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Você range os dentes enquanto dorme? Pode ser bruxismo!

Dor de cabeça, nas mandíbulas, nas gengivas e desgaste dos dentes. Estas são as consequências de um quadro chamado bruxismo. A palavra caracteriza o hábito de ranger os dentes. Geralmente, a situação ocorre enquanto o paciente dorme, mas nem sempre. Dependendo do grau, o ato de ranger dentes pode ocorrer fora da hora do sono e pode acometer pessoas de qualquer gênero ou idade, apesar de ser menor frequente na população idosa e mais observado já na fase infantil.

O movimento de ranger, apertar ou bater dentes é involuntário e realizado de forma inconsciente pelo paciente que, muitas vezes, pode não se dar conta até que alguém o aponte. Ou até que tenha outros sintomas como dores de cabeça e maxilar, devido à tensão provocada.

O quadro não é grave, porém pode ocasionar transtornos como problemas dentários e as dores. O tratamento geralmente é não invasivo, como o uso de um protetor dentário para dormir. Vejamos mais informações sobre o bruxismo.

Causas do bruxismo

Geralmente, o quadro não se desenvolve devido a uma doença prévia, mas pode vir de um quadro de tensão, stress ou ansiedade (pontual ou não). O bruxismo também pode aparecer devido a formação anormal da parte maxilar ou do alinhamento dos dentes.

No caso do bruxismo noturno, a causa pode surgir também da genética ou fatores neurológicos e respiratórios. Os hábitos podem fazer toda a diferença, pois excesso de consumo de cafeína, álcool, fumo, drogas e outros estimulantes pode atrapalhar o repouso e causar o quadro de bruxismo.

Quando procurar o médico

A consulta médica regular, bem como do dentista, é fundamental para prevenir ou identificar problemas logo no início, facilitando qualquer tratamento. Em casos leves de bruxismo, há algumas ações que podem ser efetivas em um autotratamento, como veremos a seguir, porém é importante a avaliação de um profissional competente, principalmente no aparecimento dos seguintes sintomas:

  • Desgaste, danificação, sensibilidade ou amolecimento de dentes;
  • Dores no maxilar, queixo, gengiva, ouvidos ou cabeça;
  • Ruído ao dormir;
  • Mandíbula travada (não abre ou fecha na totalidade).

O bruxismo, apesar de não ser uma doença maligna, precisa de tratamento adequado a fim de evitar o agravamento, transtornos e até mesmo o aparecimento de outras doenças, como a ATM.

Tratamento do bruxismo

Em casos mais leves e com causas ligadas ao hábito ou situação emocional, o paciente pode atuar no autotratamento. Nele é importante:

Identificar oportunidades para reduzir o stress no dia a dia;
Buscar apoio e ferramentas para reduzir ansiedade;
Adotar bons hábitos noturnos, sem o consumo de substâncias estimulantes ou ficar em frente a telas antes de dormir;
Aderir calmantes naturais como chá de camomila, florais, essências etc. podem ajudar a melhorar a qualidade do sono e, consequentemente, o bruxismo.

Já nos casos mais agravados, que envolvem sintomas como dores e problemas bucais, o profissional identificará o melhor tratamento para reduzir o desconforto e amenizar os impactos. Um exemplo é o uso do protetor de mandíbula ao dormir, que evitará o desgaste dos dentes. Há ainda a prescrição de relaxantes muscular e, em situações mais extremas, a aplicação da toxina botulínica localmente.

Consulte regularmente seu dentista e médico para acertar o melhor tratamento para o seu caso e adote bons hábitos para melhorar sua saúde!

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Romã traz prosperidade? Saiba como surgiu a crença e mais detalhes sobre a fruta

A romã é uma fruta muito procurada nas passagens de ano. É da crença da população brasileira que o seu consumo, muitas vezes ligado a um ritual – chamado de “simpatia” -, pode trazer prosperidade para o novo ciclo. Por isso, sua procura é alta nos últimos meses do ano. Mas de onde veio esta crença?

A simbologia por trás da romã é milenar e originária de diversos países e culturas. Mas, principalmente, sua fama tem motivação no fato de o fruto possuir muitas sementes, sinal de fecundidade e fartura.

Na Grécia, diz a mitologia que a romãzeira, árvore que faz nascer a romã, veio da vontade de Afrodite. A deusa da beleza e do amor teria ordenado a criação desta árvore.

Já no judaísmo, a romã é consumida na passagem do ano novo judaico (comemorado em setembro) como símbolo religioso. A fruta traria esperança para um novo ciclo cheio de prosperidade. Há judeus que guardam os caroços da fruta embaixo dos travesseiros. No Brasil há pessoas, mesmo sem origem judaica, que guardam caroços também em suas carteiras esperando abundância para o novo ano.

