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Dia do Diabetes reforça importância de hábitos saudáveis na pandemia

Especialistas discutem estratégias para reduzir impactos do Covid-19

O Dia Nacional do Diabetes, lembrado nesta sexta-feira (26), reforça a importância de hábitos saudáveis em tempos de pandemia. As informações de óbitos de pessoas com associação de covid-19 e diabetes demonstram desafios importantes para a população e para profissionais de saúde.

De acordo com dados relativos à cidade de são Paulo desta semana, o diabetes mellitus está entre os principais fatores de risco (43,1% dos óbitos) associados à mortalidade pela doença, ficando atrás apenas de cardiopatias (58% dos óbitos).

No município, estima-se que 7,4% da população com mais de 18 anos possui diagnóstico de diabetes, segundo o Inquérito de Saúde da cidade de São Paulo de 2015. As pessoas com diabetes, assim como os que possuem hipertensão, neoplasias, obesidade, doenças cardiovasculares e pulmonares, em geral, possuem fatores de risco em comum: tabagismo, atividade física insuficiente, uso nocivo do álcool e alimentação não saudável, dentre outros.

Adotar hábitos de vida saudáveis e de autocuidado é necessário e evita muitas das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como o diabetes, alerta o Programa Cuidando de Todos, da Secretaria Municipal da Saúde, liderado pela área técnica de DCNT da Atenção Primária à Saúde.

Fatores de risco

Determinados fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes: pré-diabetes, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue e sobrepeso – principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura. Também é preciso estar atento a doenças renais crônicas; mulheres que deram à luz criança com mais de 4 quilos; diabetes gestacional; síndrome de ovários policísticos; diagnóstico de distúrbios psiquiátricos; apneia do sono; uso de medicamentos da classe dos glicocorticoide e pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes.

A doença se divide em dois tipos: tipo 1 e tipo 2. Os principais sintomas do diabetes tipo 1 são fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito.

Já os do diabetes tipo 2 são fome frequente; sede constante; formigamento nos pés e mãos; vontade de urinar diversas vezes; infecções frequentes na bexiga, rins e pele; feridas que demoram para cicatrizar; e visão embaçada.

Quem tem diabetes, seja tipo 1 ou 2, precisa seguir à risca as recomendações médicas e orientações dos profissionais de saúde quanto à prática de atividades físicas, o consumo de alimentos saudáveis, o sono regular e outros fatores de risco.

“Infelizmente ainda temos pessoas que diagnosticam a diabetes já com a presença de alguma complicação, que são aqueles que foram ao oftalmologista, por exemplo, e viram que já tem alterações de fundo de olho que são compatíveis com diabetes, ou que já tem uma perda importante de proteína na urina, que também já é o início da necropatia diabética”, alerta a médica Karla Melo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Diabetes e Covid-19

A principal recomendação para quem tem a doença é ficar em casa e sair apenas quando necessário. Ao manter o distanciamento social, a pessoa que tem diabetes reduz a chance de se infectar com o novo coronavírus. No entanto, é importante adaptar-se, alimentar-se adequadamente e manter-se ativo mesmo em casa, pois o sedentarismo tem efeitos negativos na saúde, na imunidade, no bem-estar e na qualidade de vida.

“O importante é se manter ativo, mesmo em seu domicílio, nas tarefas domésticas, não ficar diante da televisão e sim fazendo atividades, arrumando sua casa. Caminhar, com máscaras, ou correr é possível, mas cuidado com a roupa: ao chegar em casa, já lavar a roupa e sempre com o álcool e com os cuidados de se distanciar dos outros no período dessa atividades”, recomenda a médica.

Outras dicas incluem manter hábitos de higiene constantes, como lavar as mãos com água e sabão; higienizar superfícies que possam estar contaminadas; e utilizar máscara individual, como barreira física ao vírus.

Caso o portador de diabetes tome medicamento de uso contínuo, mantenha e siga sempre as orientações dadas pelo médico. No período de epidemia, o paciente pode solicitar uma avaliação para uma receita com validade ampliada, evitando, assim, saídas mais frequentes para a farmácia.

Pequenas medidas, grandes mudanças

Pessoas com diabetes devem controlar a quantidade de carboidratos ingerida e evitar a adição de açúcar – que eleva a glicemia rapidamente e tem pouco valor nutricional. A melhor escolha de carboidratos são frutas, cereais integrais, leguminosas e laticínios desnatados. A escolha de alimentos in natura e preparações caseiras são melhores que os alimentos ultraprocessados.

“A comida caseira nós conhecemos, sabemos do preparo, ela pode sim ser mais saudável. E tem uma questão importante, nesse período em que os doentes precisam melhorar o controle glicêmico, que é optar por alimentos mais saudáveis e que ajudem a controlar o diabetes”, aconselhou a médica.

Tamém é imporante escolher alimentos de menor índice glicêmico, incluindo alimentos integrais ricos em fibras, aveia, leguminosas como feijões, vegetais e frutas com casca e bagaço, batata doce, inhame; além de incluir gorduras boas, como castanhas, e proteínas magras de boa qualidade, como queijo branco.

A doutora Karla ainda dá uma orientação especial quanto às frutas: “As frutas devem ser ingeridas uma por vez, por exemplo. Se ingerir duas bananas de uma só vez a elevação da glicemia é bem maior do que se ingerir apenas uma banana. Então [a recomendação] é ingerir frutas, legumes, verduras e hidratar-se muito bem”.

Para quem tem diabetes tipo 2 e tem excesso de peso, a prioridade é a perda de peso para melhora da resistência à insulina. Para isso, o total de carboidratos é importante, mas também o total calórico e as escolhas saudáveis em geral.

Quem utiliza insulina ou outros medicamentos que aumentam os níveis de insulina, deve monitorar os níveis de glicose e ter sempre consigo algum carboidrato de ação rápida para casos de hipoglicemia.

Diabéticos devem manter uma alimentação equilibrada, regular, variada e natural; fracionar de três em três horas as refeiçõespara evitar hipoglicemia e descontrole da fome, resultando em maior ingestão de alimentos após longos períodos sem alimentar.

O controle de açúcar, sal, frituras, colesterol e gordura saturada é bom para todas as pessoas, inclusive para quem tem diabetes. Consuma menos de 2g de sódio por dia, o que equivale a 5g de cloreto de sódio e utilize temperos frescos, que dão sabor à comida e diminuem a adição de sal.

Atividades físicas

Para as pessoas com diabetes, a prática de exercício físico é muito benéfica. Ela auxilia na perda e manutenção de peso, no aumento da sensibilidade à insulina e no melhor controle dos níveis sanguíneos de glicose no sangue.

Dentro de casa é possível simular uma caminhada: ande, no mesmo lugar, movimentando bem os braços ou ande de quatro a seis passos, vire e ande mais quatro a seis passos; repita durante 15 minutos e aumente o tempo para até 30 a 40 minutos: inicie de uma a três vezes por semana e aumente gradativamente.

Em abril, a Agência Brasil publicou matéria, com vídeos, sobre como se exercitar em casa, durante a pandemia.

