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Saúde do corpo e da mente: entendendo a meditação e Mindfulness

Esvaziar a mente ou focar a atenção? O que é, afinal, a meditação? Para que serve? Faz parte de uma religião? São muitas as dúvidas e definições encontradas para o simples ato de se aquietar, voltar a atenção para seu interior em busca do autoconhecimento.

O Mindfulness é uma técnica que alinhou melhor o conceito de meditação, que tem origem oriental, ao mundo ocidental. Vamos conhecer mais sobre ambos os assuntos.

Só consigo praticar meditação se eu não pensar em nada?

Este conceito afasta as pessoas da prática de meditação. Afinal, quem é que consegue não pensar em absolutamente nada? Nossa mente está continuamente em ação. Temos cerca de 60 mil pensamentos por dia. Essa contínua atividade cerebral faz com que a gente se sinta cansado e estressado. Para amenizar o cansaço, o cérebro usa um truque meio controverso: 90% de nossos pensamentos são exatamente os mesmos que já tivemos ontem. Isso faz com que o cérebro não fique tão louco criando novos pensamentos. E também faz com que a gente tenha dificuldade em mudar hábitos e pensamentos.

Meditar é dar um tempinho para o cérebro e colocá-lo em uma nova frequência. Não tem problema pensar durante a meditação. O importante é não se apegar aos pensamentos. Tem que deixá-los passar e se comportar de maneira apreciativa. Você deve observar o funcionamento de sua mente – analisando os pensamentos recorrentes, os “vícios”, o ritmo etc., gerando o autoconhecimento e controle de seus pensamentos. Ou seja, você sai do papel de escravo da mente para dominá-la.

Tipos de meditação e o Mindfulness

Podemos classificar os tipos de meditação segundo sua origem, apenas para entender melhor seus propósitos. Sendo assim, vamos dividir as práticas de meditação em duas vertentes: a ocidental e a oriental.

  • Meditação oriental: diversos recursos corporais – como a respiração, o som (mantra e orações), a visão etc. – são controlados de modo a acalmar os pensamentos e relaxar o corpo. O propósito na meditação oriental está alinhado às questões espirituais e tem foco na iluminação, sendo que uma mente “limpa” é mais fácil de abrir caminhos para a realização do espírito. As técnicas podem ser aprendidas em templos budistas, centros religiosos, locais de prática de yoga e escolas. As práticas vêm de diversas vertentes religiosas cujas raízes são o hinduísmo e o budismo;
  • Meditação ocidental: geralmente, a meditação ocidental tem um viés mais científico e medicinal, com foco em controlar o stress e obter benefícios psicológicos e físicos. Um dos fins da meditação no ocidente é fazer com o que o indivíduo aumente sua capacidade de concentração. Outro propósito muito comum é o controle das emoções e o fim do stress. A prática centra-se no controle da atenção. Para aprender, as pessoas podem recorrer a cursos e aulas presenciais ou online, em aplicativos, por exemplo. A técnica de Meditação Transcendental foi trazida e disseminada no mundo ocidental, mas é outro tipo que vem chamando a atenção e está na moda: o Mindfulness.

Esta técnica prega o foco no momento presente, baseada na ideia de que os nossos pensamentos são feitos basicamente de lembranças passadas (e os sentimentos gerados por elas) e os planos futuros (e seus anseios, fantasias, sonhos). O mindfulness tem o papel de trazer a mente para o momento presente, para que possa ampliar sua consciência sobre si mesmo e abandone a ansiedade em relação ao futuro ou as mágoas e traumas em relação ao passado.

Em que posição devo ficar ao praticar meditação?

A maioria das pessoas, ao imaginar alguém meditando, já pensa em alguém sentado na posição de lótus com olhos fechados. Incensos e um som saindo da boca (“oum”) completam a cena. Mas esqueça isso. Abandone as ideias preconcebidas a respeito da meditação. Estas características e acessórios são preferências e rituais que você pode agregar à prática dependendo de seu propósito ou preferências.

A posição deve ser confortável o suficiente para conseguir concentrar-se em sua respiração enquanto acalma a atividade cerebral. Entretanto deve-se evitar dormir durante a meditaçãos.

Guia rápido e simples de meditação para iniciantes

Os passos a seguir têm como objetivo mostrar ao leigo que qualquer um é capaz de meditar em qualquer lugar. Porém, para agregar mais benefícios à sua técnica, vale a pena aprender praticar a meditação guiada com um especialista.

Vamos lá!

  1. Prepare o ambiente: desligue o computador, a TV e o celular (ou coloque no modo silencioso). Vá a algum local tranquilo e, de preferência, silencioso. Proteja-se de qualquer forma de distração;
  2. As roupas devem ser confortáveis;
  3. A iluminação deve ser suave. Se houver música, deve ser um som ambiente, relaxante e em volume baixo;
  4. Não pratique meditação com pressa para terminar. Reserve um tempo para a prática. Use um cronômetro se você deseja não se perder no tempo. Assim você não fica pensando nos minutos;
  5. Sente-se em posição confortável. As posições de lótus ou pernas cruzadas (posição de índio) são as preferidas para os iniciantes;
  6. Foco na respiração. Concentre-se em sua respiração, acalmando pouco a pouco, usando mais o diafragma (a barriga “enche” quando você inspira e “esvazia” quando você expira). Você pode contar o tempo para inspirar e expirar e até mesmo fazer um som ao soltar o ar. Encontre um ritmo confortável e que você perceba que está aliviando sua ansiedade;
  7. Vá focando em partes do seu corpo e imaginando todos os músculos, esqueleto, sistema nervoso etc. em relaxamento. Sinta cada parte do seu rosto, vá descendo e conhecendo as sensações de cada parte. Quanto mais lento você fizer e com maior profundidade, mais benefícios você obterá da meditação;
  8. Tocou o cronômetro? Não saia correndo. Agradeça ao Universo, a Deus (se você crê), à natureza ou a qualquer coisa que você desejar;

Para habituar-se à prática:

  • Encontre seu tempo. Para algumas pessoas, meia hora é demais, pois não conseguem se concentrar todo este tempo. Para outros, 10 minutos é pouco para relaxar de verdade. Vá aumentando o tempo aos poucos;
  • Marque um mesmo horário todos os dias para construir o hábito.

Conforme já dissemos, a meditação e o mindfulness podem ter diversos propósitos e trazer inúmeros benefícios. E o melhor é que os resultados são sentidas na hora. Se você não pode praticar todos os dias, tente fazer aos finais de semana. Você colherá os frutos com qualquer frequência e técnica.

Uma boa meditação para você e muito relaxamento!

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Os idosos e o isolamento social determinado pela pandemia do novo coronavírus

Diversas cidades do Brasil estão com medidas de isolamento social em vigor. A medida é uma das mais utilizadas no mundo para conter a propagação do novo Coronavírus. A doença causada por este vírus, COVID-19, é muito mais letal aos idosos do que aos mais jovens. Neste sentido, há uma preocupação em isolar ainda mais os mais velhinhos.

Mas em que casos o isolamento pode trazer outros problemas de saúde e segurança aos nossos idosos? Vamos falar um pouco sobre isso.

Entendendo os anseios do idoso

Em primeiro lugar, os familiares mais jovens têm que entender que o idoso, geralmente, é excessivamente preocupado com sua própria sobrevivência (pois ele sabe que faz parte do grupo de risco) e com a de seus familiares: filhos, netos e bisnetos.

