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Semana de Vacinação nas Américas: reforçando a sua vital importância

De 23 a 30 de abril, acontece a Semana de Vacinação nas Américas – campanha realizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) – que chama a sociedade a responder: “Você está protegido? Tome todas as vacinas“.

A COVID-19 mostrou ao mundo o quanto as vacinas são fundamentais para controle de infecções e preservação de vidas. Ao mesmo tempo, atrapalhou o calendário de imunização por diversos motivos. Mesmo com toda a campanha pela vacinação, a cobertura vacinal no Brasil vem caindo e o crescimento de casos de doenças já consideradas erradicadas preocupa os órgãos de saúde.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) registrou números de vacinação abaixo do esperado desde 2017 para a vacina tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola. E o número vem despencando. Em 2017, a cobertura foi de 86,2%. Já em 2021, o índice caiu para 71,4%. A cobertura ideal, segundo o Ministério da Saúde, é de 90%.

A queda na vacinação fez com que o progresso nos números na erradicação da poliomielite e do sarampo, por exemplo, atrasasse quase três décadas. O fato preocupa órgãos de saúde, pois a população infantil, principalmente, fica exposta a contrair doenças que podem ser fatais ou trazer graves sequelas. E a vacinação é a melhor forma de eliminar tais doenças.

O retorno do sarampo e da poliomielite

O sarampo é uma doença altamente contagiosa transmitida por gotículas respiratórias. Seus sintomas são tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas. Em casos mais graves, causa pneumonia e inflamação no cérebro, podendo ser até fatal.

A poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total dos membros inferiores e superiores. Por isso, também é conhecida como paralisia infantil. Sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, prisão de ventre, espasmos e rigidez na nuca. A paralisia acontece quando o vírus atinge o sistema nervoso.

Em 1989 a doença provocou o último caso registrado no Brasil e, sendo assim, foi considerada erradicada. A imunização é feita nas campanhas de vacinação anuais, via oral, as famosas “gotinhas”. Porém, a procura pelo imunizante caiu de 96,5% em 2012 para 67,6% em 2021.

A baixa na procura está colocando o retorno da doença no radar das instituições de saúde, uma vez que está ocorrendo em vários países ao redor do mundo pelo mesmo motivo. 

Rotavírus: outra ameaça que poderia ser controlada por vacina

Crianças também são suscetíveis à alta contaminação de um vírus conhecido por causar a famosa “virose”, o rotavírus. Com alto grau de contágio, este vírus pode provocar infecção no trato digestivo e causa diarreia grave e desidratação. As crianças pequenas podem apresentar gravidade nos sintomas e a doença pode até ser fatal, principalmente em regiões em desenvolvimento, causando aproximadamente 215 mil mortes por ano no mundo em pacientes menores de cinco anos. A vacinação contra esta doença apresentou redução de 86,3% em 2012 para 68,3% em 2021 no Brasil.

A pandemia de COVID-19 e a queda nas imunizações

Todos os países correram atrás das vacinas contra a COVID-19. Com toda atenção voltada à doença, recursos e profissionais, as outras imunizações ficaram em segundo plano. Alguns países apresentaram interrupções no serviço, postos de vacinação ficaram fechados ou com horário de funcionamento reduzido. Muitas pessoas deixaram de sair de casa e vacinar as crianças por medo do vírus. Além disso, com a discussão acerca da COVID-19 sendo tratada de forma politizada em muitos países, cresceu a onda de um movimento antivacina.

Segundo a OPAS, a taxa mundial de vacinação para três doses da vacina contra difteria-tétano e coqueluche (DTP-3) caiu de 86% em 2019 para 83% em 2020, ou seja, 22,7 milhões de crianças não imunizadas. Para a primeira dose foi uma queda de 86% para 84 %, o que representa 22,3 milhões de crianças expostas. Para controlar a doença, é preciso duas doses da vacina com 95% de cobertura.

Para fazer a diferença, vacine e divulgue a vacinação!

Outras fontes:

Tema da 11ª Semana Mundial de Imunização (SMI)

Calendário de vacinação brasileiro por faixa etária

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Mês de conscientização sobre o Autismo: Conheça sobre os casos mascarados em meninas

Abril é o mês de conscientização sobre o Autismo, um distúrbio do neurodesenvolvimento que promove comportamento e desenvolvimento diferente dos padrões comuns, caracterizado por déficit comunicacional e interacional. Nas meninas, contudo, devido às suas habilidades comunicativas, o transtorno pode ser mascarado com mais facilidade. É o que sugere uma pesquisa do Centro de Controle de Doenças e Prevenção norte-americano.

Além dos impactos na comunicação, o transtorno do espectro autista (TEA) apresenta outras manifestações comportamentais, como padrões comportamentais repetitivos, de modo que a pessoa pode se interessar por uma gama restrita de atividades e objetos, tornando-se repetitiva.

