatório, a gente não pode fazer plaquetas. Aí, não vai atingir quatro pessoas. Vai atingir três pessoas ou duas”, explicou a tecnologista.

Os estoques de sangue precisam ser constantemente abastecidos para atender à demanda, segundo a chefe do Serviço de Hemoterapia do instituto, Iara Motta.

Corrente do Bem

O grupo Corrente de Bem, que reúne moradores de Saquarema, na Região do Lagos, aproveitou o Dia Mundial do Doador de Sangue, no dia 14, e o Junho Vermelho, para mobilizar a cidade a doar sangue no Inca. Fundado no ano passado, o grupo já conta com 700 doadores cadastrados.

A mobilizadora do Corrente de Bem, Rejane Paranhos, informou que o Inca foi priorizado porque ali é possível também fazer o cadastro para doação de medula óssea. Rejane sabe que essa é uma necessidade constante e o grupo quer contribuir de forma ampla para a saúde dos pacientes atendidos pelo instituto, destacou.

Magda Adorno disse que grupos de torcidas organizadas também são doadores do hemonúcleo do Inca, que recebe também doadores de outros municípios fluminenses. O instituto não conta com serviço de transporte nem parceria com empresas de transporte e não dispõe também de serviço de coleta externa.

Podem doar pessoas entre 16 e 69 anos de idade, com peso mínimo de 50 quilos, que estejam bem de saúde. Menores de 18 anos de idade só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais.

Não é necessário estar em jejum, mas deve-se evitar comer alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes.

Dúvidas podem ser tiradas no Serviço de Hemoterapia do Inca nos telefones 21 3207 1580 e 21 3207 1021. Para doar, as pessoas interessadas devem se dirigir à Praça Cruz Vermelha, 23, 2º andar, região central do Rio de Janeiro. O funcionamento do serviço é de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 14h30, e aos sábados, das 8h às 12h.

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Hospital no Rio está apto a fazer cirurgias de redesignação sexual

O Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), é a mais nova unidade hospitalar credenciada pelo Ministério da Saúde (MS) para oferecer cirurgias de redesignação sexual pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O HUGG já realizava cirurgia reconstrutora urogenital e, a partir do apoio da superintendência, solicitou a habilitação do novo serviço. Na última sexta-feira (23), no Mês do Orgulho LGBTQIA+, o HUGG realizou cirurgias de redesignação de sexo em três mulheres trans.

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Os procedimentos tiveram duração de cerca de quatro horas e foram coordenados pela equipe do Serviço de Urologia, com o apoio de cirurgiões plásticos e do urologista argentino Javier Belinky, do Hospital Carlos G Durand, de Buenos Aires.

Em entrevista nesta segunda-feira (26) à Agência Brasil, o coordenador do Serviço de Urologia do Gaffrée e Guinle, André Cavalcanti, esclareceu que, em uma primeira etapa, o foco serão mulheres trans. Depois, o hospital vai ampliar o atendimento para outros tipos de cirurgias.

“Porque [essa] é a maior demanda para a redesignação sexual. Tem outras filas nesse processo, como mastectomia, que é uma demanda importante do homem trans; harmonização facial. Uma série de procedimentos. Para cirurgia genital, o volume de mulheres trans é maior”.

A partir do credenciamento pelo ministério, o HUGG está recebendo pacientes que já vêm prontas de serviços públicos ambulatoriais, ou seja, que já passaram pelas diretrizes do SUS para esse tipo de cirurgia – como a etapa de tratamento com hormônios, por exemplo.

“Ela já tem que ter passado pelos outros serviços. Na verdade, o nosso objetivo é gerar mais pacientes no sistema e gerar maior número de vagas cirúrgicas”.

Etapas

Para estar apto à cirurgia, a paciente deve, inicialmente, ter sido atendida em ambulatório de transgenitalização do SUS em qualquer nível de atenção, seja municipal, estadual ou federal. No processo transexualizador, ela passa por uma etapa da questão social – que inclui mudança de nome, de registro, entre outras fases –, e pela etapa hormonal, vindo por último a etapa cirúrgica.

“Para passar para a etapa cirúrgica, ela tem que ter o acompanhamento já dentro do ambulatório, com equipe multidisciplinar que inclua endocrinologia e saúde mental, há pelo menos dois anos”.

