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Escolher adotar é escolher amar: campanha aborda adoção de crianças com deficiência

A campanha do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em 2022 teve como tema Escolher Adotar é Escolher Amar. A abordagem visa estimular a adoção de crianças e jovens com deficiência ou enfermidade. A adoção já envolve, naturalmente, diversas barreiras no Brasil. Os órgãos públicos têm empregado esforços para esclarecer os procedimentos e polícias de adoção, principalmente a adoção considerada “tardia” (crianças maiores de 3 anos), interracial, com irmãos ou com alguma deficiência.

Mas não somente os órgãos especializados devem atuar neste sentido. É necessário o comprometimento da sociedade em desmistificar certas questões e criar discussões em prol da percepção sadia da temática e do direito da criança e do adolescente. A adoção é um ato de amor e de generosidade. É uma oferta de acolhimento e proteção a uma nova vida dentro da família.

Dados do MMFDH de 2020 mostram que havia mais de 5 mil crianças e adolescentes prontos para a adoção no Brasil entre as mais de 34 mil abrigados em instituições de adoção e acolhimento. Quando não é possível que a criança ou jovem sejam adotados, há a possibilidade de encontrar uma família substituta, para prover, minimamente, uma convivência familiar e desenvolvimento pessoal.

Pessoas em qualquer estado civil podem adotar, sejam solteiras, viúvas ou casadas em união estável. Para verificar as diretrizes de adoção, há o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária que reúne informações importantes para os candidatos a adotar.

Busca ativa pela adoção

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma nova ferramenta para facilitar o processo de adoção por meio de uma busca ativa nacional. O intuito é promover o encontro de candidatos habilitados e crianças aptas à adoção cujas possibilidades via buscas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) já tenham se esgotado.

Adoção da criança com deficiência

Das crianças em situação de acolhimento, há mais de 2 mil que não encontram pretendentes por possuírem algum problema de saúde ou deficiência. São 1.825 na região Sudeste, sendo 44% do total, seguida pelo Sul, Nordeste Centro-Oeste e Norte.

Há mais de 33 mil pessoas no Brasil com interesse em adoção, segundo o banco do Ministério, porém os perfis mais procurados são bebês brancos, sem deficiência e sem irmãos. Famílias que desejam adotar uma criança com deficiência ou doença crônica têm prioridade legal no atendimento e trâmite de processos. O Estatuto da Criança e do Adolescente também reforça a importância da sensibilização da sociedade para a questão.

Uma cartilha lançada pelo Ministério da Família, traz explicações sobre o processo de adoção, custos, tempo envolvido e outros detalhes, além de incentivar a adoção chamada “tardia” e de crianças com deficiência ou doenças crônicas. O material traz especificidades para cada tipo de adoção e dicas de filmes e outros materiais em vídeo que contam histórias inspiradoras. O guia do site Adoção Passo a Passo também traz preciosas dicas e informações.

Adotar crianças e jovens de qualquer idade é um ato de amor que precisa de atenção e disposição para cuidar, assim como ter um filho biológico. Quando se fala em crianças mais velhas ou com características especiais, como deficiências ou enfermidades, o nível de cuidado é o mesmo, porém com algumas necessidades diferenciadas, além do tempo e energia dedicados a depender da situação. A recompensa, em qualquer caso, é imensurável.

Se deseja adotar, busque informação, conheça outros casos e peça apoio. Adotar um filho é oferecer um novo mundo a uma criança.

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Conheça o tema e o objetivo da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2022

Todos os anos, em agosto, a World Alliance for Breastfeeding Action (WABA) – em português, Aliança Mundial pelo Aleitamento Materno – realiza a campanha global chamada Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM). Em 2022 o mote será “STEP up for breastfeeding: educate and support”, em português, a tradução é Reforçar o aleitamento: educar e apoiar.

O foco é fortalecer, por meio da educação e sensibilização, a missão de toda a rede de apoio que a mãe deveria ter ao amamentar. A palavra STEP foi escolhida também como uma abreviação de: Support/ Time/ Education/ Place. Em português: Apoio/ Tempo/ Educação/ Lugar. Ou seja, educar para apoiar na hora e no local certos.

A campanha utilizará a hashtag #WBW2022 e é voltada a órgãos de saúde e autoridades do mundo todo para que possam reforçar diretrizes com toda a sociedade, como empregadores e famílias.