As estatísticas mostram que a incidência do autismo em meninas é até 20% menor do que em meninos. Uma parte desta diferença deve-se ao fato de que elas possuam alguns fatores genéticos que protegem do risco do autismo. Porém, com esta pesquisa, estima-se que muitas meninas não recebem o diagnóstico adequado, devido ao fato de não apresentarem características totalmente encaixadas com o TEA.

Os sinais de autismo em meninas

As meninas com autismo “camuflado” poderão expor sinais apenas na adolescência. Devido à falta de tratativa com a questão, distúrbios psicológicos, como a depressão ou ansiedade, podem aparecer. As meninas autistas não diagnosticadas podem ficar socialmente isoladas pela dificuldade na interação e por sentirem que não se encaixam nos padrões dos grupos de sua idade.

Os pais precisam estar atentos quando a menina:

Não se interessa pelos assuntos comuns à idade;
Parece mais inocente do que as outras da mesma idade, não entendendo duplo sentido de comentários ou piadas;
Evita se expor a todo custo;
Possui timidez aguçada;
Apega-se demasiadamente à rotina;
Tem dificuldades em aceitar mudanças;
Esforça-se para imitar outras meninas (o efeito “masking”);
Tem imaginação aguçada e até mesmo fantasiosa;
Possui muita sensibilidade sensorial;
Apresenta dificuldade em controlar emoções nervosas, como a raiva.

Algumas meninas e jovens com autismo são diagnosticadas enganosamente com outros transtornos psicológicos como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) Esquizofrenia e bipolaridade.

Ou, ainda, são enquadradas com características fora do esquadro das síndromes e transtornos como a timidez. A diferença entre meninas tímidas e com TEA é que a primeira entende o estado emocional das outras pessoas e sabe como reagir. Para a pessoa com autismo, este entendimento fica prejudicado.

No caso de suspeita, a ajuda especializada poderá diagnosticar ou negar a presença do distúrbio. O diagnóstico mais precoce possível é importante para seguir com as tratativas recomendadas. Deste modo, a menina terá mais chance de desenvolver suas habilidades e melhorar sua qualidade de vida na entrada da idade adulta. Esta jovem será encaminhada para tratamento psicológico, ocupacional e fonoaudiólogo. Este mix de terapias podem ajudar a pessoas a se entender e se aceitar.

A aceitação, da família e da própria pessoa, é fator crucial para o sucesso das terapias e ações de apoio. Quando não diagnosticado o distúrbio, os pais tendem a forçar atitudes consideradas “normais” da criança ou da jovem. Neste caso, ela poderá sentir-se ainda mais acuada, aguçando quadros de irritação, ansiedade, depressão ou distúrbios alimentares.

Este artigo tem como objetivo fornecer informação de qualidade como alerta e apoio à sociedade. Não substitui consultas médicas ou psicoterapêuticas.

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Semana Nacional de Mobilização e Informação sobre a Tuberculose

O dia 24 de março, dia em que a bactéria causadora da tuberculose foi descoberta pelo Dr. Robert Koch, em 1882, ficou marcado como uma data para lembrar a seriedade desta doença e a necessidade da conscientização. A tuberculose já foi bem mais mortal, mas ainda causa sérios danos na saúde pública e até mesmo na economia. Mesmo com os avanços da medicina, continua sendo uma infecção fatal se não tratada adequadamente.

A informação correta e conscientização da sociedade para as medidas preventivas e diagnóstico precoce, acompanhadas do tratamento adequado, são as armas mais potente contra esta infecção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 4 mil pessoas morrem no mundo com esta doença e mais de 30 mil a contraem diariamente. No Brasil, o número de mortes no ano fica por volta de 4,5 mil, conforme dados do Ministério da Saúde.

A tuberculose, transmissão e prevenção

Tuberculose é a doença causada pela bactéria Mycobacterium Tuberculosis, mais conhecido como bacilo de Koch (devido ao nome do médico que a descobriu). Trata-se de uma infecção altamente transmissível que acomete os pulmões, complicando as vias aéreas, podendo atingir outros órgãos.

A transmissão se dá pelas vias aéreas com a inalação de gotículas de água que saem naturalmente durante o ato da fala, tosse ou espirro. Tais partículas, em contato com outra pessoa saudável, promovem o trânsito dos bacilos e, consequentemente, a contaminação. Estima-se uma taxa de transmissão de 1 para 10 ou 15 pessoas.

A prevenção ganhou força com a inclusão da vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin) no calendário de vacinação da criança e sua disponibilização nos postos de saúde. A vacina protege contra as formas mais graves da tuberculose, como a miliar e a meníngea. Outras formas de prevenção são o isolamento de pessoas contaminadas e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal.