O tempo de duração da cirurgia difere de paciente para paciente, variando de três horas e meia a cinco horas, em média, segundo Cavalcanti. A paciente permanece internada no hospital por cerca de cinco dias, quando recebe alta e começa um processo de dilatação da neovagina, além de uma série de processos ambulatoriais.

A recuperação é paulatina, em casa, e requer acompanhamento ambulatorial rígido, salientou o urologista do HUGG. Segundo ele, é preciso fazer o processo de dilatação da vagina por um período longo. “Porque essas cirurgias todas têm chances de complicação e a gente tem que estar muito atento ao paciente. É um processo longo”. Geralmente, as mulheres trans operadas estão aptas à atividade sexual penetrativa em dois meses.

Segundo Cavalcanti, todo hospital que se credencia junto ao Ministério da Saúde para este tipo de cirurgia já é considerado referência, tendo em vista que ainda é reduzido o número de hospitais públicos que fazem redesignação sexual.

No estado do Rio de Janeiro, além do HUGG, só realiza esse tipo de procedimento o Hospital Universitário Pedro Ernesto. Além desses, há mais quatro unidades que realiza essas cirurgias pelo SUS: Hospital das Clínicas de Porto Alegre, Hospital da Universidade Federal de Goiás, Hospital da Universidade Federal de Pernambuco e Hospital da Universidade de São Paulo, informou o Ministério da Saúde.

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Saúde destina R$ 200 milhões para serviços de hemodiálise no SUS

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta segunda-feira (26) no Diário Oficial da União destina R$ 200 milhões para custear equipamentos de hemodiálise em uso no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento é indicado para pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave.

Em nota, a pasta informou que serão contemplados serviços que tenham até 29 máquinas de hemodiálise, considerando análises e discussões com gestores municipais e estaduais sobre eficiência de custo “diante das dificuldades encontradas especialmente nesses serviços”.

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O recurso é calculado com base anual e será transferido mensalmente por meio do Componente do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec), devendo ser repassado aos estabelecimentos contemplados.

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Canabidiol: em favelas do RJ, maioria depende de ajuda para tratamento

Seis em cada dez moradores de favelas do Rio de Janeiro que fazem terapia com óleo de maconha dependem de doações de organizações não governamentais para fazer o tratamento. 

Segundo o levantamento realizado com 105 moradores de favelas pela ONG Movimentos, das 63 pessoas que usam o óleo, 66,67% recebem o insumo medicinal de ONGs ou instituições.

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Outra forma de obter a substância é por associações de pacientes (20,63%), de amigos ou parentes (6,35%), de liminar (3,17%) ou importação direta pelo paciente (3,17%).

De acordo com Ricardo Fernandes, da ONG Movimentos, a pesquisa mostra que nas favelas também há pacientes que usam derivados de maconha.

“Nossa pesquisa mostra que tem um número significativo de pessoas que faz uso do óleo de canabidiol. Pessoas de fora da favela vão ficar muito surpresas com as informações que a pesquisa traz. O uso do canabidiol ainda tem um recorte muito elitista, por isso o preço é tão elevado”.

Acesso

Mas, muitos não têm condições de pagar pelo remédio e precisam ter acesso de forma gratuita ou subsidiada. Fernandes diz que o processo para obtenção do remédio através do Sistema Único de Saúde (SUS) é burocrático, o que faz com que muitos tenham que recorrer à ajuda de ONGs e outras instituições.

Segundo o estudo, apesar de 60 das 63 pessoas que usam óleo terem prescrição médica, apenas seis conseguiram autorização judicial para o produto. Algumas unidades da federação regulamentaram a distribuição gratuita desse tipo de medicamento, facilitando o acesso dos pacientes, como São Paulo, Paraná, Alagoas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.

“Isso evidencia as burocracias que existem para que a pessoa consiga todo esse processo através do SUS gratuitamente. Hoje o SUS tem algumas formas de disponibilizar o óleo, só que é um processo extremamente burocrático, difícil e não possível para muitas pessoas das favelas, diante de suas necessidades físicas e das necessidades de documentação para se apresentar”.

