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Confira dicas para se manter aquecido no inverno

Sonia Hirsch traz dicas para atravessar este inverno que promete baixas temperaturas

Faltando ainda dois meses para a chegada da primavera, o frio deste inverno promete apertar ainda mais nos próximos dias, principalmente no período da noite. Mesmo com as temperaturas bem elevadas durante o dia na região centro-oeste, as madrugadas têm sido geladas.

Esta alternância de temperatura ocorre devido ao tempo seco desta época do ano, por isso, definitivamente, não dá pra ficar sem cobertor e sem cuidar da imunidade. A jornalista e escritora Sonia Hirsch conversa com Mara Régia sobre os cuidados com a saúde durante o inverno e traz excelentes dicas para que você se mantenha aquecido à noite, refrescado durante o dia e sempre saudável.

Acompanhe o bate-papo completo no player clicando aqui.

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Como identificar e evitar problemas oculares durante a pandemia?

Especialista alerta sobre a exposição excessiva às telas, em decorrência do isolamento social

O isolamento social mudou a rotina de milhões de pessoas que, desde o início da pandemia. O tempo que as pessoas passam diante das telas aumentou, seja do celular, do computador ou da televisão. Conversamos, no programa Revista Rio, com o oftalmologista, Tiago Bisol, membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e chefe do Centro Avançado de Oftalmologia do Hospital São Vicente de Paulo, que falou sobre as consequências dessa mudança de comportamento, para a saúde ocular.

Olho seco, cansaço visual, dores de cabeça, olhos vermelhos, ardência e embaçamento na visão estão entre os sintomas citados durante a entrevista. Ele também falou sobre algumas medidas simples, que podem trazer alívio, “A cada 20 minutos de atividade na tela, no computador, durante 20 segundos, retirar os olhos da tela e olhar para 20 pés de distância, que seriam (aproximadamente) seis metros”, disse ele, citando a regra estrangeira do “triplo 20”, que, segundo Tiago, nessa distância não existe esforço para focalizar a visão, o que causa o relaxamento.

Ouça essas e outras informações nesta conversa. Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra!

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Julho Amarelo: conscientização de hepatites virais e câncer ósseo

O mês de julho foi o escolhido para abraçar a campanha nacional pela conscientização sobre hepatites virais e câncer nos ossos. É o Julho Amarelo, período em que o Ministério da Saúde e outros órgãos relacionados à saúde usam para disseminar informações sobre estas duas doenças, focando em prevenção, sempre!

Vamos conhecer um pouco mais?

Hepatites virais

A hepatite é uma doença silenciosa e a pessoa pode permanecer infectada por anos sem manifestar sintomas, podendo, um dia, apresentar quadro de câncer ou cirrose. Apenas em 1993 iniciaram-se os testes para diagnosticar a doença. Por isso, é recomendável que pessoas acima dos 40 anos realizem o teste, disponível na rede pública. É rápido, seguro e sigiloso. Maio foi o mês consagrado mundialmente ao combate à hepatite, por isso, nosso site tem um material já disponível sobre esta doença.
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Câncer nos ossos

O tumor ósseo, também chamado neoplasia, é o crescimento anormal do osso ou de partes dele (massas de tecido ósseo). Pode afetar qualquer osso do corpo, sendo mais comuns em ossos maiores e mais longos como pernas, braços, coluna e bacia. É importante saber que este tipo de câncer não tem grandes chances de ser fatal e há informações científicas sobre prevenção. O câncer ósseo representa pequena fatia dos cânceres no Brasil: apenas 1%. Destes, cerca de 10% apresentam a metástase óssea, que é a forma mais grave da doença. (Fonte: Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad).

Tipos de câncer nos ossos

  • Tumor ósseo primário: acomete mais as crianças e os jovens. É um tumor que cresce diretamente no próprio osso, por isso o nome “primário”. Pode ser benigno, na maioria dos casos, ou maligno, ou seja, cancerígeno. Os mais comuns são os tipos: osteossarcoma, tumor de Ewing e condrossarcoma.
  • Tumor ósseo secundário: é quando um tumor vindo de outras partes do corpo se dissemina pelos ossos. Seu surgimento se dá pelo processo de metástase óssea. É mais comum em pessoas mais velhas.
  • Mieloma múltiplo: é um tumor maligno que envolve a medula óssea. A medula é a parte de nosso corpo que realiza a formação do sangue no interior da cavidade do osso. Por isso, este tipo de tumor é caracterizado como câncer na medula e não propriamente no osso. Está incluso nesta listagem para conhecimento.

Sintomas e diagnóstico

É importante consultar um médico ortopedista a qualquer sinal de dor intensa ou fragilidade (fácil quebra) nos ossos, inchaço com sensibilidade (pode sinalizar outros tipos de câncer), fadiga excessiva, febre, perda de peso sem motivo aparente e elevado índice de cálcio no sangue.

Em alguns casos, pode haver compressão da medula espinhal, o que leva à dor aguda nas costas e pescoço, dificuldade para urinar, dormência de partes do corpo e, em casos mais avançados, paralisia.

Para diagnosticar um câncer ósseo, o médico geralmente solicitará exames de sangue e urina, além dos específicos para tumores e exames de imagem. Os mais comuns no caso de suspeita de câncer no osso são:

  • Cintilografia óssea
  • PET/CT
  • Ressonância magnética
  • Tomografia computadorizada

Tratamento

Assim como para tratar outros tumores, no caso dos ósseos é realizada a cirurgia, em alguns casos, a quimioterapia e/ou a radioterapia. A escolha do tratamento dependerá do tipo de tumor, da gravidade, além de questões relacionadas à saúde geral do paciente.

Com o progresso da medicina, atualmente, há tratamentos locais para este tipo de câncer, menos agressivos para o organismo.

Causas e prevenção

Como todo câncer, a causa exata do câncer ósseo não é 100% comprovada. Há estudos que apontam algumas direções, como a possibilidade de um erro no DNA de determinadas células, levando a uma mutação celular ou divisão descontrolada.