A baixa resistência do organismo favorece o estabelecimento da tuberculose. Por isso, é necessário cuidar bem da imunidade, alimentando-se e dormindo bem. O tabagismo, alcoolismo e uso de drogas são fatores que podem causar piora no combate do corpo aos bacilos infecciosos. Com a epidemia por Covid-19, é preciso ficar duplamente atento. Os sintomas podem ser confundidos ou, ainda, uma pessoa com tuberculose ou em tratamento pode ser acometida pelo Coronavírus devido à queda da imunidade.

Sintomas e tratamento

O sintoma mais característico da tuberculose é a tosse, seja seca ou carregada. Por isso, caso a pessoa permaneça com tosse por mais de duas semanas, ela será direcionada pelo médico para realizar um exame que pode identificar a tuberculose.

Outros sintomas podem estar ligados à tuberculose e seus impactos no organismo como o emagrecimento exagerado, aumento da sudorese noturna, febre e cansaço extremo.

Para tratar a tuberculose é necessário o exame comprobatório, pois os medicamentos são específicos. Uma vez constatada a doença, o tratamento pode ser realizado gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com duração de até seis meses. É de extrema importância seguir todas as recomendações médicas até findar o tratamento, mesmo com a melhora dos sintomas já nas primeiras semanas. O tratamento incompleto pode promover o fortalecimento da bactéria e sua resistência aos medicamentos. O bacilo causador da tuberculose é persistente, mas, atualmente, as chances de cura chegam a 95%, caso o tratamento seja seguido à risca.

A tuberculose possui uma relação com a questão social, pois aparece em maior escala em comunidades mais pobres e excluídas, mesmo que a vacina e o tratamento sejam distribuídos gratuitamente pelo SUS. Por isso é necessário disseminar a correta informação e o estímulo ao acompanhamento médico antes que os sintomas de qualquer doença se agravem.

Este artigo não substitui a consulta ao médico ou especialista no tema. Informe-se em fontes confiáveis, mas não abra mão do acompanhamento profissional de sua saúde.

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Você sabia que Síndrome de Down não é uma doença?

Pessoas com Síndrome de Down, ou SD, não estão doentes. Entender este fato é o primeiro passo para ir contra a desinformação. O termo síndrome denota um conjunto de sintomas e características. No caso da Síndrome de Down, a pessoa nasce com material genético excedente em todas as suas células, o cromossomo 21, que vem dobrado. Quando isto ocorre, o bebê já apresenta sinais como corpo mais flexível, olhos levemente puxados e alguma dificuldade na amamentação. Ao crescer, a criança apresenta dificuldades no desenvolvimento motor e intelectual.

Com o avanço da medicina, dos estudos e da disseminação de informação, atualmente, os pais de crianças com Down, muitas vezes, já possuem fontes de informação, tratamento na rede pública de saúde e acesso à educação para seu filho. Porém, mesmo que os pais estejam em um patamar mais desenvolvido do que no passado, a sociedade ainda se encontra em estado de ignorância e preconceito.

Síndrome de Down: o que é e quais as causas

A síndrome também chamada de trissomia do cromossomo 21 é a alteração genética que faz o material genético da pessoa apresentar três cromossomos no par 21, em vez de dois. Este “erro” ocorre na divisão embrionária ao formar as células. As causas exatas são desconhecidas.

Sabe-se que alguns fatores trazem mais predisposição ao nascimento de um bebê com SD, como a idade mais avançada da mãe, principalmente a partir dos 35 anos. Porém é importante salientar que cerca de 80% dos bebês nascidos com Down são filhos de mães jovens, o que se deve ao fato de elas serem maioria entre as geradoras e pelo fato de muitas não terem acesso ao exame que detecta a possibilidade de ter um filho com trissomia 21 (o exame amniocentese).

Como é a criança com Down

As características mais comuns da criança com SD são:

  • Olhos levemente puxados (semelhantes às pessoas orientais), rosto mais redondo e orelhas pequenas;
  • Menor tônus muscular, perceptível ao segurar o bebê (que é menos rígido). Esta condição traz algumas dificuldades motoras, por exemplo, ao mastigar, deglutir, engatinhar, andar e falar. Há também um impacto no funcionamento do coração;
  • Língua um pouco maior, o que, junto com a questão muscular, faz com que a criança permaneça com a boca aberta;
  • Mãos pequenas e dedos curtos;
  • Estatura mais baixa;
  • Tendência à obesidade e a doenças endócrinas, por exemplo, diabetes e hipotireoidismo;
  • Mais predisposição a infecções;
  • Desenvolvimento intelectual mais lento.

A vida com Síndrome de Down

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, no Brasil há mais de 300 mil pessoas com a síndrome. Muitas destas pessoas estão aptas a trabalhar, estudar e se relacionar com amigos e namorados. Isto se deve ao avanço de estudos e orientações para que os pais de bebês com Down desde cedo já incluam a criança em tratamentos de estímulo à fala, funções motoras e desenvolvimento intelectual.