Esta preocupação excessiva pode causar ansiedade, estresse, tristeza, depressão, pânico e até mesmo agravar problemas crônicos de saúde pré-existentes como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) alerta para situações como o surto de COVID-19 e outras epidemias. Segundo o órgão, deve-se dispensar toda atenção à saúde mental do idoso.

O tempo passa de uma maneira diferente para o idoso, pois, por mais que ele tenha se atualizado em relação à tecnologia, afinal, é uma pessoa que vem de outra geração. Tem outro ritmo de vida. Isso se dá também pelo fato de muitos idosos não desempenharem mais uma atividade econômica ou voluntária, o que faz com que uma situação de pandemia, como a que estamos vivendo, se torne ainda mais incômoda e preocupante.

Acolhendo o idoso e zelando por sua saúde mental

Paciência é a palavra-chave para cuidar e acolher o idoso em um momento tão delicado. Não é hora de afrouxar o isolamento social, especialmente do grupo de risco. Porém um idoso não pode ficar isolado sem nenhum auxílio e atenção. Ter sabedoria, saber se organizar junto com a família e adotar as medidas de prevenção são as atitudes que podem melhorar a qualidade de vida de seu idoso neste momento. Vamos verificar as dicas para cada caso

Dicas para quem tem idosos em casa

Muitos brasileiros vivem com os pais, avós e tios idosos na mesma casa. Por isso, não teria como isolar apenas as pessoas de grupo de risco, uma vez que não dá para trancá-los em um quarto. Neste caso, é preciso que todos da casa redobrem os cuidados.

  • Ao entrar em casa, todos os moradores devem observar as mais rígidas medidas de prevenção, como tirar os sapatos e roupas usados na rua, higienizar objetos e usar máscaras ao circular em locais públicos;
  • Evite contato próximo com o idoso, mas nem por isso, isole-o das atividades familiares;
  • Separe um tempo para dar atenção, conversar e entender as preocupações do idoso. Tenha paciência se ele estiver repetitivo ou muito ansioso com a situação e preocupado com parentes que não vivem com vocês;
  • Tente distrai-lo conversando sobre as suas histórias, vendo fotos antigas e cultivando boas recordações;
  • Realize uma atividade em família, como um jogo de tabuleiro, baralho ou dominó. É uma boa distração;
  • Convide-o para assistir a filmes e séries. Tente encontrar algo que agrade toda a família.

Dicas para quem tem idosos na família morando sozinhos

Realize toda a assistência necessária. Se necessário, combine o rodízio com familiares e bons amigos e vizinhos. O idoso vai precisar de compras, de remédios e de uma assistência básica. Algum sistema de alerta deve ser bem preparado para que alguém da família possa dar assistência rápida em caso de emergência. Há celulares próprios para idosos que possuem a função SOS, com botões grandes e um sistema fácil de usar.

Telefone sempre. Converse com calma e paciência. Se possível, converse com o idoso pela janela ou de longe, usando máscara e tomando todos os cuidados ao adentrar em sua casa.

Sugira atividades, filmes e livros (e depois vocês podem conversar sobre estes conteúdos por telefone). Envie um disco ou CD, uma cesta de café da manhã com pães quentinhos, flores… Agrade seu idoso ou idosa.

Dicas para quem é idoso e está no grupo de risco

Se você, no caso, está no grupo de risco e é idoso, as dicas aqui podem te servir para este momento.

  • Evite excesso de noticiário: é importante se informar, mas o excesso de informação em um momento de pandemia pode gerar ansiedade extra. Busque diversificar as informações que recebe, distraindo-se com outras fontes como livros, revistas, programas de TV, filmes e novelas;
  • Mantenha-se ativo: cozinhe e aprenda novos pratos, faça exercícios em casa segundo sua condição física, arrume a casa… enfim, mude de posição. Não fique sentado o dia todo. E regule os horários de sono.
  • Use a tecnologia para falar com a família. Telefone e, segundo a sua possibilidade, use videoconferência. Se for o caso, peça para alguém da família ajudar.
  • Mantenha-se alegre, ouça boas músicas e cultive o otimismo. Se estiver pensando em tragédias, tente se distrair;
  • Mantenha a espiritualidade em alta, se isso te faz bem;
  • Tome sol em horários não nocivos;
  • Aceite ajuda! Se alguém da família ou um vizinho deseja fazer suas compras, aceite. Utilize o delivery, se necessário.

Vamos todos juntos cultivar o pensamento otimista e cuidar dos mais vulneráveis. Apenas com sabedoria, paciência e solidariedade, os impactos desta pandemia serão minimizados. #FiqueEmCasa

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Maio Vermelho: campanha pela conscientização e prevenção da hepatite

O dia 19 de maio é consagrado mundialmente ao combate à hepatite. Aqui no Brasil, temos uma campanha nacional no mês chamada Maio Vermelho, como forma de conscientizar e informar. Afinal, a desinformação é um obstáculo para o diagnóstico, prevenção e tratamento de qualquer doença, além de levar as pessoas a adotarem posturas de pânico desnecessário ou preconceitos e, na outra ponta, o descuido.

A hepatite é uma doença silenciosa e a pessoa pode permanecer infectada por anos sem manifestar sintomas, podendo, um dia, apresentar quadro de câncer ou cirrose. Apenas em 1993 iniciaram-se os testes para diagnosticar a doença. Por isso, é recomendável que pessoas acima dos 40 anos realizem o teste, disponível na rede pública. É rápido, seguro e sigiloso.

Hepatite: o que é esta doença

Hepatite é inflamação no fígado causada por vírus classificados por letras (A, B, C, D e E), daí o tipo de hepatite ser acompanhado da letra também. Cada variação tem suas peculiaridades, sintomas frequentes e nível de gravidade, conforme veremos abaixo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as hepatites virais causam anualmente 1,7 milhão de mortes no mundo (dados de 2019).

No Brasil, em 2018, foram registrados 42.383 casos de hepatites virais conforme Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019 (Ministério da Saúde). Em 2017, foram registrados 2.184 óbitos provocados por hepatites, sendo 1.720 destes relacionados à hepatite C, que é a mais prevalente e também a mais letal. A hepatite C não possui vacina.

Os tipos de hepatite e sintomas

Existem cinco tipos já identificados de hepatite: A, B, C, D (delta) e E. Os tipos A e E se manifestam de forma aguda, ou seja, em crises bem aparentes. Geralmente, o vírus é eliminado do organismo após a crise. Já os tipos B, C e D são mais silenciosos e podem se tornar crônicos.

Os sintomas da hepatite são parecidos com os de outras doenças. A doença costuma se manifestar após o período de incubação. Algumas pessoas podem ser assintomáticas e é aí que mora o perigo, pois sem tratamento, a infecção pode se agravar

Hepatite A e B – sintomas mais comuns:

  • Dor ou desconforto abdominal
  • Dor muscular
  • Fadiga
  • Náusea e vômitos
  • Perda de apetite
  • Febre
  • Urina escura
  • Amarelamento da pele e olhos

A hepatite C se caracteriza pelos mesmos sintomas podendo apresentar:

  • Inchaço abdominal
  • Coceira
  • Sangramento no esôfago ou no estômago

Como se transmite hepatite?

As hepatites B, C e D podem ser transmitidas pelo contato com sangue do infectado. Um meio é o compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos cortantes/ perfurantes. O contágio pela transfusão de sangue ou hemoderivados era comum no passado, mas hoje em dia é improvável, dado o sistema de controle mais rígido.

Já as hepatites A e E são transmitidas pelo contágio fecal-oral, propiciado por condições inadequadas de saneamento básico e de higiene pessoal e dos alimentos.

As hepatites A, B, C e D também podem ser transmitidas por meio de relações sexuais não protegidas.