Amamentar é a melhor opção

O aleitamento materno é a melhor alternativa de nutrição ao bebê e é benéfico para a mãe, física e psicologicamente. O leite da mãe promove o desenvolvimento sustentável do bebê, garantindo segurança alimentar para todos. Ele reduz os impactos da desigualdade social, que pode impedir, por exemplo, uma família de comprar o leite adequado à criança.

O leite materno é o melhor e mais completo alimento do bebê recém-nascido, pois contêm o balanço exato de gorduras, proteínas e carboidratos necessários que se ajusta naturalmente a cada fase. O leite do peito promove o crescimento, desenvolvimento saudável e ganho de peso equilibrado.

Também são inúmeros os benefícios em relação a anticorpos e vitaminas que protegerão o bebê contra doenças, na primeira infância e por toda a vida. Caso o bebê necessite, por motivos de alguma doença, de alguma defesa em seu organismo, o leite materno também auxiliará em sua recuperação.

O aleitamento aproxima a mãe e o bebê afetivamente, potencializando a autoestima e a segurança que a criança sentirá ao se desenvolver.

Para a mãe, amamentar contribui para reduzir o peso extra adquirido na gravidez e minimizar chance de câncer de útero e ovários. Além disso, reduz o sangramento no período pós-parto e protege contra doenças cardiovasculares e osteoporose.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

O aleitamento materno é um dos pontos mapeados dentro dos ODS 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), na parte que diz:

  1. Erradicação da pobreza – Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
  2. Fome zero e agricultura sustentável – Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
  3. Saúde e bem-estar – Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
  4. Educação de qualidade – Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

Veja mais detalhes em:

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Adoção ou doação: um ato de amor

Adoção

Pensando em adotar um pet? “Pense bem”, é o que dizem. O conselho não é em vão. Assumir o compromisso de ser tutor de um animalzinho é se responsabilizar por outra vida e por toda a vida. Avalie os seus principais motivadores para adotar o bicho e quais os recursos disponíveis para honrar a missão até o fim.

A adoção de um animal não deve ser baseada apenas na própria satisfação, pois o ato requer trabalho e gastos extras. Adaptar-se com um novo bichinho em casa leva tempo, energia, paciência e dinheiro. Ainda assim é sinônimo de alegrias na maioria dos casos.

Você sabia que o contato com os animais pode melhorar a sua saúde mental?

Animais domésticos tiram a sensação de solidão e carência afetiva. Eles defendem a casa de insetos e outros bichinhos indesejados. Trazem rotina e responsabilidades que mantém a pessoa equilibrada. Quer saber mais sobre esses benefícios?

Leia mais sobre o assunto em nosso portal:

Como os animais podem ajudar nossa saúde mental e emocional

Doação

Mas infelizmente há situações que os donos resolvem não ficar com o animal. O que fazer neste caso? Segundo o portal e ONG Arca Brasil, a estimativa é que, de mais de 55 milhões de cães brasileiros, 10% estão sem um tutor humano ou lar. São mais de 200 mil cachorros na cidade de São Paulo sem um teto e sem alimento garantidos.

Se a pessoa realmente não tem como manter o animal, o correto é encontrar um caminho menos doloroso e legal, afinal, abandonar animais é crime (Lei 9.605/98). Nas ruas, o bicho tem mais chances de pegar e transmitir doenças ou ser vítima de crueldade e de acidente. O animal terá a separação como um trauma, por isso, prepare-o da melhor maneira possível.

O que fazer antes de doar o animal:

• Prepare-o com castração, vacinas e vermífugos;
• Verifique se consegue encontrar um lar;
• Caso não encontre, procure uma ONG ou lar temporário e, se for o caso, ajude financeiramente o local.

Os sites abaixo são boas referências para ajudar com aconselhamento ou resgate:

Antes de recorrer a abrigos, conscientize-se de que estes lugares sofrem carências de todos os tipos. Verifique a possibilidade de acolhimento e ofereça ajuda financeira ao local, além de incentivar amigos a fazer o mesmo.

O que não fazer antes de doar o animal:

Em hipótese nenhuma entregue o animal para pessoas desconhecidas sem verificar se o animal terá os cuidados que merece. Pense que o amiguinho já está passando por um trauma. Minimize as chances de uma nova tragédia na vida dele.

Jamais jogue o animal em lares que já possuem outros animais. Muitas pessoas pensam “se já tem vários bichos, um a mais não fará diferença”. Além da crueldade com o próprio animal, há o malefício ao cuidador que, provavelmente, gosta de bichos e terá dificuldades para mantê-los.