Já no caso do câncer ósseo secundário, aquele tipo que advém de outro câncer, sabe-se que alguns tipos desta doença apresentam mais chances de levar ao quadro. São eles: câncer de mama, rim, próstata e tireoide.

Sabe-se também que exposição frequente a altos níveis de radiação, certas síndromes de nascença e a Doença de Paget apresentam riscos para o desenvolvimento do tumor ósseo no médio e longo prazo.

Chances de cura e expectativa de vida

O diagnóstico precoce é sempre o mais importante fator quando falamos de chance de cura de um câncer. Quanto mais cedo diagnosticado, melhores as expectativas de cura e sobrevida. Cânceres diagnosticados tardiamente podem já ter se espalhado para outros órgãos, dificultando o tratamento.

O tempo de vida de pacientes com câncer varia segundo o estágio da doença, a resposta ao tratamento e as condições do paciente: idade, estado de saúde e disposição para o tratamento.

É necessário sempre, confiar no tratamento, buscar todo o acolhimento e apoio possível e seguir as orientações dos especialistas. Somente o médico poderá definir o melhor tratamento para o paciente.

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SBP dá dicas de como reintroduzir atividades físicas para crianças

Retorno não pode prescindir da manutenção dos hábitos de higiene

O comportamento sedentário com o uso exagerado de smartphones, telas e computadores pelas crianças e adolescentes, observado já no período pré-pandemia do novo coronavírus, se tornou problema mais agudo com o isolamento social, determinado para evitar a disseminação da covid-19.

Atenta ao tema e diante da perspectiva de reabertura das escolas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um manual com orientações às escolas, aos professores de educação física, pais e cuidadores sobre os cuidados necessários para o retorno às atividades.

O coordenador do Grupo de Trabalho sobre Atividade Física da SBP, Ricardo do Rego Barros, lembra que grande parte das crianças e jovens está há quase quatro meses com “zero de atividade física” e por isso, é preciso parcimônia no retorno aos exercícios.

Segundo ele, crianças menores, que gostam de pular e correr o tempo todo, vão voltar mais ansiosas e com menos fôlego para brincar. A tendência é que as crianças de 2 a 10 anos de idade queiram gastar a energia toda de uma vez. Para adolescentes, a partir de 12 anos, a recomendação da SBP é que façam atividades de maneira gradativa. “Não adianta querer recuperar de uma vez só o tempo perdido porque isso pode provocar lesões musculares”, advertiu o médico.

Na avaliação de Barros, a pandemia foi um fator obesogênico, relacionado a hábitos de vida que apresentam forte relação com a instalação e a manutenção da obesidade. “As pessoas estão comendo mais besteiras, o que é factível, não estão fazendo atividades físicas”, destacou.

Importância da higiene

A SBP lembra que retorno às atividades não pode prescindir da manutenção dos hábitos de higiene, que incluem lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel e máscara.

“Quando nós falamos na questão do álcool gel, isso significa transformar o álcool gel em um item da mochila escolar, em qualquer classe. A criança vai brincar no escorrega. Quem passou por ali? Acabou de brincar tem que limpar a mão, a perna, para não se contaminar. Tem que ter alguém olhando isso”, afirmou.

Professores

Para os docentes, a recomendação da SBP com relação ao retorno às atividades físicas é que sejam feitas turmas menores, com aulas mais curtas, tentando evitar muito contato.

A SBP sugere ainda que os professore planejem as aulas de educação física escolar visando evitar, ou desencorajar, a prática de esportes coletivos e atividades de contato corporal; desenvolvam as práticas corporais ao ar livre ou em espaços mais arejados possíveis; proponham, de preferência, atividades físicas de intensidade moderada, com o objetivo de potencializar a melhora do sistema imunológico a médio e longo prazo.

A entidade também destaca a necessidade de participação dos professores na construção de um plano de trabalho conjunto com toda a comunidade escolar de conscientização dos alunos para prática segura de atividades físicas neste período pós-pandemia.

Atividades esportivas individuais como atletismo, jogos de raquete, karatê, skate e capoeira, na avaliação da SBP, podem ser uma boa estratégia nesse período porque, com poucas adaptações, pode-se garantir o distanciamento físico entre os participantes. Atividades de circuito também podem ser uma opção interessante..

É necessário sempre lembrar às crianças sobre a importância do uso de álcool gel e máscaras.

“Você não consegue evitar: criança se abraça, se beija. Mas se, pelo menos, ela estiver protegida, muito bem. Os professores de educação física vão ser extremamente importantes para isso. Vão ser, talvez, o pilar mais importante do que pais e pediatras”, estimou o médico.

Escolas

Para as escolas, as orientações sugeridas pela SBP envolvem a elaboração de um plano de volta às aulas presenciais que inclua precauções e cuidados específicos para a prática de atividades físicas.

Além disso, sugerem que as escolas devem estar atentas às famílias menos assistidas e em situação de vulnerabilidade social, visando auxiliar pais e cuidadores a manter seus filhos ativos e seguros.

O espaço escolar deve ser organizado para evitar grandes grupos e contato físico. Cabe também às escolas propor cursos de formação continuada para professores e demais funcionários sobre autocuidado e cuidado com o outro, nos períodos de pandemia e pós-pandemia, incluindo as atividades físicas nesse processo.

Pais e cuidadores

Na avaliação de Ricardo Barros, os pais devem ser exemplo para os filhos e fazer uso correto do álcool em gel e da máscara. Ele observou, com preocupação, o aumento do número de pessoas que estão fazendo atividades físicas sem máscara na orla e ou em outros locais do Rio de Janeiro. “Está tudo errado”, desabafou.

“A atividade física deve ser retomada, mas nós não sabemos se vai haver um novo pico (da covid) agora. Infelizmente, essa conscientização [do potencial de letalidade da covid-19] é muito difícil”, lamentou o médico.

Para os pais, em especial, o manual da SBP recomenda que devem enfatizar as medidas de isolamento e mínimo contato, principalmente em áreas comuns como parques, pracinhas e condomínios; promover a limpeza constante de brinquedos de uso frequente, em especial aqueles utilizados fora do domicílio e que tenham sido compartilhados com outras crianças; e estimular uso de máscaras faciais de pano adequadas, nas atividades ao ar livre.