A transmissão da hepatite B, C e D da mãe para o bebê, durante a gravidez ou parto, também ocorre. Há ações de prevenção neste caso, inclusive, para viabilizar a amamentação.

Prevenção da hepatite

Os cuidados preventivos básicos contra o contágio por hepatite são o uso de preservativos nas relações sexuais e, conforme já dito, o não compartilhamento de materiais perfurantes/ cortantes e de uso pessoal (escovas de dentes, copos, talheres). Estes últimos cuidados também são úteis na prevenção contra outras viroses.

A vacina é a forma mais garantida de prevenção, porém só há esta medida para as hepatites do tipo A e B, sendo que esta última protege também contra o tipo D. As vacinas são gratuitas no SUS.

Se tiver dúvidas, procure uma unidade de saúde para solicitar orientações e fazer o teste de hepatite C e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Tratamento e cura da hepatite

Todos os tipos de hepatite têm tratamento, independentemente do grau de lesão do fígado. A hepatite C, hoje, tem mais de 90% de chance de cura, quando o paciente segue corretamente o tratamento.

As hepatites B e D podem ser controladas de modo a evitar a evolução para cirrose e câncer. Há tratamentos, por exemplo, com substâncias antivirais, aplicadas por injeção (muitas vezes o próprio paciente aplica). Alguns tratamentos são longos e precisam de disciplina. O médico dará todas as orientações.

Já a hepatite A é uma doença aguda, que apresenta crise, e o tratamento é basicamente composto de dieta e repouso até o quadro melhorar. Neste caso, a pessoa fica imune.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e de controle da doença, refletindo em melhor qualidade de vida para o paciente.

Uma vida normal…

A pessoa com hepatite pode desempenhar todas as atividades de uma vida normal, como trabalhar, estudar, praticar esportes e conviver socialmente. Porém, é importante ter acompanhamento médico para orientações frequentes quanto ao tratamento e riscos de contágio.

A família precisa tomar alguns cuidados, dependendo do tipo da hepatite, pois há peculiaridades no contágio. Enquanto a transmissão da hepatite A ocorre na via oral-fecal-oral, nos casos das hepatites C e G, a prevenção passa pelo uso de objetos cortantes (alicates, agulhas, seringas) que sejam descartáveis ou individuais.

Quem teve hepatite A pode doar sangue, enquanto no caso das outras hepatites, o sangue é descartado.

No caso desta e de outras doenças, mesmo uma simples gripe, a prevenção é feita com bons hábitos de higiene, não compartilhamento de objetos de uso pessoal (escovas de dentes, copos e talheres etc.) ou de uso hospitalar, vacina (quando existe) e muita informação de qualidade. Para se manter bem orientado quanto ao tratamento, procure o médico e canais especializados.

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Depressão e ansiedade são mais desafiadores para a saúde mental em meio à pandemia

Para quem sofre de depressão ou ansiedade, nada como um cenário de pandemia para trazer gatilhos que atribulam a saúde mental. Afinal, mesmo entre aqueles que não possuem estes quadros de saúde citados, a crise do novo coronavírus está gerando estresse e desânimo. A informação da Organização Mundial da Saúde (OMS) reflete algo que não é difícil de constatar entre os familiares e conhecidos.

São pessoas preocupadas com a própria saúde mental, também com a saúde de idosos ou de pessoas do grupo de risco, com o emprego, com a empresa e seus empregados, com as contas, com nosso País etc. Além das mudanças na rotina daqueles que foram encostados ou que estão em home office, aqueles que têm crianças fora da escola ou em estudos virtuais, entre outras situações que estão fora dos eixos.

O cenário turbulento agrava os gatilhos daqueles que já apresentam condições como a ansiedade e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Reunimos conselhos de especialistas, conceitos e ferramentas para ajudar no controle do stress, ansiedade, pânico e depressão:

1) Consuma notícias de maneira mais equilibrada

Dica da BBC Brasil.

É importante estar bem informado e, infelizmente, o noticiário não tem como trazer tantas boas notícias em destaque. Por isso, a quantidade e a qualidade das notícias consumidas devem ser equilibradas. Observe:

  • Quantidade de horas se informando: estabeleça alguns horários no dia para se informar sobre a covid-19 e atualidades. Use o restante das horas em outras atividades ou em leituras sobre outros temas de seu interesse, como saúde e bem-estar, cultura, artes, tecnologia e inovação, ciência etc.
  • Polaridade das notícias: no noticiário comum, a maioria das notícias será de polaridade negativa. E não adianta brigar. Sempre foi assim. Em alguns casos há o sensacionalismo e, em outros, a pura necessidade de mostrar algo que é real e que não é bom. Mas há boas novas! Veja este site que reúne só dados positivos sobre a covid-19:

https://thegoodnewscoronavirus.com/

  • Fake News: as notícias falsas ou tiradas de contexto servem para desinformar, criar pânico ou, na outra ponta, forçar uma indiferença em relação a assuntos importantes. Evite ao máximo divulgar informações cuja origem é desconhecida, por mais que pareça confiável. Use sempre veículos de confiança e cheque em mais de um deles.

2) Seja útil e solidário

Se estiver em condições, lembre-se de que ajudar o próximo sempre será saudável para a mente. Neste momento, há várias pessoas precisando de ajudas básicas. Os idosos do seu prédio, por exemplo, podem precisar de pequenas compras em supermercados ou farmácias. Viralizaram as atitudes como a de vizinhos que deixam recado nos elevadores para idoso ou pessoas do grupo de risco que precisam de voluntários. Que tal copiar a ideia?

3) Analise seus pensamentos

Dica de Olivia Remes, pesquisadora da Universidade de Cambridge, em matéria da BBC.

Quem possui quadros de transtorno de ansiedade já passa por inundação de maus pensamentos em cenários comuns. Agora na pandemia, qualquer pessoa pode ser ver assim. Este tipo de pensamento chega na cabeça sem avisar e vai acionando gatilhos para que as coisas se tornem ainda piores. Estas pessoas se desesperam, se veem sozinhas e com medo do futuro. Porém, Remes ensina que você pode designar um horário no dia para as preocupações. Por exemplo: quando vier um pensamento preocupante, você diz a si mesmo: “vou deixar para me preocupar com isso às 16h”. Ela explica que “nossos pensamentos murcham se não os alimentamos com energia. Ao empurrar esses pensamentos para um outro momento do dia, quando você chegar no momento designado para a preocupação, eles talvez não pareçam tão confusos ou preocupantes como pareciam quando brotaram em sua mente pela primeira vez”.

4) Meditação e Mindfulness

Dica vinda da Revista Nature.

Um estudo da Universidade de Nova Jersey submeteu 52 voluntários que possuíam sintomas de depressão a duas sessões semanais de meditação e atividades físicas, de 30 minutos cada. Apenas com estas práticas, os sintomas foram reduzidos drasticamente. A conclusão é que, em oito semanas, os resultados da prática são ainda mais profundos, mesmo entre ansiosos.

Meditar é um verbo que significa estudar o pensamento, pensar sobre, ponderar. A prática tem a ver com o significado da palavra. A meditação, nas culturas e religiões orientais, é um instrumento que leva à libertação. De maneira simplista, meditar é esvaziar a mente, dando espaço para a auto percepção. Em tese, o autoconhecimento e a não-ação prepara o indivíduo para a ação. Não sabe por onde começar? Reserve, no mínimo, 10 minutos para sentar-se em local calmo e silencioso, controlar a respiração, sentir a sua percepção corporal e aquietar a mente. Se você conseguir relaxar um pouco, já deu o primeiro passo.