Na antiguidade romana, a fruta era cercada de presságios de riqueza e mantinha uma imagem de nobreza, por isso estava na mesa dos reis e nobres em cerimônias especiais.

A fruta romã

A árvore que dá esta fruta é a romãzeira, nativa do Irã, por isso é muito presente no Oriente Médio e em parte da Ásia e Europa. Sua casca é dura e marrom brilhante. Em seu interior, há centenas de sementes vermelhas e brilhantes, separadas em bolsas. Seu tamanho é similar ao de uma laranja.

As sementes são comestíveis, ricas em nutrientes como vitaminas (C, K e B), ácido fólico e antioxidantes. Seu uso é versátil: vai bem em saladas, sucos, sobremesas, no meio de outras frutas, iogurtes ou consumida pura.

Ritual com romã para atrair prosperidade

Principalmente no ano novo, há diversos rituais e simpatias envolvendo a romã. Veja uma maneira de atrair prosperidade e fartura no novo ciclo, segundo costumes tradicionais.

Abra uma romã utilizando faca. Escolha três sementes que te chamem a atenção. Na virada do ano, coloque as sementes escolhidas na boca sem mastigá-las, mentalizando três desejos para o ano vindouro. Quanto mais concentração, dizem, maior a energia colaborativa para o seu sucesso. Depois, retire as sementes da boca e envolva-as em um pano ou papel branco, guardando-as na carteira ou em um local próximo a você.

Se o ritual funciona, não há comprovação científica, porém se você concentrar boas energias nesta fruta tão rica e carregada de tantos simbolismos relacionados à fartura, certamente atrairá bons ventos.

Assim, além de fazer o ritual, que tal incluir a romã em sua alimentação? Muita prosperidade e saúde para você!

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Hanseníase: não negligencie, não tenha preconceito – Janeiro é roxo!

A informação de qualidade é a principal arma contra o preconceito e contra a negligência de doenças. No Brasil, temos cerca de 30 mil novos diagnósticos de hanseníase todos os anos. Como estes números são cumulativos, a doença é considerada muito presente no país, mesmo que demore a ser corretamente diagnosticada. Por causa dos altos números, foi criada a campanha Janeiro Roxo, tornando o primeiro mês do ano, um período para compartilhamento de informações sobre o quadro.

A hanseníase possui tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde, e o paciente pode ter uma vida normalizada e sem sequelas. Porém, assim como a maioria das doenças, as chances de isto ocorrer são bem maiores quando o diagnóstico é precoce e o tratamento é seguido corretamente. Além da qualidade de vida da pessoa infectada, a identificação da doença e a busca por informações e remédios adequados é fundamental para evitar a transmissão.

A doença possui diversas formas e algumas delas são contagiosas. Neste caso são as chamadas multibacilares. Já as não contagiosas são as paucibacilares. É importante conhecer os meios de transmissão, diagnóstico, principais sintomas e tratamento. Saiba mais!

Sinais de hanseníase

A bactéria da hanseníase busca hospedar-se na pele ou nos nervos periféricos e apresenta sintomas em cada uma das partes. Veja os principais:

Sinais na pele: manchas brancas, amarronzadas ou vermelhas; caroços e infiltrações; trechos de pele com alterações sensíveis em relação à dor, temperatura e toque; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; pele seca;
Sinais nos nervos: fisgadas, choque, dormência e formigamento dos membros; dores e espessamento de nervos.
Outros sinais: inchaço e dor nas mãos, pés e articulações; redução da força dos músculos; caroços; febre e mal-estar.

É importante ressaltar que as formas na pele são presentes em cerca de 95% dos casos de hanseníase. Já a ocorrência em relação aos nervos apresenta-se em uma minoria.

Transmissão da hanseníase

O fato de ser uma doença transmissível e visível faz com que os pacientes tenham sofrido muito preconceito ao longo da história, quando a doença era conhecida como “lepra”, e ainda sofrem. Mas é importante conhecer as formas de contágio, para evitar preconceitos infundados.

A forma de transmissão da doença é por meio do ar nos casos de contato próximo. A maioria das pessoas (cerca de 90%) possui bloqueios para este tipo de contágio. O mais importante é destacar que, quando o paciente realiza o tratamento correto, a transmissão cessa.

Diagnóstico da hanseníase

A identificação da doença é clínica e constatada por meio de exames complementares, por exemplo, a baciloscopia e a biópsia da pele. Estes exames são acessórios e não necessariamente servem para diagnosticar hanseníase.

Tratamento da hanseníase e qualidade de vida do paciente

O correto tratamento com antibióticos tem foco em eliminar as bactérias, fazendo com que a pessoa acometida com hanseníase passe a não transmitir a doença. O diagnóstico precoce é importante, além de impedir a transmissão, para o melhor prognóstico, uma vez que os remédios não têm o poder de reverter possíveis danos neurais. Estes danos podem, por sua vez, causar alterações de sensibilidade e motoras, impactar as regiões dos olhos e órgãos como o testículo, nos homens, além de articulações.