Saúde mental e autocuidado

De acordo com especialistas, o estresse, associado a outros fatores de risco, pode ser muito danoso, principalmente durante a pandemia, que vem aumentando a pressão psicológica e ansiedade e o estresse, que provoca excesso de atividade do sistema nervoso e pode elevar a pressão arterial e o nível de colesterol. O estresse também estimula o hábito de fumar, provoca excessos alimentares e aumenta em 60% o risco de infarto.

A exposição constante a notícias também pode levar à ansiedade, depressão e ao estresse. Siga notícias confiáveis e evite boatos e fake news. A pandemia também pode ser uma oportunidade para aproveitar momentos em família.

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SP convoca criança, gestante e puérpera para se vacinar contra gripe

Até o momento, 84% dos grupos prioritários foram imunizados

A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe de 2020 acaba na próxima terça-feira, 30 de junho, em todo o Brasil. E, nesta reta final, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo convoca as pessoas que ainda não foram aos postos para receberem suas doses nesta última semana, visando proteger a população e atingir a cobertura de 90%, meta da iniciativa.

Até agora, mais de 13,9 milhões de doses da vacina contra o vírus Influenza já foram aplicadas em São Paulo, o equivalente a 84,7% de cobertura.

O chamado é especialmente direcionado a crianças, gestantes e puérperas, pois cerca de metade desses públicos ainda não está imunizada. Foram aplicadas 1,55 milhão de doses em crianças de 6 meses a 6 anos (50,9%), somente 214,6 mil em gestantes (47,6%) e 41,6 mil em puérperas (56,2%).  De modo similar, o grupo das pessoas com idade entre 55 e 59 anos registra menor procura, com apenas 823 mil vacinados (40,8%).

“A vacinação é fundamental, especialmente neste momento da pandemia de covid-19, pois ajuda a evitar doenças respiratórias causadas por gripes e resfriados que são mais frequentes nesta época do ano”, pontua a diretora de Imunização da Secretaria, Nubia Araújo.

Funcionários do Metrô, CPTM, Correios, agentes de limpeza urbana e pessoas em situação de rua também integram a campanha desde a última semana. Eles e demais pessoas que pertencem a outros grupos prioritários, mas ainda não estão imunizadas, devem comparecer em uma unidade básica de saúde até o dia 30.

Balanços

Em São Paulo, a cobertura vacinal atingiu 100% entre idosos (5,85 milhões vacinados); profissionais da saúde (1,5 milhão) e indígenas (6,7 mil). Em pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, mais de 2,5 milhões de doses foram aplicadas.

Além disso, foram imunizados 275,8 mil professores; 18,8 mil doses foram aplicadas em pessoas com deficiência; foram vacinadas 219,6 mil pessoas do sistema prisional; 169 mil profissionais das forças de segurança e salvamento; 82,3 mil motoristas de transporte coletivo; 132,1 mil caminhoneiros; e 8,3 mil trabalhadores portuários. A meta da campanha é vacinar 90% da população-alvo de 17,7 milhões de moradores de São Paulo.

Neste ano, o Instituto Butantan entregou ao Brasil 75 milhões de doses da vacina, 10 milhões a mais na comparação com 2019. As doses são constituídas por três cepas de Influenza: A/Brisbane/02/2018 (H1N1)pdm09; A/South Austrália/34/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).

Coronavírus

A vacina contra a gripe não imuniza contra o novo coronavírus, mas a campanha é fundamental para reduzir o número de pessoas com sintomas respiratórios nos próximos meses.

“Além de proteger a população contra a Influenza, precisamos minimizar o impacto sobre os serviços de saúde em meio a pandemia de covid-19, já que os sintomas destas doenças são semelhantes”, diz o Secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann.

A orientação aos profissionais que trabalham na campanha é para que haja organização da fila e do ambiente, com mesas e distanciamento de pelo menos 1 metro entre o anotador e o paciente. Cada profissional tem a recomendação de usar caneta própria e álcool deverá ficar disponível para uso.

Além disso, é importante realizar uma triagem com identificação de sintomático respiratório – presença de febre, tosse, coriza e falta de ar. Se a pessoa apresentar febre ou mau estado geral, deve ser colocada máscara no paciente e adiada a vacina, com recomendação para seguir o isolamento domiciliar.

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Arrecadação de dentes de leite para pesquisas

Os dentes de leite, agora mais do que nunca, estão sendo cobiçados pelos estudiosos e pesquisadores. Nem todos sabem, mas esses pequenos órgãos dentários, que caem da nossa boca, espontaneamente, quando somos jovens, são uma incrível fonte de pesquisa, que pode melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas e permitir o avanço da ciência.

Com o objetivo de não descartarem os dentes de leite, mas sim, incentivarem a ciência, a Faculdade de Odontologia da USP lançou a campanha, “O Endereço da Fada do Dente”, que facilita a doação dos dentes.

Como doar?

É bem simples, basta acessar, www.enderecodafadadodente.com.br preencher um formulário e pronto! Será enviado para sua casa uma carta já selada, para doar os dentinhos (também deverá assinar um termo de autorização). E não precisa pagar nada. Fácil, né?

As mudanças que esses dentes podem causar na vida das pessoas

A polpa do dente de leite possui células tronco que ajudam no tratamento e estudos de cura para doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, além de serem capazes de prolongar a vida de doentes em fase terminal.

Vale lembrar, que há uma maior concentração celular dos dentes que caem naturalmente, por isso, os dentes de leite são tão preciosos.

Papel dos pais com as crianças

Os responsáveis tem o papel fundamental de incentivar as crianças a realizarem a doação. Ensine-as a enviarem a cartinha para o endereço da Fada do dente.

Acesse o site e veja o livro de história que pode ser baixado, selos e papéis de parede com a campanha da fada do dente. Assim fica mais fácil e divertido dar uma função a dentes que seriam descartados.

Entre no site e saiba mais sobre esse projeto incrível.

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Blue puerpério pode aumentar durante pandemia e isolamento social

Casos mais brandos da depressão pós-parto merecem atenção

A chegada de um bebê na família é, na maioria das vezes, um momento de felicidade, mas algumas mães podem experimentar a depressão pós-parto, que substitui essa alegria por tristeza e melancolia profundas e interfere até mesmo nos cuidados com o bebê.

Em alguns casos mais brandos, mas que merecem a mesma atenção, ocorre o que os médicos e psicólogos chamam de blue puerpério ou baby blues. No caso do primeiro, a depressão pós-parto, pelo menos 5% da população mundial são diagnosticados. Já o blue puerpério atinge 30% dessa população, e as estimativas são de que os casos aumentem durante a quarentena provocada pela pandemia de covid-19.

A jornalista Silvia Amélia de Araújo, que teve seu primeiro filho poucos dias antes do início do isolamento social, é um exemplo. Moradora de Goiás, foi com o marido para Belo Horizonte poucos dias antes do nascimento do bebê, porque ambos queriam estar perto da família e dos amigos nesse momento tão importante. “Ele nasceu no dia 4 de março e daí a dez dias as visitas deixaram de ser possíveis. Não encontramos praticamente ninguém e voltamos para casa em uma situação tensa”.