E a palavra mindfulness, você já ouviu? Esta técnica virou moda, mas uma moda boa. Só traz benefícios. Trata-se da técnica de meditação e exercícios de origem oriental, porém adaptados para o mundo ocidental, inclusive seus termos. De maneira muito superficial, o lance é ter foco no presente: aqui e agora. O objetivo é não deixar que as frustrações do passado ou as ansiedades em relação ao futuro atrapalhem a concentração e os sentimentos do hoje.

5) Busque ajuda ou terapia online e gratuita

Não são poucos os profissionais, sites e apps que estão oferecendo ouvidoria e terapia gratuita neste momento da pandemia. Teste algum destes serviços e tenha números de telefone ou redes sociais e sites com conteúdo útil e acolhedor sempre à mão.

Os grupos de interesse e ajuda mútua online também podem ajudar, por exemplo, grupos de mães, de pequenos empresários, de pessoas viciadas em algo etc. A troca de ideias e boas práticas com pessoas que passam pelas mesmas situações que você pode ser acolhedora. Ao mesmo tempo em que você vê que não está sozinho, você pode captar experiências já testadas por outros colegas.

6) Cultive a inteligência emocional

Dica do psicólogo Eraldo Melo no site O tempo.com

O termo já foi moda no mundo do trabalho. Porém, com tantos novos conceitos, ficou um pouco esquecido. Mas é e sempre será muito importante tanto na vida profissional quanto pessoal. A Inteligência Emocional (IE) é o conjunto de habilidades emocionais e comportamentais que contribuem para o desenvolvimento da pessoa, principalmente a sua capacidade de lidar com situações de conflito e pressão. O autoconhecimento e autocontrole também são aspectos de destaque no indivíduo inteligente emocionalmente.

Para começar a desenvolver esta característica, o primeiro passo é encarar suas limitações com senso de realidade e maturidade. Trabalhar os pontos em desenvolvimento de maneira calma, no dia a dia, sem voltar atrás é o que vai trazer resultado, principalmente se você entender que será a médio e longo prazo. O equilíbrio psicológico não é algo atingido de uma hora para outra, nem em definitivo.

7) Reflita sobre suas perspectivas e expectativas

Dica de Adam Julian, sócio da Y Combinator, para Época Negócios

O que você espera da vida? O que você acha que a vida tem a oferecer? Você sente que sua visão de mundo é ampla ou é criada apenas com base no que você vê e vive? Busque ler e conhecer assuntos diversos, caso perceba que precisa ampliar as perspectivas. E busque ajustar as expectativas em relação às coisas que recebe. Segundo Goldstein, que escreveu sobre o algoritmo de ansiedade dos fundadores de startups, sua visão sobre a vida afeta seu nível de ansiedade. “Se você sofre de pesadelos, uma solução é parar de dormir, mas a melhor é reconhecer que os pesadelos não são a vida real. Há muitas coisas que podem acontecer e elas podem afetar você ou alguém que você ama, mas também não podem. Ver pensamentos distintos da realidade necessária pode ser imensamente útil”, disse.

Continue acessando nosso site para mais conteúdo benéfico para sua saúde mental e equilíbrio. Estamos com você!

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Compre do pequeno

Quer saber um jeito de economizar, comprar melhor e ajudar a sua comunidade?

Você já deve ter ouvido falar sobre o movimento “compre do pequeno” ou “compre de quem faz”. Há, sim, uma campanha do Sebrae chamada “Compre do Pequeno Negócio” que fala da importância de prestigiar as micro e pequenas empresas ao realizar suas compras. Mas o movimento não se restringe a uma única chamada. Já é um conceito. E se tornou mais forte no cenário de pandemia.

A ideia de comprar do pequeno é boa porque é ganha-ganha. Ao escolher um comércio local ou serviços nacionais você direciona dinheiro para sua própria comunidade. Isso é revertido em mais oportunidades de renda em sua região, como geração de empregos e espaço para novos negócios.

Um estudo do Sebrae mostra que as micro e pequenas empresas geram 52% dos empregos no País e representam 27% do PIB nacional.

Escolher um pequeno negócio para gastar seu dinheiro é um ato de cidadania. Muitas vezes, por causa da vida corrida, as famílias tendem a gastar em grandes redes, que oferecem estruturas maiores e mais variedades de produtos, preços e localidades. Porém, o pequeno pode oferecer um produto com mais qualidade ou um serviço mais especializado, além do atendimento personalizado. Em alguns casos, o proprietário ou funcionário do negócio pode até se tornar um amigo.

Quando você resolve conhecer as alternativas de consumo do seu bairro, você pode descobrir possibilidades de pouco deslocamento ou até facilidades como entrega em casa.

Os benefícios para a economia local

Esta simples escolha pode trazer impactos decisivos para a valorização de bairros e espaços urbanos. Afinal, uma região que possui pequenos negócios famosos por sua qualidade e bom atendimento receberá visitantes resultando em maior circulação de pessoas e, consequentemente, de dinheiro. Isso abre a oportunidade de outros negócios complementares pegarem carona no movimento.

Além disso, a circulação mais diversa de capital contribui para uma melhora geral no cenário econômico. Muita gente não imagina que comprar de uma micro ou pequena empresa contribui para a recuperação da economia. Segundo o Sebrae (dados de 2019), os 10 milhões de pequenos negócios brasileiros representam mais de 95% do total de empresas nacionais e são responsáveis por 27% do PIB e mais da metade dos empregos formais do país. São eles quem pagam salário a 17 milhões de empregados formais. Mesmo neste ano atípico e desafiador, os pequenos negócios ajudam a segurar empregos, pois, muitas vezes, não possuem “gordura” para cortar. Infelizmente, o maior desafio da micro e pequena empresa é segurar-se em pé em momentos de forte turbulência como agora.

Saindo um pouco dos negócios de bairro, consumir o que é nacional também é uma forma de contribuir para uma oxigenação da economia local. Seja valorizando o conteúdo de nosso País – como filmes, séries e música – comprar e divulgar as indústrias ou as soluções online etc. você estará deixando o dinheiro por aqui e gerando mais efeito ganha-ganha.

Aos que querem vender…

Neste período de pandemia, as pessoas começam a comprar menos, pois:

  • Estão ficando mais em suas casas;
  • Estão perdendo suas fontes de renda parcial ou totalmente;
  • Estão incertas em relação ao futuro.

Neste caso, é necessário compreender as novas dinâmicas e necessidades das famílias (B2C) e das empresas (B2B). Uma peça chave para o micro e pequeno negócio é a capacitação, tanto do empreendedor, quanto de seus funcionários. Se não é possível, no momento, investir em cursos, faça rodada de ideias e analisem juntos os cenários e demandas.

O próprio Sebrae oferece conteúdo e soluções para os pequenos negócios. Busque seus canais de atendimento para verificar as possibilidades.

Talvez seja necessário modificar o seu leque de produtos e serviços temporariamente ou, até mesmo, aderir a novas maneiras de oferecer seus préstimos. Busque por grupos de empreendedores do seu ramo ou correlatos. Há muitos representantes de segmentos se reunindo virtualmente para trocar boas práticas, ideias e testar novos modelos. Se você não conhece nenhum grupo, busque você mesmo reunir pessoas. Boas ferramentas para realizar uma pesquisa neste sentido, de grupos ou de pessoas, são o LinkedIn ou as associações de segmentos.

Aos que querem comprar do pequeno e fazer a diferença!

As dicas abaixo servem para as pessoas que desejam aderir ao movimento e, ao mesmo tempo, contribuir com o comércio local.