Mesmo os medicamentos obtidos através das ONGs nem sempre são gratuitos. Algumas pessoas têm que arcar com parte do custo, como o frete.

“Algumas ONGs conseguem fazer com que os óleos cheguem às pessoas de forma 100% gratuita, mas tem ONGs que precisam que as pessoas se responsabilizem pelo menos pela taxa de frete, porque o óleo vem de outro pís”.

O óleo de canabidiol ou de THC é usado por 60% dos entrevistados, mas não é a única forma de uso medicinal da maconha. Outros usos registrados são o cigarro de maconha (18,1%), chás (0,95%) e alimentos (0,95%).

Perfil

O tratamento do transtorno do espectro autista é o principal motivo (52,2%) para o uso dos derivados de maconha, seguido por epilepsia (12,39%), sintomas de ansiedade (12,39%), sintomas de depressão (7%) e dores (5%).

Em relação à religião daqueles que usam esses medicamentos, chama atenção o fato de que 28% são evangélicos. “Minha mãe é evangélica, da Igreja Universal, e hoje recebe o óleo de um projeto do Complexo do Alemão. Ela sofria de dores por causa da Chikungunya que lhe davam desespero. Hoje tem uma outra qualidade de vida. Ela fala dentro da igreja, que faz uso do canabidiol, um óleo que vem da maconha”, conta Ricardo Fernandes.

Entre as outras religiões: 24% são católicos, 10% professam religiões de matriz afro-brasileiras e 3% declararam ter outra fé. Há ainda 35% que declararam não ter religião.

A pesquisa termina com recomendações às autoridades públicas: a regulamentação e fortalecimento das associações que produzem substâncias derivadas da maconha, a aprovação de legislação federal que garanta a distribuição de substâncias derivadas da maconha pelo SUS, o fomento a iniciativas canábicas em favelas e periferias e a revisão da Resolução 327/2019 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece os critérios para a concessão de autorização sanitária para importação, fabricação e comercialização de produtos derivados de maconha para fins terapêuticos.

“O SUS precisa entender o quanto é vital a produção de óleos em grande escala para que as pessoas possam ter mais acesso. E também o fortalecimento das associações que já fazem esses óleos, que já têm a liberação de seus estados e municípios para fazer o óleo, porém não têm incentivos e não conseguem fazer numa escala que atenda a toda a população”, afirma Fernandes.

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Segunda etapa do Revalida é aplicada neste domingo em dez cidades

A segunda etapa Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023/1 será aplicada neste domingo (25). A aprovação nas duas fases do exame (teórica e prática) revalida, no Brasil, os diplomas de médicos graduados no exterior.  

Os portões de acesso para os inscritos do primeiro turno foram abertos às 11h e fechados às 12h (horário de Brasília). Já no segundo turno, às 15h. 

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Inep aplica até amanhã provas do Revalida.
Nota de corte para 2ª etapa do Revalida 2023 é fixada em 60,722 pontos.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelas provas, orienta os candidatos a apresentarem documento de identidade oficial com foto, conforme previsto no edital do exame e levarem jaleco, preferencialmente, branco. 

O Inep aplica o exame em dez cidades brasileiras neste fim de semana: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), São Luís (MA) e Uberlândia (MG).  

De acordo com o Inep, o exame, aplicado desde 2011, tem o objetivo de comprovar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários de profissionais formados no exterior para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Neste sábado e domingo, a avaliação está estruturada em um conjunto de dez estações que devem ser percorridas pelo participante, sendo cinco em cada dia. O candidato deverá realizar tarefas específicas das cinco grandes áreas: clínica médica; cirurgia geral; pediatria; ginecologia e obstetrícia; medicina da família e comunidade – saúde coletiva.

O Inep elaborou situações-problema e apresentação de casos, que deverão ser resolvidas pelos participantes. O instituto usou como referência para formular o exame conteúdos, habilidades e competências dos cinco grandes eixos da formação e do exercício profissional, bem como os objetos descritos na Matriz de Referência do Revalida. 

Cada estação da prova de habilidades clínicas será pontuada de zero a 10, implicando nota máxima de 100 pontos para o conjunto das dez estações. Para serem aprovados na segunda etapa, os participantes precisam tirar, no mínimo, 60,722 pontos de 100 (nota máxima). 