Silvia conta que teve uma gravidez tranquila, feliz e planejada. O parto foi como queria, mas em meio à pandemia, ela não conseguiu amamentar e isso desencadeou o baby blues no seu caso. “Várias pessoas acharam que pudesse ser depressão, mas a percepção dos profissionais que me atenderam é a de que foi um baby blues mais severo. O que os fez descartar a depressão foi o fato de que eu continuei cuidando do meu filho”. Silvia disse estar melhorando a cada dia, mas ainda não se sente totalmente recuperada.

Segundo a jornalista, a frustração de não amamentar o filho foi ampliada pela impossibilidade de procurar ajuda devido ao isolamento e aos riscos de ir a um banco de leite, um hospital ou a uma consulta médica. “É possível que eu não enfrentasse tantas dificuldades com a amamentação se não estivéssemos nesse contexto. Não pude receber uma receita médica de um remédio que estimulasse a produção de leite, não pude ir ao banco de leite receber ajuda. Mas se eu pudesse ter orientação, talvez o resultado fosse diferente”, afirmou.

Blue puerpério e depressão pós-parto

O psiquiatra do Departamento de Psicologia da Associação Paulista de Medicina (APM), Kalil Dualib, explicou que o blue puerperal é muito frequente nas mulheres que ficam grávidas pela primeira vez e está altamente associado à insegurança em relação ao desempenho no cuidado com o filho. No período da pandemia, junta-se a isso o temor de se contaminar com o novo coronavírus.

“Por isso, imagino que esse número de blue puerperal está subindo muito, porque as mulheres agora têm outra insegurança, que é a transmissão do vírus. Esse quadro não precisa ser medicado, mas sim orientado. Quanto melhor a estrutura da mãe, com auxílio de familiares ou funcionários, melhor lidará com o problema”.

A depressão pós-parto é muito mais grave, com um quadro no qual a pessoa perde a energia e o prazer em tudo. Kalil explicou que nessa situação corre-se um risco muito grande porque a mulher não vê sentido em nada, acha que seria uma mãe horrorosa e que seria melhor para o bebê ser cuidado por outra pessoa, havendo até a possibilidade de atentar contra a própria vida ou a da criança.

“Até agora não houve aumento da depressão pós-parto ligada à covid-19, porque tem uma característica mais genética. Nesse caso é preciso ser detectado precocemente e medicado, colocar acompanhante 24 horas. É um quadro que exige muita atenção. Quem já teve depressão tem que tomar mais cuidado e ficar mais atento aos sinais. A parte hormonal também pode gerar um quadro depressivo”, explicou.

O psiquiatra orienta as mulheres em tratamento para depressão a avisar seu médico imediatamente ao saberem que estão grávidas, porque nesses casos é preciso adequar a medicação e nunca interromper por conta própria. “A maior parte dos antidepressivos é muito segura. se necessário ser usado na gestação. Há dois ou três que não podem ser usados”, disse. Ele lembrou que a gravidez é um fator protetor contra a depressão, devido aos hormônios desencadeados a partir do terceiro mês de gestação.

Como lidar com o quadro no isolamento

A vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Anna Carolina Lo Bianco, disse que o pós-parto é um momento em que a mãe se sente muito exigida por causa da dedicação integral ao bebê e da expectativa do amor materno, o que facilita muito os quadros de depressão pós-parto e baby blues.

“Esses quadros estão quase sempre ligados a um ideal inatingível, à exigência de atender a um ideal que é difícil de alcançar. A pessoa se sente sempre em falta em relação àquele ideal e se acovarda, se sente impotente e cai na depressão. Esse quadro é proporcional à expectativa e à exigência de desempenho”.

Segundo ela, quem não está conseguindo vivenciar o nascimento do filho como gostaria, com a presença dos familiares e de pessoas que ajudem, fica em um estado de isolamento maior do que sentiria normalmente e mais frágil, o que traz mais vulnerabilidade com relação à sua própria expectativa.

“Por isso, a busca do contato com as pessoas e a possibilidade de falar o que está sentindo são muito importantes, por menos que se sinta à vontade para falar. A única coisa que podemos esperar é que essa mãe tenha coragem para pedir ajuda a alguém e, de alguma forma, se encontrar com o que está deixando-a desanimada, porque essa é a única maneira de perceber quais os recursos que se tem para sair disso”..

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Cuidados na gestação para a saúde da mamãe e do bebê

A gravidez é um dos momentos mais felizes na vida de muitas mulheres. Porém, é um momento de cuidados. O monitoramento da saúde da gestante e do bebê nesse período são fundamentais para estimular o desenvolvimento saudável do feto e proteger a integridade física e o bem-estar da mãe. Neste sentido, os cuidados devem ser diários.

Por isso, é bom conhecer as principais complicações da gravidez e formas de prevenção. Confira e faça deste momento, o mais especial possível!

Complicações que podem ocorrer durante a gravidez

Algumas complicações comuns durante a gravidez podem ser mais ou menos graves, porém sempre requerem atenção, pois as mais leves podem trazer desconfortos e as mais sérias podem acarretar consequências para a mãe ou para o bebê. O ideal é mitigar todas as complicações que possam dificultar que a gestação chegue até a 39ª semana de maneira saudável e confortável para a mãe.

Veja a seguir as principais complicações que o corpo da mulher pode desenvolver durante uma gestação:

  • Diabetes gestacional: mesmo mulheres que não possuem histórico de resistência à insulina ou falta de produção dela, podem apresentar um quadro de diabetes durante a gravidez. O diagnóstico é temporário, devido às alterações metabólicas na gestação. O risco é facilmente detectado pelos exames de rotina do pré-natal e pode ser controlado com uma mudança nos hábitos alimentares;
  • Anemia: uma das doenças mais comuns durante a gravidez, pois o bebê retira do corpo da mãe tudo que precisa para crescer forte e saudável. A recomendação é manter uma alimentação rica em ferro e, se necessário, o médico poderá indicar uma suplementação com sulfato ferroso;
  • Pressão alta: é um dos mais perigosos quadros durante a gravidez. O principal risco é o desencadeamento da pré-eclâmpsia, que pode levar a falência múltipla de órgãos da mãe e do bebê, se a pressão sair do controle. A hipertensão é, muitas vezes, silenciosa, por isso a gestante precisa tomar os cuidados necessários com a alimentação e os hábitos cotidianos para evitar o quadro.
  • Problema de tireoide: é a oscilação hormonal que mais pode trazer problemas para a mãe e o bebê. Mulheres com distúrbios de tireoide devem manter o controle desses hormônios com alimentação adequada e medicação recomendada pelo médico. A falta de cuidado pode acarretar ganho de peso em excesso, dores pelo corpo e até deficiência do crescimento do feto.

Infecções que podem ser transmitidas da mãe para o bebê

Algumas doenças podem ocorrer durante a gestação a partir do sangue da própria gestante com a possibilidade de afetar o bebê. É a chamada transmissão vertical, ou seja, uma transmissão da mãe para o feto. Hepatites, HIV e sífilis são alguns exemplos de infecções que passam da mãe para o bebê.

Quando presentes, essas infecções podem, além de infectar o bebê, causar complicações na gestação, doenças congênitas, abortos, partos prematuros ou, até mesmo, morte do recém-nascido.