Além disso, devem dar preferência a atividades em espaços amplos, ao ar livre, como praças e parques, priorizando sempre o contato com a natureza e evitar que os filhos pratiquem atividades físicas se apresentarem sintomas gripais ou respiratórios.

A SBP considera que dividir atividades domésticas com os filhos pode ser importante tanto para aumentar o nível de atividade física quanto para estreitar os laços e aumentar a cumplicidade familiar.

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Dia do Diabetes reforça importância de hábitos saudáveis na pandemia

Especialistas discutem estratégias para reduzir impactos do Covid-19

O Dia Nacional do Diabetes, lembrado nesta sexta-feira (26), reforça a importância de hábitos saudáveis em tempos de pandemia. As informações de óbitos de pessoas com associação de covid-19 e diabetes demonstram desafios importantes para a população e para profissionais de saúde.

De acordo com dados relativos à cidade de são Paulo desta semana, o diabetes mellitus está entre os principais fatores de risco (43,1% dos óbitos) associados à mortalidade pela doença, ficando atrás apenas de cardiopatias (58% dos óbitos).

No município, estima-se que 7,4% da população com mais de 18 anos possui diagnóstico de diabetes, segundo o Inquérito de Saúde da cidade de São Paulo de 2015. As pessoas com diabetes, assim como os que possuem hipertensão, neoplasias, obesidade, doenças cardiovasculares e pulmonares, em geral, possuem fatores de risco em comum: tabagismo, atividade física insuficiente, uso nocivo do álcool e alimentação não saudável, dentre outros.

Adotar hábitos de vida saudáveis e de autocuidado é necessário e evita muitas das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como o diabetes, alerta o Programa Cuidando de Todos, da Secretaria Municipal da Saúde, liderado pela área técnica de DCNT da Atenção Primária à Saúde.

Fatores de risco

Determinados fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes: pré-diabetes, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue e sobrepeso – principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura. Também é preciso estar atento a doenças renais crônicas; mulheres que deram à luz criança com mais de 4 quilos; diabetes gestacional; síndrome de ovários policísticos; diagnóstico de distúrbios psiquiátricos; apneia do sono; uso de medicamentos da classe dos glicocorticoide e pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes.

A doença se divide em dois tipos: tipo 1 e tipo 2. Os principais sintomas do diabetes tipo 1 são fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito.

Já os do diabetes tipo 2 são fome frequente; sede constante; formigamento nos pés e mãos; vontade de urinar diversas vezes; infecções frequentes na bexiga, rins e pele; feridas que demoram para cicatrizar; e visão embaçada.

Quem tem diabetes, seja tipo 1 ou 2, precisa seguir à risca as recomendações médicas e orientações dos profissionais de saúde quanto à prática de atividades físicas, o consumo de alimentos saudáveis, o sono regular e outros fatores de risco.

“Infelizmente ainda temos pessoas que diagnosticam a diabetes já com a presença de alguma complicação, que são aqueles que foram ao oftalmologista, por exemplo, e viram que já tem alterações de fundo de olho que são compatíveis com diabetes, ou que já tem uma perda importante de proteína na urina, que também já é o início da necropatia diabética”, alerta a médica Karla Melo, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e coordenadora de Saúde Pública da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Diabetes e Covid-19

A principal recomendação para quem tem a doença é ficar em casa e sair apenas quando necessário. Ao manter o distanciamento social, a pessoa que tem diabetes reduz a chance de se infectar com o novo coronavírus. No entanto, é importante adaptar-se, alimentar-se adequadamente e manter-se ativo mesmo em casa, pois o sedentarismo tem efeitos negativos na saúde, na imunidade, no bem-estar e na qualidade de vida.

“O importante é se manter ativo, mesmo em seu domicílio, nas tarefas domésticas, não ficar diante da televisão e sim fazendo atividades, arrumando sua casa. Caminhar, com máscaras, ou correr é possível, mas cuidado com a roupa: ao chegar em casa, já lavar a roupa e sempre com o álcool e com os cuidados de se distanciar dos outros no período dessa atividades”, recomenda a médica.

Outras dicas incluem manter hábitos de higiene constantes, como lavar as mãos com água e sabão; higienizar superfícies que possam estar contaminadas; e utilizar máscara individual, como barreira física ao vírus.

Caso o portador de diabetes tome medicamento de uso contínuo, mantenha e siga sempre as orientações dadas pelo médico. No período de epidemia, o paciente pode solicitar uma avaliação para uma receita com validade ampliada, evitando, assim, saídas mais frequentes para a farmácia.

Pequenas medidas, grandes mudanças

Pessoas com diabetes devem controlar a quantidade de carboidratos ingerida e evitar a adição de açúcar – que eleva a glicemia rapidamente e tem pouco valor nutricional. A melhor escolha de carboidratos são frutas, cereais integrais, leguminosas e laticínios desnatados. A escolha de alimentos in natura e preparações caseiras são melhores que os alimentos ultraprocessados.

“A comida caseira nós conhecemos, sabemos do preparo, ela pode sim ser mais saudável. E tem uma questão importante, nesse período em que os doentes precisam melhorar o controle glicêmico, que é optar por alimentos mais saudáveis e que ajudem a controlar o diabetes”, aconselhou a médica.

Tamém é imporante escolher alimentos de menor índice glicêmico, incluindo alimentos integrais ricos em fibras, aveia, leguminosas como feijões, vegetais e frutas com casca e bagaço, batata doce, inhame; além de incluir gorduras boas, como castanhas, e proteínas magras de boa qualidade, como queijo branco.

A doutora Karla ainda dá uma orientação especial quanto às frutas: “As frutas devem ser ingeridas uma por vez, por exemplo. Se ingerir duas bananas de uma só vez a elevação da glicemia é bem maior do que se ingerir apenas uma banana. Então [a recomendação] é ingerir frutas, legumes, verduras e hidratar-se muito bem”.