Revalida  

O Revalida é composto por duas etapas (teórica e prática) e usa como referência os atendimentos na área de saúde de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional. 

A participação na segunda etapa, aplicada neste domingo, dependeu da aprovação na primeira, a teórica. 

E para quem quiser participar do segundo Revalida de 2023, as datas e regras já foram definidas. As provas serão aplicadas em 6 de agosto. E os interessados podem se inscrever até 27 de junho, pelo Sistema Revalida, conforme novo edital publicado pelo Inep, em 6 de junho. 

* Com informações do Inep

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Prefeitura de São Paulo confirma morte de criança por meningite

Uma criança, de cinco anos de idade, morreu de meningite meningocócica no hospital municipal Carmen Prudente, na zona leste da capital paulista, na última quinta-feira (22). De acordo com a Secretaria de Saúde da prefeitura, a criança havia dado entrada, horas antes, na unidade de pronto atendimento (UPA), do mesmo bairro, com sintomas da doença. 

“A equipe médica da UPA e do HM Cidade Tiradentes seguiram todos os protocolos recomendados, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPIs) durante todo o atendimento. Não havendo, até o momento, qualquer outro caso relacionado”, disse a secretaria, em nota. 

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Anvisa concede registro de vacina nacional contra 4 tipos de meningite.Conforme a secretaria, os leitos de emergência da unidade hospitalar são separados por cortinas e que os outros pacientes não foram expostos ao risco de contaminação. 

Meningite

A meningite é um processo inflamatório das meninges – membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal – que pode ser causado por vírus ou bactérias. A meningite bacteriana tem letalidade maior e mais chances de complicações, mas para esse tipo da doença há vacina disponível no calendário previsto pelo Ministério da Saúde.  

Na capital paulista, a vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h.   

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. Desde o dia 25 de maio, professores e adolescentes de 15 a 19 anos podem receber a vacina de meningocócica C. 

O modo de transmissão da doença se dá pelo contato direto entre pessoas, por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas. De janeiro a maio deste ano, foram registrados 312 casos de meningite bacteriana na cidade de São Paulo, entre todas as faixas etárias, resultando em 12 óbitos. Em 2022, foram registrados 174 casos, com 19 mortes. 

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Ministério da Saúde quer ampliar digitalização e conectividade no SUS

Ampliar a digitalização no Sistema Único de Saúde (SUS) para incluir cada vez mais os cidadãos e melhorar o atendimento da saúde pública no país é um trabalho que está em curso no Ministério da Saúde com a criação, neste ano, da Secretaria de Informação e Saúde Digital. Esse trabalho será reforçado com o lançamento do programa SUS Digital Brasil.

“Está em preparação o lançamento de um grande programa que é o SUS Digital Brasil e esse programa vai ter múltiplas estratégias para que a gente possar fazer com que o SUS, como um todo, avance cada vez mais na transformação digital voltada para a melhoria das condições de saúde da população, para democratizar o acesso para que a gente tenha melhor saúde para todos”, disse a Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que vai ao ar neste domingo (25), na TV Brasil.

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Mais da metade dos yanomami vive em risco de saúde.A secretária explica que, para o cidadão, a digitalização da saúde no sistema público tem como diretrizes a inclusão, o acesso universal reduzindo as iniquidades e buscando verificar quem está em uma situação de maior vulnerabilidade. Para os profissionais de saúde e gestores, a expansão de sistemas informatizados e integrados gera informações mais qualificadas para a tomada de decisões tanto de gestão, quanto para o cuidado clínico do paciente.

“Quando a gente tem a informação a gente pode identificar melhor as necessidades e trabalhar as políticas públicas para atender melhor a população”, afirmou Ana Estela.

Uma importante ferramenta digital que, atualmente, permite ao cidadão acompanhar, na palma da mão, seu histórico clínico é o Conecte SUS Cidadão. O aplicativo oficial do Ministério da Saúde permite a uma pessoa visualizar o histórico clínico, identificar estabelecimentos de saúde próximos a sua localização e acessar o histórico de vacinação, por exemplo.

O aplicativo também permite a integração dos estabelecimentos de saúde públicos e privados para garantir o acesso à informação em saúde necessário à continuidade do cuidado do cidadão.