A hanseníase é uma doença que leva ao paciente diversos tipos de transtornos sociais, uma vez que pode causar incapacidades e deformidades físicas. A informação correta pode melhorar a qualidade de vida das pessoas infectadas e de suas famílias. Visite a página da campanha Janeiro Roxo, do Ministério da Saúde para se informar e compartilhe!

Reforçamos que apenas o médico pode diagnosticar corretamente a hanseníase e indicar tratamentos.

As informações contidas neste blog e nos links indicados advêm de fontes oficiais, como o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, porém não podem ser utilizadas para diagnosticar uma doença ou sugerir tratamentos.

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Endometriose: o que é e formas de tratamento

A endometriose é uma doença inflamatória localizada no útero e acomete mais de 2 milhões de mulheres no Brasil a cada ano, segundo fontes do Ministério da Saúde. O distúrbio ocorre quando há uma à inflamação do endométrio, tecido que reveste o útero, fazendo com que o tecido cresça fora do local correto. Este tecido extra pode impactar ovários, tubas uterinas e até mesmo o intestino.

A causa deste quadro, geralmente, vem de algumas células do endométrio que não foram expelidas durante a menstruação e passam a se movimentar no sentido oposto do que seria natural. Deste modo, depositam-se nos ovários ou na cavidade abdominal. Neste local, se multiplicam e podem causar sangramentos excessivos além do comum do período menstrual e dores abdominais.

Outros sintomas da endometriose:

• Cólicas intensas durante ou fora do período menstrual que podem tornar-se incapacitantes para a paciente;
• Dor durante as relações sexuais;
• Dores e sangramento intestinais ou vazamentos urinários;
• Dificuldade de engravidar podendo tornar-se um quadro de infertilidade.

Diagnóstico, tratamento e prognóstico da endometriose

A prevenção e diagnóstico precoce são os melhores remédios e isto só é possível com as visitas regulares ao ginecologista (uma vez ao ano para mulheres em situação de saúde regular). O diagnóstico se dá pelo ginecológico clínico seguido de exames laboratoriais e de imagem em caso de quadro suspeito. Caso necessário, também é realizada a biópsia como confirmação.

A endometriose possui tratamento relativamente simples e acessível, porém é preciso muita atenção com as suspeitas. A doença crônica pode atrapalhar a qualidade de vida da paciente. O quadro também pode se agravar, pois a doença impacta outros tecidos nas regiões do abdômen e bacia. Neste caso, dependendo do grau ou do local, o agravamento pode se dar de diversas formas.

Uma situação é o aparecimento de um cisto ovariano chamado endometrioma, que pode chegar a maiores proporções impactando na fertilidade da mulher de modo definitivo. A doença pode causar problemas em outros órgãos como intestino, bexiga, apêndice ou tecidos da vagina.

Os tratamentos mais eficazes passam pela administração de hormônios e podem chegar à necessidade de excisão cirúrgica. A paciente realiza periódicos exames de imagem ou laboratoriais para acompanhamento, situação que pode se prolongar por anos.

As mulheres mais velhas têm um aliado natural para lidar com a doença, que é a menopausa, fenômeno que causa a regressão do tecido da endometriose. Nesta fase, a mulher experimenta o fim da menstruação e a queda acentuada de hormônios, reduzindo ou cessando a multiplicação das células inflamatórias no útero. Se esta mulher já se reproduziu conforme seu planejamento de vida, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa.

É importante salientar que nosso portal oferece informação de qualidade baseada em fontes oficiais. Porém nossos textos são somente educativos e voltados à conscientização, jamais tendo o intuito de orientar, diagnosticar ou prescrever soluções para problemas de saúde.

Apenas médicos e profissionais do ramo da saúde habilitados podem diagnosticar doenças e recomendar tratamentos.

Visite regularmente o ginecologista para realizar exames preventivos e evitar agravamentos de quadros que são comuns entre as mulheres. Se você é homem, oriente mulheres de seu convívio a cuidarem deste tipo de prevenção.

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Dezembro Vermelho: mês de conscientização sobre a prevenção à Aids e outras DSTs

Seguinte aos meses de conscientização Outubro Rosa e Novembro Azul, o mês de dezembro vem pintado de vermelho para promover a informação e a conscientização pela prevenção da Aids e de outras infecções sexualmente sociedade. Apesar da ampla divulgação, as atitudes preventivas ainda precisam ser reforçadas e encorajadas, pois encontram tabus e barreiras culturais.

As infecções sexualmente transmissíveis

As ISTs, antes chamadas de DSTs, são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos transmitidos, principalmente, no contato sexual. A transmissão pode ser via oral, vaginal ou anal e é possibilitada quando não há nenhuma barreira como um preservativo para prevenir a infecção.