Para quem tem diabetes tipo 2 e tem excesso de peso, a prioridade é a perda de peso para melhora da resistência à insulina. Para isso, o total de carboidratos é importante, mas também o total calórico e as escolhas saudáveis em geral.

Quem utiliza insulina ou outros medicamentos que aumentam os níveis de insulina, deve monitorar os níveis de glicose e ter sempre consigo algum carboidrato de ação rápida para casos de hipoglicemia.

Diabéticos devem manter uma alimentação equilibrada, regular, variada e natural; fracionar de três em três horas as refeiçõespara evitar hipoglicemia e descontrole da fome, resultando em maior ingestão de alimentos após longos períodos sem alimentar.

O controle de açúcar, sal, frituras, colesterol e gordura saturada é bom para todas as pessoas, inclusive para quem tem diabetes. Consuma menos de 2g de sódio por dia, o que equivale a 5g de cloreto de sódio e utilize temperos frescos, que dão sabor à comida e diminuem a adição de sal.

Atividades físicas

Para as pessoas com diabetes, a prática de exercício físico é muito benéfica. Ela auxilia na perda e manutenção de peso, no aumento da sensibilidade à insulina e no melhor controle dos níveis sanguíneos de glicose no sangue.

Dentro de casa é possível simular uma caminhada: ande, no mesmo lugar, movimentando bem os braços ou ande de quatro a seis passos, vire e ande mais quatro a seis passos; repita durante 15 minutos e aumente o tempo para até 30 a 40 minutos: inicie de uma a três vezes por semana e aumente gradativamente.

Em abril, a Agência Brasil publicou matéria, com vídeos, sobre como se exercitar em casa, durante a pandemia.

Saúde mental e autocuidado

De acordo com especialistas, o estresse, associado a outros fatores de risco, pode ser muito danoso, principalmente durante a pandemia, que vem aumentando a pressão psicológica e ansiedade e o estresse, que provoca excesso de atividade do sistema nervoso e pode elevar a pressão arterial e o nível de colesterol. O estresse também estimula o hábito de fumar, provoca excessos alimentares e aumenta em 60% o risco de infarto.

A exposição constante a notícias também pode levar à ansiedade, depressão e ao estresse. Siga notícias confiáveis e evite boatos e fake news. A pandemia também pode ser uma oportunidade para aproveitar momentos em família.

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Telemedicina: uma alternativa em tempos de pandemia

Muitas atividades foram afetadas pelo isolamento social determinado pelo Ministério da Saúde como medida para o combate à propagação da COVID-19. Sendo assim, o governo tomou medidas para evitar aglomerações em diversos locais e isso inclui consultórios, centros médicos e hospitais. Neste contexto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, de maneira excepcional, a prática de telemedicina no Brasil, enquanto durar a situação emergencial na qual nos encontramos.

Telemedicina é exercer a medicina à distância. Nesta modalidade o médico utiliza telefone, meios de tele ou videoconferência ou troca de mensagens para realizar o atendimento médico. Trata-se de um instrumento de apoio diagnóstico e de orientação ao paciente, que pode estar impossibilitado ou não recomendado a ir presencialmente ao médico por inúmeros motivos.

Em grandes centros, não é apenas o risco de infecção por COVID-19 que atrapalha a ida à consulta médica. O trânsito, a distância e a correria do dia a dia também tornam o atendimento à distância interessante.

Como funciona a telemedicina no mundo…

Em países mais desenvolvidos, a telemedicina já é utilizada, principalmente em locais distantes de grandes centros, como pequenos vilarejos ou cidades menores. Atualmente, os pacientes de doenças crônicas ou grupos de risco, como idosos, podem contar com dispositivos em suas casas para monitorar frequência cardíaca, pressão arterial e glicose no sangue, por exemplo.

Até mesmo a cirurgia à distância já é uma realidade em alguns países. No Canadá, há casos de cirurgias feitas por robôs controlados à distância por médicos para retirar vesículas, apêndices e corrigir hérnias. A área dermatológica pode contar com um scanner fotográfico baseado em inteligência artificial para detectar manchas e sinais de pele que devem ser investigados. Outras áreas, como oftalmologia e radiologia já se aproveitam da troca virtual de imagens dos pacientes para precisos diagnósticos analisados à distância.

Nos Estados Unidos, quando identificada a primeira pessoa com o novo Coronavírus, diante dos riscos de transmissão, foi utilizada uma espécie de telemedicina ainda não tão acessível. O paciente foi assistido por um tipo de robô, que monitorava seus sinais vitais e permitia a comunicação com a equipe médica.

Já nos países em desenvolvimento, a telemedicina encontra muitos desafios na área da saúde, o que traz a oportunidade de ampliar o acesso a serviços médicos especializados e a redução do tempo entre diagnóstico e início do tratamento. Deve-se considerar também a redução de custos e o apoio ao monitoramento e rastreamento epidemiológico.

… e no Brasil

O Brasil, por seu tamanho e geografia, muitas vezes sem recursos médicos adequados à população, oferece um amplo campo de atuação para a telemedicina. Ou seja, mesmo fora do contexto de pandemia, nosso país poderia beneficiar-se da modalidade. Mas quais são os empecilhos enfrentados para a liberação definitiva da telemedicina?

Primeiro é importante saber que, mesmo fora do Brasil, ainda há poucos estudos e referências sobre este tipo de atendimento, para que ele possa ser sistematizado e regulamentado. Em 2019, Conselho Federal de Medicina (CFM) já havia buscado caminhos para regulamentar a telemedicina no Brasil, mas o fato gerou desacordo entre grupos de profissionais da saúde.

Um dos argumentos é o receio de que o atendimento remoto enfraqueça a relação do médico e do paciente, resultando em uma consulta deveras mecânica. Há o meio termo: quem defenda que a telemedicina seria mais útil se atuasse de maneira complementar. Seguindo este raciocínio, a proposta de 2019 trazia a possibilidade de continuar o atendimento após uma consulta presencial, monitorando o pós-consulta, como em um retorno médico.

O poder público não está totalmente alinhado para propor regulamentação do modelo ou, até mesmo, investimento em tecnologia na rede pública de saúde para que os mais vulneráveis possam se aproveitar dos benefícios da telemedicina.