Também por causa do avanço no campo da medicina, a expectativa de vida da pessoa com SD cresceu. Há cerca de 70 anos, a expectativa era cerca de 15 anos. Já na década de 90, esta idade subiu para mais de 50, chegando aos 70 anos.

Pais que recebem a notícia de que o filho nasceu com Down tendem a sentir medos e angústias. Os familiares precisam de informação e apoio, além de tempo para aceitar a situação e as necessidades especiais que vêm com o fato.

Em primeiro lugar, como qualquer outra criança, o filho com Down precisa de carinho e atenção. Também como qualquer pessoa, é necessário prover alimentação de qualidade, atividades físicas e estímulos ao desenvolvimento intelectual. Contudo, é importante observar alguns aspectos no caso da criança com SD:

Estimulação precoce

Quanto antes iniciada, melhor. É o método mais efetivo para a promoção do desenvolvimento do bebê.

Escola regular

É importante que a criança frequente e sinta-se inclusa nas escolas regulares. Atividades extracurriculares devem ser colocadas na rotina, dentro das possibilidades dos pais. Há casos, a depender das características da criança, em que é ideal frequentar escolas especializadas. Os profissionais da saúde, psicólogos e pedagogos poderão ajudar nesta decisão.

Direitos

A criança com Down possui direitos como qualquer cidadão à inclusão social e à não discriminação. Além disso, há programas do governo que asseguram tratamentos e atividades gratuitas a estas pessoas.

Relacionamentos

Pessoas com Síndrome de Down são capazes de se relacionar com amigos e namorar. Podem ter simpatia por certas pessoas e antipatia por outras, como qualquer um.

Por fim, as pessoas com Síndrome de Down requerem atenção a alguns aspectos, mas podem levar uma vida perfeitamente feliz. E todos os que estão ao redor podem aprender muito com esta convivência.

Consulte sempre o médico, profissional da saúde, pedagogo ou psicólogo para tirar dúvidas. Este artigo tem função meramente informativa.

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Herpes, labial ou genital, um incômodo que tem prevenção e tratamento

Herpes é a infecção causada por um vírus chamado Herpes Simplex Virus (HSV). Trata-se de uma doença comum e sem grandes chances de agravamento, porém causa bastante incômodo e não tem cura. Geralmente, sua manifestação se dá por feridas nos lábios. As feridas são, geralmente, formadas por pequenas bolhas com líquido e podem deixar a mucosa ou a pele machucada. Há também o herpes genital, que ocorre nas genitálias. Por isso, é considerada também uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).

Veja mais detalhes sobre os dois tipos de ocorrência do herpes simplex:

HSV-1 ou Herpes Labial: causa as bolhas nos lábios, podendo ser apenas uma ou várias pequenas, como um cacho de uvas pequenino. Estas bolhas podem estourar e se tornar feridas. Mesmo chamado de “labial”, também pode ocorrer em outras áreas, como olhos e até mesmo no tecido que reveste o cérebro. Neste caso, seria uma forma grave e menos comum da doença, chamada meningoencefalite.

Pode ser transmitido por meio do beijo, sexo oral ou uso comum de objetos que encostem na boca (copo, talheres). Este herpes pode também não ser transmitido. Ele pode se manifestar após uma situação de febre, exposição solar excessiva ou queda na imunidade vinda de alguma doença, cansaço, stress, mudanças bruscas de rotina, má alimentação etc.

HSV-2 ou Herpes Genital: ocorre nos órgãos genitais e é considerada uma doença sexualmente transmissível. O contágio pode se dar por meio de sexo sem preservativo, mas não apenas deste modo. Os sintomas, além do aparecimento das feridas na genitália, podem vir acompanhados de dor e ardência ao urinar, febre e dor de garganta.

Além do herpes simplex, dividida nos dois tipos acima, há outra infecção chamada Herpes Zóster. Apesar do mesmo nome, o vírus causador é outro. No segundo caso, a doença é provocada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa catapora. Neste caso, o vírus pode ficar no organismo e se manifestar depois de muito tempo e os sintomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo.

Prevenção do herpes

O herpes não tem cura e, como pode demorar a se manifestar, não dá para ter certeza de que o indivíduo não tem o vírus. Para evitar os sintomas, que incomodam muito o paciente, há uma série de cuidados:

  • Manter a imunidade em alta com bons hábitos alimentares e descanso regrado;
  • Evitar exposição excessiva ao sol forte;
  • Adotar bons hábitos de higiene e limpeza de objetos que vão à boca;
  • Uso de preservativo nas relações sexuais;
  • Não compartilhar itens íntimos de vestuário ou acessórios.