Saúde indígena

Avançar na informatização do subsistema de saúde indígena é uma prioridade, de acordo com a secretária Ana Estela, e a região onde vivem os povos Yanomamis, em Roraima, terá atenção reforçada.

“Essa é uma das regiões que vamos estar planejando e tralhando com prioridade para estruturação da rede de telessaúde junto com a rede de atenção e também cuidando do processo de digitalização, de telessaúde, de informação dos sistemas, para podermos ter uma melhor performance da rede de atenção.”

O programa Brasil em Pauta vai ao ar às 22h30. Clique aqui e saiba como sintonizar a TV Brasil.

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Governo antecipa entrega de 400 mil doses de insulina de ação rápida

Até o próximo dia 9, o Ministério da Saúde vai concluir a distribuição de mais de 400 mil unidades de insulina análoga de ação rápida, usada no tratamento de diabetes tipo 1. A compra do medicamento ocorreu após cinco meses de negociação com o setor farmacêutico e depois de duas tentativas frustradas. É que dois pregões anteriores – em agosto do ano passado e em janeiro deste ano – não receberam propostas.

O Ministério da Saúde antecipou a entrega da insulina por conta do risco de desabastecimento motivado pela escassez mundial do produto. Essa carga de 400 mil unidades se soma à de um 1,3 milhão de doses compradas emergencialmente e que vão garantir o abastecimento do SUS e de mais de 60 mil pessoas que fazem atendimento no Sistema Único de Saúde.

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Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento.Segundo o Ministério da Saúde, as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado”. As insulinas análogas de ação rápida foram incorporadas ao SUS em 2017 após aprovação da Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.

Ouça a matéria na Radioagência Nacional:


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Into faz recomendações para prevenir queda de idosos

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), neste sábado (24), data que se comemora o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, faz um alerta para a importância da adoção de atitudes preventivas que contribuem para evitar traumas e fraturas provocados por esse tipo de acidente. Segundo o ortopedista do Instituto, Tito Rocha, a atenção deve ser redobrada com os idosos, que estão ainda mais sujeitos a quedas, dentro de casa e na rua.

De acordo com o especialista, dois fatores são responsáveis para o aumento dessas ocorrências com o avanço da idade. Entre os idosos com mais de 80 anos, a sarcopenia e a osteoporose são os principais deles. “A fragilidade muscular provocada pela sarcopenia faz com que esses idosos caiam mais e, por conta da fragilidade óssea causada pela osteoporose, ao cair, há a fratura do osso”, explica Rocha.

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Projeções em prédios públicos do DF pedem proteção aos idosos .Além das condições associadas à perda de massa muscular, que comprometem a força e o equilíbrio, as chances de quedas nesta faixa etária também estão relacionadas a outros fatores de risco, como os distúrbios de visão e a presença de doenças degenerativas.

O especialista enumera ainda que é dentro de casa que boa parte desses acidentes acontecem. Pisos escorregadios, tapetes, objetos deixados no chão e a baixa iluminação podem resultar em quedas. Ele ressalta também que é preciso estar atento aos obstáculos que os idosos podem enfrentar na rua: calçadas com desníveis, buracos e até mesmo as dificuldades no acesso aos degraus dos transportes públicos.

Cinco regiões do corpo humano são as mais afetadas pela queda: o fêmur, a bacia, a coluna lombar, o punho e o ombro. Tito Rocha explica que a maioria das fraturas de fêmur necessita de tratamento cirúrgico, já que este é um osso sustentador de carga. “A cirurgia é fundamental para que o paciente consiga se reabilitar o mais rápido possível e retorne a sua condição prévia”.

Prevenção

Medidas simples podem ajudar a evitar as quedas dentro e fora de casa, como a retirada dos tapetes, a instalação de barras de segurança nos banheiros e o uso de calçados antiderrapantes. Rocha alerta ainda para a importância da prática regular de atividade física. “O exercício melhora o equilíbrio e a força, além de ser um tipo de prevenção barata, sem contraindicação e eficiente”, avalia o especialista.

