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Você sabia que Síndrome de Down não é uma doença?

Pessoas com Síndrome de Down, ou SD, não estão doentes. Entender este fato é o primeiro passo para ir contra a desinformação. O termo síndrome denota um conjunto de sintomas e características. No caso da Síndrome de Down, a pessoa nasce com material genético excedente em todas as suas células, o cromossomo 21, que vem dobrado. Quando isto ocorre, o bebê já apresenta sinais como corpo mais flexível, olhos levemente puxados e alguma dificuldade na amamentação. Ao crescer, a criança apresenta dificuldades no desenvolvimento motor e intelectual.

Com o avanço da medicina, dos estudos e da disseminação de informação, atualmente, os pais de crianças com Down, muitas vezes, já possuem fontes de informação, tratamento na rede pública de saúde e acesso à educação para seu filho. Porém, mesmo que os pais estejam em um patamar mais desenvolvido do que no passado, a sociedade ainda se encontra em estado de ignorância e preconceito.

Síndrome de Down: o que é e quais as causas

A síndrome também chamada de trissomia do cromossomo 21 é a alteração genética que faz o material genético da pessoa apresentar três cromossomos no par 21, em vez de dois. Este “erro” ocorre na divisão embrionária ao formar as células. As causas exatas são desconhecidas.

Sabe-se que alguns fatores trazem mais predisposição ao nascimento de um bebê com SD, como a idade mais avançada da mãe, principalmente a partir dos 35 anos. Porém é importante salientar que cerca de 80% dos bebês nascidos com Down são filhos de mães jovens, o que se deve ao fato de elas serem maioria entre as geradoras e pelo fato de muitas não terem acesso ao exame que detecta a possibilidade de ter um filho com trissomia 21 (o exame amniocentese).

Como é a criança com Down

As características mais comuns da criança com SD são:

  • Olhos levemente puxados (semelhantes às pessoas orientais), rosto mais redondo e orelhas pequenas;
  • Menor tônus muscular, perceptível ao segurar o bebê (que é menos rígido). Esta condição traz algumas dificuldades motoras, por exemplo, ao mastigar, deglutir, engatinhar, andar e falar. Há também um impacto no funcionamento do coração;
  • Língua um pouco maior, o que, junto com a questão muscular, faz com que a criança permaneça com a boca aberta;
  • Mãos pequenas e dedos curtos;
  • Estatura mais baixa;
  • Tendência à obesidade e a doenças endócrinas, por exemplo, diabetes e hipotireoidismo;
  • Mais predisposição a infecções;
  • Desenvolvimento intelectual mais lento.

A vida com Síndrome de Down

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, no Brasil há mais de 300 mil pessoas com a síndrome. Muitas destas pessoas estão aptas a trabalhar, estudar e se relacionar com amigos e namorados. Isto se deve ao avanço de estudos e orientações para que os pais de bebês com Down desde cedo já incluam a criança em tratamentos de estímulo à fala, funções motoras e desenvolvimento intelectual.

Também por causa do avanço no campo da medicina, a expectativa de vida da pessoa com SD cresceu. Há cerca de 70 anos, a expectativa era cerca de 15 anos. Já na década de 90, esta idade subiu para mais de 50, chegando aos 70 anos.

Pais que recebem a notícia de que o filho nasceu com Down tendem a sentir medos e angústias. Os familiares precisam de informação e apoio, além de tempo para aceitar a situação e as necessidades especiais que vêm com o fato.

Em primeiro lugar, como qualquer outra criança, o filho com Down precisa de carinho e atenção. Também como qualquer pessoa, é necessário prover alimentação de qualidade, atividades físicas e estímulos ao desenvolvimento intelectual. Contudo, é importante observar alguns aspectos no caso da criança com SD:

Estimulação precoce

Quanto antes iniciada, melhor. É o método mais efetivo para a promoção do desenvolvimento do bebê.

Escola regular

É importante que a criança frequente e sinta-se inclusa nas escolas regulares. Atividades extracurriculares devem ser colocadas na rotina, dentro das possibilidades dos pais. Há casos, a depender das características da criança, em que é ideal frequentar escolas especializadas. Os profissionais da saúde, psicólogos e pedagogos poderão ajudar nesta decisão.

Direitos

A criança com Down possui direitos como qualquer cidadão à inclusão social e à não discriminação. Além disso, há programas do governo que asseguram tratamentos e atividades gratuitas a estas pessoas.

Relacionamentos

Pessoas com Síndrome de Down são capazes de se relacionar com amigos e namorar. Podem ter simpatia por certas pessoas e antipatia por outras, como qualquer um.

Por fim, as pessoas com Síndrome de Down requerem atenção a alguns aspectos, mas podem levar uma vida perfeitamente feliz. E todos os que estão ao redor podem aprender muito com esta convivência.

Consulte sempre o médico, profissional da saúde, pedagogo ou psicólogo para tirar dúvidas. Este artigo tem função meramente informativa.

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Fevereiro Roxo: diagnóstico precoce e informação para melhorar a vida de quem tem Lúpus, Fibromialgia ou Alzheimer

A campanha Fevereiro Roxo vem chamar a atenção para três doenças cuja incidência na população é considerável e que ainda estão cercadas de muita desinformação: Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus. Estas três patologias envolvem sintomas complexos e, em geral, trazem dificuldades para a família e cuidadores dos pacientes, visto que são irreversíveis. Contudo, como qualquer doença, têm chances de serem tratadas mais facilmente quando diagnosticadas precocemente.

De modo geral, quanto mais informação de qualidade as pessoas tiverem, mais bem sucedidas serão em cuidar de sua própria saúde ou de familiares. Não é diferente com o Alzheimer, a Fibromialgia e o Lúpus, doenças de difícil controle e que impactam o bem-estar do paciente e de quem o cerca.