  • Ao negociar descontos, lembre-se de que o pequeno, muitas vezes, não possui escala suficiente para competir em preços com o grande. Se o valor está parecido, vale a pena abrir mão do desconto, que, muitas vezes, não fará diferença para quem compra, mas contará para o empreendedor que precisa manter as portas abertas;
  • Se você não encontrou o que deseja no mercadinho ou se sua empresa não se deparou com uma solução naquele prestador de serviço, comente isso com o gerente ou proprietário. Na medida do possível, explique o que você precisava, por que não deu certo etc. Deste modo, o pequeno empresário pode ter um termômetro daquilo que as pessoas estão buscando. Se for um negócio online, dê feedback pelo canal disponível;
  • Não faça uma avaliação negativa já no primeiro contato nas plataformas online. Se você não teve uma boa experiência no local, busque entender o momento daquele empreendimento. Será que foi uma situação pontual? Às vezes, uma avaliação negativa de um pequeno negócio em uma plataforma virtual (como Google, TripAdvisor, redes sociais etc.) pode atrapalhar, e muito, o desenvolvimento daquele negócio. Se possível, na primeira vez, dê um feedback negativo pessoalmente ou por meio de um canal mais privado, como um e-mail.

Que você faça boas escolhas de consumo e que, cada vez mais, o ganha-ganha seja praticado em nossa sociedade!

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Autismo: após diagnóstico, tudo é uma questão de adaptação e empatia

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como autismo, é um distúrbio do neurodesenvolvimento, ou seja, trata-se de má formação de algumas partes do cérebro. A causa ainda é incerta, mas diversos estudos apontam a relação com a genética, assim como pode o distúrbio estar relacionado com fatores ambientais durante a gravidez. Contudo, esta segunda teoria gera mais controvérsias.

Esse distúrbio causa um déficit na capacidade de comunicação social do indivíduo e pode acontecer em ambos os gêneros, se manifestando por toda a vida. Essa incapacidade, geralmente, se mostra presente nos três primeiros anos de vida da criança.

Se a criança de até um ano e meio apresentar três dos sinais deste distúrbio, é interessante consultar um médico neuropediatra ou um psiquiatra da infância e da juventude.

Veja alguns dos sinais que podem servir para identificar o autismo:

  • não manter o contato visual por muito tempo (por mais de três segundos)
  • não atender quando é chamado
  • dificuldade em interagir socialmente (por exemplo, se isolar de outras crianças)
  • ter uma hiperatividade física acentuada – como movimentos repetitivos e estereotipados (balançar as mãos, bater os pés, etc.)
  • ser resistente a mudanças de rotina
  • ser resistente aprender
  • repetir palavras sem dar a devida função a elas, em momentos inadequados ou fora de contexto
  • girar objetos de maneira peculiar ou sem função
  • evitar contato físico
  • não falar ou fazer gestos para mostrar algo, assim como usar as pessoas como ferramenta (por exemplo: apontar para algo esperando que alguém pegue para ele, sem mostrar nenhum esforço)
  • apresentar comportamento indiferente com frequência
  • dificuldade ou não brincar, de faz de conta

Os sinais abaixo são consequentes dos sintomas desse transtorno de desenvolvimento:

  • hiperatividade
  • agressividade
  • impulsividade
  • desatenção


É sempre importante ter muita atenção quando se trata das crianças, e, se ela apresenta algum dos sintomas, a atenção tem que ser redobrada! Esteja presente nos primeiros anos de vida, pois eles são os mais importantes para o desenvolvimento delas e para identificar a presença do transtorno.

O teste M-CHAT é utilizado para identificar o autismo, e o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece-o gratuita e obrigatoriamente. O teste é composto por 23 questões com respostas de SIM e NÃO e deve ser realizado por crianças entre 23 e 30 meses. De acordo com a pontuação, é realizado o diagnóstico precoce do transtorno.

O tratamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar e interdisciplinar, composta por médicos pediatra, neurologista e psiquiatra. Outros profissionais da área da saúde também são importantes, como dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e orientador familiar. Os medicamentos exercem um papel importante, porém nem todos os pacientes devem utilizá-los.

Uma das opções para o tratamento do autista em sua infância é o da terapia ocupacional. Esta prática vai ajudar nas atividades diárias, no aprendizado e na interação. O principal recurso utilizado por essa terapia é a prática do brincar, visto que, deste modo, a criança aprende sobre o mundo ao interagir, com ele.

Esse tipo de terapia tem como objetivo melhorar a vida pessoal e escolar da criança, permitindo que ela consiga uma independência maior. Também ajuda a melhorar a relação com seus pares e adultos, expressar sentimentos de forma mais adequada, reforça a aprendizagem e a autoconfiança ao realizar tarefas como escovar os dentes, pentear o cabelo, amarrar os sapatos, etc., entre outros benefícios.

Além dos tratamentos com profissionais e medicamentos, a família exerce um papel importantíssimo, caso se mostre presente e tenha paciência e empatia com o autista. Por estarem com total envolvimento com a pessoa com TEA, os familiares precisam também de uma base de tratamento.

Para muitos é difícil aceitar, ou até mesmo conviver com a ideia de ter um parente com esse transtorno para a vida toda. Mas é necessário se adaptar a essa nova rotina. Por isso, os cuidados com a saúde psicológica e emocional são muito importantes. Amigos e familiares são peças fundamentais para esses cuidados. Lembrando que, para os familiares que convivem com a pessoa com TEA, é fundamental continuar tendo uma rotina ativa e saudável, fortalecendo laços sociais, não deixando que a necessidade de adaptação seja motivo para interromper ou abandonar suas atividades.

A família é para todos, uma peça chave para uma vida longa, saudável e feliz.

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Nas dificuldades, aumente seu repertório intelectual

O momento é desafiador para os profissionais e para os negócios. O cenário é de forte turbulência, para não dizer, um verdadeiro terremoto, além das incertezas em relação ao futuro. Muitos falam que a sociedade está operando, à força, mudanças profundas em seus hábitos e estruturas. Neste contexto, a dificuldade pode ser um estímulo para ampliar os conhecimentos e inovar.

A sociedade, mais do que nunca, precisará de pessoas resilientes e preparadas para propor soluções a problemas cada vez mais complexos. Deste modo, sairão na frente aqueles que se adaptarem e usarem a criatividade para gerar valor em meio a uma situação inesperada e caótica para a economia.

O período de quarentena, para quem pode cumprir, pode se mostrar muito interessante para os profissionais. Ficando em casa, a pessoa é forçada a mudar alguns hábitos, com o bônus de poder reduzir o ritmo e incorporar novas rotinas. Valorizar este tempo e usá-lo para aumentar seu conhecimento é uma atitude que fará a diferença quando as oportunidades surgirem.

Vamos falar de algumas maneiras de manter sua saúde intelectual neste período, aumentar seu conhecimento e projetar realizações futuras.

Estude

Qual foi a última vez que você concluiu um curso? Seja um curso de longa duração ou um simples workshop de atualização em sua profissão? Diversos profissionais estão se reunindo em conferências online para trocar boas práticas e compartilhar conhecimento.

Também há diversas plataformas de estudos que liberaram períodos gratuitos em seus cursos. Que tal experimentar um novo idioma?

Fique de olho também nas mudanças que estão ocorrendo em sua área de atuação. Muitos segmentos estão mudando muito rápido. Reúna análises de especialistas em sua área, mantenha-se informado sobre as novidades e fatos e use tudo isso para direcionar sua atualização profissional.