Tratamento do herpes

Se o herpes se manifestou, é importante observar os sintomas e buscar um médico dermatologista. Não há cura definitiva nem imediata, apenas cuidados que amenizam os sintomas e apressam a cicatrização. Por exemplo:

Jamais estoure as bolhas. O líquido que sairá delas pode infeccionar outras partes da pele;
Jamais retire cascas das feridas. Elas são necessárias para a cicatrização;
Evite usar maquiagem por cima da ferida;
Uso de medicamentos antivirais receitados apenas pelo médico;

Gravidade do herpes

A infecção causada pelo herpes no tecido que envolve o cérebro, as meninges e a medula é chamada de meningoencefalite viral e trata-se de uma forma grave da doença. Outro agravamento é quando a infeção atinge olhos, traqueia, pulmões ou causa erupções variceliformes (feridas com crostas em várias áreas da pele).

Portanto, mesmo que o herpes não seja, na maioria, uma doença considerada grave, não hesite em procurar um médico para obter o diagnóstico correto e receber as indicações de tratamento adequadas.

Este artigo tem caráter meramente informativo.

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Março Lilás: mês de lembrar a prevenção do câncer de colo de útero

As campanhas em prol da prevenção contra doenças e do diagnóstico precoce, principalmente alguns tipos de câncer, estão cada vez mais frequentes. Isso ocorre porque os dados mostram a cada dia que estes fatores são os mais efetivos no combate a qualquer doença. É o que ocorre com o câncer de colo de útero, que possui uma campanha conhecida como Março Lilás.

A prevenção evitará o desenvolvimento da doença. Já o diagnóstico precoce promoverá melhores condições de tratamento e prognóstico. A campanha vem para conscientizar sobre a realização frequente dos exames ginecológicos e o famoso “Papanicolau”, o exame preventivo para câncer de colo do útero.

Além do exame, a vacina contra a infecção do Papilomavírus Humano (HPV) também é tema da campanha, uma vez que é esta infecção que causa o câncer. A vacina tetravalente está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e já é parte do calendário de vacinação.

O HPV é transmitido por meio de atividade sexual desprotegida, principalmente. Além do sexo precoce e sem uso de preservativo, ao câncer de colo de útero também estão relacionados fatores de risco como: genética, maus hábitos de saúde (tabagismo, alcoolismo e má alimentação) e higiene inadequada.

O câncer do colo de útero no Brasil

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 2020, o câncer do colo de útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, perdendo apenas para o câncer de mama e colorretal. Trata-se da quarta causa de morte motivada por câncer entre as mulheres brasileiras. Em 2020 foram aproximadamente 16 mil novos casos desta doença no país.

Como ocorre o câncer do colo de útero

Infecções persistentes, principalmente as causadas pelo HPV, podem alterar as células do colo de útero da mulher e ocasionar as chamadas lesões precursoras ou Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC). Estas, por sua vez, se não tratadas e dependendo do grau em que se encontra, podem evoluir para um caso de câncer do colo do útero.

As lesões precursoras podem ser identificadas no Papanicolau e, neste caso, a paciente é encaminhada para outros exames mais aprofundados, como a colposcopia. O médico poderá optar pela remoção do fragmento onde se encontra a lesão. Se diagnosticado o câncer no colo de útero, a paciente é encaminhada para os tratamentos oncológicos.

Prognóstico do câncer do colo de útero

Entre as mulheres infectadas pelo HPV, a maioria se cura naturalmente. Um pequeno número terá as lesões (NIC), mais frequente em mulheres jovens. Daí a importância da prevenção, afinal, se diagnosticado precocemente, este câncer chega a 100% de chances de cura.

A vacina contra o HPV

A inclusão da vacina de combate ao HPV no calendário foi uma ação de combate massivo à propagação do vírus. A vacinação tem foco em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, que na teoria ainda, iniciarão a vida sexual. Quanto mais cedo a vacina for administrada, mais chances de evitar esta infecção, chegando a 90% em diminuição de risco.

Previna-se e consulte o médico regularmente. Este artigo tem objetivo informativo e não substitui a consulta médica.

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Saúde mental: como o trabalho voluntário pode ajudar

A pandemia da Covid-19 mudou a economia, os hábitos e a dinâmica social. Amigos e famílias se afastaram por um período, retomando pouco a pouco a companhia presencial ou seguiram sem retomar. Idosos, principalmente, se viram isolados de familiares para sua própria segurança. Todo o cenário ressaltou a importância de olhar para a saúde mental com mais cuidado. E pasme, uma das dicas para se cuidar pode ser cuidar do próximo. O trabalho voluntário pode ser uma ótima atividade para manter a mente sã.

Se por um lado, diz-se que devemos fazer o bem sem esperar retorno, é incontestável o fato de que o trabalho voluntário traz inúmeros benefícios para a pessoa. Os pontos positivos vão desde ampliação do círculo social, novos aprendizados e experiências, até um ponto que chama atenção no currículo.