O tratamento para estas patologias é focado em retardar o agravamento de sintomas ou controlá-los e oferecer a melhor qualidade de vida possível ao paciente.

Vejamos os sintomas e informações úteis sobre cada uma delas.

Alzheimer, a doença do esquecimento

O chamado Mal de Alzheimer, nome dado devido ao médico que descobriu e pesquisou o quadro pela primeira vez, é um transtorno neurodegenerativo progressivo. Seu principal sintoma é a deterioração cognitiva e da memória, o que causa diversas restrições na vida dos pacientes. Na fase leve, a perda da memória pode ser pontual. Com seu agravamento, o quadro pode se tornar uma demência severa.

Quando diagnosticado em fase inicial e com tratamento medicamentoso correto, além de tratamentos complementares e estimulantes cognitivos, os sintomas podem permanecer leves, o que permitem ao paciente uma vida dentro da normalidade, adotando apenas alguns cuidados. O quadro é mais frequente em idosos e pode ter ligação com a genética, além de outros fatores ainda sendo validados pela ciência. Sabe-se que manter uma vida intelectualmente ativa e hábitos saudáveis ajuda a evitar esta doença.

Fibromialgia, a patologia da dor muscular

A Fibromialgia é a síndrome reumatológica caracterizada por dor crônica nos músculos e ossos. A doença atinge cerca de 3% da população brasileira, majoritariamente feminina, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Além da dor generalizada, também são sintomas o cansaço crônico, anomalias no sono e na memória, além de alterações de humor.

Esta doença não está diretamente relacionada a alterações orgânicas, por isso é frequentemente atribuída a quadros de ansiedade, estresse, depressão e outras questões de origem psicológica. Seu aparecimento também está ligado à artrite, artrose e outras patologias ligadas a dores articulares.

O diagnóstico precoce é importante, pois, quanto antes o paciente reagir e habituar-se a tratamentos complementares como fisioterapia e outras técnicas para redução de dor, melhor será sua qualidade de vida e menor será o avanço dos sintomas.

Lúpus, a doença autoimune

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou apenas lúpus, é um quadro inflamatório autoimune que quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Seus sintomas ficam evidentes na pele, mas atingem também as articulações e, de forma mais grave, os rins e o cérebro. Por isso, é considerada mortal se não houver tratamento adequado.

Há dois tipos mais conhecidos: lúpus cutâneo, menos grave, que aparece apenas com na pele, com manchas avermelhadas ou eritematosas (texturizadas), principalmente nas partes expostas à luz solar como rosto, pescoço e braços; e lúpus sistêmico, que acomete órgãos internos. A segunda forma é bem mais grave, por ser silenciosa e por atacar órgãos vitais.

Os sintomas podem ocorrer desde as lesões e manchas na pele, passando por dores, inchaço, inflamações, alterações sanguíneas, vermelhidão ocular, febre e fraqueza. O conjunto de sintomas está ligado ao tipo de lúpus e seu grau de gravidade. As alterações mais graves estão relacionadas aos órgãos vitais (pulmões, coração, rins, fígado etc.) e, principalmente, ao cérebro, quando em fase mais grave, pode levar o paciente a alterações comportamentais e dores.

O diagnóstico é feito após análise de um conjunto de exames e o tratamento é totalmente personalizado, pois o quadro varia muito de pessoa para pessoa. De modo geral, quanto antes for diagnosticado, mais eficaz o tratamento e melhor será a qualidade de vida do paciente.

As informações aqui prestadas têm base em dados do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Reumatologia e Associação Brasileira de Alzheimer. Esclarecemos que a informação de qualidade pode ajudar o paciente a cuidar de sua saúde, mas nada substitui a consulta e diagnóstico médico e de outros profissionais competentes.

Mantenha a rotina de acompanhamento médico, hábitos saudáveis e informe-se em fontes confiáveis.

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Dislexia em crianças: diagnóstico e tratamento

A dislexia é um quadro difícil de ser compreendido e diagnosticado, pois trata-se de um transtorno de desenvolvimento que envolve diversas características e graus. A dificuldade em sua identificação também se dá pelo fato de não termos hoje na medicina, um exame ou um aparelho que traga um diagnóstico preciso com base em imagens cerebrais, por exemplo.

O transtorno também nada tem a ver com o grau de inteligência da pessoa, inclusive, ocorre, geralmente, em indivíduos muito inteligentes e criativos. Por isso a informação correta e o acompanhamento são importantes no caso de suspeita deste quadro. Saiba mais!

Suspeita de dislexia em criança

A principal característica da dislexia é a apresentação de anomalia na aprendizagem do tipo verbal. Confusões com símbolos, gráficos e códigos de linguagem fonológica podem atrapalhar a alfabetização e expressão da criança trazendo dificuldades na leitura e na escrita e falta de concentração.

O fato de que tais características podem estar ligadas apenas ao comportamento e perfil da criança, atrapalha o diagnóstico. Muitos pais podem subestimar os sinais de dislexia ao passo que outros podem superestimar situações que não necessariamente envolvem um quadro disléxico.

Para caracterizar dislexia, a criança precisa apresentar um conjunto de alterações no desenvolvimento, tais como:

Disfunções no cérebro que impactam a análise, integração e coordenação de processos que envolvem leitura e escrita;
• Falhas na percepção visual, auditiva e espacial;
• Falhas de memória;
• Dificuldades, confusão e lentidão na leitura;
• Confusão com sons e formas de letras;
• Fala “enrolada” ou de forma ininteligível (mesmo após acompanhamento de fonoaudiólogo).

A dislexia é mais comum nos meninos (mais de 60% dos casos) e possui relação com predisposição genética, segundo dados da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).

Dislexia não é Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), porém muitas pessoas confundem, pois trata-se de uma parte do transtorno. A dislexia prevê um comportamento normal, porém com a dificuldade de concentração e aprendizado. Já o TDAH traz também as características de hiperatividade, que supõe ansiedade e dificuldades em permanecer parado, quieto.