Além do contato sexual, há meios secundários de contágio, como no contato de mucosas com secreções contaminadas ou de mãe para bebê durante a gestação, parto e amamentação. Contudo, estes meios são raros, por isso a nomenclatura “sexualmente transmissível” e toda a campanha de prevenção acerca disto.

As ISTs mais comuns são:

– Herpes genital;
– Cancro mole;
HPV (tem vacina no SUS);
– Gonorreia;
– Sífilis;
– Infecção HTLV;
– Tricomoníase;
– Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
– Donovanose;
– Linfogranuloma venéreo (LGV);

O tratamento pode ser realizado gratuitamente no SUS e dependerá do tipo da doença e do estágio em que a infecção se encontra. Algumas ISTs, contudo, não têm cura definitiva. Por isso, o foco das campanhas de conscientização é todo voltado à prevenção.

Aids

A Aids é uma síndrome, ou seja, um quadro que carrega um conjunto de sintomas. É a Síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV, que promove o enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e, com isso, o desenvolvimento de doenças chamadas oportunistas.

O vírus HIV é do tipo retrovírus, ou seja, ele é conhecido por atacar o sistema imunológico do organismo, que é o defensor contra microrganismos estranhos. O HIV age alterando os linfócitos T CD4+ e outros, fazendo com que eles executem cópias de si mesmos e multiplicando a infecção pelo corpo.

A transmissão segue a mesma lógica das outras ISTs, mas é importante frisar que o paciente contaminado pelo HIV não transmite a doença com um aperto de mão, abraço ou com o uso de objetos pessoais.

O tratamento da Aids, atualmente, está em um nível avançado, porém ainda não há uma cura definitiva. O paciente precisa consumir medicamentos antirretrovirais, conhecidos como “coquetel”. O correto tratamento impedirá a queda da imunidade e dará ao paciente condições de viver normalmente.

A importância da prevenção e os tabus

O método ainda mais eficaz de evitar o contágio de qualquer IST é o uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais), além de prevenir a transmissão de alguns tipos de hepatite.

No Brasil, os preservativos são distribuídos gratuitamente em unidades de saúde. Porém seu uso enfrenta barreiras culturais. Muitas pessoas não gostam de usá-los ou têm vergonha de carregá-los consigo, principalmente as mulheres. Entre os jovens, apesar de toda a informação disponível, ainda há barreiras como falta de abertura dos pais para falar sobre o assunto. Muitas vezes, os pais desencorajam a educação sexual por entenderem que isto incentivaria a sexualidade ou a iniciação sexual precoce.

Porém, apenas com o conhecimento a sociedade poderá melhorar os índices em relação à prevenção de ISTs e a qualidade de vida das pessoas infectadas. Por isso, campanhas como Dezembro Vermelho são tão necessárias. Vamos nos informar!

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Dia Nacional da Consciência Negra: qual história esta data conta?

Em 20 de novembro, o Brasil relembra uma importante história de luta e resistência, que desenhou nossa cultura e marcou nossa sociedade. O Dia Nacional da Consciência Negra também é o Dia de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, localizado nas fronteiras de Alagoas e Pernambuco e conhecido como símbolo de resistência à escravidão. O dia foi constitucionalizado pela Lei nº 12.519, em 10 de novembro de 2011.

A história de Zumbi e do Quilombo dos Palmares

Zumbi dos Palmares é uma figura utilizada pelo movimento negro como simbologia para as reivindicações e conquistas. Porém, não é simples descrever a vida e luta de Zumbi. Há poucas fontes oficiais informando a respeito da trajetória deste homem. Sabe-se que Zumbi nasceu no Quilombo dos Palmares, o maior existente no Brasil, e que ele veio a liderar o movimento negro naquela comunidade.

A versão do jornalista chamado Décio Freitas é aceita por muitos historiadores e conta que Zumbi foi sequestrado do quilombo quando criança e recebeu a criação de um padre. Ao se tornar um jovem, Zumbi fugiu e voltou à sua origem, tornando-se um líder e defensor do quilombo, frente aos bandeirantes.

Zumbi teria sido morto em ação de resistência em 1695, no dia 20 de novembro, e por isso, a instituição da data.

O que são quilombos? Eles ainda existem?

Os quilombos surgiram quando se formaram comunidades de pessoas negras que fugiam da escravidão. Acredita-se que os quilombos sumiram com o fim da escravatura, porém eles ainda existem. São diversas comunidades chamadas quilombolas em vários estados brasileiros. O Ministério da Cultura mapeou, em 2019, 3.524 comunidades e o total de quase 5 mil moradores.