O estudo realizado pela Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID) mostrou que voluntários que se engajaram em projetos coletivos apresentaram melhoras nos seguintes fatores:

Trabalho em equipe (14,9%)
Organização (11,6%)
Proatividade (11,4%)
Comunicação (10,7%)
Relacionamento interpessoal (10,1%)
Planejamento (8,29%)

Além dos fatores relacionados acima, conhecidos no mundo do trabalho como “soft skills”, que são as competências socioemocionais e comportamentais, a prática do voluntariado pode ajudar no tratamento de algumas doenças psicossociais. A depressão é uma delas, afinal, dependendo dos gatilhos emocionais que impactam o paciente, o fato de se envolver com outras pessoas e realizar um trabalho que beneficia o outro faz com que a pessoa se sinta melhor.

A realização de um trabalho que faz a pessoa se movimentar também é benéfica, principalmente entre aqueles que sempre tiveram vida ativa, mas devido a condições como aposentadoria ou desemprego, se veem fora da rotina mais movimentada. O fato de “não parar” ajuda até mesmo em relação a problemas do coração, quadros de pressão alta e redução do stress.

Veja quais são os principais benefícios do voluntariado para a saúde mental:

  • Ampliação do quadro social: voluntários tendem a unir-se em grupos e, com isso, desenvolvem novas amizades;
  • Empatia a ampliação da visão social e crítica: a pessoa que se engaja no trabalho voluntário passa a conhecer o problema do outro de maneira mais aprofundada, derrubando certos preconceitos e mitos.
  • Satisfação e alegria: quando a pessoa doa seu tempo e energia para beneficiar o outro, recebe gratificação interna e externa, estimulando a pensar em seu propósito de vida;
  • Desenvolvimento de competências e habilidades: o trabalho voluntário pode desenvolver técnicas manuais, competências ligadas à gestão ou liderança, habilidades comunicacionais, entre outros.

É importante salientar que o principal elemento motivador do voluntário deve ser o prazer de ajudar o mundo a ser um lugar melhor para todos. O foco deve ser beneficiar a vida do outro, seja ele um ser humano, animalzinho ou natureza.

Antes de se engajar em um movimento voluntário, vale refletir:

• O que me motiva a fazer isto?
• Tenho tempo suficiente para realizar esta atividade?
• Engajar-me neste movimento vai atrapalhar outras prioridades em minha vida ou me causar algum problema?
• Tenho musculatura emocional para lidar com este tipo de situação?

Uma vez tomada a decisão, lembre-se de que outras pessoas contarão com você. Vá em frente, seja feliz e faça outros felizes.

Veja alguns lugares em São Paulo para se engajar em movimentos solidários:
Lugares para Fazer Trabalho Voluntario – Guia da Semana

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Saúde ocular em crianças: como cuidar!

Crianças, muitas vezes, não estão aptas a reclamar de incômodos relacionados à saúde. Quanto menores, mais difícil é, para elas, expressar algum desconforto, pois podem achar que é algo normal para o seu corpo, ainda mais no caso de situações crônicas como distúrbios oculares. É preciso que os pais fiquem de olho e que possam contar com o acompanhamento de especialistas para garantir a saúde ocular dos pequenos.

Principais problemas oculares nas crianças

Como na maioria das doenças, mesmo aquelas relacionadas ao olho e à visão, são melhor tratadas se diagnosticadas precocemente. É válido aos pais, saber quais são os principais problemas oculares e comportamentos habituais das crianças para poder observar em seus filhos alguns sinais suspeitos.

A ambliopia ou “olho preguiçoso”

Tal problema ocular é mais comum na primeira infância. Ocorre quando vias nervosas que ligam o cérebro e um dos olhos não estão funcionando adequadamente, pois o cérebro estaria favorecendo o outro olho. Neste caso, os olhos parecem não funcionar bem em conjunto, deixando um deles “errante” ou com distúrbios de visão, como percepção de profundidade errônea. Devido ao fato de o cérebro enviar mais informações a um olho, o outro fica menos desenvolvido e “preguiçoso”, ou seja, com menos capacidade de funcionamento. Para resolver, uma das soluções é o tampão, forçando o desenvolvimento do olho preguiçoso, que ficará livre. Além disto, há exercícios e óculos adequados.

O estrabismo

Este problema praticamente nasce com o ser humano, pois é comum que um bebê seja um pouco estrábico. Afinal, até os seis meses os olhos do recém-nascido ainda estão em desenvolvimento. Após esta idade, contudo, o desalinhamento deve desaparecer. Portanto, a qualquer sinal de distúrbio na sincronização ocular ou foco em diferentes lados ao mesmo tempo, é necessário buscar o especialista para aplicar técnicas e tratamento corretivo. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser recomendada.

A miopia

Doença que pode ter causa genética ou resultado de cansaço ocular com excesso de telas ou muito esforço para focar em objetos. O problema ocorre quando a pessoa tem dificuldades em obter foco em imagens mais distantes, chegando até mesmo, a não enxergar alguns objetos. A detecção da miopia geralmente ocorre em idade escolar, quando a criança apresenta dificuldades no aprendizado por não conseguir enxergar informações no quadro, por exemplo. O tratamento dependerá do grau e pode ser feito com colírios, óculos ou lentes.