Apoio aos familiares e ao disléxico

A ABD possuiu em seu site diversas iniciativas para apoiar a pessoa com dislexia e seus familiares. São informações sobre o transtorno, cursos e atividades que podem ajudar no acompanhamento e tratamento contínuo, de modo a promover uma vida plena e com qualidade ao paciente.

Pensando em diagnóstico e tratamento, alguns profissionais são importantes para o acompanhamento do disléxico, por exemplo:

  • Psicopedagogo: investiga e sugere caminhos para as situações de aprendizado. Orienta a família e esclarece sobre obstáculos que podem interferir no desenvolvimento do aluno;
  • Psicólogo: a terapia atua no desenvolvimento das capacidades sociais e nas perspectivas neurológicas, bem como na orientação familiar;
  • Fonoaudiólogo: intervêm nas questões relacionadas ao desenvolvimento da linguagem oral, além do tratamento auditivo, compreensão e memória.

Atualmente, há no mercado diversos materiais de apoio e conhecimento para pessoas com dislexia e seus familiares. Abaixo, uma seleção de livros para crianças com dislexia e pais:

Brincando de mindfulness: 50 exercícios para praticar a atenção plena com crianças

Brincando de Mindfulness PDF Patricia Calazans

Fonte: Amazon

Mindfulness é uma prática de atenção plena que promove a concentração no momento presente, reduzindo níveis de ansiedade e stress. Foco e concentração, até pouco tempo eram consideradas questões do mundo adulto. Porém, o mundo moderno trouxe à tona a necessidade de prover às crianças ferramentas para que melhorem tais questões. No caso de crianças com dislexia, a necessidade é ainda mais importante. Por isso, este livro pode ajudar pais, crianças e jovens a ampliar a consciência do momento presente e aumentar os níveis de concentração nos estudos e até mesmo nas brincadeiras.

Menino Tinoco, uma história sobre TDAH

MENINO TINOCO, UMA HISTÓRIA SOBRE TDAH eBook : LESSA, MARILIA , MORAES,  SCARLETT: Amazon.com.br: Livros

Fonte: Amazon

O conto mostra o TDAH de forma simples e leve, apostando no lúdico para promover conhecimento sobre diagnóstico e tratamento com as crianças. O objetivo da autora é desmistificar o tema e dar a cuidadores e pais o poder de atuar frente ao transtorno.

João, preste atenção!

Joao preste atencao

Fonte: Associação Brasileira de Dislexia


João tem nove anos e tenta se adaptar às dificuldades de aprendizado. Com a ajuda de uma psicóloga, amiga de sua mãe, ele conseguiu ter uma vida normal na escola e sensibilizar seus amigos e professores para suas necessidades. Leitura com foco em trazer a sensação de “normalidade” para crianças diagnosticadas com dislexia que, muitas vezes, se sentem um “peixe fora d’água”. O livro tem distribuição gratuita pela ABD, leia em PDF.

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Dia Mundial da Doença de Alzheimer

O Dia Mundial da Doença de Alzheimer é dia 21 de setembro. Durante todo o mês há ações promovidas pelos órgãos de saúde no mundo todo. A iniciativa da campanha é da Alzheimer’s Disease International (ADI).

O objetivo deste tipo de marco no calendário é combater o estigma que está por trás dos pacientes diagnosticados com a doença e também humanizá-los.
Conviver com um paciente acometido pela Doença de Alzheimer pode não ser uma tarefa fácil, pois é preciso obter conhecimento sobre as limitações e as características dessa patologia. Porém há caminhos para uma melhor qualidade de vida tanto para o paciente quanto para os familiares e cuidadores.

Segundo informações do Ministério da Saúde (dados de 2019), o Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum em idades mais avançadas e até o momento as suas causas não são claras. Mas já há algumas pistas. A medicina conta com estudos que demonstram uma predisposição genética. O seu processo de instalação tem início quando o processo de síntese proteica começa a não ser plenamente realizado pelo organismo, mais especificamente no sistema nervoso central. Com a sua manifestação, há significativa perda das funções cognitivas em seus portadores.

De acordo com dados divulgados pela Alzheimer’s Disease International, no World Alzheimer Report (2015), 5 a 8% dos indivíduos sofrem com a doença após os 60 anos, mas esse número sobe para 40% quando falamos do grupo após 90 anos.

Sintomas da Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma patologia de caráter degenerativo e, até o momento, irreversível e incurável. Dentre as manifestações apresentadas, os neurônios são completamente destruídos em algumas partes do cérebro, o que leva a perdas cognitivas, tais como prejuízos na memória e na habilidade linguística e comportamental.

Ainda com base no relatório da Alzheimer’s Disease International, as lesões causadas pela doença têm início bem antes dos primeiros sintomas, podendo apresentar manifestações de 10 a 20 anos antes.

Os sintomas observados na Doença de Alzheimer, de acordo com nota do Ministério da Saúde (dados de 2021), são, por exemplo: alterações de memória (manifestação sobretudo na primeira fase da doença), habilidade visual alterada e dificuldades para realizar atividades simples, tais como falar ou mesmo se alimentar. Este grupo de sintomas envolve o estágio dois da doença, nível moderado.

O estágio três consiste no estágio grave da doença e traz a resistência à realização de atividades do dia a dia, dificuldades para retenção das fezes e da urina e também para se alimentar. A dificuldade motora vai se tornando progressiva.

No estágio quatro, mencionado, sobretudo, como estágio final, o paciente fica restrito ao leito, sofrendo até mesmo dor para a deglutição.

Tratando a Doença de Alzheimer

O Sistema Único de Saúde, o SUS, oferece tratamento gratuito e multidisciplinar para os portadores da doença. O tratamento oferecido é integral e tem foco especial nos cuidados relativos à saúde, alimentação, ambiente e outros fatores que podem afetar a qualidade de vida e bem-estar do paciente.