Por terem sido criados em regiões remotas a grandes centros, devido à necessidade de fuga, estes locais estão distribuídos hoje como aldeias na mata ou em montanhas. Seus moradores mantêm uma economia local, praticamente de subsistência, porém com algumas iniciativas de comércio.

O isolamento dificulta a troca de informações e conhecimento da população em relação ao cenário atual dos quilombos. Além disto, traz barreiras para o compartilhamento econômico. Por outro lado, ajudou a preservar a cultura e tradição destes povos, assunto este alvo de preocupação em relação ao respeito e preservação.

Para que serve o Dia da Consciência Negra?

A data traz uma mensagem além da homenagem à figura de Zumbi dos Palmares e tudo o que ela representa. Esta efeméride tornou-se mais significativa que o dia 13 de maio, data de abolição da escravatura. O fim da escravidão representaria uma falsa liberdade, uma vez que os negros, até então escravos, foram jogados às margens da sociedade, sem assistência ou qualquer iniciativa de reinserção.

Por isso, a data ressalta a necessidade de refletir sobre o racismo estrutural no Brasil e sobre as ferramentas de correção histórica. Afinal, a luta dos negros atualmente, pode não ser como a luta da época de Zumbi, porém traz complexidades que, muitas vezes, não são compreendidas em uma sociedade tão complexa.

A reflexão acerca do tema traz à tona duas questões primordiais: o racismo e a desigualdade em nosso país. Dados do IBGE (2019) apontam que a população brasileira é composta em 56% por pessoas negras ou pardas. Porém, na fatia dos mais ricos, estes representam somente 17,8% e, entre os mais pobres, são 75%.

Além da desigualdade econômica, o racismo estrutural impacta o mercado de trabalho, a liberdade religiosa e está presente no conceito de beleza e até mesmo no vocabulário popular. Expressões como “cabelo ruim” referindo-se a cabelos crespos é um exemplo. Trata-se de um padrão que requer cabelos lisos como “bem alinhados e bonitos” e que entende que a estrutura do cabelo crespo é “mal arrumada ou feia”. Religiões de raízes africanas também são alvo de preconceitos e, inclusive, perseguidas.

O Dia da Consciência Negra representa uma ótima data para se informar, conscientizar e tomar posição por um país mais justo, sem preconceitos e com oportunidades iguais para todos.

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Fralda descartável x ecológica: Entre a praticidade, o meio ambiente e a saúde do bebê

Se você tem mais de 30 anos de idade, provavelmente usou fraldas de pano quando era bebê. Há mais de três décadas, a “calça plástica”, colocada por cima da fralda de pano para não vazar o xixi, era a tecnologia mais acessível às famílias. Já existiam fraldas descartáveis, porém o custo era altíssimo.

Com a baixa nos preços e maior variedade de marcas no mercado, aliada à crescente correria no dia a dia das mães, a fralda descartável se popularizou. Atualmente, fralda de pano se tornou coisa de “pessoas ecologicamente corretas” ou, simplesmente, de mães que precisaram buscar alternativas às alergias e assaduras causadas pelas fraldas descartáveis. Mas ela vem ganhando espaço.

Fraldas descartáveis e o meio ambiente

Que as fraldas descartáveis não são as melhores amigas do meio ambiente, não há dúvidas. Ao mesmo tempo não se há de negar que muitas marcas desenvolveram tecnologias menos nocivas para apresentar o material ao mercado. O custo não é lá tão baixo e, ainda assim, são poluentes, pelo simples fato de serem descartáveis e gerarem lixo em excesso.

Em média seis mil fraldas vão para o lixo nos primeiros três anos de vida de uma única criança. Cada uma destas fraldas leva cerca de 450 anos para se decompor. Os dados foram divulgados pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), uma instituição de ensino superior vinculada ao Ministério da Educação.

Fraldas descartáveis e a pele do bebê

Para produzir fraldas descartáveis leva-se plástico e outros materiais derivados do petróleo. Isso sem contar as substâncias químicas absorventes ou bloqueadoras de odores. Tudo isso pode ocasionar irritações na pele do bebê e até mesmo alergias crônicas.

Uma opção de fralda ecologicamente correta

A fralda de pano de hoje passa longe daquela fraldinha da época daqueles que já completaram mais de 3 décadas de vida. Há versões modernas que absorvem a umidade e que podem ser reutilizadas de maneira prática. O mercado de fraldas de panos se modernizou e traz opções que se ajustam ao corpo da criança, possibilitando o uso no longo prazo, apresentando, também, economia para os pais. Esqueça o alfinete de fralda!

Assim como as fraldas descartáveis, elas seguram certa quantidade de urina (dependendo do modelo), porém precisam ser trocadas quando há fezes.
Para lavá-las, pode-se usar a máquina de lavar e o fabricante dará as orientações de produtos ideais para retirar odores e bactérias, sem perder o apelo natural e ecológico.