Veja uma lista de sites e plataformas de cursos que trazem diversas opções de áreas de conhecimento. São gratuitas ou oferecem alguns cursos gratuitamente:

Inglês e outros idiomas

  • Duolingo: funciona como um joguinho em que você vai passando de fase e agregando novo vocabulário. Você pode criar grupos com amigos e acompanhar o desempenho de todos;
  • Hello Talk: aplicativo de trocas de mensagens como um Messenger. Interaja com nativos do idioma desejado e faça colegas ao redor do mundo;
  • SpeakingPal English Tutor: pequenas lições interativas por aplicativo.

Áreas de conhecimento diversas

  • edX e Coursera: plataformas que oferecem cursos de muitos temas e em vários idiomas, inclusive em português;
  • Udemy: seus cursos são pagos, porém, muitos deles com valores simbólicos, a partir de R$19,99;
  • USP: a USP oferece cursos online gratuitos em seu projeto e-aulas. Os conteúdos são voltados a níveis de ensino médio, graduação e pós-graduação. A plataforma serve para alunos e há alguns cursos abertos a não alunos.
  • LearnCafe: plataforma que possibilita até mesmo a alfabetização de crianças e adultos.

Leia, assista e visite até museus!

Fazer leituras edificantes e enriquecedoras vai dar muita robustez a seu repertório intelectual. Bem como assistir a filmes e séries que tragam reflexões e análises contextuais. Há diversas opções em plataformas de streaming que ajudam a aumentar os conhecimentos e a pensar fora da caixa. Ampliar seu repertório cultural e artístico também é uma forma de desacelerar, além de dar aquele alimento à criatividade. É possível até mesmo visitar museus virtualmente. Entretenimento cultural em casa.

Veja estas curadorias de filmes, documentários e séries para aumentar seu conhecimento sobre o mundo:

Filmes

  • Chatô, o Rei do Brasil (2015): o filme mostra a história da imprensa no Brasil, pois trata-se da trajetória de Chatô foi, um de seus grandes nomes e o responsável pelo surgimento da TV no Brasil.
  • A 13ª Emenda (2016): mostra o contexto do encarceramento em massa dos afro-americanos nos Estados Unidos, os movimentos de resistência negra e a relação de empresas privadas e políticos nesta questão. Esta emenda é a que autoriza o trabalho forçado para presos;
  • Cowspiracy (2014): fala do aquecimento global e da destruição dos recursos naturais da Terra, principalmente pela agropecuária intensiva;
  • Auschwitz: The Nazis and the Final Solution (2005): mostra o extermínio de milhões de pessoas no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, além de dados sobre a Segunda Guerra e o holocausto;
  • Cooked (2016): história da humanidade pela perspectiva da gastronomia;
  • Our World War (2014): sobre a Batalha de Mons em 1914 e outros episódios da Primeira Guerra Mundial;
  • O Que É Isso, Companheiro (1997): um recorte da luta armada contra a ditadura militar, pois mostra um fato verídico em nossa história: o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil por um grupo revolucionário;
  • Adeus, Lênin! (2003): traz uma história que mostra, com senso de humor, a queda do muro de Berlim, na Alemanha, em 1989. Traz uma noção de como era dividida a Alemanha antes e depois da queda do muro.

Séries e coleções de documentários

  • The Crown (2016): série para conhecer a biografia da rainha Elisabeth II, do Reino Unido, e a história deste País;
  • Planeta Terra: conheça todos os cantos do mundo, inclusive o fundo dos oceanos;
  • Lost Worlds: mistérios da história mundial como os enigmas do Egito Antigo, civilizações perdidas e templos magníficos;

Visite museus do mundo todo sem sair de casa

Veja esta matéria do site Melhores Destinos com 30 museus para visitar online

Planeje

Já falamos que a sociedade tem novas necessidades e terá outras. Analisando o que está ocorrendo no mundo, mantendo-se informado e estudando, você terá condições de projetar seu rumo profissional ou de seu negócio. Recicle seus projetos futuros. Converse, mesmo que virtualmente, com o máximo de pessoas que puder sobre necessidades, anseios, serviços e produtos em falta… de todo o seu repertório e da experiência de outras pessoas, poderão surgir ideias verdadeiramente promissoras e benéficas!

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Saúde ocupacional no modelo home office

Home office é o modelo de trabalho não presencial no qual o trabalhador pode atuar de sua casa ou de qualquer outro lugar fora da empresa, utilizando meios tecnológicos para se conectar aos sistemas, às ferramentas e até mesmo às pessoas necessárias para o desempenho de suas atividades.

O trabalho remoto é uma tendência em grandes centros, nos quais as pessoas gastam tempo deslocando-se aos escritórios ou clientes. Com o cenário atual de pandemia, esta forma de trabalhar não é apenas uma opção, mas uma saída para que muitas atividades econômicas não parem por completo.

Há, no entanto, diversas questões relacionadas ao modelo que geram dúvidas e até mesmo receio por parte de gestores e especialistas em sistemas de trabalho. Não vamos abordar todas elas neste artigo. Vamos focar apenas na questão da saúde ocupacional quando falamos de home office. Leia mais sobre home office

O trabalho em casa e a saúde do trabalhador

Trabalhar remotamente dá uma grande flexibilidade na rotina laboral. O trabalhador pode realizar suas tarefas de qualquer lugar (uma mesa, sofá, cama etc.) e organizar seus horários, entremeando a atividade profissional com atividades domésticas, por exemplo. Esta liberdade é algo que carrega algumas preocupações e necessidade de cuidados.

Vamos analisar alguns pontos de atenção em relação à saúde ocupacional no trabalho em home office:

  • Jornada de trabalho

Em casa, o trabalhador fica mais vulnerável a não cumprir as horas de trabalho, seja para mais ou para menos. É comum muitas pessoas não dividirem bem o tempo e não perceberem que já deu a hora de parar. Podem pensar “só mais um pouquinho” e passar horas a mais trabalhando, o que que compromete a saúde do funcionário, além da legislação trabalhista, caso o mesmo seja contratado em regime de CLT.

Muitas pessoas resolvem entremear a atividade profissional com tarefas domésticas. Se estiver fazendo tudo com pressa, a chance de acidentes domésticos é maior. O ideal, ao falar de jornada de trabalho, é estipular as horas trabalhadas conforme o ritmo do escritório, separando a hora das outras tarefas.

  • Ergonomia

Uma das maiores questões em relação à saúde ocupacional no modelo de home office é a ergonomia, afinal, nem todos dispõem de móveis adequados para a prática do trabalho por muitas horas. A cadeira deve permitir que os joelhos formem um ângulo de 45º com os pés apoiados no chão ou em um degrau (pode ser um caixote). O encosto deve ser reto ou levemente inclinado para trás. A tela do computador deve ficar à frente dos olhos enquanto o pescoço está reto (não inclinado para a frente). O antebraço deve estar apoiado sobre a mesa. Veja mais sobre.

Trabalhar com laptop na cama ou sofá por muitas horas prejudica a coluna e músculos do pescoço e costa no longo prazo. Porém, às vezes, quando se está trabalhando em casa, pode dar uma vontade de trocar de lugar. Neste caso, use uma mesinha móvel e leve para outros lugares da casa. Se estiver um clima bom, que tal trabalhar no quintal ou na sacada e aproveitar uma luz natural?

  • Luz

A iluminação é um fator importante quando falamos de saúde ocupacional. O local de trabalho deve estar claro o suficiente para não forçar os olhos ao ler documentos e fazer anotações. Muitas pessoas utilizam só o computador, que já possui sua própria luminosidade. Mesmo assim, é importante trabalhar em local claro para evitar o contraste.