No caso do tratamento medicamentoso, ele deve ser prescrito pela equipe médica responsável pelo paciente.

O intuito do tratamento medicamentoso serve para, principalmente, retardar o avanço da doença e os seus sintomas, minimizando sua manifestação. Além disso, tem sobretudo o objetivo de estabilizar a degeneração gradual própria do quadro, mantendo ao máximo as funções cognitivas do paciente.

Convivendo com alguém com Alzheimer

Conviver com um paciente com Alzheimer pode não ser fácil. A dica mais importante consiste justamente na paciência e empatia. Isso porque o paciente passará por momentos delicados e há o período de negação da doença. Esse processo de negação também impacta os familiares que, muitas vezes, atrelam a manifestação dos sintomas presentes na doença ao simples avanço da idade.

Algumas orientações e muita disciplina podem ajudar a família a prover melhor qualidade de vida ao paciente e a todos os cuidadores. Veja:

• Rotina: importante fator que melhora a convivência de pacientes com Alzheimer e idosos com qualquer limitação de modo geral. Uma rotina bem definida ajuda sistematicamente, uma vez que deixa o paciente à vontade com algo que ele conhece bem e que é igualmente familiar;

• Sono: intervalos de descanso a tarde devem ter curta duração para que não comprometa o sono à noite;

• Evitar o excesso de estímulos: muito barulho, por exemplo, e outros estímulos excessivos podem deixar o paciente agitado e ansioso, propenso a atitudes de rebeldia ou desânimo. Pacientes com Alzheimer permanecem mais calmos em ambientes tranquilos;

• Higiene: ponto de atenção. O ideal é dar banho no paciente em um horário específico, de preferência em um horário em que não haja pessoas em casa nem outros ruídos ou sons que possam agitar o paciente;

• Sol e ar livre: o paciente deve ser exposto à luz solar e ambientes externos para que obtenha todos os benefícios tanto físico quanto psicológicos. Observar horários de sol que não prejudiquem a pele do paciente, já fragilizada;

• Conscientização familiar e rede de apoio: quanto mais a família e amigos próximos forem conscientizados e mais puderem apoiar o paciente, melhor será o tratamento da pessoa.

O paciente com Alzheimer passa por fases e, em cada momento, os familiares podem oferecer momentos de interação e, sempre, muito amor. Deste modo, o processo de convivência com a pessoa com Alzheimer será o mais saudável possível.

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Impactos da pandemia na saúde mental das crianças e jovens

Talvez ainda seja cedo para avaliar o impacto no desenvolvimento da criança trazido pelo isolamento social e aulas remotas. O cenário traz complexidade, pois requer reavaliação de hábitos, de expectativas e de modelos de vida. Além disso, cada família vai lidar de um jeito e cada criança ou jovem responderá também de maneira diferenciada.

Alguns estudos já trazem análises sobre o período de pandemia e impactos no desenvolvimento infantil. Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ) em 77 escolas das redes pública e privada do Brasil, com 2070 crianças, traz dados que permitem verificar o prejuízo psicopedagógico e desafios da reabertura das instituições de ensino. A avaliação mostra também um lado bom e oportunidades para serem exploradas.

O ensino remoto é desafiador por vários motivos, tanto por ser uma novidade para a qual as escolas e professores ainda não estavam preparados, quanto por ser novidade também para os pais. Todos os níveis de ensino são impactados, porém é na educação infantil que a mudança é mais sentida. As atividades das crianças pequenas são menos adaptáveis à dinâmica virtual e elas têm mais dificuldade em focar na interação remota.

A pesquisa indica a falta de comunicação das famílias com as escolas. O vínculo entre pais e professores seria, na opinião destes últimos, uma maneira de preservar interações importantes e estabelecer de maneira conjunta rotinas para as crianças. Na rede pública, o percentual de pais que não tiveram nenhuma interação com a escola é três vezes maior que da rede privada (33% das escolas públicas em comparação com 10% das particulares).

Segundo os entrevistados, a maior dificuldade se dá devido à falta de recursos para se comunicar remotamente, como internet ou telefone. Nas escolas privadas, o cenário é outro, com plataformas de aprendizagem à disposição e interações ao vivo de professores. Esta diferença acentua ainda mais as desigualdades na qualidade do ensino. Porém, mesmo no ensino privado, 45% dos professores relatou falta de engajamento dos alunos nas atividades, principalmente, por causa das dificuldades dos pais na adaptação à nova rotina de aulas.

Incentivo à leitura e oportunidades no ensino remoto

Por um lado, as aulas remotas trazem menos engajamento dos alunos e as diferenças de estrutura na rede pública e privada acentuam a desigualdade. Por outro, esta é a única maneira encontrada para manter o processo de aprendizagem no cenário de pandemia. Uma boa notícia com o isolamento social foi o aumento no incentivo à leitura e atividades artísticas e musicais. As entrevistas apontam que os pais, na ânsia de controlar o tempo de tela dos filhos, passaram a folhear livros para os filhos e incentivar o hábito da leitura.

Ler é um hábito fundamental para a qualidade do aprendizado e desenvolvimento intelectual da criança. Já as atividades que envolvem tocar instrumentos, desenhar e pintar, por exemplo, estimulam outras áreas do cérebro e melhoram a coordenação motora, além de serem divertidas e aliviarem o stress gerado pelo isolamento.