Dicas para as mães que desejam adotar as fraldas de pano

Se você é gestante ou se já teve bebê e deseja fazer a transição, é importante observar algumas dicas e se organizar. Veja!

• Quantidade de fraldas:

Armazene a quantidade necessária de fraldas de modo que você possa fazer as trocas e se programar para a lavagem segundo suas possibilidades. Analise as dicas do fabricante antes de comprar seu kit.

Estima-se que, para realizar a transição total, sejam necessários cerca de 30 fraldas, 40 absorventes e 40 capas.

• Para lavar, obedeça às recomendações do fabricante:

Cuidado com dicas de produto para lavar as fraldas. Se o objetivo é livrar a pele de seu filho de alergênicos, não vale a pena lavar a fralda de pano com produtos químicos fortes. Busque marcas que te informem sobre a lavagem com produtos naturais.

De maneira geral, é prático juntar as fraldas para lavar uma quantidade de uma vez. Para não ficar mau-cheiro, pode-se deixá-las de molho na água com uma colher de bicarbonato de sódio ou gotas de óleo essencial de melaleuca. Porém, reforçamos: verifique com o fabricante.

• Atenção à sobrecarga:

Muitas vezes, a mãe sente-se sobrecarregada com o bebê, com seu autocuidado e, principalmente, com as dores do puerpério. Por isso, é importante avaliar o quadro geral antes de optar pela fralda de pano. Como trata-se de uma mudança de cultura e hábitos, administrar a lavagem das fraldas reutilizáveis pode ser uma tarefa que atrapalhe a rotina da mãe. Neste caso, vale ponderar. Afinal, o bem-estar da mãe é essencial para o bem-estar do bebê.

A troca vale à pena, porém se for realizada com cuidado e alegria!

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O que vem depois da covid-19? Sintomas persistentes intrigam médicos

Raciocínio afetado, memória enfraquecida, queda de cabelo, alergias, cansaço, falta de ar e até sintomas não muito fáceis de explicar, como picos de ansiedade ou sinais de depressão. Todos eles são queixas de pacientes que contraíram a covid-19 e se curaram, porém ainda carregam sintomas. O quadro já está sendo chamado de “síndrome pós-covid”, “covid-19 pós-aguda” ou “covid-19 crônica”.

Pelo fato de a covid-19 ainda ser nova, a ciência descobre pouco a pouco novas nuances da doença. Quando se fala de efeitos no médio e longo prazo, então, fica ainda mais difícil obter conclusões esclarecidas. Há alguns estudos em andamento, como a análise conduzida pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e divulgado pelo portal UOL – Viva Bem. O estudo diz que 60% dos pacientes que contraíram covid-10 apresentaram algum tipo de sequela em até um ano após se curar da doença.

As situações mais comuns são as que dizem respeito aos pulmões. Por serem os órgãos mais afetados pela covid-19, eles podem permanecer enfraquecidos mesmo depois de a doença ser considerada curada. O mais curioso é que o quadro pode ter sido grave ou não. Ainda não há conclusões sobre qual condição, definitivamente, desencadearia um quadro de sequela.

O que já se sabe é que o prolongamento dos sintomas pode se dar em, basicamente, três circunstâncias:

1) Um deles é o prolongamento de alguns sintomas que foram desencadeados com a própria doença, por exemplo:

• Cansaço exagerado
• Falta de ar
• Perda de paladar ou olfato
• Dores de cabeça ou corporais
• Transtornos psicológicos como ansiedade e depressão
• Déficit de memória e concentração.

2) Outro quadro é quando há o desencadeamento de sintomas após internação, exemplo:

• Incontinência urinária;
• Fraqueza muscular;
• Desânimo para retomar a rotina, as atividades físicas e o cuidado com o corpo e mente.

3) Há ainda o agravamento de doenças crônicas preexistentes:

• Insuficiência cardíaca, renal ou pulmonar;
• Diabetes
• Hipertensão
• Síndrome do pânico

Para amenizar a síndrome pós-covid, a reabilitação após a doença tornou-se algo mais comum no Brasil e em outros países. A reabilitação pode incluir cuidados a partir de diversos tipos de especialidades, dependendo do sintoma persistente.

Como saber se estou com sintomas persistentes pós-covid?

Apesar da falta de conclusões sobre o tema, alguns sinais podem ser observados e testes podem ser feitos para diagnosticar alguma situação fora da recuperação esperada do paciente.

Sintomas respiratórios: quando o paciente continua com cansaço incapacitante, é interessante realizar testes físicos para averiguar se o condicionamento está muito abaixo do que estava antes de contrair a covid-19. Exames de imagem e oximetria de pulso também podem acusar a persistência de doenças pulmonares.