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Dia de conscientização busca informar população sobre o lábio leporino

O universitário Alber Costa nasceu com fissura labiopalatina, uma malformação congênita caracterizada pela abertura no céu da boca ou uma fissura no lábio superior, que pode ocorrer em vários graus, chegando algumas vezes até a afetar o nariz. No Brasil, estima-se que a malformação, também conhecida como lábio leporino, afeta uma criança em cada 650 nascimentos, de acordo com a literatura especializada.

Alber Costa superou os desafios e luta por quem tem lábio leporino – Aquivo pessoal/Divulgação

A maioria dos estudos considera as fissuras labiopalatinas como defeitos de não fusão de estruturas embrionárias. Ou seja, tanto o lábio como o palato – o céu da boca – são formados por estruturas que, nas primeiras semanas de vida, estão separadas. Não há apenas uma causa para a ocorrência da fissura. Acredita-se que se dê por uma interação de genes associados a fatores ambientais. 

Neste sábado, 24 de junho, é o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina. A instituição da data visa estimular a divulgação de informações sobre a malformação, contribuindo para a redução do preconceito.

Hoje com 28 anos, Costa diz que sofreu preconceito. “Sofri muito bullying na minha época de colégio, infância e adolescência, uma fase infernal que todas as pessoas que carregam alguma diferença consigo sofrem. O bullying, que antes era visto apenas como “coisas de criança“, hoje é um problema grave. Esses tipos de preconceitos, discriminação e bullying, são reflexo da sociedade na qual vivemos. Os ambientes acadêmicos e as escolas precisam ter um espaço para conhecimento sobre as diferenças”, defende o estudante do curso de Serviço Social. 

Associação

Além de acadêmico, Costa é paciente e atual vice-presidente da Associação Beija Flor (ABF), em Fortaleza (CE). “Superei tudo isso, hoje me tornei vice-presidente da Associação Beija Flor, onde eu luto por direitos para as pessoas com fissura labiopalatina”.

A Associação Beija Flor atende pessoas com fissura labiopalatina desde o nascimento à idade adulta no Ceará. Segundo a ABF, atualmente são 1.320 cadastrados. No ano de 2022 foram atendidos 528 pacientes e feitos 3.416 atendimentos nas diversas especialidades disponíveis.

A ABF nasceu por iniciativa de profissionais de saúde que vivenciavam as dificuldades enfrentadas pelos pacientes que precisam do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de deformidades craniofaciais e fissura labiopalatina. A entidade atua na reabilitação e reintegração social dos pacientes e suas famílias, abrangendo pessoas do Ceará desde 2002, sendo centro de referência no tratamento no estado.

“O tratamento de fissura é um tratamento multidisciplinar muito complexo, exige vários profissionais, são evoluções bem diversas, os tipos de abordagens e terapias são diferentes e precisam de profissionais especializados, para que o paciente seja melhor tratado. A associação tem ampliado essa assistência”, explica a fonoaudióloga Elyne Lacerda Santana Girão, presidente da ABF. 

Entre as especialidades da unidade está o exame de nasofibroscopia da função velofaringe. “É a função que movimenta o palato mole, que que determina se a comunicação daquele paciente ficará alterada, com aquele aspecto mais fanhoso, com a voz anasalada, que é um estigma tão grande para os pacientes. É o único ambulatório do Ceará que realiza este exame na rede pública”, conta a atual presidente da ABF. 

Outra iniciativa da ABF é a equipe de assistência perinatal. “Quando a família recebe o diagnóstico na fase pré-natal é assistida pela equipe que acompanha a gestação e está presente no dia do nascimento, com avaliação, orientação na alimentação e depois da alta é acompanhado ambulatorialmente, percorrendo todo o tratamento da criança”. 

Elyne afirma que o amparo à família pode evitar intervenções. “Acompanhamos nas primeiras horas de vida para que evite receber, até se for o caso, uma sonda de alimentação sem necessidade e evitar de ir para a UTI neonatal. A equipe oferece esse amparo total, com cirurgião, fonoaudiólogo e também psicólogo, para ajudar essa família nesse luto do bebê ideal para o bebê real. Percorremos esse lado com a família antes do bebê nascer”, completa. 

Estigmas

Na avaliação da fonoaudióloga, os preconceitos com a pessoas tratadas com lábio leporino acontecem pelas sequelas. “Se o paciente não vive o tratamento no tempo certo, ele passa a ter sequelas no desenvolvimento, porque é um tratamento longo, geralmente vai até o final do crescimento da face, no início da idade adulta. A criança já nasce com um tratamento longo”. 