Diversos sites oferecem caminhos para cuidados e encaminhamento dos animais. Pesquise e seja responsável:

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Diabetes infantil apresenta taxa crescente no mundo. Saiba mais e conscientize.

Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo que pode ter várias origens e é caracterizada por um quadro de falta de insulina ou quando esse hormônio não consegue exercer sua função de forma plena. O órgão produtor da insulina, hormônio responsável pela manutenção da glicose no metabolismo, é o pâncreas.

O diabetes se dá quando há déficit na metabolização da glicose devido à falta ou mau funcionamento da insulina. Isto faz com o que o paciente apresente hiperglicemia, ou seja, altas taxas de açúcar no sangue, de forma frequente ou ininterrupta.

No dia 26 de junho, órgãos de saúde unem-se em campanha pela conscientização do diabetes. Há vários tipos e graus da doença. Salientamos o tipo infantil, que acomete crianças no mundo todo e tem se tornado uma preocupação dos órgãos de saúde com o aumento do sedentarismo entre crianças e jovens, má alimentação e, mais recentemente, com a Covid-19.

Alguns estudos preliminares indicaram uma pré-disposição de crianças e jovens ao diabetes após serem contaminados pelo coronavírus. É o que diz a reportagem da revista Veja Saúde, que realizou levantamento em duas bases de dados científicas. A hipótese que justifica este efeito é que a Covid-19 pode deteriorar o funcionamento do pâncreas e a liberação de insulina, levando ao quadro diabético.

Fonte: Saúde Abril

Altas taxas de diabetes infantil

O mundo todo registra taxas cada vez mais altas de diabetes infantil. Dados da International Diabetes Federation (IDF), de 2019, mostram que mais de 98 mil crianças são diagnosticadas com a diabetes tipo 1 todos os anos, no mundo todo. Este número cresce ano a ano e é cerca de 14 vezes maior do que era há 10 anos.

Segundo o órgão, na América Latina há 127,2 mil crianças e jovens convivendo com o diabetes. No caso do Brasil são 95,5 mil casos, sendo o maior número, sem considerar a proporção em relação à população. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos e Índia no mundo.

As causas do aumento são variadas e complexas. Os maus hábitos alimentares e a falta de atividades físicas frequentes entre crianças e jovens são os principais causadores do aumento de peso da população nesta idade. Por sua vez, o sobrepeso ou obesidade eleva o risco de diabetes. Também há fatores socioeconômicos e culturais envolvidos nesta dinâmica.

O diabetes

A consequência direta do quadro diabético é a elevação do nível de açúcar no corpo, sendo que, em condições normais e em jejum, a taxa deve permanecer abaixo de 100 mg/dl. Quando esse número segue elevado por muito tempo, o corpo do paciente pode ter outras consequências como danos em vários órgãos e disfunções, por exemplo, doenças cardiovasculares, falta de circulação (que pode levar à necessidade de amputações de membros inferiores), insuficiência renal, problemas de visão e sistema nervoso, entre outros problemas de saúde crônicos ou pontuais.

A doença é controlável, dependendo do nível, porém é preocupante. No caso de crianças e jovens, os sintomas podem ficar mascarados. Por isso, é importante que meninos e meninas com pré-disposição genética ou que apresentam sobrepeso/ obesidade, realizem acompanhamento médico.

Para evitar o aparecimento da doença, o melhor caminho é adotar hábitos saudáveis de vida como boa alimentação, atividades físicas constantes e consumo de água frequente. A criança e o jovem devem passar por monitoramento médico anual. Quadros de estresse e ansiedade também devem ser mapeados e devidamente acompanhados por profissionais.

Um estilo de vida mais equilibrado pode ajudar toda a família a manter longe o diabetes e outras doenças. Por isso, cuide-se e cuide de suas crianças e jovens!

Este artigo tem como objetivo informar e conscientizar. As informações contidas neste portal não devem substituir a consulta médica.

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Julho Verde: conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço

A conscientização sobre o câncer, geralmente, passa pelo estímulo ao monitoramento médico para diagnóstico precoce e pela correta informação ao paciente e familiares, a fim de desativar mitos e fomentar o tratamento adequado. No mês de julho é a vez de propagar conhecimento sobre o câncer de cabeça e pescoço. A campanha Julho Verde, organizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) e pela Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG) no Brasil há 7 anos, vem reforçar ações e cuidados.