Para quem tem crianças estudando em casa, algumas soluções temporárias

Mesmo que o retorno às aulas presenciais seja adiado ou a criança não possa frequentar a escola por algum motivo (exemplo, por ser de grupo de risco ou ter pessoas em casa que o são), os pais podem amenizar os prejuízos no aprendizado de seus filhos. Algumas ações são recomendadas:

  • Fortalecimento do vínculo com a escola: os pais devem facilitar a comunicação com a escola, procurando pelos professores e coordenadores pedagógicos. Deve-se ouvir suas orientações, tirar dúvidas e dar sugestões. Estão todos aprendendo a lidar com o cenário;
  • Incentivo à atividade física, mesmo dentro de casa: a família pode criar um programa de movimento mesmo dentro de casa. Com internet a tarefa fica mais fácil, pois o que não faltam são canais no YouTube com aulas grátis, aplicativos e sites com ideias. Se a família está com dificuldades em relação à internet, vale resgatar brincadeiras com os pequenos em casa, no quintal ou em algum local ao ar livre com pouca circulação de pessoas;
  • Incentivo à leitura, música ou arte: como citado anteriormente, estas atividades são salutares ao desenvolvimento intelectual da criança. Para estimular a leitura, os pais devem dar o primeiro passo, oferecendo livros e lendo histórias junto aos pequenos. Oferecer materiais para desenho/ pintura e instrumentos musicais, além de separar um tempo para curtir o hobby com as crianças, também pode funcionar;
  • Incentivo à realização de atividades em casa: chamar as crianças para ajudar nas tarefas de casa pode trazer aprendizado, senso de utilidade e ainda vai desafogar o adulto, que terá mais tempo para dar atenção aos pequenos;
  • Tomar sol: na janela, no quintal, na sacada ou numa rua com pouca circulação de pessoas, tomar sol é importante para a saúde do corpo e ajuda a dar aquele ânimo para o aprendizado;
  • Cumprir o horário de aulas e entrega de atividades: a criança deve ser cobrada e apoiada na realização de atividades escolares. Se tiver dificuldades, volte ao item 1 e busque ajuda na própria escola;
  • Redução do tempo de telas/ uso das telas para o aprendizado: para as crianças que passam muito tempo com as telas, busque incentivar a programação educativa. Há canais no YouTube, séries, filmes e jogos educativos gratuitos para todos os gostos e tamanhos. Para reduzir o tempo de telas, há de se ter criatividade e boa vontade do adulto. Estabeleça alguns horários para atividades diferentes, por exemplo, a noite dos jogos de tabuleiro ou hora da montagem de quebra-cabeça.

A pandemia vai passar, porém o desenvolvimento da criança não pode esperar. Mesmo na falta de aulas presenciais, vale a pena aceitar o cenário, buscar orientação de especialistas e colocar a família toda para ajudar nas adaptações necessárias.

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Isolamento social pode prejudicar desenvolvimento da fala de crianças

Alterações no sono e no comportamento também podem aparecer

O isolamento social – medida adotada para combater a propagação do novo coronavírus – pode trazer alguns prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem das crianças obrigadas a ficar em casa devido à pandemia, alertam especialistas. “Principalmente pela falta de estímulos ambientais e sociais que estavam anteriormente expostas, como por exemplo, na escola, saída com amigos e passeios em família”, explica a fonoaudióloga e especialista em linguagem Lilian Papis.

Mesmo com a reabertura das escolas, muitos pequenos mantiveram sua rotina em casa com os pais trabalhando em home office ou sob os cuidados de outros adultos. Agora, com as férias escolares e o aumento do número de casos de covid-19, muitos pequenos voltarão a ficar exclusivamente em casa o que deve aumentar o uso de aparelhos eletrônicos como tablets, celulares ou computadores para distrair e entreter as crianças que acabam ficando privadas da comunicação verbal.

“Pode começar a haver atrasos no desenvolvimento oral, como também gráfico, dificuldades auditivas, tanto periféricas, pelo alto volume ou uso excessivo de fones de ouvido, como também de atenção e concentração e processamento auditivo central”, aponta a fonoaudióloga.

Os meses de quarentena em casa provocaram mudanças nos hábitos até mesmo das crianças que não tinha uma rotina escolar, pois os parques, clubes, praças e áreas de lazer foram fechados para evitar aglomerações.

É o caso do filho da zootecnista Paula Amano Yoshisato, Roberto, de 2 anos e meio. Ela conta que os planos eram que Roberto começasse a frequentar a escola este ano, mas, com a pandemia, ele continuou em casa, aos cuidados da mãe, em tempo integral. “Tínhamos mais contato com outras pessoas e área externa. Agora, ele quer ficar mais tempo em eletrônicos.”

Paula conta que, com a falta de convívio com outras pessoas e crianças, o filho deixou de falar as poucas palavras que já conhecia. Segundo os médicos e fonoaudiólogos, é um processo comum a crianças nessa idade que precisam de estímulos corretos para voltar a falar.

A mãe tem se esforçado para diminuir os efeitos negativos do isolamento no garoto. “Tenho estudado mais sobre atividades, como brincar com tinta, piscina, areia, hortinha”, conta Paula.

Na avaliação da fonoaudióloga Lilian Papis, crianças que estão começando a falar, por volta de 1 ano ou que estão em pleno desenvolvimento de fala e linguagem, entre os 2 ou 3 anos, devem ser diariamente estimuladas através dos cinco sentidos, audição, visão, tato, olfato e paladar.

“É primordial cantar músicas, brincar com miniaturas, fantoches, contar histórias, nomear figuras ou pedir para que as repita, falar frases relacionadas ao que estão comendo, apresentar diferentes sabores ao seu paladar e estimular o olfato através do cheiro da comida, frutas; imitar sons de animais, meios de transporte, objetos eletrodomésticos, brincar de fazer caretas, mandar beijos, estalar a língua também ajudam muito”, enumera Lilian.

Retrocessos

A supervisora de vendas Leandra Paula Lago diz que percebeu que o filho Raul, de 3 anos, ficou muito ansioso nos primeiros meses da pandemia. “Ele ficou irritado e com necessidade de chamar a atenção dos pais, pedindo para ficar no colo enquanto trabalhávamos, tentava desligar nossos computadores, gritava. Na fala houve alterações, pois o estímulo escolar foi interrompido, então percebi que ele ficou com várias dificuldades, até mesmo no desfralde que foi interrompido”, relata.