Na prática, como está funcionando a telemedicina no Brasil?

Segundo a Portaria 467/2020 do Ministério da Saúde, a telemedicina foi validada durante o período de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, ou seja, a liberação é válida durante a crise pelo novo Coronavírus.

Os médicos estão liberados para atendimentos remotos “pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico”, tanto na saúde pública como na saúde privada. A exigência é que o documento (receita médica, atestado, diagnóstico) contenha assinatura eletrônica com certificação digital segundo o órgão de Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina que o paciente pode optar por ser atendido remotamente e, neste caso, deve verificar com seu plano de saúde qual o procedimento e meio escolhido para as consultas.

A operadora poderá apontar um profissional ou estabelecimento habilitado neste tipo de atendimento e credenciado em sua rede, pois os profissionais de medicina e centros médicos não possuem a obrigação de atender remotamente. Somente a operadora deve ter alguma opção de telemedicina em sua rede.

Em qualquer caso, a ANS alerta para a segurança do meio escolhido para trocar informações pessoais dos pacientes. Fique sempre de olho no canal utilizado pelo seu médico e tenha cuidado com mensagens falsas, spam e golpes virtuais.

Veja aqui as dicas para se proteger de ataques virtuais

No Sistema Único de Saúde (SUS) também há opções de consultas remotas e o Ministério da Saúde já divulgou que, com isso, haverá ampliação do atendimento, evitando a exposição da população ao contágio por doenças infecciosas nas unidades de saúde.

Como as operadoras de saúde suplementar estão disponibilizando a telemedicina

Diversas operadoras de saúde suplementar disponibilizaram ferramentas e orientam sua rede credenciada e beneficiários sobre como utilizar melhor os recursos de telemedicina.

Conheça as ferramentas de algumas operadoras e suas orientações:

A Amil oferece os canais de telemedicina sem agendamento 24 horas por dia.

A SulAmérica mantém o programa “Médico na Tela” desde 2019 com ampliação dos serviços neste momento de pandemia.

O Bradesco disponibilizou uma série de informações e recursos em um portal público, além de canais de telemedicina para seus beneficiários.

A Unimed disponibiliza o Unimed Fone e outras informações em seu portal de telemedicina, trazendo, inclusive, a legislação vigente cobre a modalidade.

O Grupo Notre Dame Intermédica oferece recursos de telemedicina na área logada ao beneficiário.

Com o advento e popularização da modalidade de telemedicina, surgem diversos recursos que podem ser usados para melhorar a interação entre médico e paciente, inclusive gratuitos. Veja dois exemplos:

  • A plataforma iMedicina oferece gratuitamente salas virtuais para consulta, recursos para envio de exames e possibilidade de agendamento.
  • A Emed é uma plataforma paga que oferece um sistema de gestão para médicos, com prontuário eletrônico, agendamento e gestão financeira.

Na saúde pública, há o TeleSUS, que oferece orientações iniciais para pessoas com suspeita de COVID-19. Os canais são telefone, chat, aplicativo ou Whatsapp. Segundo o Ministério da Saúde, está previsto o lançamento de uma plataforma para consultas online.

Telemedicina: o que podemos esperar?

A conclusão é que, mesmo com uma crescente inclusão digital da população e com tecnologias inimagináveis há poucos anos, a medicina nos países em desenvolvimento não avançou muito em termos de meios de comunicação e modelos de atendimento. Há alguma novidade em startups do ramo da saúde, que popularizam o atendimento médico, oferecendo consultas a preços fixos mais baixos que os de mercado e agendamento virtual. Mas, em termos de consultório médico em si, pouca coisa mudou.

Mais de 1,6 milhão de pessoas em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento morrem por ano devido à dificuldade no acesso a médicos. É o que diz uma pesquisa da conduzido pela Comissão de Saúde Global de Alta Qualidade, financiada pela Fundação Bill e Melina Gates.

Certamente a popularização da telemedicina poderá proporcionar a atenção médica em locais carentes e distantes dos grandes centros, que possuem ampla rede médica. Apesar do desafio sobre o alinhamento entre poder público e sociedade, podemos esperar novas diretrizes sobre a implantação definitiva e regulamentação da telemedicina no Brasil.

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Maio Vermelho: campanha pela conscientização e prevenção da hepatite

O dia 19 de maio é consagrado mundialmente ao combate à hepatite. Aqui no Brasil, temos uma campanha nacional no mês chamada Maio Vermelho, como forma de conscientizar e informar. Afinal, a desinformação é um obstáculo para o diagnóstico, prevenção e tratamento de qualquer doença, além de levar as pessoas a adotarem posturas de pânico desnecessário ou preconceitos e, na outra ponta, o descuido.

A hepatite é uma doença silenciosa e a pessoa pode permanecer infectada por anos sem manifestar sintomas, podendo, um dia, apresentar quadro de câncer ou cirrose. Apenas em 1993 iniciaram-se os testes para diagnosticar a doença. Por isso, é recomendável que pessoas acima dos 40 anos realizem o teste, disponível na rede pública. É rápido, seguro e sigiloso.

Hepatite: o que é esta doença

Hepatite é inflamação no fígado causada por vírus classificados por letras (A, B, C, D e E), daí o tipo de hepatite ser acompanhado da letra também. Cada variação tem suas peculiaridades, sintomas frequentes e nível de gravidade, conforme veremos abaixo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as hepatites virais causam anualmente 1,7 milhão de mortes no mundo (dados de 2019).

No Brasil, em 2018, foram registrados 42.383 casos de hepatites virais conforme Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019 (Ministério da Saúde). Em 2017, foram registrados 2.184 óbitos provocados por hepatites, sendo 1.720 destes relacionados à hepatite C, que é a mais prevalente e também a mais letal. A hepatite C não possui vacina.

Os tipos de hepatite e sintomas

Existem cinco tipos já identificados de hepatite: A, B, C, D (delta) e E. Os tipos A e E se manifestam de forma aguda, ou seja, em crises bem aparentes. Geralmente, o vírus é eliminado do organismo após a crise. Já os tipos B, C e D são mais silenciosos e podem se tornar crônicos.