Sintomas hematológicos: há ocorrência de estados hiperinflamatórios e de hipercoagulabilidade por parte dos pacientes com covid-19, além de eventuais quadros de tromboembolia. É necessário acompanhamento médico e exames recorrentes para avaliar o quadro clínico e possíveis riscos mesmo após a liberação hospitalar.

Sintomas cardiológicos: dispneia e dor torácica aumentam a demanda metabólica dos pacientes com covid-19, podendo ocasionar quadro de arritmia. Exames como ecocardiografia, eletrocardiografia e avaliação clínica de cardiologista são necessários para prevenir riscos.

Sintomas neurológicos: aqui estão os sintomas mais recorrentes em pacientes que tiveram quadros agravados de covid-19, principalmente envolvendo internação. São eles: cansaço, dores de cabeça, esquecimento e confusão mental, além de transtornos como ansiedade e depressão. Nestes casos, é necessária avaliação neuropsiquiátrica e acompanhamento de outros profissionais, como um psicólogo.

Sintomas dermatológicos: outra queixa comum aos pacientes pós-covid está nas questões relacionadas à pele. Alergias, queda de cabelo e alterações cutâneas nunca antes percebidas pelo corpo são as mais recorrentes. Neste caso, avaliação do dermatologista e acompanhamento nutricional é essencial para o bem-estar do paciente e para evitar o agravamento de problemas.

O que se tem em consenso nas pesquisas e na comunidade científica é que a covid-19 é uma doença que traz uma complexidade de fatores que ainda não são 100% previsíveis. É necessário, portanto, ao observar qualquer sintoma não esperado, que seja realizada uma avaliação multidisciplinar, com foco no bem-estar do paciente recuperado da doença.

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Novembro Azul: diagnóstico precoce é o maior aliado para a cura do câncer de próstata

Se o mês de outubro é “pintado” de rosa, o mês de novembro é azul! O intuito é marcar um período de conscientização e mobilização da sociedade para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o tipo de câncer mais comuns entre homens. A doença é a causa de morte de 28,6% dos pacientes masculinos que desenvolvem tumores malignos, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), de 2020.

Entendendo o câncer de próstata

A próstata é uma glândula do tamanho de uma castanha com peso de aproximadamente 20 gramas. Ela fica alojada no sistema reprodutor masculino, abaixo da bexiga. Sua função é produzir esperma em conjunto com as vesículas seminais.

O câncer neste local não apresenta sintomas na fase inicial. Quando as dores e incômodos ao urinar aparecem, os tumores já estão em grau avançado, o que prejudica o tratamento e complica a cura. Por isso, a importância de realizar exames preventivos.

Na fase mais avançada, quando há sintomas, são eles:

• Dor e incômodo ao urinar;
• Dores localizadas, possivelmente ósseas;
• Vontade de urinar com frequência;
• Sangue na urina ou no sêmen.

Exames preventivos

A Sociedade Brasileira de Urologia afirma que a melhor forma de conquistar a cura do câncer de próstata é conseguindo diagnosticá-lo precocemente. Por isso, a recomendação é clara: homens a partir de 45 anos com fatores de risco ou a partir de 50 anos sem tais fatores devem comparecer ao Urologista para realizar o check-up.

Os fatores de risco são:

• Histórico de câncer de próstata na família, considerando pai, irmão e tio;
• Pessoas negras que sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• Obesidade.

Os exames podem ser vários, dependendo do quadro geral do paciente e dos fatores de risco envolvidos. Porém, um exame específico é motivo de desconforto para a maioria dos homens: o toque retal. Tal avaliação, realizado com a introdução do dedo do médico na região do reto, é importante para que o profissional possa verificar possíveis alterações na glândula, como endurecimento ou nódulos suspeitos.

O preconceito e as piadas podem atrapalhar a cura do câncer de próstata

Estatisticamente, homens já são menos propensos a se disciplinar para os exames preventivos do que as mulheres. Além disso, o exame de toque retal é alvo de preconceitos da população masculina. Contudo, as piadas ou o desconforto envolvendo o exame podem impedir que um paciente tenha mais chances de cura no caso de alguma alteração.

Novembro Azul é o momento para quebrar preconceitos e mitos a respeito do câncer de próstata e suas ações preventivas. A informação correta e a prevenção salvam vidas! Para colaborar com esta campanha é muito simples:

  • Informe os homens que você ama (compartilhe este texto, por exemplo);
  • Não dissemine piadas sobre os exames preventivos;
  • Encoraje as pessoas ao seu redor a cuidarem de sua saúde!

E conte com nosso site como canal de informação para isso ?

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Dislexia em crianças: diagnóstico e tratamento

A dislexia é um quadro difícil de ser compreendido e diagnosticado, pois trata-se de um transtorno de desenvolvimento que envolve diversas características e graus. A dificuldade em sua identificação também se dá pelo fato de não termos hoje na medicina, um exame ou um aparelho que traga um diagnóstico preciso com base em imagens cerebrais, por exemplo.