A hipermetropia

Outra doença comum em bebês que ainda não desenvolveram o globo ocular totalmente. Torna-se necessário o tratamento quando o desenvolvimento do olho fica incompleto após os seis meses de idade e a criança tem dificuldades em enxergar objetos perto e perde o foco de longe. O tratamento mais comum é o uso de óculos com lentes multifocais ou lentes corretivas.

Catarata em crianças

A catarata congênita pode aparecer em crianças e seu principal sinal de alerta é a presença de uma mancha esbranquiçada na pupila. Tal mancha fica evidente em fotos com flash. Tal doença prevê a perda do cristalino, elemento ocular fundamental para a visão. O motivo pode ser hereditário ou a sequela de alguma infecção intrauterina. O tratamento envolve, muitas vezes, a cirurgia. Se não acompanhada corretamente pode deixar a criança com distúrbios na visão e até mesmo cega.

De maneira geral, vale reforçar aos pequenos e aos adultos os cuidados básicos com a visão:

• Alterna uso de telas com descanso da vista (olhar para locais longínquos/ cenário abertos);
• Leitura e uso de computadores apenas em ambientes corretamente iluminados.
• Piscar com frequência;
• Tomar muita água, pois a hidratação corporal contribui para a hidratação dos olhos.

Este artigo tem objetivo informativo e não substitui a consulta médica. Cuide da saúde ocular das crianças.

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Como acontece e como prevenir a pré-eclâmpsia

Muitas pessoas confundem pré-eclâmpsia com a eclampsia. A eclampsia é a forma grave da pré-eclâmpsia, sendo a segunda forma a mais comum e um alerta para cuidados intensivos durante a gestação. O quadro de eclampsia é caracterizado pela ação imunológica da gestante cujo organismo reage a certas proteínas liberadas pelo feto no sangue. Esta reação agride as paredes dos vasos sanguíneos da gestante, causando o efeito de vasoconstrição e hipertensão.

O corpo da gestante reage ao feto?

Gravidez é a condição em que um ser cresce na barriga de outro ser. O feto carrega material genético diferente da mãe, uma vez que carrega 50% de genes paternos. São, portanto substâncias estranhas ao corpo da gestante. A preparação do corpo é realizada de forma natural para gerar o feto e não reagir a ele e protegê-lo.

Porém, em alguns casos, cujo motivo não está 100% definido pela ciência, o feto libera proteínas na circulação sanguínea da mão que provocam a reação.

Estima-se que esta condição esteja ligada a:

  • Primeira gravidez da mulher ou primeira gravidez com outro parceiro
  • Nova gestação com intervalo menos de 2 anos ou maior que 10
  • Histórico de pré-eclâmpsia próprio ou familiar
  • Obesidade
  • Pressão alta ou doença renal
  • Idade maior que 40 anos
  • Gravidez gemelar
  • Diabetes, doenças de coagulação, lúpus ou enxaqueca.

É pré-eclâmpsia ou eclampsia?

A pré-eclâmpsia pode ser desde assintomática até ter sinais como hipertensão arterial, inchaço (principalmente nos membros inferiores), aumento de peso fora do padrão e perda de proteína pela urina (proteinúria).

O quadro se instala majoritariamente após a 20ª semana ou 3° trimestre. Quando não tratado ou em outros casos, pode evoluir para eclâmpsia, que pode trazer sintomas mais severos e até mesmo apresentar a obrigatoriedade de adiantamento do parto, sob pena de colocar em risco a vida da mãe e do feto.

São sintomas deste quadro: dores fortes de cabeça com perturbação visual e enjoos fortes, convulsão, sangramento vaginal e até coma.

Prevenir e controlar a pré-eclampsia

As consultas e exames de pré-natal são fundamentais para garantir a saúde da gestante e do bebê. O acompanhamento criterioso por médico competente irá identificar quaisquer riscos e medidas preventivas.

Se possível, os cuidados já começam antes de engravidar, com consulta médica e possível indicação de suplementação com ácido fólico, além da identificação de fatores de risco.

Caso seja identificado qualquer sintoma ou quadro de pré-eclâmpsia a gestante deverá adotar repouso e dieta leve, com pouco sal, além de intensificar o monitoramento de sua saúde e pressão arterial. Estas recomendações devem ser passadas com mais detalhes pelo médico.

No caso de quadros mais graves, o médico poderá prescrever medicamentos anti-hipertensivos e anticonvulsivantes. A doença costuma regredir naturalmente após o parto e retirada da placenta.

É importante lembrar que gestação não é doença, porém é uma fase de vida da mulher que requer cuidados especiais com exercícios físicos, alimentação e quadro de saúde em geral.