Os sintomas da hepatite são parecidos com os de outras doenças. A doença costuma se manifestar após o período de incubação. Algumas pessoas podem ser assintomáticas e é aí que mora o perigo, pois sem tratamento, a infecção pode se agravar

Hepatite A e B – sintomas mais comuns:

  • Dor ou desconforto abdominal
  • Dor muscular
  • Fadiga
  • Náusea e vômitos
  • Perda de apetite
  • Febre
  • Urina escura
  • Amarelamento da pele e olhos

A hepatite C se caracteriza pelos mesmos sintomas podendo apresentar:

  • Inchaço abdominal
  • Coceira
  • Sangramento no esôfago ou no estômago

Como se transmite hepatite?

As hepatites B, C e D podem ser transmitidas pelo contato com sangue do infectado. Um meio é o compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos cortantes/ perfurantes. O contágio pela transfusão de sangue ou hemoderivados era comum no passado, mas hoje em dia é improvável, dado o sistema de controle mais rígido.

Já as hepatites A e E são transmitidas pelo contágio fecal-oral, propiciado por condições inadequadas de saneamento básico e de higiene pessoal e dos alimentos.

As hepatites A, B, C e D também podem ser transmitidas por meio de relações sexuais não protegidas.

A transmissão da hepatite B, C e D da mãe para o bebê, durante a gravidez ou parto, também ocorre. Há ações de prevenção neste caso, inclusive, para viabilizar a amamentação.

Prevenção da hepatite

Os cuidados preventivos básicos contra o contágio por hepatite são o uso de preservativos nas relações sexuais e, conforme já dito, o não compartilhamento de materiais perfurantes/ cortantes e de uso pessoal (escovas de dentes, copos, talheres). Estes últimos cuidados também são úteis na prevenção contra outras viroses.

A vacina é a forma mais garantida de prevenção, porém só há esta medida para as hepatites do tipo A e B, sendo que esta última protege também contra o tipo D. As vacinas são gratuitas no SUS.

Se tiver dúvidas, procure uma unidade de saúde para solicitar orientações e fazer o teste de hepatite C e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

Tratamento e cura da hepatite

Todos os tipos de hepatite têm tratamento, independentemente do grau de lesão do fígado. A hepatite C, hoje, tem mais de 90% de chance de cura, quando o paciente segue corretamente o tratamento.

As hepatites B e D podem ser controladas de modo a evitar a evolução para cirrose e câncer. Há tratamentos, por exemplo, com substâncias antivirais, aplicadas por injeção (muitas vezes o próprio paciente aplica). Alguns tratamentos são longos e precisam de disciplina. O médico dará todas as orientações.

Já a hepatite A é uma doença aguda, que apresenta crise, e o tratamento é basicamente composto de dieta e repouso até o quadro melhorar. Neste caso, a pessoa fica imune.

O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e de controle da doença, refletindo em melhor qualidade de vida para o paciente.

Uma vida normal…

A pessoa com hepatite pode desempenhar todas as atividades de uma vida normal, como trabalhar, estudar, praticar esportes e conviver socialmente. Porém, é importante ter acompanhamento médico para orientações frequentes quanto ao tratamento e riscos de contágio.

A família precisa tomar alguns cuidados, dependendo do tipo da hepatite, pois há peculiaridades no contágio. Enquanto a transmissão da hepatite A ocorre na via oral-fecal-oral, nos casos das hepatites C e G, a prevenção passa pelo uso de objetos cortantes (alicates, agulhas, seringas) que sejam descartáveis ou individuais.

Quem teve hepatite A pode doar sangue, enquanto no caso das outras hepatites, o sangue é descartado.

No caso desta e de outras doenças, mesmo uma simples gripe, a prevenção é feita com bons hábitos de higiene, não compartilhamento de objetos de uso pessoal (escovas de dentes, copos e talheres etc.) ou de uso hospitalar, vacina (quando existe) e muita informação de qualidade. Para se manter bem orientado quanto ao tratamento, procure o médico e canais especializados.

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Como manter e criar hábitos de culinária e exercícios

Com a correria do dia a dia, poucos tem tempo de parar para cozinhar, ou quando tem, estão muito cansados do dia agitado. A quarentena pode ser sua chance de criar novas habilidades na cozinha! Além disso, pode ser terapêutico colocar a mão na massa, literalmente, para fazer algo gostoso, ficou com vontade?

Além de conseguir passar um tempo se dedicando a culinária, pode economizar o dinheiro que usaria num Delivery e não enjoar de comer a mesma comida todo dia. Que tal fazer 3 ou 4 refeições diferentes e gostosas por semana? Assim seus dias em casa ficam bem mais gostosos e divertidos.

Sites como o TUDO GOSTOSO e RECEITARIA podem dar uma forcinha para os iniciantes, dando diversas ideias novas para provar. As opções são inúmeras, e não precisa ir atrás de ingredientes exóticos e diferentes, você pode fazer com o que tiver na sua dispensa e dentro da sua geladeira.

Aqui vão algumas dicas de canais do YouTube que mostram receitas práticas, rápidas e caseiras:

  • CULINÁRIA EM CASA : nesse canal você encontra diversas receitas fáceis e rápidas, qualquer um consegue fazê-las!
  • CULINÁRIA CASEIRA : você é o tipo de pessoa que trocaria a refeição pela sobremesa? Então este é o canal perfeito para você!
  • MAMÃE VIDA SAUDÁVEL : se você quer ter uma vida mais saudável de uma forma prática, aqui você encontra receitas deliciosas e rápidas, para ingressar na vida fitness.

Um jeito fácil de se atualizar sobre a saúde e assuntos do dia a dia é o podcast, você pode escutá-lo enquanto prepara alguma receita, ou faz outras atividades, aqui estão algumas sugestões para você e sua família:

  • Aptare: voltado para pessoas 60+, aborda temas da saúde de maneira mais descontraída.
  • Café Brasil: um podcast mais tranquilo e descontraído, fala sobre MPB, reflexões não triviais e polêmicas.
  • Doutor Saúde: dicas curtas e informações atualizadas da saúde.
  • TEDTalks Saúde: conhecimentos médicos e hábitos saudáveis de profissionais participantes do TEDTalks.