Com a pandemia de Covid-19, que demora para ir embora de vez, o cuidado com outras doenças acaba ficando em segundo plano. O câncer é uma patologia que acomete mais de 1,5 milhão de pessoas no Brasil e mais de 15 milhões no mundo (dados do hospital Oswaldo Cruz, 2019). Apresenta variados tipos, de acordo com a parte do corpo, grau e tumor. Para qualquer tipo de câncer, o diagnóstico precoce é importante para a maior chance de cura e melhor resposta do tratamento.

No caso do câncer na região de cabeça e pescoço, os sintomas são, muitas vezes, subestimados, o que faz com que o início do tratamento seja tardio. A ACBG afirma que isto ocorre em mais de 60% dos casos, o que pode causar a redução da eficácia do tratamento e mais chance de sequelas, sejam funcionais ou psicológicas.

O câncer de boca e garganta

A ACBG realiza campanha nacional a fim de estimular atitudes preventivas chamadas de “boca a boca”, afinal a boca é o local da doença e é de onde sai o alerta de pessoa para pessoa.

De acordo com índice apurado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de boca, laringe e similares é o segundo mais presente em homens, ficando atrás somente do câncer de próstata; já nas mulheres, fica dos cânceres de mama, tireoide, cólon e reto, ocupando o quinto lugar.

Algumas das causas deste câncer é o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além de exposição inapropriada aos raios solares. O HPV é também uma possível causa e, por isto, a presença deste tipo de câncer está se tornando mais frequente entre jovens.

Prevenção ao câncer de boca e garganta

Tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer de boca e todo seu interior até a garganta, considerando língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide e seios paranasais.

Este tipo de câncer pode causar impactos irreversíveis na estética da face, no ato de deglutir e em toda a alimentação, além da voz do paciente.

Medidas de prevenção passam por:

• Evitar o tabagismo;
• Consumir bebidas alcoólicas com moderação;
• Manter alimentação saudável e natural;
• Praticar atividades físicas a fim de manter bom peso corporal;
• Manter bons hábitos de higiene bucal;
• Proteger-se do sol em horários de pico;
• Usar preservativo também no sexo oral;
• Não fumar;
• Vacinar-se contra o HPV (meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos).

Este artigo tem caráter meramente informativo e não deve substituir o acompanhamento médico.

Cuide de sua saúde!

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Dia Mundial do Doador de Sangue: tudo o que você precisa saber para doar

O Dia Mundial do Doador de Sangue, instituído em 14 de junho, vem conscientizar a população e reforçar anualmente a importância do ato de doar sangue. O sangue humano é utilizado no tratamento pós-cirúrgico, principalmente em transplantes, em casos de câncer e até mesmo em complicações por covid-19. Não há substituto para as células do sangue humano, portanto, apenas a doação pode ajudar no tratamento destes pacientes.

O Brasil já possui baixos níveis de estoque de sangue, devido ao número reduzido de doadores frequentes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que cada país tenha de 3% a 5% da sua população em doação de sangue ativa. Entre os brasileiros, o percentual fica em 1,9%, dizem os números do Ministério da Saúde (2020).

Com a pandemia e as restrições de saída de pessoas, os estoques despencaram ainda mais no país. Hoje, estima-se que os principais hemocentros operam com 50% da capacidade e com níveis críticos dos tipos mais procurados como O+, O- e B-. Lembrando que o tipo O- é doador universal, ou seja, este tipo de sangue atende a qualquer paciente. Mas todos os tipos sanguíneos são igualmente importantes para a distribuição a pacientes correspondentes, deixando os tipos mais universais àqueles que realmente necessitam.

Se você é elegível a doar sangue, doe! Uma pessoa que doa sangue pode ajudar até quatro pacientes.

Posso doar sangue?

Veja o que é necessário para ser um doador de sangue, segundo o site do Ministério da Saúde:

• Estar em bom estado de saúde;
• Ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de 18 anos precisam levar a documentação necessária e os formulários de autorização preenchido por um responsável;
• Pesar no mínimo 50 kg;
• Estar descansado(a) e alimentado(a);

Doação de sangue, vacinas e covid-19

Se eu me vacinei contra covid-19 eu posso doar sangue? E a vacina de gripe? Se eu tive covid-19, também posso doar?
Veja quanto tempo é preciso esperar em cada caso:

• Pós-vacinação contra a gripe: esperar 48 horas;
• Pós-vacinação contra a Covid-19: caso tenha recebido a Coronavac, esperar 48 horas. Para as demais vacinas (Pfizer e AstraZeneca), aguardar sete dias;
• Pós-Covid-19: somente passados 30 dias após a recuperação clínica completa.