“Já tinha percebido, antes mesmo da pandemia, que os colegas da escola [estavam] sempre na frente e ele com muitas dificuldades em se comunicar. Com a pandemia e encerramento das aulas, piorou muito.”

Raul começou a fazer tratamento com a fonoaudióloga em abril e a mãe logo percebeu uma evolução. “Hoje ele ainda não se comunica como uma criança da idade dele, mas já melhorou muito. Retornei o processo de desfralde com isso. Fazíamos [o tratamento com a fonoaudióloga] on-line e agora estamos presencial”, relata.

Atualmente ela está oferecendo outros estímulos para a criança. “Estou lendo bastante com ele, brincando mais junto e evitando celular. Claro que, no horário de trabalho, fica complicado não dar o celular para ele, senão ele nos atrapalha, mas com novos brinquedos estamos conseguindo mantê-lo mais calmo”, completa Leandra.

Mesmo sem o convívio escolar, as brincadeiras em casa devem estimular a fala, recomenda a fonoaudióloga Lilian Papis. “Em casa as crianças precisam ser estimuladas todos os dias, pelo menos uma hora, com os pais ou responsáveis a brincar, cantar músicas, falar, estabelecer diálogos, conversar”, destaca a especialista.

“Para as crianças em fase de alfabetização, incentivar também brincadeiras que envolvam reconhecimento e nomeação das letras, relacionando-as com seus sons, brincar com rimas, memória auditiva, memória visual, quebra-cabeças, dama, xadrez, jogos que requeiram a atenção, como também a escrita das letras, sílabas e palavras. Para os maiores, além de tudo isso, acrescentar leitura de textos, livros, gibis, escrita de pequenos textos, jogos como forca, stop, caça-palavras, palavras cruzadas, dentre outros”, elenca Lilian.

Avanços

Já com Samuel, 4 anos, o processo de isolamento não trouxe retrocessos na fala, ao contrário, o vocabulário aumentou, surpreendendo a mãe, Danielle Pereira Mateus.

Antes mesmo da pandemia, o menino já fazia acompanhamento com fonoaudióloga e psicóloga porque, na escola, batia nos amigos. “Procuramos uma psicóloga e ela notou que ele tinha um atraso de linguagem, como não conseguia se comunicar direito, batia nos amigos, era a maneira dele se comunicar. Começamos um trabalho com a fonoaudióloga em julho do ano passado, quando a gente ainda nem pensava em pandemia! Fizemos esse trabalho até março, quando veio o isolamento e as sessões pararam”.

Danielle disse que temia o retrocesso no processo de fala do pequeno o que acabou não se confirmando. “Tinha muito medo que ele regredisse, mas não, por incrível que pareça, o vocabulário dele aumentou, como o tempo dele em tela era muito maior, ele começou a ver vários vídeos diferentes, mudou o vocabulário, eu confesso que me surpreendi, porque para mim a quarentena ia ser um caos! Hoje ele já fala tudo certo e já está em processo de alta com a fonoaudióloga. No caso dele, o que me deixou feliz foi que não houve nenhum tipo de regressão”.

A especialista em linguagem Lilian Papis explica que a estimulação – tanto auditiva quanto visual – é benéfica para o desenvolvimento da fala e da linguagem infantil e que, nos aparelhos eletrônicos, os vídeos e desenhos são bem coloridos e estimulantes. “A criança aprende através de estímulos repetitivos e imitação, portanto em alguns casos isso pode ajudar, ou em outros prejudicar este desenvolvimento, pois existe a privação da necessidade de comunicação, de diálogo com a família, o que pode atrasar ou interferir neste processo, além de poder prejudicar o desenvolvimento da atenção e gráfico”.

Lilian enfatiza que é importante saber dosar a quantidade de horas diárias que as crianças passam na frente das telas e estimular a brincadeira infantil, contação de histórias, rodas de conversas e jogos entre os familiares.

“Oriento ainda a estimular a criança sempre de frente para ela, na altura dos seus olhos para ter um adequado contato visual; não falar infantilizado; dar sempre um correto modelo de fala, não repetir o erro da criança, pois ela aprende a falar através da audição, repetição e imitação, mesmo que ela não consiga pronunciar a palavra corretamente, fale o certo. Ela deve ainda comer alimentos adequados para sua idade, pois a mastigação também é de extrema importância para o desenvolvimento da fala e linguagem”, acrescenta a especialista.

Mudanças de comportamento

Durante a infância, o cérebro da criança se desenvolve com muita rapidez gerando grandes aprendizados. Com a chegada da pandemia e o isolamento dos pequenos em casa, muitos estímulos necessários para a ampliação do desenvolvimento cognitivo infantil podem ter diminuído.

Para especialistas, essa falta de contato com outras pessoas e de vivência fora de casa pode ter prejudicado não só a fala, mas trazido alterações no sono, no humor e no apetite das crianças.

“Não podemos desconsiderar os possíveis estressores ambientais que impactam nas crianças, sobre isso podemos pensar em mudança de rotina e novos papéis atribuídos aos pais, perda de familiares pela covid-19, mudanças estruturais como perda de emprego e pais com pouco manejo emocional”, destaca a psicóloga especialista em terapia cognitivo comportamental e neuropsicologia Roberta Alonso.

“As crianças têm apresentando humor mais irritado, alterações do sono e comportamentos de impaciência, assim como regressão em sua autonomia, sobrecarregando os pais”, completa a especialista.

A psicóloga sugere aos pais trabalhar as próprias emoções e expectativas. “As crianças estão em desenvolvimento e têm condições de retomar e melhorar suas habilidades quando começarmos a retomar a rotina em segurança. É importante pensar que a frustração também faz parte do desenvolvimento e esse período também está a ensinar isso”, afirma.