Para diminuir os estigmas, o tratamento deveria ser assegurado, opina Elyne. “Se a gente conseguisse desenvolver políticas públicas para ter esse tratamento assegurado, com criança atendida no tempo certo, as sequelas seriam evitadas e com certeza ela estaria inserida socialmente de forma mais igualitária. Esse dia de conscientização é para olhar a fissura como um tratamento que deve ser visto com a sua importância”, ela defende. 

O Projeto de Lei 1267/22, em tramitação na Câmara dos Deputados, determina que o SUS preste o serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de lábio leporino ou fenda palatina, bem como os tratamentos pré-cirúrgicos e pós-cirúrgicos necessários.

Pela proposta, na ausência de especialistas nas redes de unidades públicas, o SUS deverá fornecer a cobertura de todos os procedimentos em algum hospital da rede particular, seguindo os critérios definidos pela administração pública.

Em entrevista a Agência Câmara de Notícias,  o autor do projeto, deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), disse que, embora o SUS ofereça a cirurgia e o acompanhamento dos pacientes que nascem com essas más-formações congênitas, “sua cobertura não é integral e também é considerada precária, havendo necessidade de um regramento para que haja essa prestação de procedimento”. 

A Associação Beija Flor está em campanha para poder ampliar a capacidade de atendimento da unidade e abrir a assistência cirúgica . Em parceria com ONG Internacional SmileTrain, a ABF recebeu financiamento para construção de um Centro de Reabilitação Craniofacial especializado em fissura labiopalatina – Hospital Smile Train. As doações podem ser feitas no site da associação.  

Com isso, espera-se reduzir a demanda reprimida, que contribui para o surgimento de possíveis sequelas que podem afetar este público quando não é oferecido um tratamento na idade certa, pré-estabelecida pelos protocolos que hoje determinam os procedimentos necessários para total reabilitação. Atualmente as cirurgias corretivas são realizadas em parceria com o Hospital Infantil Albert Sabin. 

Bullying

Para evitar o que passou Alber Costa, o youtuber Iarley Bermudes, de 16 anos, vem desde a infância trabalhando na conscientização da malformação. Aos 9 anos ele começou a dar palestras para falar sobre bullying e cyberbullying. Ficou conhecido e se tornou youtuber. Nas redes sociais dele, que contam com mais de 22 mil seguidores, o jovem publica conteúdo para contribuir com a redução do preconceito em relação às pessoas que nascem com a malformação.

Youtuber Iarley Bermudes trabalha para evitar o bulling – Aquivo pessoal/Divulgação

“Não se omitam diante de casos de bullying, o que causa o maior impacto no bullying não é somente o ato, mas é o que acontece posteriormente. Então procure os pais, o responsável e, principalmente, se acontecer dentro do espaço escolar, é muito importante procurar um professor, alguma figura da equipe pedagógica da escola para falar do assunto”. 

Iarley tem uma mensagem para as crianças em tratamento. “Tente elevar a sua autoestima, porque durante o tratamento, quem tem a autoestima elevada sempre vai estar feliz e verá a situação da melhor maneira possível. É importante entender que essa dor vai passar, pode doer, pode machucar, mas a gente tem que saber que essa dor é passageira”. Estudioso, o adolescente foi aprovado em concurso público de técnico bancário e sonha em estudar direito, “para atuar em magistratura”, conta. 

Referência 

A escolha do Dia Nacional de Conscientização sobre a fissura labiopalatina refere-se à fundação, em 24 de junho de 1967, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), pioneiro e centro de referência no tratamento de anomalias craniofaciais e deficiências auditivas. O HRAC, localizado em Bauru (SP) é mantido com recursos da USP, do Governo do Estado de São Paulo, do Sistema Único de Saúde (SUS) e de convênios institucionais.

A excelência do trabalho realizado pelo HRAC já foi reconhecida por diversos prêmios e certificações, concedidos por órgãos de renome do Brasil e do exterior.