As medidas mais efetivas para a prevenir a transmissão vertical são o diagnóstico precoce (por meio de exames), os cuidados e o tratamento da gestante.

Por isso é recomendado realizar o acompanhamento do pré-natal desde o início da gravidez e fazer todos os exames recomendados pelo médico.

Testes que devem ser realizados durante a gravidez para prevenir a transmissão vertical

  • HIV: é recomendado que seja feito em três momentos distintos. No primeiro trimestre (ideal na primeira consulta do pré-natal), no início do terceiro trimestre e antes do parto.
  • Sífilis: também deve ser realizada em três diferentes momentos. No primeiro trimestre (ideal na primeira consulta do pré-natal), na 28ª semana (início do terceiro trimestre) e antes do parto.
  • Hepatite B: realizar no primeiro trimestre (ideal na primeira consulta do pré-natal). Quando o resultado informa não reagente e a gestante não tiver se vacinado, recomenda-se a vacinação. Se, até momento do parto, a gestante não tiver tomado todas as doses da vacina, também é recomendado fazer a testagem.
  • Hepatite C: de acordo com o histórico de risco para exposição ao vírus.
  • Estreptococo do grupo B: é recomendado fazer coleta de cultura de secreção vaginal, quando disponível, da 35ª à 37ª semana de gestação.

Coronavírus: cuidados durante a gravidez

A escassez de estudos amplos e concretos sobre a Covid-19 é fator de grande insegurança para as gestantes e pais de crianças pequenas. A verdade é que, até o momento, não há registro de casos confirmados de transmissão da mãe para o bebê durante a gestação, no parto e nem contaminação durante o aleitamento materno. Apesar disso, vale a pena tomar todos os cuidados necessários para se prevenir.

Com tantas alterações metabólicas e hormonais e pela restrição do aparelho respiratório, por causa do crescimento da barriga, a mulher costuma apresentar quadros mais sérios quando contrai infecções respiratórias. Mais uma vez reforçamos que não há evidências de como ele atua no organismo da gestante, portanto vale a pena tomar todas as precauções.

Principais cuidados durante a gravidez

Confira os principais cuidados que a gestante precisa ter durante a gravidez:

  • Começar o pré-natal assim que descobrir a gravidez;
  • Ir a consultas regulares no médico. É recomendado uma vez por mês até a 28ª semana, a cada quinze dias entre a 28ª e a 36ª semana e semanalmente após 36ª semana até o parto;
  • Tomar todas as vacinas recomendadas pelo seu médico;
  • Não usar produtos químicos (como tinta para o cabelo) à base de amônia ou metais pesados. A absorção dessas substâncias pode percorrer pelo sangue da mãe chegando ao feto;
  • Não fumar: esse é um hábito que pode prejudicar muito o bebê. O cigarro pode acarretar problemas sérios de circulação sanguínea da placenta, o que prejudica a chegada de nutrientes e oxigênio para o bebê, podendo causar não apenas retardo de crescimento e outras complicações;
  • Não consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de droga;
  • Não usar nenhum medicamento por conta própria;
  • Em caso de febre ou dor, procurar atendimento médico.
Viver uma gravidez saudável e feliz deve ser o objetivo de toda futura mamãe. Por isso, cuide bem da sua saúde física e mental. E, principalmente, faça o acompanhamento do pré-natal e siga todas as orientações médicas. Com precauções e cuidados é perfeitamente possível passar pela gestação sem grandes complicações.

Em casos de dúvidas, não hesite em falar com seu médico!

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Alimentação saudável no mês das festas juninas

Junho é o mês das tradicionais festas de São João ou quermesses, regadas a muitas delícias. Sabemos que no cenário atual de pandemia, as festas juninas de 2020 serão diferentes na maioria dos casos, devido à recomendação de evitar aglomerações. Mesmo assim, como o brasileiro é apaixonado pela celebração, muitas famílias vão dar seu jeitinho de festejar.

Geralmente, são muitos comes e bebes à disposição, dos quais muitos são bem adoçados, condimentados e calóricos. Em grandes quantidades e sem o devido cuidado, estas guloseimas são uma bomba para o organismo, principalmente, para aqueles que estão buscando uma alimentação mais equilibrada e saudável.

É possível equilibrar a degustação das delícias juninas e manter a saúde em dia. Vamos ver algumas dicas?

Os mais saudáveis da festa junina, porém, com moderação

Algumas comidas típicas das festas juninas são mais calóricas, industrializadas, açucaradas ou gordurosas do que outras. Há opções mais próximas de uma alimentação natural e balanceada, especialmente se prestar atenção no preparo.

Mesmo assim, o que vai fazer a diferença é o balanço final. O exagero na comilança pode levar a dores estomacais e até mesmo a uns quilinhos extras. Primeiro, vamos ver as opções mais saudáveis desta linda festa, depois veremos os menos saudáveis e, por último, as dicas para balancear sua alimentação neste mês de guloseimas.

Milho-verde

É o alimento destaque da lista, pois ele aparece em várias versões e pratos. Oferece carboidratos, vitamina B, minerais, fibras e antioxidantes. Para que seja saudável, é importante preparar o alimento em vez de comprá-lo no formato industrializado e também cuidar dos ingredientes. O famoso milho cozido deve ter pouco sal e manteiga. Dê preferência para o sal rosa do himalaia ou marinho.

Pipoca

Estoure sua própria pipoca e diga adeus à versão industrializada, que vem com muito sódio e outros aditivos. Use pouco óleo e sal no preparo.

Pamonha e curau

Mais alguns deliciosos pratos feitos com milho e muita manteiga. Prefira manteiga de coco, azeites e leite de coco no preparo, diminuindo as calorias dos pratos.

Cuscuz

Outro maravilhoso derivado do milho. A receita pode ficar mais nutritiva e leve usando peixes (atum ou sardinha), legumes e ovos. Estes itens contêm gorduras do bem e ajudam a equilibrar o colesterol.

Bolo de milho, fubá ou mandioca

Use pouco açúcar, dando preferência ao mascavo ou demerara. Use óleos vegetais como o de coco para ganhar mais qualidade nutricional.

Canjica e arroz doce

Use pouco açúcar, dando preferência ao mascavo ou demerara. Não use leite condensado. Prefira o de coco ou comum. Para dar sabor use canela em pó ou ralada, cravos, castanhas e outras oleaginosas moídas e raspas de laranja.

Tapioca

Bom baixo índice glicêmico, este derivado da mandioca é uma delícia incorporada à festa junina. Cuidado com os recheios gordurosos ou muito doces. Prefira recheios com proteína magra (frango), verduras (escarola) ou frutas (banana ou morango).

Pinhão e batata-doce

São calóricos, mas nutritivos, e podem ser cozidos sem óleo.