Quais outras ocasiões impedem a pessoa de doar sangue temporariamente?

Há muitos mitos sobre a doação de sangue que devem ser combatidos. Na dúvida, pergunte no hemocentro ao realizar seu agendamento ou cadastro de doador. Os profissionais realizarão triagem e entrevista para a doação. Basta ser sincero ao responder as perguntas e você só doará sangue se for elegível. Veja os impeditivos temporários para a doação:

• Presença de febre, sintomas de gripe ou resfriado e diarreia. Neste caso, aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas;
• Grávidas e mulheres no pós-parto, sendo que as mães que passaram por parto normal devem aguardar 90 dias e cesariana 180 dias. Em caso de amamentação, aguardar 12 meses após o parto;
• Ingestão de bebida alcoólica: aguardar 12 horas;
• Tatuagem e/ou piercing: aguardar 12 meses, sendo que piercing em cavidade oral ou região genital são impeditivos definitivos;
• Extração dentária: aguardar 72 horas;
• Demais cirurgias: consultar hemocentro e/ ou seu médico;
• Transfusão de sangue: aguardar 1 ano;
• Exposição a risco de infecções sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses após a exposição.

Agendamento para doação de sangue

Para evitar aglomerações nos postos de doação, alguns hemocentros adotaram o agendamento prévio. Verifique as regras no hemocentro de sua cidade/ estado.

Lista de hemocentros: Gov.br

Doar sangue não causa nenhum prejuízo ao doador: o sangue não “afina” nem “diminui”. Todas estas questões não passam de mitos sem nenhum fundamento. Tampouco a pessoa que doa uma vez é obrigada a doar sempre. Há um intervalo mínimo para a doação (três meses e até três vezes no ano para as mulheres; dois meses e até quatro vezes ao para os homens). Não há intervalo máximo.

A coleta de sangue é realizada dentro de procedimentos cuidadosos, por profissionais especializados e com material descartável, estéril e individual. Para garantir a segurança do doador, ele passa por avaliação adequada de sua condição física.

A doação de sangue é uma atitude voluntária e fraternal, que traz benefícios à sociedade como um todo. Doe!

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Semana do Meio Ambiente: Atitudes que realmente contribuem para a sustentabilidade

A Semana Nacional do Meio Ambiente foi criada em 1981 para levar a sociedade a um maior engajamento com os cuidados ambientais, preservação da fauna e flora brasileiras e sustentabilidade como um todo. O período compreende os primeiros sete dias de junho e, na ocasião, iniciativas pública e privada promovem campanhas e ações de conscientização.

Nestas comunicações são veiculadas orientações para que as pessoas possam fazer a diferença em seus hábitos cotidianos. Porém, muito se fala sobre certas questões críticas para o meio ambiente sem que o público conheça todos os aspectos que envolvem aquela orientação, criando mitos ou direcionamentos incompletos.

Vamos conhecer alguns temas muito falados nas campanhas ambientais e o que os órgãos especialistas no assunto orientam:

Sacolinha plástica

Há muitas orientações sobre a necessidade de substituir a sacola plástica do supermercado pelos “sacolões de feira” ou pelas mais moderninhas ecobags. Porém, se o indivíduo usa a sacola do mercado como saco de lixo, ele já está dando um duplo uso para o material e evitando a compra do outro saco plástico. Portanto, especialistas orientam que, se a sacola servir para embalar o lixo, seu uso é justificável. Mas se a sacolinha for pequena ou estiver “sobrando” em casa, é urgente reduzir o seu uso, adotando as sacolas retornáveis.

Fonte: Instituto GEA

Separação e higienização do lixo para reciclagem

As vantagens da reciclagem são muitas: redução da poluição, além do desenvolvimento de novos negócios e mercados. Mas há desvantagens como os custos de coleta e reprocessamento. Há também o processo de higienização necessário para que o material siga para reciclagem. Por isso, muitas pessoas lavam os itens em casa, mas sem saber que isto pode ser uma atitude contrária ao propósito da reciclagem. Afinal, o item terá que passar por higienização de qualquer forma e o uso de água e produtos químicos envolvidos nestas lavagens pode não “compensar” ambientalmente. Por outro lado, o descarte de embalagens com alimentos pode dificultar o processo de seleção, pois dependendo de quanto tempo ficam em depósito podem acarretar mau-cheiro e presença de bichos. O ideal seria higienizar superficialmente em casa quando necessário.