Conhecido como “Centrinho”, foi lá que o Iarley iniciou o tratamento. “Ele nasceu com má formação congênita, fissura quatro, já passou por 18 cirurgias até o momento, mas ainda tem cirurgias pela frente”, conta Cristiane Bermudes, mãe de Iarley. Moradores do Espírito Santo, Cristiane e Iarley frequentam o Centrinho desde que ele nasceu. 

Cirurgião craniofacial do HRAC e professor do Curso de Medicina da USP-Bauru, o médico Cristiano Tonello explica as complicações da malformação. “A fissura lábiopalatina tem um impacto na fala, especialmente pela fissura palatina no céu da boca, e obviamente na oclusão dos dentes, porque uma vez que a fissura compromete a área da região alveolar, da gengiva dos dentes, existe um comprometimento, então o tratamento necessariamente precisa ser multiprofissional”. 

O cirurgião conta como ocorrem as primeiras cirurgias. “O tratamento inclui, a partir dos três meses, o fechamento da fissura lábio palatina, a reparação do lábio. Aos 12 meses idealmente acontece o fechamento do palato, para a criança poder desenvolver adequadamente a fala e acompanhar o crescimento facial. Também observamos a necessidade de, eventualmente, realizar outras cirurgias, alguma delas a restabelecer o contorno da gengiva por meio de um enxerto ósseo. Mais para a frente pode fazer uma cirurgia ortognática, cirurgia na maxila e como final de tratamento, a rinoplastia”. 

Apoio emocional

No HRAC todas as questões que permeiam a reabilitação são consideradas. “A parte cirúrgica é primordial para sua reabilitação, mas nunca é considerada de forma isolada. Aspectos sociais e emocionais, além dos odontológicos, fonoaudiológicos, genéticos, entre outros são abordados durante todo o tratamento”, explica a psicóloga Mariani Ribas, chefe técnica da Seção de Psicologia do HRAC.

Mariani detalha que a psicologia atua no início do tratamento, auxiliando familiares na elaboração do diagnóstico. “Busca desenvolver uma visão mais positiva em relação à fissura e direciona a família para o desenvolvimento de práticas parentais que favoreçam e fortaleçam a autoestima do filho com a malformação”. 

No decorrer do tratamento, a atuação psicológica se direciona ao desenvolvimento de estratégias de enfrentamento aos procedimentos cirúrgicos. “Trabalhamos também para a resolução de problemas, como os eventuais episódios de bullying”. 

A psicóloga considera fundamental o conhecimento para a respeito da doença.

“Ter acesso a informações é fundamental para que não só os familiares, mas todo o círculo social do paciente favoreça sua adaptação em seus diferentes contextos de vida. Esta data se torna uma ferramenta muito importante para que a população em geral tenha informações realistas e de qualidade acerca da fissura labiopalatina e seu processo de reabilitação”, completa Mariani. 

Inspiração 

Raiza Bernardo passou pela primeira cirurgia aos oito meses de vida – Aquivo pessoal/Divulgação

A modelo Raiza Bernardo, de 27 anos é embaixadora da Smile Train Brasil – maior organização de fissura labiopalatina do mundo – além de ativista pela causa. 

Ela passou por cinco cirurgias, a primeira com oito meses de nascimento. “Sigo meu tratamento há 27 anos, é um longo processo até que tenha uma qualidade de vida melhor. 

Estou na fase odonto há 15 anos, para finalizar os procedimentos cirúrgicos necessários”. A modelo é paciente do Centrinho. 

Hoje, ela é inspiração: se tornou modelo de batom, já posou para revistas e produz conteúdo no Instagram @raizabernardooficial  para combater o preconceito. Em entrevista à Agência Brasil, ela aconselha as pessoas com fissura labiopalatina a se amarem. “A todos que nasceram com fissura assim como eu, se permita ser quem você é, se permita se amar, se encorajar, existe lugar para todos, então ocupe”.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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A modelo comemora a data de conscientização. “O Dia Nacional de Conscientização da Fissura Labiopalatina é um dia memorável,  a marca de nossas cicatrizes vai nos lembrar hoje e sempre a importância de que, por mais processos e momentos de reconstrução, nunca deixaremos de sermos fissurados, que essa consciência possa partir de nós mesmos até que o mundo nos veja com mais respeito e inclusão”.

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