Os vilões das festas juninas

É válido saborear todos os alimentos que você desejar. Porém, ligue o alerta para estes:

  • Salsicha: o cachorro-quente é extremamente calórico devido à combinação de ingredientes. A salsicha, em especial, é um item cheio de condimentos e produtos químicos nocivos à saúde. Se você gosta muito, aprecie com moderação;
  • Paçoca e pé-de-moleque: doces muito açucarados. As versões diet têm muitos aditivos químicos e gorduras. Ou seja, não tem outro caminho senão a moderação;
  • Quentão de vinho ou cachaça: álcool já é calórico por si só. Se adicionar açúcar, estas bebidas viram uma bomba. Evite o uso de açúcar e use mais frutas e sucos integrais para preparar o quentão. Invista no gengibre que, além de dar aquela picância, ainda tem antioxidantes. Para dar um toque especial, especiarias e raspas de laranja.
  • Salgadinhos fritos: o famoso pastel e até mesmo as coxinhas foram incorporadas a muitas comemorações juninas. São alimentos calóricos e gordurosos. Devem ser consumidos com muita moderação.

Alguns truques para passar pelas festas juninas ileso.

Comer como se não houvesse amanhã pode ser bem ruim no dia seguinte. Veja as orientações para amenizar os impactos das guloseimas:

  • Se vai ter festa junina, amenize as outras refeições. Consuma muita salada com folhas verdes, frutas e alimentos de baixa caloria. Assim você faz uma compensação;
  • Não descuide dos exercícios;
  • Tome muita água, especialmente se consumir bebidas alcoólicas. Mantenha-se hidratado;
  • Tome um chazinho digestivo antes de dormir: erva-doce, boldo ou hortelã podem ajudar;
  • Exagerou? Faça um processo detox no dia seguinte consumindo muitas folhar verdes, frutas digestivas (abacaxi), água morna com limão, gengibre e sopinha de legumes.

Cuide de sua saúde e bem-estar, sempre, sem deixar de dançar a quadrilha!

E para deixar gostosa e saudável a festa junina em casa, aqui vão algumas receitas:

Receita de vinho quente light

Ingredientes:

  • 2 xíc. de chá de hibisco (bem forte);
  • 2 xíc. de suco de uva concentrado sem açúcar;
  • 2 xíc. de vinho tinto;
  • 1 col. (chá) de gengibre em pedaços;
  • 2 pauzinhos de canela;
  • 3 dentes de cravo;
  • 2 col. (sopa) de adoçante culinária;
  • Casca de 1/3 de limão;
  • Casca de 1/3 de laranja vinho quente.

Modo de preparo:

  1. Em uma panela média, coloque o chá, o suco e o vinho.
  2. Leve ao fogo e deixe ferver por 3 minutos.
  3. Acrescente o gengibre, a canela e deixe ferver por mais 1 minuto.
  4. Em seguida, adicione o cravo e as cascas e ferva por mais 1 minuto.
  5. Desligue o fogo e só então coloque o adoçante.
  6. Sirva em seguida com uma fatia fina de maçã – rende 3 copos

Receita de bolo de milho saudável com leite de coco

Ingredientes

  • 3 xícaras (chá) de milho cozido (se possível o natural)
  • 200 mililitros de leite de coco
  • 1/2 xícara (chá) de farinha de coco
  • 1 xícara (chá) de fubá fino
  • 3 colheres (sopa) de óleo de coco
  • 3/4 xícara (chá) de adoçante Xylitol
  • 1 colher (sopa) de fermento químico

Modo de preparo

  1. Bater todos os ingredientes no liquidificador até que fique homogêneo.
  2. Em seguida, posicione a massa em uma fôrma com furo no meio e coloque para assar em forno preaquecido a 180 graus por 30 minutos.
  3. Se quiser incrementar a apresentação, adicione coco tostado por cima do bolo na hora de servir.

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15 de junho: Dia mundial de conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa

Do dia 15 de junho é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa. Instituída no ano de 2006, em comum acordo entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rede Internacional de Prevenção à Violência ao Idoso, visa estimular a reflexão sobre o respeito e a valorização que esta crescente parcela da população merece. Desde então tem sido marcada por diversos eventos de mobilização em prol da causa em todo o mundo.

O objetivo é alertar sobre a existência real da violência contra pessoas idosas. Ao mesmo tempo, criar a consciência mundial, social e política de que atos violentos com idosos são inaceitáveis. Também é uma excelente oportunidade de apresentar as formas de prevenção e a necessidade de combater e denunciar as diversas formas de violência aos idosos.

Violência além da agressão física

O Estatuto do Idoso brasileiro (19° artigo do 4° capítulo) caracteriza a violência contra o idoso como “qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico”.

Isso significa que qualquer abuso (físico, psicológico ou moral), negligência (de familiares, instituições e governantes), exploração econômica, coação, restrição de liberdade e dor são igualmente considerados formas de violência contra a pessoa idosa.

O problema é que muitas vezes tratamos como violência apenas a agressão física, fazendo com que abusos contra o idoso só sejam percebidos quando o mesmo chega ao serviço de saúde, para atendimento. Quando não ocorrem sinais físicos de abuso, a violência fica mascarada.

Apesar das violências físicas serem bem visíveis e chocantes, normalmente são as violências invisíveis que mais machucam e trazem sofrimento contínuo e traumas aos idosos. Isso porque ferem sentimentos e dignidade, principalmente quando o agressor é um parente ou uma pessoa próxima, casos não raros.

Estudos mostram que cerca de 80% dos casos de violência acontece dentro de casa, ou seja, as violações são praticadas por quem deveria cuidá-los, especialmente com indivíduos dependentes de cuidados especiais, com pouca mobilidade ou que estão enfermos.

Por isso é essencial que qualquer sinal de violação seja denunciado às autoridades competentes, mesmo que o agressor seja um parente ou conhecido próximo.

A situação exige um olhar mais atento aos direitos dos idosos, não só no Dia Mundial de Conscientização sobre a Violência contra a Pessoa Idosa, como em todos os outros dias do ano. Eles precisam ser tratados com empatia, afinal, todos envelhecerão, podendo precisar de cuidados.

O envelhecimento da população é um fenômeno mundial.

No Brasil os, idosos (60 anos ou mais) já somam 28 milhões de pessoas, número que corresponde a 13% da população total do país. De acordo com a “Projeção da População” divulgada em 2018 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística), é provável que esse percentual dobre nas próximas décadas.

Também conforme as estatísticas, a população idosa segue em ascendência, sendo necessário garantir um envelhecimento digno e pleno a todos. Por meio de um conjunto de leis, como o Estatuto do Idoso e de ações interdisciplinares o Brasil busca assegurar a promoção do envelhecimento saudável, participação social, cuidados de atenção especial à saúde e o cumprimento de direitos garantidos por lei por essa parte da população.

Em 2019, o Governo Federal criou o Programa Viver – Envelhecimento Ativo e Saudável, uma política pública voltada à promoção dos direitos humanos, assegurando dignidade, autonomia e protagonismo aos idosos.

O programa desenvolve ações para inserir os idosos no mundo digital, integrá-los à comunidade e melhorar o acesso à educação financeira, saúde e mobilidade física.

Mas o cuidado e o respeito não são responsabilidades apenas dos governos, devem ser praticados por todos, diariamente. Isso se dá por meio de atitudes simples, como: não utilizar a vaga reservada no estacionamento, não ocupar lugares preferenciais em ônibus e filas e, inclusive, ter paciência para conversar. É necessário também ficar de olho se há exploração da situação econômica do aposentado e denunciar fraudes e desrespeito.