Uma alimentação saudável neste período de pandemia é fundamental, com uma boa alimentação deixamos nosso corpo e imunidade mais fortes, evitando o contágio do vírus. Além de praticar exercícios, que previne diversos problemas de saúde e físicos.

Não ter academia ou alguém para treinar junto, pode ser motivo de desânimo e impedimento de realizar atividades físicas. Mas esse tempo a mais que temos em casa, pode ser a chance de investir numa boa saúde física e até quem sabe, influenciar outros dentro de casa.

Para dar aquele incentivo que falta, a Smart Fit fornece vídeos e treinos gratuitos para fazer dentro de casa, e a Gympass tem diversos ebooks para nos ensinar a como realizar esses treinos sozinhos.

Outra ótima opção para seguir, são treinos fornecidos no YouTube. Você pode selecionar os vídeos de acordo com seus objetivos, veja 3 ótimos canais que passam séries de exercícios fáceis, para realizar em casa:

Mas para ter ainda um melhor desempenho, defina seus objetivos, seja ele perder peso, ganhar massa, ganhar resistência, etc., assim os treinos serão muito mais efetivos.

Outra ótima atividade física, que ajuda corpo e mente é a Yoga. Esse exercício traz diversos benefícios, como cuidados com articulações, coluna, diminui o estresse, entre outros tantos. Há aplicativos gratuitos que podem ajudar a ingressar nessa atividade, como:

  • Ioga – Postura e aulas

Eles oferecem aulas gratuitas para praticar em casa, seguindo aula por aula, de acordo com seu nível, seja ele iniciante ou avançado. Um jeito divertido de relaxar e exercitar o corpo.

O mais difícil é começar, depois que você já está habituado a uma rotina de exercícios se torna um hobby prazeroso.

Aqui vão 5 dicas para você entrar nessa rotina de práticas físicas:

  • 1. Tenha metas

Você já sabe o que quer atingir? Estabeleça um objetivo, esse é o melhor jeito de criar qualquer hábito. Saiba o que você está buscando, seja perder peso, ganhar músculo, ter uma vida mais saudável, ter um bom condicionamento físico, etc., tenha isso bem definido.

Ter um ponto de referência também ajuda bastante para ver resultado durante os exercícios. Você pode se pesar numa balança e marcar seu peso inicial, assim como tirar suas medidas com fita métrica ou usar aquela boa e velha calça jeans, assim sempre que quiser ver a mudança, vista-a!

Tenha um grande objetivo em mente, e metas menores e alcançáveis para chegar até ele, assim você consegue ver a mudança de maneira muito mais clara.

  • 2. Tenha paciência e persista

O seu corpo não vai mudar do dia para noite, muito menos o hábito de treino. Por isso, se não estiver tendo resultados na primeira semana, persista por mais algumas semanas, e os resultados começarão a aparecer. Busque neste período de adaptação conhecer seu corpo, entenda quais os exercícios que dão o melhor resultado

  • 3. Crie uma rotina

Tenha um horário para malhar definido, assim seu corpo se acostuma e fica muito mais fácil seguir dia após dia construir esse novo hábito.

  • 4. Comece devagar

Comece com atividades mais leves, como caminhada ou Yoga. A partir daí, siga para uma corrida ou outros tipos de exercícios. Uma opção bacana também, é praticar algum esporte, se você já gosta de praticar algo, porque não investir mais tempo?

  • 5. Chega de desculpas!

No meio do caminho é muito fácil se perder, e se deixar sabotar. Por isso evite frases negativas como “eu não consigo”, “não estou tendo resultados” ou “se não consigo fazer perfeito, nem vou tentar”. O esforço é grande mas o resultado vale a pena.

Tenha alguém em quem se espelhar, pessoas que passaram pela mesma situação que você e conseguiram atingir os resultados tão desejados. Além disso, se dê recompensas, a cada meta atingida compre uma roupa nova, faça um passeio que você queira, ou algo que esteja na sua lista de desejo.

Todo mundo precisa de incentivos. Não espere a hora certa para começar, pois a hora certa é agora.

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Importância das frutas na alimentação

Na sociedade atual, tempo é algo crucial e por isso, fazemos de tudo para poupá-lo. E nesse quesito a internet nos ajuda muito! Podemos fazer compras, pedir serviços, nos conectar com pessoas, entre outras tantas funcionalidades, isso inclui aplicativos de comida.

Com tantas propagandas, estímulos visuais e opções de refeições, dificulta mantermos uma alimentação balanceada e saudável. Claro que não podemos culpar somente a internet, pois a falta de tempo e busca pela praticidade são fatores de decisão na nossa sacola do mercado, mas vale a pena o investir na mudança.

De acordo com a organização mundial da saúde (OMS) devemos consumir de três a cinco frutas diferentes por dia, pois elas fortalecem nosso organismo e ajudam na promoção da saúde, além de auxiliar no processo de cura e prevenção de diversas doenças.

As frutas favorecem o aumento de nossa capacidade imunológica, prevenindo as infecções, reduzindo obesidade e hipertensão, e também combatem o diabetes, entre outras doenças e viroses. Além de todos os benefícios para saúde, ela também melhora nossa aparência, como por exemplo, retardando o envelhecimento.

Todos esses benefícios milagrosos, se dão pelas vitaminas, fibras e minerais que possuem, por esse motivo é essencial fazer o consumo alternado dos tipos de frutas, desta forma recebemos diferentes vitaminas, que dão apoio a prevenção ou cura de problemas de saúde distintos.

Um estudo realizado pela Produce Marketing Association (PMA) – entidade internacional ligada ao setor de frutas, legumes e vegetais – aponta que está ocorrendo um maior consumo de frutas pela sociedade, mas ainda boa parte é consumida em sucos ou “snacks” por conta dos valores elevados e sazonalidade das frutas. Fator que é um mito, visto que o gasto com snacks e sucos ditos como saudáveis são muito maiores do que consumir frutas da safra, por exemplo.