  • Som

Às vezes é quase impossível fugir do barulho quando se está em casa. É necessário pedir colaboração dos familiares e conviventes. Porém, quando o barulho é externo, como reforma no vizinho, fica mais difícil. Se necessário, utilize um bom fone de ouvido com um som relaxante ou instrumental (em volume seguro) para não tirar o foco do trabalho. Não use o fone por muitas horas. Tirá-lo a cada hora e ficar alguns minutos com os ouvidos livres é importante.

  • Petiscos

Ficar em casa pode ser tentador para algumas pessoas em termos de “beliscar”. Neste caso, tenha sempre em mãos frutas e lanches saudáveis como castanhas e outras oleaginosas, legumes cortadinhos como cenouras, pãozinho integral, queijo branco ou tofu etc. E lembre-se: muita, muita água.

  • Alongamento e ginástica laboral

De tempo em tempo, faça pausas para alongar e realizar movimentos de ginástica laboral. Muitas empresas oferecem orientações de como se alongar e fortalecer músculos necessários ao trabalho para que as pessoas façam em casa. Veja aqui um tutorial de alongamento simples, mas que pode ajudar a prevenir dores e lesões por esforço repetitivo.

Em casa ou no escritório, não descuide de sua saúde.

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Ocupe seu tempo em casa de forma saudável

Durante o isolamento, ocupar o tempo de forma saudável, sem paranoia ou negativismo, pode ser desafiador. Muitas pessoas então realizando suas atividades profissionais normalmente, porém outras estão ociosas e, possivelmente, entediadas. O noticiário traz tons de pessimismo, pois, dentro do contexto de uma pandemia, muitas vezes, as boas notícias ficam apagadas no meio de tanto fato ruim.

Porém, cabe ao indivíduo não permitir que a tristeza, o tédio, o desânimo e a histeria tomem conta. Afinal, em qualquer situação, a calma, a racionalidade, o otimismo e o ânimo são remédios poderosos.

Neste artigo vamos trazer algumas ideias para ocupar seu tempo em casa de forma saudável e positiva. A proposta aqui é um equilíbrio entre atividades de diversas naturezas.

Estabelecer uma rotina mínima, sem grandes amarrações, pode ser favorável ao ficar muito tempo em casa. Assim, você evita que o tempo passe sem perceber que ficou muitas horas fazendo algo inútil ou prejudicial.

1. Cuidando do físico: estabeleça algumas horas do dia para uma atividade física. Isso é básico para que qualquer pessoa, esteja em quarentena ou em sua rotina normal de trabalho, tenha saúde. Em casa, utilize os inúmeros sites e aplicativos que oferecem orientações para exercícios dos mais diversos tipos. Há programas com exercícios aeróbicos para emagrecimento, alongamento, yoga, fortalecimento, funcional etc. Inclusive há exercícios que podem incluir os filhos e até mesmo os idosos da casa. Que tal incluir a família e aproveitar para dar aquela animada em todos? Se em sua região é possível praticar exercícios nas ruas, faça caminhada ou ande de bicicleta, respeitando as regras anti-aglomeração. O exercício físico é a melhor saída para espantar o desânimo, extravasar o tédio, animar o corpo e manter-se forte contra doenças;

2. Leituras edificantes: tire um tempinho para a leitura. Se você não é adepto, comece com 15 minutos por dia. Vale uma leitura religiosa, exotérica, autoajuda, biografias, romances, suspenses e até mesmo pequenos artigos. Concentre-se em um conteúdo que te alimente de boas energias e aprendizado;

3. EAD: realizar um curso à distância pode ser bom neste período. O leque é imenso. Há disponíveis na web desde longos programas de formação até cursos bem curtinhos com a introdução a algum assunto. Vale aumentar seus conhecimentos profissionais, complementar com algo paralelo ou ainda fugir totalmente do assunto. Se você é engenheiro, que tal um curso de história das artes ou introdução à filosofia? Se você é da área de tecnologia, que tal aprender um pouco mais sobre jardinagem? Seria bom aprender um novo instrumento ou obter conhecimentos básicos de culinária? Sair um pouco do assunto do trabalho pode ser libertador e relaxante.

3. EAD: realizar um curso à distância pode ser bom neste período. O leque é imenso. Há disponíveis na web desde longos programas de formação até cursos bem curtinhos com a introdução a algum assunto. Vale aumentar seus conhecimentos profissionais, complementar com algo paralelo ou ainda fugir totalmente do assunto. Se você é engenheiro, que tal um curso de história das artes ou introdução à filosofia? Se você é da área de tecnologia, que tal aprender um pouco mais sobre jardinagem? Seria bom aprender um novo instrumento ou obter conhecimentos básicos de culinária? Sair um pouco do assunto do trabalho pode ser libertador e relaxante.

4. Por falar em culinária… Testar aquelas receitas que estão engavetadas ou salvas na pasta do YouTube pode ser um programa muito relaxante e útil para se fazer individualmente ou em família. Tente algo que nunca fez. Coloque uma música. Bom apetite!

5. “To dos”: recuperar a listinha de afazeres da casa também é uma forma útil e saudável de passar o tempo. Tirar as roupas e sapatos que não são utilizados e separar para descarte ou doação, consertar algum móvel, pintar uma porta, costurar a almofada… enfim, chegou a hora que realizar aquelas tarefas que estavam aguardando há tempo. Coloque as crianças para separar brinquedos e gibis para doação também!

6. Cuidar de si: nunca conseguiu meditar? A hora pode ser agora! Está se sentindo distante de seus valores religiosos? Estabelecer uma rotina de oração e estudos religiosos pode te fazer bem neste período. Precisa daquele autocuidado estético? Tem muita coisa que dá para fazer em casa mesmo e com produtos naturais. Olha para si e pense: o que posso fazer por mim hoje?

7. Use e abuse das chamadas virtuais: faça happy hour virtual com os amigos. Junte a família na videoconferência. Muitas pessoas pensam: eu nunca encontrava estas pessoas, por que vou fazer isso agora pelo celular? Porque sim! Não há hora para trocar ideia, relembrar boas histórias e combinar aquela festa quando puder aglomerar todo mundo de novo!

8. Filmes e séries reflexivos: há muitas opções de streaming oferecendo conteúdo de qualidade e até mesmo educativos. Aproveite e escolha bem. Afinal, com tanta atividade como as que listamos, não dá para perder tempo

Com esta lista, aposto que seu dia já chegou ao fim e você não ficou o tempo todo em redes sociais ou com tédio. Aproveite os intervalos para checar as redes, as notícias e também ter seu momento de ócio. Afinal, tudo isso também é necessário!

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Entretenimento cultural em casa

A mudança repentina de nossa rotina, pode ser causadora de problemas psicológicos e emocionais, pelo tempo ocioso. Pensando em animar o período de quarentena de todos, diversos serviços estão sendo disponibilizados gratuitamente para população.

O Governo lançou a plataforma Todos por todos que mostra serviços disponíveis de forma gratuita, onde qualquer um pode participar, sendo oferecendo um serviço ou usando-os. Criando assim uma corrente forte de solidariedade.

Também aderindo essa corrente solidária, a Prefeitura de São Bernardo do Campo, criou uma central de recebimento de doações, visando ajudar principalmente, pessoas de baixa renda e moradores de rua.

Grandes impactados dentre a crise são os bancos de sangue, que estão com seus estoques em nível crítico. Para não comprometer a vida dos pacientes, e restabelecer sua normalidade, em São Paulo, doações de sangue estão sendo agendadas. Assim, não comprometendo pacientes que necessitam das doações e nem expondo a população a riscos de contágio do coronavírus.