Pequenos gestos fazem a diferença na vida dos idosos. Mas isso não deve ser encarado como um favor, e sim como dever de todos com todos. É bom lembrar que, um dia, a maioria das pessoas se enquadrará nesta parcela da população. Por isso, vale refletir: você tem tratado as pessoas idosas da mesma forma como gostaria de ser tratado?

Se você conhece algum idoso que esteja sofrendo algum tipo de violência, denuncie!

Segundo consta no Estatuto do Idoso, “quem sabe da agressão ao idoso e omite o fato às autoridades competentes também comete um crime”.

Disque 100 ou se dirija à Delegacia do Idoso mais próxima. Na ausência de uma delegacia especializada, a denúncia pode ser feita em qualquer unidade.

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Junho Vermelho: incentivo para doar sangue e salvar vidas

Doar sangue é um processo rápido, seguro e solidário. Apesar disso, no Brasil, o número de doadores ainda é muito baixo e, no inverno, fica ainda menor devido à maior incidência de resfriados, gripes e pela própria indisposição das pessoas em sair de suas casas. Por isso e também pelo fato de, em junho, celebrarmos o Dia do Doador de Sangue (14), o mês foi escolhido para comportar uma campanha nacional chamada Junho Vermelho. O objetivo é falar sobre a importância da doação de sangue e incentivar as instituições a fazerem o mesmo, aumentando o número de doadores.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, atualmente, 1,6% da população brasileira é doadora de sangue. Ou seja, somente 16 a cada mil pessoas doam sangue regularmente. O número está dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que determina que um país tenha, ao menos, 1% de sua população doando sangue. Entretanto, o índice está longe do recomendado pela própria OMS para que possua estoque seguro de sangue. Este índice seria de 3%.

Neste ano, a necessidade é ainda mais especial. Por causa da pandemia da COVID-19 e da recomendação de ficar em casa, as doações diminuíram consideravelmente em todo o país.

Movimento Junho Vermelho: incentivo à doação acontece em todo o país

Assim como ocorre com outros movimentos de conscientização relacionados à saúde, como Novembro Azul e Outubro Rosa, o objetivo do Junho Vermelho é alertar e conscientizar a população para questões relacionadas à manutenção da vida e do bem-estar.

A campanha é uma iniciativa nacional criada em 2015 pelo Movimento Eu Dou Sangue. E o mês não foi escolhido por acaso. Conforme já dissemos, 14 de junho é conhecido como Dia Mundial do Doador de Sangue. Determinar uma data para homenagear estas pessoas é uma forma de agradecer aos que se voluntariam para praticar e incentivar este ato de solidariedade e amor ao próximo.

Além disso, outros dois fatores contribuíram para a escolha do mês. Historicamente, o clima mais frio, registrado em algumas cidades do Brasil neste período do ano, afasta muitas pessoas dos hemocentros.

Além das gripes e da indisposição trazida pelo clima frio, também é um período de férias escolares no qual muitas famílias mudam suas rotinas, viajam ou aproveitam para descansar.

Desta forma, a campanha Junho Vermelho reforça a necessidade de continuidade de doações, funcionando como um lembrete aos doadores, bem como angaria novas colaborações neste sentido.

Doar sangue salva mesmo vidas

O sangue é um insumo que não possui substituto. Seu uso é essencial para tratamento de algumas doenças crônicas, em cirurgias e em intervenções de urgência e emergência.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra, por ano, aproximadamente 3,5 milhões de transfusões de sangue. Isso só é possível graças às doações de voluntários.

A cada coleta são retirados 450 ml de sangue (o corpo consegue recompor essa quantidade em 72 horas) que podem salvar até 4 vidas. Isso porque cada bolsa coletada passa por um processamento que separa os componentes do sangue: plaquetas, hemácias, plasma e crioprecipitado (fonte concentrada de proteínas plasmáticas insolúveis à baixa temperatura).

O paciente que vai receber a transfusão de sangue pode necessitar apenas de um desses hemocomponentes ou de todos, dependendo do seu estado clínico.
Vale lembrar que a doação de sangue é totalmente segura, realizada com materiais descartáveis, e não oferece riscos para quem doa. Durante todo o procedimento o doador é assistido por uma equipe treinada.

Doação de sangue continua segura mesmo durante a pandemia

Para receber os doadores, os hemocentros espalhados pelo país intensificaram os protocolos de higiene (tanto do ambiente quanto dos instrumentos) e de segurança. Estão sendo disponibilizados locais para lavagem de mãos, uso de antissépticos e agendamento diferenciado que minimiza a aglomeração de pessoas.

Por isso, não se sinta acuado! Acidentes, tratamentos que precisam de doação recorrente e outras enfermidades continuam acontecendo durante a pandemia. Portanto, o consumo de sangue permanece diário e contínuo e os estoques precisam continuar abastecidos.

Requisitos exigidos para doação

Para estar apto a doar sangue é preciso:

  • Ter idade entre 16 e 69 anos (menores de idade desacompanhados devem apresentar um termo de consentimento de doação, preenchido e assinado pelo responsável legal);
  • Pesar mais de 50 kg;
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Alimentar-se bem antes da doação (evitar o consumo de comidas muito gordurosas 3 horas antes da doação);
  • Estar descansado (é recomendado dormir pelo menos 6 horas na noite anterior);
  • Levar um documento oficial com foto.

É importante ficar atento:

  • Quem apresenta sintomas de gripe e resfriado deve aguardar 7 dias;
  • É proibido ingerir bebidas alcoólicas por 12 horas antes da doação;
  • Quem fez tatuagem ou maquiagem definitiva só pode doar sangue depois de 1 ano;
  • Mulheres que tiveram filhos só podem realizar o procedimento após 90 dias, no caso de parto normal, ou após 180 dias, em caso de cesárea; entretanto, as que estão amamentando devem aguardar 1 ano após o parto para fazer a doação;
  • Quem tomou vacina contra a gripe deve esperar 48 horas antes de procurar o Hemocentro.
  • Pessoas que tiveram diagnóstico positivo para a Covid-19 ou contato com casos suspeitos ou confirmados estão temporariamente inaptas para doação de sangue. Estas pessoas voltam a ser consideradas aptas somente após 30 dias sem apresentar nenhum sintoma.

Vamos fazer parte desta corrente do bem e salvar vidas? Para doar sangue basta se encaixar nos requisitos listados acima e se dirigir ao hemocentro mais próximo.

No Estado de São Paulo são cerca de 120 postos de coleta, hemonúcleos ou hemocentros. A lista está disponível no site da Secretaria Estadual de Saúde.

Importante: ligue para o hemocentro mais próximo antes de comparecer para verificar as novas condições de agendamento.

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Telemedicina: uma alternativa em tempos de pandemia

Muitas atividades foram afetadas pelo isolamento social determinado pelo Ministério da Saúde como medida para o combate à propagação da COVID-19. Sendo assim, o governo tomou medidas para evitar aglomerações em diversos locais e isso inclui consultórios, centros médicos e hospitais. Neste contexto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, de maneira excepcional, a prática de telemedicina no Brasil, enquanto durar a situação emergencial na qual nos encontramos.