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Nas dificuldades, aumente seu repertório intelectual

O momento é desafiador para os profissionais e para os negócios. O cenário é de forte turbulência, para não dizer, um verdadeiro terremoto, além das incertezas em relação ao futuro. Muitos falam que a sociedade está operando, à força, mudanças profundas em seus hábitos e estruturas. Neste contexto, a dificuldade pode ser um estímulo para ampliar os conhecimentos e inovar.

A sociedade, mais do que nunca, precisará de pessoas resilientes e preparadas para propor soluções a problemas cada vez mais complexos. Deste modo, sairão na frente aqueles que se adaptarem e usarem a criatividade para gerar valor em meio a uma situação inesperada e caótica para a economia.

O período de quarentena, para quem pode cumprir, pode se mostrar muito interessante para os profissionais. Ficando em casa, a pessoa é forçada a mudar alguns hábitos, com o bônus de poder reduzir o ritmo e incorporar novas rotinas. Valorizar este tempo e usá-lo para aumentar seu conhecimento é uma atitude que fará a diferença quando as oportunidades surgirem.

Vamos falar de algumas maneiras de manter sua saúde intelectual neste período, aumentar seu conhecimento e projetar realizações futuras.

Estude

Qual foi a última vez que você concluiu um curso? Seja um curso de longa duração ou um simples workshop de atualização em sua profissão? Diversos profissionais estão se reunindo em conferências online para trocar boas práticas e compartilhar conhecimento.

Também há diversas plataformas de estudos que liberaram períodos gratuitos em seus cursos. Que tal experimentar um novo idioma?

Fique de olho também nas mudanças que estão ocorrendo em sua área de atuação. Muitos segmentos estão mudando muito rápido. Reúna análises de especialistas em sua área, mantenha-se informado sobre as novidades e fatos e use tudo isso para direcionar sua atualização profissional.

Veja uma lista de sites e plataformas de cursos que trazem diversas opções de áreas de conhecimento. São gratuitas ou oferecem alguns cursos gratuitamente:

Inglês e outros idiomas

  • Duolingo: funciona como um joguinho em que você vai passando de fase e agregando novo vocabulário. Você pode criar grupos com amigos e acompanhar o desempenho de todos;
  • Hello Talk: aplicativo de trocas de mensagens como um Messenger. Interaja com nativos do idioma desejado e faça colegas ao redor do mundo;
  • SpeakingPal English Tutor: pequenas lições interativas por aplicativo.

Áreas de conhecimento diversas

  • edX e Coursera: plataformas que oferecem cursos de muitos temas e em vários idiomas, inclusive em português;
  • Udemy: seus cursos são pagos, porém, muitos deles com valores simbólicos, a partir de R$19,99;
  • USP: a USP oferece cursos online gratuitos em seu projeto e-aulas. Os conteúdos são voltados a níveis de ensino médio, graduação e pós-graduação. A plataforma serve para alunos e há alguns cursos abertos a não alunos.
  • LearnCafe: plataforma que possibilita até mesmo a alfabetização de crianças e adultos.

Leia, assista e visite até museus!

Fazer leituras edificantes e enriquecedoras vai dar muita robustez a seu repertório intelectual. Bem como assistir a filmes e séries que tragam reflexões e análises contextuais. Há diversas opções em plataformas de streaming que ajudam a aumentar os conhecimentos e a pensar fora da caixa. Ampliar seu repertório cultural e artístico também é uma forma de desacelerar, além de dar aquele alimento à criatividade. É possível até mesmo visitar museus virtualmente. Entretenimento cultural em casa.

Veja estas curadorias de filmes, documentários e séries para aumentar seu conhecimento sobre o mundo:

Filmes

  • Chatô, o Rei do Brasil (2015): o filme mostra a história da imprensa no Brasil, pois trata-se da trajetória de Chatô foi, um de seus grandes nomes e o responsável pelo surgimento da TV no Brasil.
  • A 13ª Emenda (2016): mostra o contexto do encarceramento em massa dos afro-americanos nos Estados Unidos, os movimentos de resistência negra e a relação de empresas privadas e políticos nesta questão. Esta emenda é a que autoriza o trabalho forçado para presos;
  • Cowspiracy (2014): fala do aquecimento global e da destruição dos recursos naturais da Terra, principalmente pela agropecuária intensiva;
  • Auschwitz: The Nazis and the Final Solution (2005): mostra o extermínio de milhões de pessoas no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, além de dados sobre a Segunda Guerra e o holocausto;
  • Cooked (2016): história da humanidade pela perspectiva da gastronomia;
  • Our World War (2014): sobre a Batalha de Mons em 1914 e outros episódios da Primeira Guerra Mundial;
  • O Que É Isso, Companheiro (1997): um recorte da luta armada contra a ditadura militar, pois mostra um fato verídico em nossa história: o sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil por um grupo revolucionário;
  • Adeus, Lênin! (2003): traz uma história que mostra, com senso de humor, a queda do muro de Berlim, na Alemanha, em 1989. Traz uma noção de como era dividida a Alemanha antes e depois da queda do muro.

Séries e coleções de documentários

  • The Crown (2016): série para conhecer a biografia da rainha Elisabeth II, do Reino Unido, e a história deste País;
  • Planeta Terra: conheça todos os cantos do mundo, inclusive o fundo dos oceanos;
  • Lost Worlds: mistérios da história mundial como os enigmas do Egito Antigo, civilizações perdidas e templos magníficos;

Visite museus do mundo todo sem sair de casa

Veja esta matéria do site Melhores Destinos com 30 museus para visitar online

Planeje

Já falamos que a sociedade tem novas necessidades e terá outras. Analisando o que está ocorrendo no mundo, mantendo-se informado e estudando, você terá condições de projetar seu rumo profissional ou de seu negócio. Recicle seus projetos futuros. Converse, mesmo que virtualmente, com o máximo de pessoas que puder sobre necessidades, anseios, serviços e produtos em falta… de todo o seu repertório e da experiência de outras pessoas, poderão surgir ideias verdadeiramente promissoras e benéficas!