Foi criado também o Fundo Emergencial para Saúde, voltado a atender quem mais precisa durante a pandemia. Ele é movido pelas doações de toda sociedade, para doar basta acessar o site, bsocial.com.br, onde as doações estão sendo arrecadadas.

E para quem está em quarentena, há diversas outras atividades para realizar em casa de forma gratuita, e para todos os gostos.

LEITURA

Para os amantes de livro, esse tempinho a mais livre pode ser a oportunidade tão desejada de colocar a leitura em dia. E para que não tem esse hábito é a oportunidade perfeita para desenvolver o gosto pelos livros.

Visando incentivar o público leitor, a Amazon, uma plataforma muito conhecida e que cresce fortemente no mundo todo, liberou centenas de livros gratuitamente durante o período de quarentena. Seguindo a mesma iniciativa, a plataforma Scribd disponibilizo todo seu acervo gratuitamente durante os primeiros 30 dias, podendo cancelar o plano a qualquer momento.

Uma ótima iniciativa, não?

Para quem já gosta e tem o hábito de leitura, mas não sabe qual livro ler durante este período, os canais abaixo podem ajudar! Além de darem dicas e listarem livros, falam sobre algumas obras, e inclusive dão um olhar crítico e diferenciados sobre elas:

Como criar o hábito de leitura

Muitas pessoas têm dificuldade em encontrar tempo, ou um gênero de livro que realmente goste. Com esses serviços dando o livro de forma gratuita na palma de nossa mão fica mais fácil de criar o hábito de leitura, né?

Para ajudar quem quer ingressar no mundo literário, a Tag Livro criou a Jornada de Leitura um jeito fácil e lúdico de nos programarmos para criar o hábito de ler.

Além disso devemos tomar algumas atitudes, como:

  • Pegar o livro

Para desenvolver esse hábito você tem que primeiro, pegar um livro!
Você tem que ter um ponto de partida, nem sempre vai acertar logo de cara, mas o importante é começar! Busque uma leitura leve, nada muito grande, com um tema que te interesse, se conseguir isso, já tem 50% de chance de acertar na escolha.

  • Não desanime, ache algo que você goste!

Se não der certo a primeira, segunda ou terceira vez, tudo bem! O importante é não desanimar. Busque trocar gêneros e temas que você goste, e se durante a leitura você vê que não está sendo algo prazeroso, pode partir para outro (mas também dê uma chance ao livro, leia até a metade para ter certeza que não gosta).

Depois de achar um gênero que te agrade, fica muito mais fácil ampliar suas opções.

  • Melhor horário para ler

Leia durante o dia, num período que você não esteja cansado. Ler com sono e cansado exige o dobro de atenção e esforço, tornando a leitura massante. Leia quando estiver bem , assim seu corpo associa a prática da leitura como algo prazeroso.

Sempre que puder, leve um livro com você. Um livro pode ser um ótimo amigo nas horas ociosas, te tirando do tédio. Por exemplo, na espera de uma consulta, no transporte, antes do trabalho, etc.

  • Leia sempre

O hábito de leitura se faz dia após dia, por isso, leia sempre! Leia notícias, jornais, revistas, bulas, manchetes, tudo que estiver na sua frente. Não se cobre tanto, criar esse hábito é um processo lento e requer paciência, mas quanto mais você ler, maior o gosto por essa prática você vai ter.

E para quem curte Podcast, tem um mundo interiro de livros dentro desses programas de áudio, trazendo resumos, recomendações, dicas, listas de livros, entre outros tantos assuntos. Além de ser também uma ótima opção para ouvir enquanto treina, limpa a casa, está no trânsito, etc., te possibilitando ter o melhor aproveitamento possível do seu tempo.

Veja 10 livros para se ler na praia. Aqui estão algumas dicas de podcasts para os leitores e futuros leitores:

  • RÁDIO COMPANHIA

O podcast da Companhia Das Letras, que fornece debates e entrevistas, como também contam alguns livros.

  • CAIXA DE HISTÓRIAS

Traz obras novas para os leitores, contando e comentando sobre um trecho do livro. Uma ótima opção para conseguir boas sugestões de livros.

  • 30 MIN

Vai abordar o mundo literário de forma descontraída e divertida, além de trazer diversas indicações. Abordando temas não falados muitas vezes ao estudarmos o livro.

  • ILUSTRÍSSIMA CONVERSA

Para quem gosta de entrevistas, aqui são entrevistados autores de não ficção ou de pesquisa acadêmicas.

Outra opção para exercitar a mente e aprender algo novo, Harvard disponibiliza cursos gratuitos para todos. Assim como a FGV, que sempre forneceu esses cursos, e agora temos a oportunidade de começar a estudar algo novo e que nos agrade, ocupando todo esse tempo livre.

Podemos fazer com que os nossos dias de quarentena se tornem bem mais proveitosos, exercitando nossa mente, para que ela não fique ociosa e consigamos passar por essa fase difícil.

FILMES

Esse tempo em casa acaba dando a famosa “preguiçinha”, e a vontade de ficar no sofá é grande, e uma ótima opção para fazer o tempo passar é vendo um filme. Durante a quarentena cinema está fora de cogitação, então o jeito é passar a ver filmes no conforto de casa.

Muitos utilizam plataformas streamings para assistir filmes e séries, outros optam por canais da televisão e alguns ainda usam o aparelho DVD. Independente do meio de reproduzir os filmes, é sempre um boa opção para família toda.

Para fugir da rotina e dar outra alternativa de entretenimento, o ITAÚ Cultural está fornecendo filmes e documentários nacionais gratuitamente! Você tem acesso a filmes premiados e documentários sobre esse mundo do cinema, mudando um pouco da rotina de filmes que você já está acostumado, além de conhecer obras brasileiras.

Além disso, plataformas como Amazon Prime, GloboPlay e Netflix, dão os primeiros 30 dias de uso grátis, você pode aproveitar esse tempinho de quarentena vendo séries e filmes famosas nesses streamings.

E para ampliar seu olhar sobre os filmes e sua lista de filmes para ver durante esse período em casa, o YouTube está cheio de canais que falam sobre o tema. Abaixo temos 3 que falam sobre críticas, listas de filmes , curtas e tudo que vocês quiserem saber dentro desse mundo cinematográfico:

Para incrementar ainda mais seu conhecimento sobre os filmes, a produção deles, atores, curiosidades e indicações, listamos também ótimos podcasts sobre o tema:

  • FEITO POR ELAS: Divulga e discute sobre filmes feitos e dirigidos por mulheres, bacana né?
  • O QUE ASSISTIR?: Esse podcast é perfeito para quem está cansado de ver os mesmo filmes, ou sem ideias de qual vai ser a próxima obra a ser assistida. Aqui eles dão indicações de filmes e séries
  • CANAL 42: Para os amantes de série, esse podcast é perfeito para você! Ele é focado em séries.
  • VALE A PENA VER THE NIGHT: E quem acompanha o programa de TV “The Night” com Danilo Gentili, esse podcast mostra as principais entrevistas da semana.

Passar os dias em casa ficam bem melhores assim, não é mesmo? Mas toda sessão pede um acompanhamento, que tal mudar a pipoca por uma opção mais saudável e gostosa? Trocar a pipoca por frutas é uma ótima opção. Se você tiver crianças em casa, fazer um prato com diferentes frutas picadas pode ser bem atrativo!

Aliás, todo mundo gosta de um prato bem colorido!

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