Telemedicina é exercer a medicina à distância. Nesta modalidade o médico utiliza telefone, meios de tele ou videoconferência ou troca de mensagens para realizar o atendimento médico. Trata-se de um instrumento de apoio diagnóstico e de orientação ao paciente, que pode estar impossibilitado ou não recomendado a ir presencialmente ao médico por inúmeros motivos.

Em grandes centros, não é apenas o risco de infecção por COVID-19 que atrapalha a ida à consulta médica. O trânsito, a distância e a correria do dia a dia também tornam o atendimento à distância interessante.

Como funciona a telemedicina no mundo…

Em países mais desenvolvidos, a telemedicina já é utilizada, principalmente em locais distantes de grandes centros, como pequenos vilarejos ou cidades menores. Atualmente, os pacientes de doenças crônicas ou grupos de risco, como idosos, podem contar com dispositivos em suas casas para monitorar frequência cardíaca, pressão arterial e glicose no sangue, por exemplo.

Até mesmo a cirurgia à distância já é uma realidade em alguns países. No Canadá, há casos de cirurgias feitas por robôs controlados à distância por médicos para retirar vesículas, apêndices e corrigir hérnias. A área dermatológica pode contar com um scanner fotográfico baseado em inteligência artificial para detectar manchas e sinais de pele que devem ser investigados. Outras áreas, como oftalmologia e radiologia já se aproveitam da troca virtual de imagens dos pacientes para precisos diagnósticos analisados à distância.

Nos Estados Unidos, quando identificada a primeira pessoa com o novo Coronavírus, diante dos riscos de transmissão, foi utilizada uma espécie de telemedicina ainda não tão acessível. O paciente foi assistido por um tipo de robô, que monitorava seus sinais vitais e permitia a comunicação com a equipe médica.

Já nos países em desenvolvimento, a telemedicina encontra muitos desafios na área da saúde, o que traz a oportunidade de ampliar o acesso a serviços médicos especializados e a redução do tempo entre diagnóstico e início do tratamento. Deve-se considerar também a redução de custos e o apoio ao monitoramento e rastreamento epidemiológico.

… e no Brasil

O Brasil, por seu tamanho e geografia, muitas vezes sem recursos médicos adequados à população, oferece um amplo campo de atuação para a telemedicina. Ou seja, mesmo fora do contexto de pandemia, nosso país poderia beneficiar-se da modalidade. Mas quais são os empecilhos enfrentados para a liberação definitiva da telemedicina?

Primeiro é importante saber que, mesmo fora do Brasil, ainda há poucos estudos e referências sobre este tipo de atendimento, para que ele possa ser sistematizado e regulamentado. Em 2019, Conselho Federal de Medicina (CFM) já havia buscado caminhos para regulamentar a telemedicina no Brasil, mas o fato gerou desacordo entre grupos de profissionais da saúde.

Um dos argumentos é o receio de que o atendimento remoto enfraqueça a relação do médico e do paciente, resultando em uma consulta deveras mecânica. Há o meio termo: quem defenda que a telemedicina seria mais útil se atuasse de maneira complementar. Seguindo este raciocínio, a proposta de 2019 trazia a possibilidade de continuar o atendimento após uma consulta presencial, monitorando o pós-consulta, como em um retorno médico.

O poder público não está totalmente alinhado para propor regulamentação do modelo ou, até mesmo, investimento em tecnologia na rede pública de saúde para que os mais vulneráveis possam se aproveitar dos benefícios da telemedicina.

Na prática, como está funcionando a telemedicina no Brasil?

Segundo a Portaria 467/2020 do Ministério da Saúde, a telemedicina foi validada durante o período de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, ou seja, a liberação é válida durante a crise pelo novo Coronavírus.

Os médicos estão liberados para atendimentos remotos “pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico”, tanto na saúde pública como na saúde privada. A exigência é que o documento (receita médica, atestado, diagnóstico) contenha assinatura eletrônica com certificação digital segundo o órgão de Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina que o paciente pode optar por ser atendido remotamente e, neste caso, deve verificar com seu plano de saúde qual o procedimento e meio escolhido para as consultas.

A operadora poderá apontar um profissional ou estabelecimento habilitado neste tipo de atendimento e credenciado em sua rede, pois os profissionais de medicina e centros médicos não possuem a obrigação de atender remotamente. Somente a operadora deve ter alguma opção de telemedicina em sua rede.

Em qualquer caso, a ANS alerta para a segurança do meio escolhido para trocar informações pessoais dos pacientes. Fique sempre de olho no canal utilizado pelo seu médico e tenha cuidado com mensagens falsas, spam e golpes virtuais.

Veja aqui as dicas para se proteger de ataques virtuais

No Sistema Único de Saúde (SUS) também há opções de consultas remotas e o Ministério da Saúde já divulgou que, com isso, haverá ampliação do atendimento, evitando a exposição da população ao contágio por doenças infecciosas nas unidades de saúde.

Como as operadoras de saúde suplementar estão disponibilizando a telemedicina

Diversas operadoras de saúde suplementar disponibilizaram ferramentas e orientam sua rede credenciada e beneficiários sobre como utilizar melhor os recursos de telemedicina.

Conheça as ferramentas de algumas operadoras e suas orientações:

A Amil oferece os canais de telemedicina sem agendamento 24 horas por dia.

A SulAmérica mantém o programa “Médico na Tela” desde 2019 com ampliação dos serviços neste momento de pandemia.

O Bradesco disponibilizou uma série de informações e recursos em um portal público, além de canais de telemedicina para seus beneficiários.

A Unimed disponibiliza o Unimed Fone e outras informações em seu portal de telemedicina, trazendo, inclusive, a legislação vigente cobre a modalidade.

O Grupo Notre Dame Intermédica oferece recursos de telemedicina na área logada ao beneficiário.

Com o advento e popularização da modalidade de telemedicina, surgem diversos recursos que podem ser usados para melhorar a interação entre médico e paciente, inclusive gratuitos. Veja dois exemplos:

  • A plataforma iMedicina oferece gratuitamente salas virtuais para consulta, recursos para envio de exames e possibilidade de agendamento.
  • A Emed é uma plataforma paga que oferece um sistema de gestão para médicos, com prontuário eletrônico, agendamento e gestão financeira.

Na saúde pública, há o TeleSUS, que oferece orientações iniciais para pessoas com suspeita de COVID-19. Os canais são telefone, chat, aplicativo ou Whatsapp. Segundo o Ministério da Saúde, está previsto o lançamento de uma plataforma para consultas online.

Telemedicina: o que podemos esperar?

A conclusão é que, mesmo com uma crescente inclusão digital da população e com tecnologias inimagináveis há poucos anos, a medicina nos países em desenvolvimento não avançou muito em termos de meios de comunicação e modelos de atendimento. Há alguma novidade em startups do ramo da saúde, que popularizam o atendimento médico, oferecendo consultas a preços fixos mais baixos que os de mercado e agendamento virtual. Mas, em termos de consultório médico em si, pouca coisa mudou.