Fonte: Natureza Viva

Descartáveis como vilões

O produto retornável é sempre melhor que o descartável ambientalmente falando. Entretanto, é importante ter bom senso, pois o material retornável precisa ser higienizado e este processo também impacta o meio ambiente.

Fonte: Pensamento Verde

Descarte de pilhas, remédios e outros materiais “tóxicos”

Para descartar remédios, o ideal é levá-los a uma farmácia ou unidade de saúde, sabendo que nem todos recebem de volta remédios vencidos. Busque o melhor ponto de descarte próximo à sua casa. No caso de pilhas, é obrigação do fabricante seguir com a logística reversa, portanto busque estabelecimentos ou assistências técnicas autorizadas para repassar os itens.

Fonte: eCycle

Plantar árvores como salvação

Plantar uma árvore não necessariamente fará a diferença no planeta, pois a planta precisa de anos par atingir a chamada maturidade biológica, na qual ela estará apta a capturar e segurar o carbono. O problema é que não há espaço para tantas árvores que realizem toda a captura da quantidade emitida de carbono pelo ser humano. Conforme o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, o plantio de árvores pode reduzir até 5% das emissões globais de CO2. Por isso, é necessário verificar outras formas de captura e, principalmente, redução das emissões.

Fonte: Organização das Nações Unidas (ONU)

Papel (e outros itens) reciclado

Não necessariamente o papel reciclado é melhor para o meio ambiente do que o branco. Há processos de reciclagem que possuem mais impactos ao meio ambiente do que o processo de produção de um papel branco. Uma atitude importante seria, ao comprar o papel, verificar os selos que garantem as boas práticas, desde o plantio das árvores usadas naquele material (plantas de reflorestamento) até a produção final. Exemplos de selos são o FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal) e o CERFLOR (Certificação Florestal).

Fonte: Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel

Complexo? Nem tanto!

Mudar atitudes para reduzir os impactos ambientais pode parecer complexo, mas, de maneira geral, há algumas “dicas de ouro” que se aplicam em qualquer caso:

1) Evitar o desperdício: criar hábitos que reduzam o desperdício é a melhor forma de apoiar as causas ambientais. Analise como está o índice de desperdício de alimentos em sua residência, de energia elétrica, de água, de remédios e de cosméticos que passam do prazo de validade etc.
2) Evitar o consumismo e a estagnação de materiais: atente-se às roupas, sapatos e outros objetos parados no armário sem uso. Renove o ambiente e coloque os itens para “girar”;
3) Informar-se: busque a educação ambiental para si e para sua família, amigos, filhos. Dê a real importância ao tema.

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A importância da doação de leite humano para quem doa e para quem recebe

A conscientização da doação de leite humano e o estímulo ao aleitamento materno é um tema de alta relevância no país. Isso porque mais de 340 mil bebês prematuros nascem por dia no Brasil e muitos deles precisam da doação do leite materno.

Os Bancos de Leite Humano (BLH) são locais com profissionais especialistas em apoiar, ensinar e informar mães e sociedade sobre o ato da amamentação. Nestes locais há o serviço de assistência de mães e bebês durante o aleitamento, para que o processo se dê da melhor maneira possível para ambos. Também é realizado todo um procedimento de recebimento, seleção, classificação e distribuição de leite materno doado de maneira voluntária.

Qualquer mãe saudável que amamenta pode doar leite sem medo de ficar sem. Em condições normais, quanto mais se tira o leite do seio, mais este produz. Os profissionais do BLH podem orientar mães que desejam doar leite a qualquer momento.

Neste ano, a meta é aumentar em 5% a oferta do leite materno aos recém-nascidos internados nas unidades neonatais do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, 2021, foram distribuídos 168 mil litros de leite para 237 mil recém-nascidos, representando um crescimento 7% em relação a 2020. Mesmo assim é necessário fazer os números crescerem, pois 2020 já havia apresentado uma baixa de 17% em relação a 2019, devido à pandemia.

Importante para quem recebe

Para quem vai o leite doado aos BLHs? Algumas situações requerem o uso do leite de outras mães. É o caso dos bebês prematuros que precisam ficar internados. Devido à sua condição, não conseguem sugar o leite materno nos primeiros dias de vida, e, desde modo, o seio da mãe não é estimulado. Neste caso, é recomendável o uso de leite humano doado para alimentar estas crianças.

O leite humano é fundamental para proteger a saúde dos bebês, tornando-os mais resistentes a infecções. Bebês prematuros que recebem leite humano em sua nutrição obtêm altas mais rapidamente e, em termos econômicos, representam uma economia para o Sistema Único de Saúde (SUS), com menos dias de internação e menor uso de antibióticos.