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Ocupe seu tempo em casa de forma saudável

Durante o isolamento, ocupar o tempo de forma saudável, sem paranoia ou negativismo, pode ser desafiador. Muitas pessoas então realizando suas atividades profissionais normalmente, porém outras estão ociosas e, possivelmente, entediadas. O noticiário traz tons de pessimismo, pois, dentro do contexto de uma pandemia, muitas vezes, as boas notícias ficam apagadas no meio de tanto fato ruim.

Porém, cabe ao indivíduo não permitir que a tristeza, o tédio, o desânimo e a histeria tomem conta. Afinal, em qualquer situação, a calma, a racionalidade, o otimismo e o ânimo são remédios poderosos.

Neste artigo vamos trazer algumas ideias para ocupar seu tempo em casa de forma saudável e positiva. A proposta aqui é um equilíbrio entre atividades de diversas naturezas.

Estabelecer uma rotina mínima, sem grandes amarrações, pode ser favorável ao ficar muito tempo em casa. Assim, você evita que o tempo passe sem perceber que ficou muitas horas fazendo algo inútil ou prejudicial.

1. Cuidando do físico: estabeleça algumas horas do dia para uma atividade física. Isso é básico para que qualquer pessoa, esteja em quarentena ou em sua rotina normal de trabalho, tenha saúde. Em casa, utilize os inúmeros sites e aplicativos que oferecem orientações para exercícios dos mais diversos tipos. Há programas com exercícios aeróbicos para emagrecimento, alongamento, yoga, fortalecimento, funcional etc. Inclusive há exercícios que podem incluir os filhos e até mesmo os idosos da casa. Que tal incluir a família e aproveitar para dar aquela animada em todos? Se em sua região é possível praticar exercícios nas ruas, faça caminhada ou ande de bicicleta, respeitando as regras anti-aglomeração. O exercício físico é a melhor saída para espantar o desânimo, extravasar o tédio, animar o corpo e manter-se forte contra doenças;

2. Leituras edificantes: tire um tempinho para a leitura. Se você não é adepto, comece com 15 minutos por dia. Vale uma leitura religiosa, exotérica, autoajuda, biografias, romances, suspenses e até mesmo pequenos artigos. Concentre-se em um conteúdo que te alimente de boas energias e aprendizado;

3. EAD: realizar um curso à distância pode ser bom neste período. O leque é imenso. Há disponíveis na web desde longos programas de formação até cursos bem curtinhos com a introdução a algum assunto. Vale aumentar seus conhecimentos profissionais, complementar com algo paralelo ou ainda fugir totalmente do assunto. Se você é engenheiro, que tal um curso de história das artes ou introdução à filosofia? Se você é da área de tecnologia, que tal aprender um pouco mais sobre jardinagem? Seria bom aprender um novo instrumento ou obter conhecimentos básicos de culinária? Sair um pouco do assunto do trabalho pode ser libertador e relaxante.

3. EAD: realizar um curso à distância pode ser bom neste período. O leque é imenso. Há disponíveis na web desde longos programas de formação até cursos bem curtinhos com a introdução a algum assunto. Vale aumentar seus conhecimentos profissionais, complementar com algo paralelo ou ainda fugir totalmente do assunto. Se você é engenheiro, que tal um curso de história das artes ou introdução à filosofia? Se você é da área de tecnologia, que tal aprender um pouco mais sobre jardinagem? Seria bom aprender um novo instrumento ou obter conhecimentos básicos de culinária? Sair um pouco do assunto do trabalho pode ser libertador e relaxante.

4. Por falar em culinária… Testar aquelas receitas que estão engavetadas ou salvas na pasta do YouTube pode ser um programa muito relaxante e útil para se fazer individualmente ou em família. Tente algo que nunca fez. Coloque uma música. Bom apetite!

5. “To dos”: recuperar a listinha de afazeres da casa também é uma forma útil e saudável de passar o tempo. Tirar as roupas e sapatos que não são utilizados e separar para descarte ou doação, consertar algum móvel, pintar uma porta, costurar a almofada… enfim, chegou a hora que realizar aquelas tarefas que estavam aguardando há tempo. Coloque as crianças para separar brinquedos e gibis para doação também!

6. Cuidar de si: nunca conseguiu meditar? A hora pode ser agora! Está se sentindo distante de seus valores religiosos? Estabelecer uma rotina de oração e estudos religiosos pode te fazer bem neste período. Precisa daquele autocuidado estético? Tem muita coisa que dá para fazer em casa mesmo e com produtos naturais. Olha para si e pense: o que posso fazer por mim hoje?

7. Use e abuse das chamadas virtuais: faça happy hour virtual com os amigos. Junte a família na videoconferência. Muitas pessoas pensam: eu nunca encontrava estas pessoas, por que vou fazer isso agora pelo celular? Porque sim! Não há hora para trocar ideia, relembrar boas histórias e combinar aquela festa quando puder aglomerar todo mundo de novo!

8. Filmes e séries reflexivos: há muitas opções de streaming oferecendo conteúdo de qualidade e até mesmo educativos. Aproveite e escolha bem. Afinal, com tanta atividade como as que listamos, não dá para perder tempo

Com esta lista, aposto que seu dia já chegou ao fim e você não ficou o tempo todo em redes sociais ou com tédio. Aproveite os intervalos para checar as redes, as notícias e também ter seu momento de ócio. Afinal, tudo isso também é necessário!

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Quais obras levar para a leitura na praia?

Fizemos uma seleção de livros que o ajudarão aprender sobre saúde integral para que possa decidir com seu médico ou terapeuta a melhor forma de promover a saúde do corpo e mente

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