O transtorno também nada tem a ver com o grau de inteligência da pessoa, inclusive, ocorre, geralmente, em indivíduos muito inteligentes e criativos. Por isso a informação correta e o acompanhamento são importantes no caso de suspeita deste quadro. Saiba mais!

Suspeita de dislexia em criança

A principal característica da dislexia é a apresentação de anomalia na aprendizagem do tipo verbal. Confusões com símbolos, gráficos e códigos de linguagem fonológica podem atrapalhar a alfabetização e expressão da criança trazendo dificuldades na leitura e na escrita e falta de concentração.

O fato de que tais características podem estar ligadas apenas ao comportamento e perfil da criança, atrapalha o diagnóstico. Muitos pais podem subestimar os sinais de dislexia ao passo que outros podem superestimar situações que não necessariamente envolvem um quadro disléxico.

Para caracterizar dislexia, a criança precisa apresentar um conjunto de alterações no desenvolvimento, tais como:

Disfunções no cérebro que impactam a análise, integração e coordenação de processos que envolvem leitura e escrita;
• Falhas na percepção visual, auditiva e espacial;
• Falhas de memória;
• Dificuldades, confusão e lentidão na leitura;
• Confusão com sons e formas de letras;
• Fala “enrolada” ou de forma ininteligível (mesmo após acompanhamento de fonoaudiólogo).

A dislexia é mais comum nos meninos (mais de 60% dos casos) e possui relação com predisposição genética, segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Dislexia não é Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), porém muitas pessoas confundem, pois trata-se de uma parte do transtorno. A dislexia prevê um comportamento normal, porém com a dificuldade de concentração e aprendizado. Já o TDAH traz também as características de hiperatividade, que supõe ansiedade e dificuldades em permanecer parado, quieto.

Apoio aos familiares e ao disléxico

A ABD possuiu em seu site diversas iniciativas para apoiar a pessoa com dislexia e seus familiares. São informações sobre o transtorno, cursos e atividades que podem ajudar no acompanhamento e tratamento contínuo, de modo a promover uma vida plena e com qualidade ao paciente.

Pensando em diagnóstico e tratamento, alguns profissionais são importantes para o acompanhamento do disléxico, por exemplo:

  • Psicopedagogo: investiga e sugere caminhos para as situações de aprendizado. Orienta a família e esclarece sobre obstáculos que podem interferir no desenvolvimento do aluno;
  • Psicólogo: a terapia atua no desenvolvimento das capacidades sociais e nas perspectivas neurológicas, bem como na orientação familiar;
  • Fonoaudiólogo: intervêm nas questões relacionadas ao desenvolvimento da linguagem oral, além do tratamento auditivo, compreensão e memória.

Atualmente, há no mercado diversos materiais de apoio e conhecimento para pessoas com dislexia e seus familiares. Abaixo, uma seleção de livros para crianças com dislexia e pais:

Brincando de mindfulness: 50 exercícios para praticar a atenção plena com crianças

Brincando de Mindfulness PDF Patricia Calazans

Fonte: Amazon

Mindfulness é uma prática de atenção plena que promove a concentração no momento presente, reduzindo níveis de ansiedade e stress. Foco e concentração, até pouco tempo eram consideradas questões do mundo adulto. Porém, o mundo moderno trouxe à tona a necessidade de prover às crianças ferramentas para que melhorem tais questões. No caso de crianças com dislexia, a necessidade é ainda mais importante. Por isso, este livro pode ajudar pais, crianças e jovens a ampliar a consciência do momento presente e aumentar os níveis de concentração nos estudos e até mesmo nas brincadeiras.

Menino Tinoco, uma história sobre TDAH

MENINO TINOCO, UMA HISTÓRIA SOBRE TDAH eBook : LESSA, MARILIA , MORAES,  SCARLETT: Amazon.com.br: Livros

Fonte: Amazon

O conto mostra o TDAH de forma simples e leve, apostando no lúdico para promover conhecimento sobre diagnóstico e tratamento com as crianças. O objetivo da autora é desmistificar o tema e dar a cuidadores e pais o poder de atuar frente ao transtorno.

João, preste atenção!

Joao preste atencao

Fonte: Associação Brasileira de Dislexia


João tem nove anos e tenta se adaptar às dificuldades de aprendizado. Com a ajuda de uma psicóloga, amiga de sua mãe, ele conseguiu ter uma vida normal na escola e sensibilizar seus amigos e professores para suas necessidades. Leitura com foco em trazer a sensação de “normalidade” para crianças diagnosticadas com dislexia que, muitas vezes, se sentem um “peixe fora d’água”. O livro tem distribuição gratuita pela ABD, leia em PDF.

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