Importante para quem doa

Um frasco de leite materno pode alimentar cerca de dez bebês. Se a mãe doa, não existe chance de faltar leite para o seu filho. Ao contrário, só há benefícios na doação. As doadoras reduzem o risco de câncer de mama, fortalecem a imunidade e diminuem chances de gravidez no período de amamentação. A mãe que doa leite esvazia os seios, evitando também o enchimento excessivo e a mastite, inflamação nos seios.

Os bancos de leite precisam de doações?

Segundo o Ministério da Saúde, informações de maio de 2022, o leite em estoque atende cerca de 55% de toda a demanda nacional. Por exemplo, o banco de leite da Universidade Federal de São Paulo está com o estoque abaixo do ideal para a demanda da UTI Neonatal do Hospital São Paulo, o hospital universitário da Unifesp.

O que eu preciso para doar?

Se você é mãe, está amamentando e não está tomando remédios impeditivos (consulte o BLH) você já é elegível para doar. Para avaliar se sua produção de leite é adequada para a doação vá a um banco de leite e aproveite para tirar dúvidas e, possivelmente, trazer melhorias para o processo de amamentação.

O BLH realizará todo o procedimento necessário para que você possa realizar a doação. Mas não é necessário ir até o banco para doar. É só entrar em contato e seguir o processo descrito aqui:

RBLH Brasil

Para saber onde doar em seu estado, acesse o site da Rede Global de Bancos de Leite Humano, da Fiocruz:
Rede Global de Bancos de Leite Humano

Ou pelo telefone 136.

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Desapego material e os benefícios para a sua saúde física e mental

Pessoas antenadas a saúde energética de ambientes, como a metodologia feng shui e outras técnicas de organização pessoal, sabem que desapegar de bens materiais que não possuem mais utilidade é extremamente saudável para o corpo e para a mente. De fato, arquivar itens que não serão usados e não trazem nenhum benefício apenas ocupa espaço e propicia o acúmulo de poeira.

Mas, há mais benefícios relacionados à prática de desapegar. Primeiro, vamos conhecer três técnicas de organização de ambientes e descarte de objetos que podem te ajudar:

Feng Shui:

Milenar metodologia chinesa, trata-se de uma prática pseudocientífica que utiliza fluxos energéticos para harmonizar ambientes e indivíduos. Baseia-se na disposição de objetos guiada por campos valorizados pelo ser humano como social, profissional, espiritual, familiar etc.

Organização pessoal por Marie Kondo:

A especialista em organização pessoal e escritora japonesa, Marie Kondo escreveu best-sellers sobre organização pessoal que hoje são referência no assunto mundialmente. Ela defende, por exemplo, que devemos tocar os objetos e analisar o que eles trazem de sentimentos para decidir pelo desapego ou não.

5S’s:

A metodologia japonesa dos 5S’s é amplamente utilizada em empresas, mas também pode ser aplicada à vida pessoal com muitos ganhos. É baseada em cinco palavras japonesas que começam com a letra S e significam: utilização, organização, limpeza, normalização e disciplina. Defende o descarte do que não tem utilidade, a organização dos itens e a disciplina para manter o padrão alcançado.

Estas metodologias e outras técnicas de organização e desapego material pregam que, ao organizar o seu ambiente e manter apenas os itens úteis para a sua vida, você tem as seguintes vantagens:

  • Menos custos: você precisa de menos locais e móveis para armazenar objetos e, consequentemente, menos processos de higienização;
  • Mais agilidade: você gasta menos tempo procurando itens;
  • Melhores critérios para as compras: com itens organizados, você fica mais criterioso na hora de realizar novas compras;
  • Alegria no ambiente: um local mais organizado traz mais harmonia, beleza e descanso;
  • Fluidez energética: mesmo que a pessoa não se conecte com questões energéticas transcendentais, não há de se negar que ambientes organizados e com menos itens acumulados tendem a trazer bem-estar, luminosidade e arejamento de modo geral.