A gestante deve orientar-se com seu médico e profissionais competentes. As informações deste Portal servem apenas como instrução inicial e incentivo ao diagnóstico médico precoce de doenças.

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Fevereiro Roxo: diagnóstico precoce e informação para melhorar a vida de quem tem Lúpus, Fibromialgia ou Alzheimer

A campanha Fevereiro Roxo vem chamar a atenção para três doenças cuja incidência na população é considerável e que ainda estão cercadas de muita desinformação: Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus. Estas três patologias envolvem sintomas complexos e, em geral, trazem dificuldades para a família e cuidadores dos pacientes, visto que são irreversíveis. Contudo, como qualquer doença, têm chances de serem tratadas mais facilmente quando diagnosticadas precocemente.

De modo geral, quanto mais informação de qualidade as pessoas tiverem, mais bem sucedidas serão em cuidar de sua própria saúde ou de familiares. Não é diferente com o Alzheimer, a Fibromialgia e o Lúpus, doenças de difícil controle e que impactam o bem-estar do paciente e de quem o cerca.

O tratamento para estas patologias é focado em retardar o agravamento de sintomas ou controlá-los e oferecer a melhor qualidade de vida possível ao paciente.

Vejamos os sintomas e informações úteis sobre cada uma delas.

Alzheimer, a doença do esquecimento

O chamado Mal de Alzheimer, nome dado devido ao médico que descobriu e pesquisou o quadro pela primeira vez, é um transtorno neurodegenerativo progressivo. Seu principal sintoma é a deterioração cognitiva e da memória, o que causa diversas restrições na vida dos pacientes. Na fase leve, a perda da memória pode ser pontual. Com seu agravamento, o quadro pode se tornar uma demência severa.

Quando diagnosticado em fase inicial e com tratamento medicamentoso correto, além de tratamentos complementares e estimulantes cognitivos, os sintomas podem permanecer leves, o que permitem ao paciente uma vida dentro da normalidade, adotando apenas alguns cuidados. O quadro é mais frequente em idosos e pode ter ligação com a genética, além de outros fatores ainda sendo validados pela ciência. Sabe-se que manter uma vida intelectualmente ativa e hábitos saudáveis ajuda a evitar esta doença.

Fibromialgia, a patologia da dor muscular

A Fibromialgia é a síndrome reumatológica caracterizada por dor crônica nos músculos e ossos. A doença atinge cerca de 3% da população brasileira, majoritariamente feminina, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Além da dor generalizada, também são sintomas o cansaço crônico, anomalias no sono e na memória, além de alterações de humor.

Esta doença não está diretamente relacionada a alterações orgânicas, por isso é frequentemente atribuída a quadros de ansiedade, estresse, depressão e outras questões de origem psicológica. Seu aparecimento também está ligado à artrite, artrose e outras patologias ligadas a dores articulares.

O diagnóstico precoce é importante, pois, quanto antes o paciente reagir e habituar-se a tratamentos complementares como fisioterapia e outras técnicas para redução de dor, melhor será sua qualidade de vida e menor será o avanço dos sintomas.

Lúpus, a doença autoimune

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou apenas lúpus, é um quadro inflamatório autoimune que quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Seus sintomas ficam evidentes na pele, mas atingem também as articulações e, de forma mais grave, os rins e o cérebro. Por isso, é considerada mortal se não houver tratamento adequado.

Há dois tipos mais conhecidos: lúpus cutâneo, menos grave, que aparece apenas com na pele, com manchas avermelhadas ou eritematosas (texturizadas), principalmente nas partes expostas à luz solar como rosto, pescoço e braços; e lúpus sistêmico, que acomete órgãos internos. A segunda forma é bem mais grave, por ser silenciosa e por atacar órgãos vitais.

Os sintomas podem ocorrer desde as lesões e manchas na pele, passando por dores, inchaço, inflamações, alterações sanguíneas, vermelhidão ocular, febre e fraqueza. O conjunto de sintomas está ligado ao tipo de lúpus e seu grau de gravidade. As alterações mais graves estão relacionadas aos órgãos vitais (pulmões, coração, rins, fígado etc.) e, principalmente, ao cérebro, quando em fase mais grave, pode levar o paciente a alterações comportamentais e dores.

O diagnóstico é feito após análise de um conjunto de exames e o tratamento é totalmente personalizado, pois o quadro varia muito de pessoa para pessoa. De modo geral, quanto antes for diagnosticado, mais eficaz o tratamento e melhor será a qualidade de vida do paciente.

As informações aqui prestadas têm base em dados do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Reumatologia e Associação Brasileira de Alzheimer. Esclarecemos que a informação de qualidade pode ajudar o paciente a cuidar de sua saúde, mas nada substitui a consulta e diagnóstico médico e de outros profissionais competentes.

Mantenha a rotina de acompanhamento médico, hábitos saudáveis e informe-se em fontes confiáveis.

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