Frutas de coloração vermelha e arroxeada, por exemplo, contém diversos minerais como fósforo, cálcio, zinco e selênio, são ricas em antocianinas e antioxidantes e possuem diversas vitaminas, B, C, e assim vai. Visto isso, vão ajudar em doenças crônicas, fortalecem a imunidade e a saúde das células. Por terem ações anti-inflamatórias, vão ajudar na saúde das artérias. Assim como a família das frutas cítricas, que são ricas em magnésio, vitamina C e fibras, também tem ações antioxidantes e anti-inflamatórias.

Muitas pessoas acabam consumindo sucos de caixinha, acreditando que são uma saída prática e saudável para o dia a dia corrido, mas não sabem os malefícios que ele traz.

Na maioria dos casos, esses sucos possuem tanto açúcar quanto, ou até mais, do que um refrigerante, a porcentagem de frutas também acaba pecando, muitas vezes a menor parte do que está sendo consumindo é realmente fruta, fora a quantidade de corantes e conservantes que eles possuem.

Mas substituir o consumo de fruta pelo do suco natural, vale a pena? A resposta é não. Embora seja uma ótima opção de bebida, não devemos anular o consumo das frutas, pois elas contém diversos benefícios que o suco não consegue fornecer.

Ao optar pelo suco você acaba perdendo a maior parte das fibras que a fruta contém. Com a perda das fibras, a frutose (o açúcar da fruta) acaba ficando livre e tendo uma absorção mais rápida no nosso organismo, aumentando então a quantidade de açúcar no nosso sangue, que pode ocasionar diversas complicações para nossa saúde – devemos sempre nos atentar a quantidade recomendada de açúcares diários.

Outro fator importante é que grande parte das vitaminas contidas nas frutas como por exemplo a vitamina C acabam sendo perdidas no processo de manipulação.

Coco e todos seus benefícios.

Pensando nisso, uma ótima opção para matar a sede, além da água, é a água de coco! Os benefícios que o coco traz são muitos e possui um preço acessível a todos.

A água de coco não só ajuda a manter o corpo hidratado, ajudando a retirada de toxinas do organismo e então estimulando o funcionamento dos rins e diminuindo a retenção de líquidos.

A água de coco possui minerais que são essenciais para nosso organismo como cálcio, fósforo, potássio, magnésio e sódio. E sãos esses sais minerais que vão ser responsáveis por uma boa digestão, e ajudar os músculos, tanto evitando a câimbra quando ajudando a recuperação deles.

Além da água de coco, também podemos consumir o coco em lanches. Como o coco é uma fruta rica em fontes de gorduras boas eles nos dão muita saciedade, evitando que você belisque lanchinhos não saudáveis. Rico em fibras, também tem o benefício de melhora na função intestinal, fator de extrema importância para manutenção da saúde.

Do coco também podemos consumir o óleo, que é rico em ácido láurico, uma substancia que melhora o processo imunológico pela ativação da interleucina 2, além de ser bactericida e fungicida.

  • Uma boa rotina de exercícios ajudar a consolidar a boa saúde, para ler mais sobre clique aqui.

Uma vida saudável é feita por escolhas diárias, que mostram resultados a longos e médio prazos que ficam para sempre. Então mantenha uma boa dieta e uma rotina de exercícios, você conseguirá ver melhoras não só na saúde mas também na aparência.

Nutricionista: Raphaela Goes
Nutrição Funcional
Saúde e Emagrecimento
CRN: 27952

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Medicina integrativa complementa tratamentos de patologias

Neste 1º semestre de 2020 passamos por profundas reflexões sobre nossas objetivos, modelos econômicos, relacionamentos familiares e solidariedade no mundo todo visando evitar dificuldades financeiros das empresas e indivíduos em razão das decisões dos países para combate ao colapso dos sistemas de saúde por causa da pandemia de covid-19.

Todos os dias vemos ou ouvimos informações convergentes e divergentes sobre a pandemia do novo corona vírus. Até mesmo médicos de diversas especialidades, quando entrevistados, passam informações divergentes entre si sobre ações de prevenção e perspectivas sobre o tamanho dos danos causados, tanto pelos sintomas do vírus quanto à economia local e global.

Isso é normal, afinal não sabemos de tudo, além das linhas de estudos ou pesquisas dos profissionais não serem lineares. Muitos profissionais mais materialistas focam nas pesquisas biológicas. Outros conseguem ir além da biologia e, independente de serem infectologistas, conseguem passar informações com visão mais abrangente sobre causas, sintomas e efeitos em cascata sobre a saúde pública, e até mesmo sobre a economia.

Entretanto, pouco se fala sobre imunidade e como as pessoas devem focar na alimentação saudável, buscando, se possível, alimentos funcionais que contribuirão para aumentar a saúde do indivíduo fortalecendo seu sistema imune que combaterá a invasão de vírus e bactérias.

Estamos muito acostumados aos tratamentos localizados conforme sintomas e órgãos afetados pelas respectivas especialidades médicas. Os tratamentos visam eliminar os sintomas, e muitas pessoas possuem sintomas de doenças relacionadas a diversas especialidades, logo se tratam com mais de um médico simultaneamente.

Neste contexto alguns medicamentos curam alguns sintomas e criam outros, podendo criar um círculo vicioso com o uso de várias drogas de uso contínuo, sem que o indivíduo atue como protagonista nas causas da doença, buscando recuperar sua saúde.

Veja no vídeo abaixo discussões sobre quarentena, tratamento ainda experimental para covid-19 e como a Dra. Nanci adicionou medicinas complementares (medicina integrativa e reprogramação mental) à medicina tradicional (oncologia e terapia alvo) e teve uma experiência particular muito positiva.

P.S: Mesmo usando alguma medicina complementar os tratamentos de medicina tradicional devem ser continuados. Algumas medicinas complementares potencializam o sistema imune e outras podem atuar como coadjuvante no seu tratamento.

Se deseja ir direto ao assunto, pule para minuto:28.

https://youtu.be/n95iUUnaXWo
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