Dicas para o desapego material

As três metodologias de organização e desapego material citadas podem te ensinar muito. Veja as dicas para desapegar:

1) Organize um cômodo ou compartimento por vez (está corrido? Comece com uma gaveta);
2) Pegue todos os itens e separe em: uso constante/ uso ocasional/ não usados há mais de 2 anos;
3) Os itens de uso ocasional podem ficar em locais mais remotos, como prateleiras mais altas ou caixas;
4) Para os itens não usados há mais de 2 anos, pergunte-se: qual a frequência de uso deste item? Ele tem valor sentimental? Fico mais alegre por tê-lo comigo?
5) Caso o item tenha valor sentimental, pergunte-se: esta é a melhor maneira de mantê-lo? Por exemplo: fotos e desenhos das crianças podem ser organizados em uma pasta ou álbum;
6) Para os itens que irão embora, avalie: está em boas condições para presentear, vender ou doar? Será útil para alguém? Alguma instituição se interessa por este item? Venda ou doe o mais rápido possível;
7) Os itens que estão quebrados/ furados/ manchados e que não têm serventia devem ser descartados da maneira mais sustentável possível.

Conheça algumas dicas adicionais para manter a organização:

Os 5S’s ensinam que é necessário criar padrões e procedimentos para manter a ordem alcançada. Coloque etiquetas nas caixas e gavetas e converse com os demais moradores da casa sobre estes procedimentos;
Anote na agenda ciclos de organização e descarte.

Não se esqueça de fazer uma limpeza profunda e aproveite o novo ambiente com mais frescor e boas energias!

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“Juntos salvamos vidas” conheça a campanha Maio Amarelo de 2022

O movimento Maio Amarelo foi criado para conscientizar a sociedade para a questão da segurança no trânsito. O índice de mortes e ferimentos causados por esses acidentes no mundo todo é motivo de preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, em 2010, a Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a seguinte resolução em 2010: que entre 2011 e 2020 haveria o período chamado de a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”.

Mesmo após 2020, a determinação continua e a campanha Maio Amarelo – coordenada pelo Poder Público, iniciativa privada e sociedade – segue anualmente trazendo temas que possam chamar a atenção das pessoas para os cuidados no trânsito. Em 2022, o tema é “Juntos salvamos vidas”. A campanha vem convocar a união de todos para ampliar o conhecimento e a consciência a respeito do assunto.

Dados sobre o trânsito

O estudo da OMS de 2009 que motivou a criação da resolução pela segurança no trânsito mostrou um número de aproximadamente 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Além das situações fatais, cerca de 50 milhões de pessoas feriram-se em acidentes viários permanecendo com sequelas.

Os acidentes de trânsito são a nona maior causa de mortes no mundo e a segunda no Brasil. No globo, três mil vidas são perdidas por dia nas vias. Entre os jovens de 15 a 29 anos, os acidentes viários são a principal causa mortis. O Brasil figura em quarto lugar no ranking dos países que registram mais acidentes de trânsito no mundo todo, posicionando atrás apenas da China, Índia e Nigéria, segundo a OMS.

No Brasil, uma morte é registrada a cada 15 minutos devido a acidentes de trânsito. Uma pessoa é ferida e sequelada por danos em rodovias a cada dois minutos. Os dados são do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), de 2021. A falha humana é a principal causa de todos estes acidentes, chegando a 90% dos casos.

O custo, além do fator humano, é alto: os acidentes representam entre 1 e 3% do Produto Interno Bruto (PIB) dos países.

O futuro dos acidentes de trânsito

A OMS estimou que, em 2030, haveria cerca de 2,4 milhões mortes por trânsito no mundo. Além dos acidentes fatais, cerca de 50 milhões de pessoas podem envolver-se em acidentes com ferimentos. Os planos da ONU com a campanha mundial é poupar vidas.

As soluções passam por medidas públicas como o incentivo e investimento em transportes coletivos, além de espaços mais seguros para as bicicletas e outros meios de locomoção. Investimento em engenharia de Trânsito e urbanização, tornando os desenhos das cidades e rodovias mais seguros, além da infraestrutura como qualidade de estradas e ruas, também são primordiais.

As soluções que estão em nossas mãos para um trânsito mais seguro

A conscientização da população é ponto chave para a redução dos acidentes em rodovias e ruas. Segundo dados do ONSV, as atitudes mais importantes, baseadas em estatísticas, passam por:

• Atenção plena ao dirigir: nada de usar celulares ou virar a cabeça para conversar e observar outras coisas que não aquelas relacionadas à direção;
• Condições plenas de dirigir: guiar veículo com sono ou alcoolizado, além de falta de treino ou de segurança na condução, é atitude de grande risco;
• Estrutura para dirigir: o veículo deve estar com revisões em dia e em condições adequadas para a viagem a ser realizada.

Faça sua parte. Proteja a si mesmo, à sua família e a todos em sua volta.

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