Mais de 1,6 milhão de pessoas em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento morrem por ano devido à dificuldade no acesso a médicos. É o que diz uma pesquisa da conduzido pela Comissão de Saúde Global de Alta Qualidade, financiada pela Fundação Bill e Melina Gates.

Certamente a popularização da telemedicina poderá proporcionar a atenção médica em locais carentes e distantes dos grandes centros, que possuem ampla rede médica. Apesar do desafio sobre o alinhamento entre poder público e sociedade, podemos esperar novas diretrizes sobre a implantação definitiva e regulamentação da telemedicina no Brasil.

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Saúde do corpo e da mente: entendendo a meditação e Mindfulness

Esvaziar a mente ou focar a atenção? O que é, afinal, a meditação? Para que serve? Faz parte de uma religião? São muitas as dúvidas e definições encontradas para o simples ato de se aquietar, voltar a atenção para seu interior em busca do autoconhecimento.

O Mindfulness é uma técnica que alinhou melhor o conceito de meditação, que tem origem oriental, ao mundo ocidental. Vamos conhecer mais sobre ambos os assuntos.

Só consigo praticar meditação se eu não pensar em nada?

Este conceito afasta as pessoas da prática de meditação. Afinal, quem é que consegue não pensar em absolutamente nada? Nossa mente está continuamente em ação. Temos cerca de 60 mil pensamentos por dia. Essa contínua atividade cerebral faz com que a gente se sinta cansado e estressado. Para amenizar o cansaço, o cérebro usa um truque meio controverso: 90% de nossos pensamentos são exatamente os mesmos que já tivemos ontem. Isso faz com que o cérebro não fique tão louco criando novos pensamentos. E também faz com que a gente tenha dificuldade em mudar hábitos e pensamentos.

Meditar é dar um tempinho para o cérebro e colocá-lo em uma nova frequência. Não tem problema pensar durante a meditação. O importante é não se apegar aos pensamentos. Tem que deixá-los passar e se comportar de maneira apreciativa. Você deve observar o funcionamento de sua mente – analisando os pensamentos recorrentes, os “vícios”, o ritmo etc., gerando o autoconhecimento e controle de seus pensamentos. Ou seja, você sai do papel de escravo da mente para dominá-la.

Tipos de meditação e o Mindfulness

Podemos classificar os tipos de meditação segundo sua origem, apenas para entender melhor seus propósitos. Sendo assim, vamos dividir as práticas de meditação em duas vertentes: a ocidental e a oriental.

  • Meditação oriental: diversos recursos corporais – como a respiração, o som (mantra e orações), a visão etc. – são controlados de modo a acalmar os pensamentos e relaxar o corpo. O propósito na meditação oriental está alinhado às questões espirituais e tem foco na iluminação, sendo que uma mente “limpa” é mais fácil de abrir caminhos para a realização do espírito. As técnicas podem ser aprendidas em templos budistas, centros religiosos, locais de prática de yoga e escolas. As práticas vêm de diversas vertentes religiosas cujas raízes são o hinduísmo e o budismo;
  • Meditação ocidental: geralmente, a meditação ocidental tem um viés mais científico e medicinal, com foco em controlar o stress e obter benefícios psicológicos e físicos. Um dos fins da meditação no ocidente é fazer com o que o indivíduo aumente sua capacidade de concentração. Outro propósito muito comum é o controle das emoções e o fim do stress. A prática centra-se no controle da atenção. Para aprender, as pessoas podem recorrer a cursos e aulas presenciais ou online, em aplicativos, por exemplo. A técnica de Meditação Transcendental foi trazida e disseminada no mundo ocidental, mas é outro tipo que vem chamando a atenção e está na moda: o Mindfulness.

Esta técnica prega o foco no momento presente, baseada na ideia de que os nossos pensamentos são feitos basicamente de lembranças passadas (e os sentimentos gerados por elas) e os planos futuros (e seus anseios, fantasias, sonhos). O mindfulness tem o papel de trazer a mente para o momento presente, para que possa ampliar sua consciência sobre si mesmo e abandone a ansiedade em relação ao futuro ou as mágoas e traumas em relação ao passado.

Em que posição devo ficar ao praticar meditação?

A maioria das pessoas, ao imaginar alguém meditando, já pensa em alguém sentado na posição de lótus com olhos fechados. Incensos e um som saindo da boca (“oum”) completam a cena. Mas esqueça isso. Abandone as ideias preconcebidas a respeito da meditação. Estas características e acessórios são preferências e rituais que você pode agregar à prática dependendo de seu propósito ou preferências.

A posição deve ser confortável o suficiente para conseguir concentrar-se em sua respiração enquanto acalma a atividade cerebral. Entretanto deve-se evitar dormir durante a meditaçãos.

Guia rápido e simples de meditação para iniciantes

Os passos a seguir têm como objetivo mostrar ao leigo que qualquer um é capaz de meditar em qualquer lugar. Porém, para agregar mais benefícios à sua técnica, vale a pena aprender praticar a meditação guiada com um especialista.

Vamos lá!

  1. Prepare o ambiente: desligue o computador, a TV e o celular (ou coloque no modo silencioso). Vá a algum local tranquilo e, de preferência, silencioso. Proteja-se de qualquer forma de distração;
  2. As roupas devem ser confortáveis;
  3. A iluminação deve ser suave. Se houver música, deve ser um som ambiente, relaxante e em volume baixo;
  4. Não pratique meditação com pressa para terminar. Reserve um tempo para a prática. Use um cronômetro se você deseja não se perder no tempo. Assim você não fica pensando nos minutos;
  5. Sente-se em posição confortável. As posições de lótus ou pernas cruzadas (posição de índio) são as preferidas para os iniciantes;
  6. Foco na respiração. Concentre-se em sua respiração, acalmando pouco a pouco, usando mais o diafragma (a barriga “enche” quando você inspira e “esvazia” quando você expira). Você pode contar o tempo para inspirar e expirar e até mesmo fazer um som ao soltar o ar. Encontre um ritmo confortável e que você perceba que está aliviando sua ansiedade;
  7. Vá focando em partes do seu corpo e imaginando todos os músculos, esqueleto, sistema nervoso etc. em relaxamento. Sinta cada parte do seu rosto, vá descendo e conhecendo as sensações de cada parte. Quanto mais lento você fizer e com maior profundidade, mais benefícios você obterá da meditação;
  8. Tocou o cronômetro? Não saia correndo. Agradeça ao Universo, a Deus (se você crê), à natureza ou a qualquer coisa que você desejar;

Para habituar-se à prática:

  • Encontre seu tempo. Para algumas pessoas, meia hora é demais, pois não conseguem se concentrar todo este tempo. Para outros, 10 minutos é pouco para relaxar de verdade. Vá aumentando o tempo aos poucos;
  • Marque um mesmo horário todos os dias para construir o hábito.

Conforme já dissemos, a meditação e o mindfulness podem ter diversos propósitos e trazer inúmeros benefícios. E o melhor é que os resultados são sentidas na hora. Se você não pode praticar todos os dias, tente fazer aos finais de semana. Você colherá os frutos com qualquer frequência e técnica.

Uma boa meditação para você e muito relaxamento!

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